Textos de Lua
Sou de fases como a lua, às vezes distante, às vezes sua…
Às vezes calada,
Às vezes carente, às vezes falante ou as vezes nua…
Sou cheia de fases, sou cheia de amor!
Às vezes cansada, às vezes chorona,
Às vezes alegre,
Muitas vezes com dor…
Sou cheia de imprevistos!
Às vezes inútil, às vezes triste, às vezes feliz, às vezes sensível, às vezes egoísta, às vezes serena às vezes grande, muitas vezes pequena…
É assim que sou!
Essas fases que mudam e me faz…
Às vezes bem humorada, às vezes de mau humor, às vezes alongada, sozinha, desconfiada, às vezes retraída, às vezes atrevida…
Muitas vezes namorada!
Sou de fases, sei ouvir e não sei compreender, procuro entender, mas não vou querer…
Às vezes me sinto amada, às vezes desajeitada, rejeitada, linda…
Muitas vezes me sinto um nada!
Sou de fases, sou assim de lua, mas gosto de mim.
Olhando para o ceu cinza escuro cercado de estrelas brilhantes e uma lua radiante
Encontrei o que ninguem nunca encontraria ainda que fosse no florao do dia
Todos os seus sentimentos bem la no fundo!
Poderia continuar a escrever! No entanto podes entendiar a o ler
So quero que saiba que o que mais queria era ter você
Lua que ilumina minhas noites
Lua que clareia meus caminhos
Tua luz suave me envolve
Nas sombras sou guiado sozinho
Oh lua tua beleza me encanta
No céu estrelado és soberana
Tua presença preenche minha alma
Acalma o meu coração sem calma
Lua clara me guia
Em cada passo na noite fria
Teus raios são minha trilha
Lua linda minha companhia
No silêncio da madrugada
Teu brilho traz luz prateada
Cantando com a brisa leve
Minha alma se eleva e se atreve
Lua clara me guia
Em cada passo na noite fria
Teus raios são minha trilha
Lua linda minha companhia
Sob teus olhos vou caminhando
Noite adentro vou sonhando
Tua luz é meu abrigo
Lua doce sempre comigo
Poema de Terror: Caveira e Morte
Em noite escura, sob a lua gélida,
Em cemitério frio, a caveira se erguia.
Olhos vazios, sorriso macabro,
Sussurrava segredos ao vento macabro.
A Morte, figura espectral e soturna,
Surgiu das sombras, com foice afiada e turva.
Observou a caveira, com voz sepulcral,
"Diga-me, caveira, qual o seu final?"
A caveira riu, um som horrível e seco,
"Meu final, ó Morte, é apenas um começo.
Sou pó e sombra, lembrança e esquecimento,
No ciclo da vida, eterno tormento."
A Morte se aproximou, com passos lentos,
E tocou a caveira com dedos frios e cinzentos.
"Mas a vida é bela," a caveira exclamou,
"Em cada instante, um novo drama se formou."
A Morte sorriu, um sorriso cruel e frio,
"A beleza é ilusão, apenas um fio.
No fim, resta apenas a escuridão,
E o silêncio eterno da decomposição."
A caveira chorou, lágrimas de poeira e osso,
"Mas a esperança vive, mesmo no mais profundo fosso.
No coração humano, a chama ainda arde,
E a luta contra a morte jamais se covarde."
A Morte se afastou, com um aceno sombrio,
Deixando a caveira sozinha no vazio.
O vento uivava, como um lamento eterno,
E a noite seguia, em seu manto negro e terno.
A Cidade Dorme
Quando a noite se estende em véu profundo,
E a lua banha a terra com seu pratear,
São Luís se aquieta, deixa o mundo,
Em um doce silêncio a respirar.
As ruas, antes cheias de vida e passos,
Agora repousam em quietude plena.
Sombras suaves desenham seus traços,
Enquanto a brisa embala a cena.
No casarão, um candeeiro vacila,
Guardando histórias de tempos passados.
O mar ao longe sussurra e oscila,
Cantando segredos jamais revelados.
Nas praças, o vento dança sozinho,
Entre palmeiras que sonham também.
A cidade dorme, traça seu caminho,
Na paz que só a madrugada contém.
E assim, sob o manto da calmaria,
São Luís repousa, tão serena e pura,
Guardando em seu peito, dia após dia,
O encanto eterno de sua ternura.
Te Amo Mais Que Eu
Se eu pudesse ver além do horizonte
Onde a lua toca o mar
Descobrir um novo monte
Onde o sol vem descansar
Além do espelho da alma
Onde as sombras podem dançar
No silêncio da calma
O tempo se desfaça no olhar
Ver além do que os olhos podem ver
Sentir o que o tempo tenta esconder
Mergulhar em sonhos
Sem medo de perder
A vida tem mais cores só pra quem quiser ver
Nas estrelas vejo um mapa
Rumo ao que eu quero achar
Borboletas e piratas
Numa dança a nos guiar
Florestas de esperança
Nos segredos de um sorriso
Nos olhos de uma criança
Eu encontro o paraíso
Ver além do que os olhos podem ver
Sentir o que o tempo tenta esconder
Mergulhar em sonhos
Sem medo de perder
A vida tem mais cores só pra quem quiser ver
Eu e Você: Sol e Lua
Eu sou o Sol, que brilha ao dia,
E você, a Lua, em poesia.
Somos opostos, mas nos completamos,
Em um ciclo eterno nos encontramos.
Quando amanheço, ilumino o caminho,
Você, ao anoitecer, traz o carinho.
Na dança do tempo, somos certezas,
Unidos, pintamos a beleza.
Eu aqueço, você acalma,
Sou a força, você é a calma.
Mesmo distantes, somos conexão,
Dois astros ligados por emoção.
E quando, no horizonte, nos tocamos,
O céu veste cores que celebramos.
O crepúsculo é nosso doce instante,
Prova que amor é eterno e constante.
Eu e você, luz que nunca apaga,
Somos Sol e Lua, um só na jornada.
POETA: IVAN GUEDES BLACK JUNIOR
Pequena Lua
Viajando pelas noites de luar
Admirado por aquele belo sorriso
Magia no seu olhar
Pequeno paraíso precioso
Idas e vindas longe de encontrar
Resquícios de raridade
Igual você, anjo estelar
Nostálgico pensar em você...
Heroína por simplesmente ser
Aquela que alegra sem perceber
Verdadeira sem clichê
Inesquecível é ouvi-la cantar
Com tanto amor e simplicidade
Karaokê é seu lar desde o nascer.
O lobo e a lua
O lobo estava sozinho, como sempre, mas naquela noite, algo o atraía. Seus olhos, profundos como abismos, fixavam-se na lua, que flutuava alta no céu, distante e inatingível. O uivo que ele soltava não era apenas um chamado para o vento, nem uma simples marca territorial. Era um grito de anseio, uma súplica silenciosa, uma tentativa de se conectar com a luz prateada que iluminava a noite. Ele sabia que nunca poderia alcançá-la, mas a lua, com sua beleza calma e serena, parecia ser a única coisa que compreendia a profundidade de sua solidão.
O lobo levantou a cabeça, os pelos da nuca eriçados, e o som que emitiu reverberou pela vasta floresta ao redor, como um eco de algo antigo e primordial. Seu corpo robusto estava em harmonia com a natureza selvagem, mas, por dentro, ele era pura inquietação. O uivo não era apenas um som; era a expressão de um amor impossível, de uma busca incessante. Ele sentia a presença da lua em cada fibra de seu ser, mas sabia que ela nunca poderia descer para a terra, nunca poderia tocar sua pele ou preencher o vazio que habitava seu peito.
A lua, que reinava no céu com uma calma imutável, observava-o de longe, como uma amante distante, que nunca poderia ser tocada, mas que sempre estaria ali, iluminando o caminho de quem se atrevesse a sonhar. Ela era fria e distante, mas sua luz banhava a noite, dando-lhe uma beleza etérea, um brilho que inspirava poesia, mas que não podia ser tocado. E o lobo, em sua pureza animal, amava aquela lua da mesma forma: com a intensidade de algo que não poderia ser possuído, mas que preenchia o seu mundo de forma única e profunda.
Ele sabia que, no fundo, sua busca era em vão. A lua jamais desceria para ele, jamais o tomaria em seus braços prateados. Seu amor era um amor que não tinha forma, que não tinha futuro, mas que o fazia sentir-se vivo, o fazia querer uivar para o infinito. O lobo não procurava por uma resposta, mas por uma sensação, por algo que transcendesse sua natureza de ser simplesmente um animal. Ele queria que a lua ouvisse sua dor, que entendesse a beleza de sua busca, ainda que fosse para algo inalcançável.
O uivo ecoou mais uma vez, mais forte, mais profundo, e parecia que o próprio universo respondia. Mas, mesmo enquanto o som se dissipava no ar gélido da noite, o lobo sabia que nada mudaria. A lua continuaria a brilhar com sua luz distante, imaculada, enquanto ele, o lobo, permaneceria ali, na escuridão da floresta, com um amor que jamais poderia ser correspondido. E ainda assim, havia algo de divino naquele amor – algo que tornava a dor de seu impossível desejo bela e grandiosa.
Assim, o lobo continuava sua dança solitária sob o céu estrelado. Cada uivo era uma declaração de amor, um grito de desespero, mas também uma aceitação silenciosa da realidade. O lobo e a lua estavam separados por um abismo, uma distância que nenhum dos dois poderia atravessar. E no entanto, nesse vazio, algo imenso existia: uma paixão pura e inatingível, que não necessitava de correspondência, mas apenas da sua própria existência.
E o lobo, mesmo sabendo da impossibilidade de seu amor, continuava a uivar, porque em cada nota de seu grito havia uma verdade imutável: o amor, mesmo que impossível, é o que dá sentido ao ser, mesmo quando o objeto de desejo jamais poderá ser alcançado.
Ano novo é todo dia
entre o sol e a lua,
nos sorrisos e nos abraços
no dia a dia das ruas.
No canto que vem do mar,
no cheiro que vem das flores,
na alegria das cores.
Ano Novo é todo dia,
no céu escuro ou azul,
nossa gente, nossa pátria
No Brasil de norte a sul.
Na fé de cada irmão,
no compartilhar o amor
nos segredos do viver
que nos trás gosto e sabor.
Rubens Marques, compartilhando sentimentos.
Querida dona lua,
Tua pele me ilumina e teu sorriso me derrete.
Teu olhar ameaçador é mais do que parece.
Me vi procurando uma razão do nosso olhar, mas nada além da tua queimadura me fez lembrar.
Eu gosto e protejo tuas ideias, como quero ser uma delas.
Meu corpo pede pelo teu toque, e minhas mãos sedentas se mexem de acordo com o teu esquema.
Eu acordo e a vejo no céu, me encarando de volta e pedindo para que eu a olhe
O teu olhar me encanta, me engana, me transforma e me manipula, fazendo eu e minhas ações não serem nada além de estúpidas.
Há quem diga "que bobagem", mas eu lhe digo dona lua, nesse lugar, apenas a tua falsa luz me faz chorar.
Olhar no céu e ver o seu encanto, procurando por alguém que caia nele.
A Dona lua não me vê? Logo atrás de si? Procurando uma razão para levar meus olhos e pensamentos pra a terra, se já nela, habita o corpo e a alma
Por que há eu de permanecer na terra, se posso sair dela e ir me encontrar com você?
Lua Milene.
Silenciosa noite que se findará com lua cheia, tão bela, reluzente, misteriosa…traga para esta alma acalento, encanto, aconchego.
Suave brisa da noite, que leva meus pensamentos ao "longe", refrigera o íntimo do meu ser.
Eu compreendo que a maioria das pessoas, apenas sobrevivem e se encontram "perdidas" e não mais conseguem se permitir a tais contemplações, mas permanecerei fiel a lhes admirar, não perderei imensuráveis belezas, raras e ao mesmo passo tão acessíveis aos nossos olhos e corações, obras perfeitas da criação Divina.
Permaneçam assim…
Lua cheia e brisa noturna, venham me visitar, eu sei que assim como eu, há uma multidão de seres que ainda se impressionam, se emocionam e se apaixonam em cada reencontro, como se fosse a primeira ou a última vez…
Lua cheia.
Por volta das 15h30.
Há nuvens cinzentas no alto do céu agora, e sobre essas folhas que escrevo, a garoa pinga… Tão fina que me permite contemplar a cidade, sentir o sopro da vida enchendo e esvaziando os meus pulmões.
Os pássaros voam em direção ao Norte. Se abrigam em algum lugar que me foge das vistas. Há poucos que ficam pousados aos fios de luz, ou no topo de uma caixa d’água da cidade. Cantam initerruptamente o seu chilrear.
Anunciam o sol ou a chuva?
“Não voem, óh meus amigos passarinhos” – pressuponho a linguagem das aves. – “Vejo aqui do alto da caixa d’água o calor no horizonte“.
A chuva dificulta o alçar das asas, pesa o corpo.
Aprendo eu agora, algo com os pássaros?
Há dias que olhar para o céu é parecido como hoje. E mesmo com todo o azul mais vívido que minhas córneas possam admirar, as nuvens acumularão as cinzas do Riacho Fundo. Vagarão até se encontrarem, mais cedo ou mais tarde, para serem uma só. Imponentes quando desaguarem, às vezes incontrolavelmente furiosas.
Há dias como hoje, que sinto-me como a chuva cinza, fina, pingando na folha, pingando nos pássaros. Soprando ao alto o cantar das aves para longe. Acumuladora de tudo dessa cidade até que o que lateja, ebula, cuspa palavras num caderno qualquer, ou na fronte do que estiver pela frente.
A chuva pode desabar montanhas com a sua força destemida.
Há dias, como ontem, como hoje que sinto-me como uma chuva cinza, fina, pingando na pedra. Insistente até banhá-la inteiramente. Às vezes furiosa até parti-la ao meio. É tanto acúmulo como parte integrante do que se é, ou melhor, do que se tenta ser que a nuvem se personifica cinza sobre a minha cabeça agora.
Aprendo… Eu… Algo com os pássaros que voam para o Norte, ou com aqueles que ficam toda as vezes que eu, chuva, ei de cair?
Quem são os pássaros que sempre voam quando sou garoa fina?
Quem são os pássaros quem ficam quando sou céu azul?
Quem são os pássaros que cantam para que os outros não temam, ou se afastem?
Posso eu realmente ser sol mais do que chuva cinza, fina, pingando na folha?
Haverá pássaros cantando confiança de que o sol haverá de surgir no horizonte mais cedo, ou mais tarde?
Quem são os pássaros que farão ninho agora que estou nuvem e
[acinzentada?
1. Lua e o Sol
Naquele dia de noite
Havia uma lua ensolarada
Que queimava de frio
Todas as multidões vazias
Carros parados apostavam corrida
Animais de rua comiam fome
Prédios e casas abrigavam ar
Ruas movimentadas estavam desertas
Enquanto o grito silêncio vazia
E a natureza crescia em árvores mortas
O Sol e a Lua brincavam de Noite e Dia
Um papo com a lua
O amor, um sentimento capaz de fazer você ir de 0 100 numa velocidade absurdamente rápida.
Te ludibria, fazendo aquele homem frio imaginar sua amada o enchendo de carinho, faz o coitado ter memórias de algo que nunca viveu. Faz você se sentir idiota, porque você é idiota, porque você amou, eu odeio amar.
Não é o fato de amar que faz você idiota, é o fato de você amar quem não devia, quem não fez questão do seu "amar".
Pessoas que amam demais sempre se machucam, são incapazes de machucar alguém, eu sou a machucada.
Pode parecer um discurso de ódio, mas juro que não é, não é ódio que sinto a escrever o que penso do amor, é pena, pena do que eu poderia ter evitado de sentir, pena de lágrimas que eu poderia ter poupado, se não tivesse amado demais, quem deveria ser amado de menos.
Despedida
Ainda que na mesma cidade
sendo iluminada pela mesma lua
a distância se instalou e sem rumo
existe um abismo entre nos duas.
Sei o seu percurso de volta a casa
somos separadas por uma janela
de longe vejo os carros passar
no horário marcado sei que vai está lá.
sinto falta mas quando resolvemos desistir não foi algo que de fato veio para nos unir, pensando agora, você saiu da prisão e eu continuo aqui por mais um tempo até que você desapareça por completo.
A lua está tão linda
os aviões parecem estrelas no céu.
Lua de sangue
Hoje, dia 15 aguardo mais um, de raros momentos cuja química e física palpável se encontram
Queridos Sol e Lua,
a sanidade do eclipse me despertou horas antes do amanhecer.
Perguntas rodeiam minha mente pelo não saber.
Por onde começa??
Por onde termina?
E são essas dissonâncias cognitivas, conhecidas como a arte de mentir para mim mesma, que mantém-me despertada.
Me encontro pendurada na janela aguardando você, lua, se avermelhar.
Estará tempestuosa? Ou apenas inibida por tantos flashs a sua volta?
Estará ansiando por algo ou apenas
sentindo-se a vontade com seu trajeto?
Sabe Sol, sei que a tal esfera de queijo não é sempre fácil de lidar
Mas você sabe, que sem tua presença, ela seria apenas mais um fenômeno apático do universo
Talvez seja por isso que você se gaba pelo seu radiante brilho e a cobre numa madrugada de eclipse
Os dois se completam e sabem disso.
Por isso quando se juntam, se confundem
e trazem uma enorme plateia e lágrimas de emoção.
Mas por favor, não se deixem levar pelo choro e transformar essas lágrimas tão belas num incomodo de saudade
Você, lua, vermelha e flamejante
Me transmite uma alegria gritante e um sentimento de paz.
Faz com toda certeza o espetáculo mais belo da natureza,
O maior espetáculo que faz sorrir até o mais amargo dos mortais
Não deixe o Sol diminuir teu brilho
Por achar que brilha melhor contigo
Lembre-se que almas gêmeas podem sim ficar juntas, mas não deixe de perder o seu valor.
Verdadeiras almas gêmeas não machucam umas às outras,
Verdadeiras almas gêmeas não diminuem umas às outras
Elas colocam o amor a frente de tudo, mesmo que a decisão seja manter distancia.
Como nenhuma apresentação dura pra sempre, a noite chega ao fim.
Ao desligar os olofotes e prosseguir a formação da astronomia, leva consigo o prazer esmagador da solidão
E o peso enorme de passar mais anos com sua identidade separada na união
Queridos Sol e Lua,
Quem sabe daqui anos, vocês resolvem tomar uma decisão
Quem sabe daqui anos, vocês deixem de lado toda essa incerteza e confusão
Quem sabe em anos nos veremos novamente,
Eu, e mais amantes de seus amores, agradecemos por esta noite iluminar nossa mente
Delirando
Sem amar coisas banais
Eu amei as estrelas, brincando de ser Lua
Sentido frio na alma
Eu caminhei olhando o Céu em noite serena
Impactada com o filme que assisti,
inalando fragrâncias de poesias líricas
Tomada com sentimentos abstratos e desconexos
Conversei com Querubins e Serafins
Suas vozes angelicais tomaram meus sentidos
Pousei em suas asas sem temores
Até o amanhecer, visualizando o nascer do Sol
com explendor de cima pra baixo
Nesse momento absorto acordei num jardim de margaridas brancas
E o poema nasceu de um delírio
Simone Lelis
No mundo da lua
Se eu contasse as estrelas do Céu
E falasse com os anjos?
Se eu dissese que sou uma deusa grega chamada Atena vestida de trajes simples, sem armaduras e sabedoria?
Talvez seria mais interessante ou menos tresloucada nas minhas ficções poéticas
E se eu mostrar quem realmente sou, e simplesmente falar que sou uma extraterrestre passando férias no planeta terra?
Ainda posso ser mais ousada se me colocar com poderes sobrenaturais
E te hipnotizar, pra você acreditar em devaneios sobre o meu mundo da lua
E assim me vestir com crenças tupiniquins
Certamente poderia ser mais fácil viver nesse mundo hipócrita, conviver com pessoas fúteis, que falam de coisas e vivem escravos de suas aparências
Autora:Simone Lelis
Um sonho perfeito
Eu beijei a Lua enquanto contemplava as estrelas
Vi um mundo de encantos
Abracei o céu em teu olhar
Sonhei...
Comtemplei o mar banhando teu corpo
Vi o Sol brilhante ao lado da íris dos teus olhos
Sonhei...
Com fragrâncias raras
Vi beija-flores sugando néctar das roseiras
Sonhei...
Com teus lábios encontrando com os meus
Senti tremores e suores
Sonhei...
Dancei com anjos nas nuvens
Sonhei...
O amor está sempre certo
Um dia ele nos encontra
Autora:Simone Lelis