Textos de Loucura

Cerca de 1355 textos de Loucura

⁠Eu fiz uma viajem
Além da imaginação
Da loucura eu vi a margem
Na beleza a perfeição
Na ousadia achei coragem
E muita reflexão
O tempo não tem barragem
Mas tem muita solidão
O medo como forragem
Cobrindo a capa do chão
Eu volto dessa viajem
Trazendo oque achei de bom

Inserida por salomao8

⁠"A sabedoria necessita da loucura para entender, que a loucura precisa da sabedoria para não enlouquecer"

SER OU NÃO SER?
Dizem que sou louco;
Louco sei que sou.

Louco, doido, maluco ou um sábio que a loucura criou.
As vezes sou um e de vez em quando sou dois;
As vezes não sou nem um e nem o outro, mais deixo para ser depois.

É que eu não sei o que é sabedoria e nem loucura?
Qual é o vírus e quem é a cura?

Sabedoria e loucura
Irmãs inseparáveis,
Presentes nos sábios
Assassinos, e nos loucos miseráveis.
Com Moisés, Jesus e
Na meditação de Buda;
Nos faraós, césares e
Na perdição de Judas.

Era após era lá estavam elas.
Profetas executados
Por reis, príncipes e
Sacerdotes irados.

Loucura e sabedoria
Caminhando lado a lado.

Responda rápido:
Quem era o louco e quem era o sábio?
João Batista caminhava pelo deserto comendo mel e gafanhotos, falando a um e a outro sobre a chegada da salvação;
Herodes Antipas morava num palácio em meio a orgias e banquetes, comendo boas comidas e bons rabanetes, foi quem mandou decapitar João.

Quem era o louco e quem tinha razão?
Aquele que batia o prego e cuspia na cara do Messias o crucificando como ladrão?
Ou o que era pregado na cruz e que se chamava Jesus era quem morria para nos dar o perdão.

Qual a sabedoria
E qual a loucura
Da crucificação?

"Senhor perdoa-os
Pois não sabem o que
Fazem com todo esse
Ódio no coração!"

Inserida por RevianeBernardo

⁠Por muitas vezes nos questionamos de nossa própria fé.
Será ilusão?
Será loucura?
Será que estou no caminho certo?
Mas se não for a fé a nos dar força,o que nos dará?
A amizade irá te trair,o amor vai te abandonar,os inimigos vão gargalha,mas olhe no espelho e veja o quanto que você é forte e lembre orixá não está em cima,ou do lado,ele habita dentro de você !

Inserida por baba_wesley_ty_osun

O verdadeiro gênio, é aquele⁠ que está disposto a sobreviver a loucura vivendo; Independente das circunstâncias e adversidades.
Pois, logo que se encontra algo de bom e extraordinário em alguém, se inquietam aqueles que não tem, pois desejam. Daí, surge as adversidades e circunstâncias com a causar de reputar o desmerecimento e afrontar; Sem um motivo aparente, ou não visivelmente. O próprio, verá de todo: Ignorará e responderá com resultados.

Inserida por SilasSalatiel17

⁠*** LOUCURA DE UM LOUCO NORMAL ***

Da loucura desse ser vivo.

que é chamado de louco, que gosta de ser louco,que gosta que pensem, que ele é louco.

Mas sou normal, podem acreditar.

Eu, espremo ela ao exílio do Supremo, ao máximo, exigido ou suportado.
Em ambas as partes.

pois dela sobrará, apenas uma gota.

Essa gota, é aquela que mais eu gosto, é a que lhe da, mais prazer.

Tem Grande respeito por ela também.
Pois é, perigosa.
Tem que saber Escolher.

Ela é, a essência da sua loucura, pela vida adquirida.

Conquistada e superada.
Sofrida.

Para ser esse louco, que também é, ser apenas um ser humano.
Normal.

Minha vida levo ao extremo, de toda a minha loucura.

Isso não quer dizer que sou louco, mas posso ser um louco por Viver a Vida, assim.

Com Total adrenalina, 24 horas por dia.
Por todo o ano, 365 dias vividos .

De Pura emoção.
Com o máximo de adrenalina.

Eu vivi, até aqui...

Algumas mágoas, e arrependimentos.
Alguns erros, vários acertos.

Essa é a vida de um louco.
Que eu sou, um exemplo.
Pra todos vocês.

A quem quer, e tem da Coragem.
De Viver essa loucura, da vida de um ser muito louco.

Viver a Vida, loucamente, sendo louco.

Ou loucamente vivendo, a sua vida louca.

Dos erros, a certeza do acerto.

Dos acertos, a certeza da felicidade encontrada e vivida, degustada.

Das Conquistas, o sonho realizado.

Das percas, o ensinamento, da vida de pecados.

Da minha loucura, a certeza de que continuarei sendo feliz.

Porque? eu sou um louco sim.

Mas também sou normal .

Apenas exijo ao máximo, da loucura que tenho.
Quero, e eu vou pra sempre.
Viver minha vida ao extremo.
Por que, amanhã é outro dia.
E talvez, não amanheça.
Nunca mais.

Continuo, e vou continuar.

Procurando a felicidade loucamente, como um louco.

Tentando, encontrá-la.
Ou merecer, dela eu viver.

Ser feliz pela eternidade.

Bem louco ao meu máximo.
Sóbrio, e Sábio.
Sem mudar nada.

Pra poder ter do gozo, degustando da vida.
Bem louco.

Tendo, Uma louca felicidade.

Nunca encontrada por ninguém, que é normal.

Só os loucos...
é quem sabem...
Disse Charlie Brown.

Dela viver, sem ficar louco, ou enlouquecer de uma vez.

Por ter encontrado...
O único e o verdadeiro.

O AMOR DE DEUS.
O amor primeiro.

Amém!

***motorpexim**

Inserida por DiegoPEXIM

⁠O reflexo da loucura. As centenas de milhares de vidas se locomovendo atrás da própria vida. Latas, alumínios e ferros sobre borrachas, rasgando o pavimento estendido pelas tantas dezenas de quilômetros. Lugar onde a fumaça cancerosa e assassina dos charutos exalam um característico cheiro de cédulas em papel-moeda. O cheiro do resultado e o próprio bem para os privilegiados. A fumaça que gera o câncer e a morte aos desfavorecidos. Os trabalhos são intermináveis. Os salários, escassos. A submissão se apresenta como uma mancha inarredável; irremovível. Os homens se perderam nos algares da ignorância e da ganância desenfreada. No presente, a pretensão dos homens pela riqueza material superou o desejo dos mesmos em possuírem a riqueza das riquezas: a intelectual. Mas as piores submissões não se encontram nos cofres ou nos caixas, mas sim, nas prateleiras... ou pior, inseridas em trouxas e pinos. O que antes simbolizava a ciência e o progresso é agora mais complexo e reflete o vício e a regressão. Mas não culpe a ciência. Não pense que o mundo será melhor se as pessoas não souberem. A culpa é do homem. O conhecimento beneficia a humanidade, mas as pessoas insistem em ignorar o próprio conhecimento. O desfecho da cidade se confunde entre a luta de quem sonha em possuir algo, a tristeza de quem nunca possuiu nada e a ganância de quem possui, despreza e joga fora o que resta. O excedente é resultado de sonhos de sonhadores e sonhos irrealizáveis dos não sonhadores.

As madrugadas desoladas pelas vozes embargadas. O chão das calçadas tomados pelos colchões e pelos trapos inevitáveis dos desprezados. A miséria, espelho da realidade, não escolhe a idade e tão pouco a cidade. Sua expectativa é a fome no homem e que o desamor na humanidade se transforme em uma invencível verdade. Independentemente do horário e da rua, a maioria dos homens são obrigados a pisar na própria impureza abandonada; a mesma que deveria ser descartada, como nas ruas dos bairros nobres da metrópole. Violência: a arma desgovernada da indignidade e da incultura. Em parte, causada pela inoportunidade, e, em parte, causada pela ausência de coragem; de caráter. Reflexo da baixa educação, da falta de competência. Reflexo da mentira, da inefetividade dos preceitos definidos. Preconceitos: outra arma perigosa e devastadora. Retrato da intransigência; espelho da austeridade. A incompreensão de alguns para com a verdade inevitável. A realidade de gente que não deixará de ser gente apenas por viver segundo a sua orientação, ou simplesmente, a sua própria condição.

Onde estão as mesas fartas prometidas? Onde encontraremos a efetuação das promessas dos poderosos aos homens pobres e carentes? As mentiras como sempre no ápice das suas indecências mascaradas. As declarações e demonstrações de carinho se provam, continuamente, enganosas. Enquanto isso, a sociedade continua sofrendo, a vida continua difícil e as cidades continuam existindo debaixo de uma conjuntura deplorável e descabida.

'Cidades e Realidades'

Inserida por TiagoJSilva

⁠20 out 2022

Me vi perdido em meio a loucura de meus sentimentos
E me encantei pela forma que o seu sorriso acelerava as batidas em meu peito...
Poderia ter sido perfeito...

Mas ao me declarar louco e apaixonado...
Sentimentos rasos foi o que encontrei..

Me afoguei no vazio se suas palavras...
E me perdi no seu "Eu te Amo"
Sem um pingo de amor.

Inserida por UmsimplesCara

⁠Loucura e Liberdade

O instinto humano e a loucura em mim,
Compasso errante e visão desvairada,
Sou livre como um pássaro no fim,
Abandonando a ciência aprisionada.

A alma errante se torna águia então,
E junto aos animais desconhecidos,
Seguimos os caminhos sem direção,
Descobrindo o intrínseco escondido.

Mas os homens, em sua velhice ardente,
Já não reconhecem mais a loucura,
E a moral cristã se faz ausente.

Restam lembranças e visões sem ternura,
Das estradas insólitas da mente,
E do progresso a degradar a criatura.

Inserida por AugustoGalia

⁠Meu amor, sou um pecador aos
pés da cruz confessando cada pensamento profano e cada loucura que cometemos ao longo da nossa profana relação, e lembrando de cada desejo oprimido que em silêncio eu tive que esconder sem poder me manifestar por culpa desse falso moralismo imposto por essa corrompida sociedade, e cada pensamento ardente que tive com você no decorrer dessa minha infame vida ..

Inserida por RAFA16

⁠Ensinaram-me que falar de boca cheia é feio;
Que falar sozinho é loucura;
Que falar dos outros é intriga;
Que falar de nós mesmos é falta de humildade;
Que falar sem consentimento é intromissão;
Que falar de coisas que não sinto é falsidade;
Que falar mentiras é errado, mas que falar verdades pode ser cruel.
Como se vê, ensinaram-me a ficar de boca fechada, mas nunca me disseram que eu não podia escrever.

Inserida por Peter2008

⁠É uma loucura perceber que eu venho me tornado a pessoa que eu precisava ser pra mim mesma quando criança.
Com o passar dos dias e com inúmeras questões trabalhadas e superadas não sei quem se realiza mais, se é a Lorena criança ou a Lorena adulta. Ou se de alguma maneira alimentar uma significa também alimentar a outra.
Quanto mais amadureço, mais percebo o quanto ainda sei muito pouco sobre a vida. Isso tem feito com que eu me divirta mais, principalmente nas atividades mais simples do meu dia a dia e na convivência com as pessoas que amo.
É como se todo dia pela manhã, a Lorena adulta desse as mãos para Lorena criança e seguisse com os seus afazeres e lazeres. E nas atividades mais simples, como ir ao mercado comprar um item que falta na cozinha, por exemplo, refletir durante o percurso sobre quão louco é estarmos nesse mundo em movimento.
Talvez tudo isso seja parte de ser adulto. Independência e responsabilidades que nos trazem segurança para desenvolver e aperfeiçoar os nossos sonhos e vontades de criança.

Inserida por santoscontarini

⁠Sai de trás do nada,
ou talvez exista em outros mundos.
Outra dimensão, outra loucura, outra risada,
Mas sempre os dois mesmos vagabundos...

E quando o vi,
Não me espantei, era natural.
Imagino que nunca existi,
Mas mesmo assim sou real.

Não consigo entender,
não posso controlar,
apenas tenho que obedecer
o que o "mestre" mandar.

Eu chorei mas não senti,
chapei mas não cai,
pensei mas não agi
e quando me quebrei
deixei de existir...

Sabes quem sou?

Inserida por tcarvalhos

⁠Subsolos para psicopatas simpáticos
Parapeitos para psicólogos autênticos
A loucura é parte da bagagem somática
A problemática própria do sujeito
Vistas belas só para quem tem direitos
Paredes úmidas rabiscadas com traços
Becos detestáveis para os que não têm mais jeito
Cômodos com obras de arte para os ratos
A lixeira é refúgio para quem não está no jogo
Uma pedra no sapato de quem sabe jogar
A sujeira nas esquinas eliminada com fogo
Com brindes e risadas no terceiro andar
Na estante livros que só ditam as regras
Para os preocupados com a ordem social
A história se repete, não há nada de novo
O estranho e profano se torna hábito normal

Inserida por JoelsonCarlos

⁠Acordei assim:

Eu sou lúcido na minha loucura, permanente na minha inconstância, e na minha comodidade.
Escrevo a realidade com alguns sonhos, enxerto sonhos em cenas reais. Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo lágrima nenhuma.
Amo mais do que posso e, por medo, talvez!
Amo mais do que sou capaz. Eu tenho costume buscar o amor pelo prazer nas paisagens e raramente pela alegre frustração de um chegar ou de um sair, acho que entende o que quero dizer.
Quando me entrego, me atiro e quando recuo jamais volto. Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo. Nem eu ou o que penso que eu sou.
Nem nós ou que a gente pensa que tem.
Bebo porque só me aceito embreagado, fumo pra enganar a ansiedade e não aposto em jogo porque não gosto. Tomo um café pela manhã, almoço… sim mas gosto de me alimentar daquilo que penso.
Também falo muito, geralmente quando não estou embriagado. Rsrsrs … Sabe nem sempre o que você quer saber. Eu sei! E assim é realmente a vida. Hoje eu estou embaixo e amanhã, como estarei?

Inserida por silasoliveira13

Ao vencedor, as batatas! Machado de Assis
Quincas Borba (1891).
76 A loucura é uma ilha perdida no oceano da razão. Machado de Assis
Nota: Frase adaptada de um trecho do conto "O Alienista" (1882). O trecho original é: A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão.
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251 Quando ela fala
Quando ela fala, parece
Que a voz da brisa se cala;
Talvez um anjo emudece
Quando ela fala.
Meu coração dolorido
As suas mágoas exala,
E volta ao gozo perdido
Quando ela fala.
Pudesse eu eternamente,
Ao lado dela, escutá-la,
Ouvir sua alma inocente
Quando ela fala.
Minh'alma, já semimorta,
Conseguira ao céu alçá-la
Porque o céu abre uma porta
Quando ela fala. Machado de Assis
Falenas. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1870.
250 Não precisa correr tanto, o que tiver de ser seu às mãos lhe há de vir. Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).
488

O tempo é pouco para o muito que espero... Machado de Assis
Nota: Autoria não confirmada.
65 Tempo é um tecido invisível em que se pode bordar tudo, uma flor, um pássaro, uma dama, um castelo, um túmulo. Também se pode bordar nada. Nada em cima de invisível é a mais sutil obra deste mundo, e acaso do outro. Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).
142 Não se irrite o leitor com esta confissão. Eu bem sei que, para titilar-lhe os nervos da fantasia, devia padecer um grande desespero, derramar algumas lágrimas, e não almoçar. Seria romanesco; mas não seria biográfico. A realidade pura é que eu almocei, como nos demais dias... Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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33 Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha mediocridade; advirta que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, a força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na morte, que diferença! que desabafo! que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a capa, deitar ao fosso as lentejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há platéia. O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e julgue; mas a nós é que não se nos dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia Nacional, 1881.
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64 Círculo Vicioso
Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
– "Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
Que arde no eterno azul, como uma eterna vela!"
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:
– "Pudesse eu copiar o transparente lume,
Que, da grega coluna á gótica janela,
Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela!"
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:
– "Mísera! tivesse eu aquela enorme, aquela
Claridade imortal, que toda a luz resume!"
Mas o sol, inclinando a rútila capela:
– "Pesa-me esta brilhante auréola de nume...
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...
Porque não nasci eu um simples vaga-lume?" Machado de Assis
Ocidentais (1901).
301 A primeira glória é a reparação dos erros.
(Ressurreição, 1872)
As ocasiões fazem as revoluções.
(Esaú e Jacó, 1904)
Não se perde nada em parecer mau; ganha-se tanto como em sê-lo.
(Memorial de Aires, 1908)
Também a dor tem suas hipocrisias.
(Helena, 1876)
O medo é um preconceito dos nervos. E um preconceito, desfaz-se; basta a simples reflexão.
(Helena, 1876)
Dormir é um modo interino de morrer.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
O tempo é um rato roedor das coisas, que as diminui ou altera no sentido de lhes dar outro aspecto.
(Esaú e Jacó, 1904)
Matamos o tempo - o tempo nos enterra.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
Amor repelido é amor multiplicado.
(Miss Dollar, 1869)
De todas as coisas humanas, a única que tem o seu fim em si mesma é a arte.
(A Semana. In: Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro, 29 set. 1895)
O destino, como os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho.
(Dom Casmurro, 1899)
Não se ama duas vezes a mesma mulher.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
A vaidade é um princípio de corrupção.
(Dom Casmurro, 1899)
Não há alegria pública que valha uma boa alegria particular.
(Memorial de Aires, 1908)
Suporta-se com paciência a cólica dos outros.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
A fortuna troca às vezes os cálculos da natureza.
(Iaiá Garcia, 1878) Machado de Assis
106 Não importa ao tempo o minuto que passa, mas o minuto que vem. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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140 O coração humano é a região do inesperado. Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).
103 Esta é a grande vantagem da morte, que, se não deixa boca para rir, também não deixa olhos para chorar... Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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205 Trata de saborear a vida; e fica sabendo, que a pior filosofia é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-la. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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318 Creiam-me, o menos mal é recordar; ninguém se fie da felicidade presente; há nela uma gota da baba de Caim. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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44 Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia Nacional, 1881.
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71 Livros e flores
Teus olhos são meus livros.
Que livro há aí melhor,
Em que melhor se leia
A página do amor?
Flores me são teus lábios.
Onde há mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bálsamo do amor? Machado de Assis
Falenas. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1870.
862 A uma senhora que me pediu versos
Pensa em ti mesma, acharás
Melhor poesia,
Viveza, graça, alegria,
Doçura e paz.
Se já dei flores um dia,
Quando rapaz,
As que ora dou têm assaz
Melancolia.
Uma só das horas tuas
Vale um mês
Das almas já ressequidas.
Os sóis e as luas
Creio bem que Deus os fez
Para outras vidas. Machado de Assis
Poesias completas (1938).
164 No alto
O poeta chegara ao alto da montanha,
E quando ia a descer a vertente do oeste,
Viu uma cousa estranha,
Uma figura má.
Então, volvendo o olhar ao subtil, ao celeste,
Ao gracioso Ariel, que de baixo o acompanha,
Num tom medroso e agreste
Pergunta o que será.
Como se perde no ar um som festivo e doce,
Ou bem como se fosse
Um pensamento vão,
Ariel se desfez sem lhe dar mais resposta.
Para descer a encosta
O outro lhe deu a mão. Machado de Assis
Ocidentais (1880).
64 Relíquia íntima
Ilustríssimo, caro e velho amigo,
Saberás que, por um motivo urgente,
Na quinta-feira, nove do corrente,
Preciso muito de falar contigo.
E aproveitando o portador te digo,
Que nessa ocasião terás presente,
A esperada gravura de patente
Em que o Dante regressa do Inimigo.
Manda-me pois dizer pelo bombeiro
Se às três e meia te acharás postado
Junto à porta do Garnier livreiro:
Senão, escolhe outro lugar azado;
Mas dá logo a resposta ao mensageiro,
E continua a crer no teu Machado. Machado de Assis
Obra Completa, vol. III. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1994.
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74 Os dois horizontes
Dois horizontes fecham nossa vida:
Um horizonte, – a saudade
Do que não há de voltar;
Outro horizonte, – a esperança
Dos tempos que hão de chegar;
No presente, – sempre escuro, –
Vive a alma ambiciosa
Na ilusão voluptuosa
Do passado e do futuro.
Os doces brincos da infância
Sob as asas maternais,
O vôo das andorinhas,
A onda viva e os rosais;
O gozo do amor, sonhado
Num olhar profundo e ardente,
Tal é na hora presente
O horizonte do passado.
Ou ambição de grandeza
Que no espírito calou,
Desejo de amor sincero
Que o coração não gozou;
Ou um viver calmo e puro
À alma convalescente,
Tal é na hora presente
O horizonte do futuro.
No breve correr dos dias
Sob o azul do céu, – tais são
Limites no mar da vida:
Saudade ou aspiração;
Ao nosso espírito ardente,
Na avidez do bem sonhado,
Nunca o presente é passado,
Nunca o futuro é presente.
Que cismas, homem? – Perdido
No mar das recordações,
Escuto um eco sentido
Das passadas ilusões.
Que buscas, homem? – Procuro,
Através da imensidade,
Ler a doce realidade
Das ilusões do futuro.
Dois horizontes fecham nossa vida. Machado de Assis
Crisálidas (1864).
147 Gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).
54 Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas. Machado de Assis
Quincas Borba (1891).
31 A amizade é como um círculo e como um círculo não tem começo nem fim. Machado de Assis
Nota: Autoria não confirmada.
35 A primeira glória é a reparação dos erros. Machado de Assis
Ressurreição (1872).

Inserida por juliana_castro_4

⁠Virada

Que a loucura alheia...
Não me contamine,
Que a mágoa que no coração permeia...
Regue minhas flores todas
Que todas flores virem borboletas
E tudo vire poema
e todas voem no meu coração de mulher.
Um dia, o vento triste trouxe a voz do meu chorar...
Na minha'alma habitava um piano a tocar sozinho...
Então a chave virou e tocou uma música alegre
Trazendo um novo olhar!

Cleide Regina Scarmelotto
2024

⁠O LOUCO não sabe que é LOUCO.

A loucura é um estado complexo que envolve uma contração da consciência.
O louco, por definição, não sabe que é louco.
Esta falta de autoconsciência é uma característica central da condição, tornando difícil, senão impossível, para o indivíduo perceber sua própria desordem mental.
A falta de VIRTUDE leva à contração da consciência, resultando na incapacidade de perceber "Quem eu sou" e o
"quão consciente estou daquilo que faço."
Assim, a verdadeira doença é a
falta de discernimento, que também se caracteriza por uma loucura inconsciente.

Inserida por MichelePeruci

⁠Loucura seria se eu não me ouvisse,
se não escutasse a voz tempestuosa do meu próprio ser, no silêncio das minhas inquietações e nos gritos das minhas certezas;

Loucura seria se eu não me permitisse,
sentir cada pulsar do meu coração,
dançar ao ritmo dos meus sonhos/ideais e desalinhar meus passos ao som das minhas paixões;

Loucura seria se eu não me seguisse,
pelos caminhos que eu mesmo traço,
pela estrada que se faz no instante em que decido viver a minha verdade e que Deus impõe que eu viva;

Loucura seria se eu não me amasse,
com a intensidade de um pôr do sol,
abraçando minhas imperfeições, celebrando minhas singularidades, mesmo não sendo compreendida e julgada negativamente pela maioria que não aceita minhas decisões;

Loucura seria se eu não me fosse,
se não me permitisse ser tudo o que sou,
em cada suspiro, em cada escolha, em cada recomeço.

Inserida por RosahyarahAlves

Sou sem noção, sem noção de tempo
Essa é a maldição? Visão dialeto?
Ou simplesmente alguma loucura minha
Sinto pressão, e desgosto, na tentação do poder que não me pertence.
Quanto mais eu quero, mais ele tiram
Quanto menos falo, mais sou forçado

Abram os laços da união (novamente)
Abram os laços da união (novamente)
Abram os laços da união (novamente)
Volte a ter humilhação (novamente )

Esse é o problema, não saber o problema
E as ilusões, estão todas no lixo
E em casa esquina, a mais tentações.
E os problemas, são mais umas solicitações
De todas as soluções
De todas as seduções

Meu rep é esse, meu repertório.


Inserida por WalyssonLima

⁠A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS - Mito!

De jeito nenhum! nem em casos de loucura grave. Ninguém "escolhe" sofrer!
Uma frase estranha, agrande maioria de nossas ações; são fruto de questões envolvendo nossa psiquê (personalidade). E, muitas são inconscientes, semi-conscientes.A pessoa geralmente tem uma boa compreensão racional de um comportamento seu que não é bom, mas não tem o poder de mudá-lo. Se assim fosse, ninguém iria escolher sofrer, desenvolver doenças de fundo emocional, ser carente, baixa autoestima, sexualidade, etc. Inclusive, se tivesse o poder da escolha, no mundo não haveria toda a área jurídica, psicólogos, psiquiatras, e boa parte da medicina não teria pois, por exemplo, não existiria ‘gastrite nervosa’, pois como o nome diz vem de incômodos emocionais.

Inserida por BacellartPsicologo