Textos de Loucura

Cerca de 1344 textos de Loucura

O verdadeiro gênio, é aquele⁠ que está disposto a sobreviver a loucura vivendo; Independente das circunstâncias e adversidades.
Pois, logo que se encontra algo de bom e extraordinário em alguém, se inquietam aqueles que não tem, pois desejam. Daí, surge as adversidades e circunstâncias com a causar de reputar o desmerecimento e afrontar; Sem um motivo aparente, ou não visivelmente. O próprio, verá de todo: Ignorará e responderá com resultados.

Inserida por SilasSalatiel17

Loucos

Desde a desobediência
A loucura, vem tracejando o caminho daqueles que vivem longe da verdade
O coração louco desconhece os benefícios do bem
E por sua ignorância, observa os filhos dos céus com tamanha ironia
Julga as leis e os que a seguem
Abafa sobre o vento questões loucas.

Estão cegos e só ouvem os estrondos das suas quedas
Vivem entre muitos mas estarão sempre sozinho...

Pois, são loucos...

Inserida por Brunodiogo

⁠*A LOUCURA DA PAZ* (Victor Antunes)
Tantas mortes, tantas guerras, tanta ambição e pose... Tudo passa, tudo acaba... tudo será sempre, soterrado, pelo cruel tempo...
E tudo que o homem busca é a paz; não sabe como, nem quando, nem porquê, mas almeja, a paz.
Nessa saga milenar, sempre conquistou uma... para descobri-la efêmera depressa..., porque fundada nos caprichos e desejos egoistas; hedonistas, mesquinhos...
E vivendo a loucura pura da guerra renitentemente busca conquistá-la, a paz... mas a vê algures distante... Tolo: não a viu nunca, nem a vê, porque ela está aqui, em cada palavra, em cada tom, cor, luz e desejo... Dentro de cada um, que plenamente a ama, a deseja, a propõe e cria...
Paz, hoje, amanhã, sempre, para sempre... Por que não agora, já, nesse instante, agora?!...
E assim, amando, perdoando, reconstruindo, criando, a ver chegar... Suave, plena, constante, dia-apos-dia, em cada manhã, em cada estação, em cada canto e flor, em cada por e levante, em todos os sóis... a paz...
A doce, serena e interna paz...
***

Inserida por VictorAntunes

⁠A vida no "às vezes é assim":
Uma loucura sem fim
Montanha russa a todo vapor
Que sobe - que desce
Maré mansa
Amanhecer sem sabor
Caminhar sem sentir
Indiferente ser
Melindrado estar
Querer fugir
Gritar
Esconder-se
Não saber,
Não entender: as lágrimas descem
Histórias vão
Dores permanecem...

No vai e vem constante
Sorrisos camuflam a angústia que não quer desaparecer
Lágrimas suavizam e cicatrizam a fundo em meu ser
...


Mas o tempo, cruel e implacável,
Escorre por entre os dedos como areia fina,
Levando consigo a esperança, a força e a fé.
E a vida, antes um palco de sonhos e desejos,
Se transforma em um palco vazio,
Onde a melancolia dança em silêncios fúnebres,
E a alma, cansada de lutar,
Se curva sob o peso da solidão,
Em um lamento silencioso,
Um sussurro perdido no vento.
NO ÀS VEZES É ASSIM...

13/09/2024
... (a.c) ...

Inserida por SrAnonymous

⁠Corro atrás dos meus sonhos, mesmo que pareçam loucura,
Enquanto ao meu redor, a inveja se oculta na ternura.
Me desmoralizam, tentam me fazer desistir,
Querem apagar meu desejo, impedir-me de persistir.

Sonho alto, isso nunca escondi,
Minha mãe me alertou: "Filho, cuidado ao subir."
Talvez ela tenha razão, o céu pode ser cruel,
Mas prefiro a queda do que viver preso nesse véu.

Se a dor vier, que me faça acordar,
E se for para sempre, então que seja para me ensinar.
Tenho esperanças, ainda acredito,
Nos meus objetivos, continuo aflito.

As pessoas dizem que não vou conseguir,
Mas vou provar que erradas estão ao me ver insistir.
Elas não querem que eu saia do chão,
Preferem me ver acorrentado à ilusão.

Nos olhos delas, sou símbolo de fracasso,
Um conforto para que sigam no mesmo espaço.
Mas preciso me levantar, preciso voar,
Não posso me contentar em apenas ficar.

Sou como um pássaro preso numa gaiola,
Onde as correntes fui eu que pus sem demora.
Talvez a porta sempre tenha estado aberta,
Mas o medo me cegou, me manteve alerta.

Agora, sozinho, vou encarar o vasto céu,
Pois se eu não voar, será meu maior réu.
Preso em mim mesmo, clamo por alguém,
Mas sei que a chave para a liberdade vem de ninguém.

Agora, decido sair da ilusão,
A única saída é voar, com o coração na mão.

Inserida por ReligiaoMatrizAfrica

⁠.Pesadelo imutável

A escuridão que puxa
é a solidão que atrai,
o abismo da loucura
é a dor que me distrai.

Dos mares agitados,
das florestas horripilantes,
das sombras desalmadas,
à luzes cintilantes.

Receptores profanados,
que portam uma maldição,
dos sentimentos suprimidos,
surge a depressão.

Olhares de desespero,
esperam o amanhecer,
com a esperança de um dia,
saber como viver.

Inserida por HiddenR0D

⁠.Dose de loucura

Dos sonhos angustiantes,
meus olhos vieram a querer,
sua silhueta tentadora,
que criou meu novo ser.

Seus cabelos reluzentes,
que me traz desolação,
seu sorriso oculta,
incita purificação.

Minha mente instável,
me prende em seu olhar,
minha insanidade,
eu só consigo, em ti, pensar.

Inserida por HiddenR0D

⁠Queixas de um Espirito Revoltado -

Viver o tempo que passa
pregando a dor ao chão
é loucura, é desgraça,
é mastigar o coração.

Apodrecer as raizes
d'um internado que é louco
é lamber as cicatrizes
de quem vai morrendo aos poucos.

Cão vadio porque me ladras
se só quero a tua festa,
já que somos desta raça,
ser vádio é o que nos resta.

E o que dizer da ilusão?!
Que não há corpo nem memória,
não há Espirito, oração,
que lhe possa ter vitória.

Nas veias do pensamento
corre o sangue da solidão
num pensar quase tormento
que nos tolda a razão.

À sombra dos nossos corpos,
projectada na parede,
passa o sonho de estar mortos
de que temos tanta sede.

Somos filhos, rejeitados,
de uma mãe que nos gerou,
somos mortos, condenados,
por um pai que nos matou.

Somos corpos mutilados
pelo tempo que passou,
do rosto que nos foi dado
nem o lastro lhe ficou.

Dão-nos um lamento sem fim
no crispar da persistência,
mas porquê de sermos assim
numa longa inocência?!

Não há verdade nem glória
numa vida sem enredo
não há clareza na memória
de não vivermos com o medo.

Em espartilhos de ferro
num destino que é constante
condenados ao enterro
estamos todos lá à frente.

Como os troncos que são tortos
é pesado amar os vivos,
vou-me embora com os mortos
em velórios proibidos.

P'ró pensar que me desgraça
talvez não tenha solução,
que por mim a vida passa
pregando a dor ao chão.

Inserida por Eliot

⁠Incompreensão: Destino Envenenado -

Na loucura de um sentir inconsciente
sempre quis amar e ser amado
amar tudo e toda a gente
que caminhasse junto a mim, a meu lado.

Porém, poucos houve que me entenderam
nem eu mesmo me entendi
e só aqueles que morreram
ficaram mais perto de mim.

Julguei que aos outros aninhava
alem do mau feitio, dentro do peito,
hoje sinto que a todos rejeitava
por nunca entenderem o meu jeito.

O meu jeito de poeta miseravel
escravo de um sentir sem porto
prisioneiro das palavras, ser instavel,
desejando a paz eterna de estar morto.

E diziam, não podes ser assim,
tens que aprender a viver a vida!
Mas o que sabiam eles do que ocorria em mim?!
Pensariam que eu gostava de viver de Alma perdida?!

Ah se eu pudesse matar este sentir
que me cavalga o pensamento,
se eu pudesse afastar, resistir
à solidão, ao sofrimento ...

Não posso! Não sei nem tenho como!
Tábua fria onde me deito e meu corpo é velado,
essência dos poetas qu'inda tomo
destino que Deus me deu envenenado.

Inserida por Eliot

⁠Agosto -

E já se foi Agosto!
Um dia e outro dia
horas de loucura
lembrança e desgosto
d'um amor que se perdia.
Só ficou este silêncio
o silêncio de Setembro
que o mês de Outubro
'inda trazia.
Dois loucos calados
na casa de ninguém
vestidos de negro
em corpos fechados
das mortes que fui
em memória de quem?!...
Dois mortos calados
na casa de ninguém!

Inserida por Eliot

⁠Evasão -

No silêncio da minha cama fria,
na loucura do meu quarto sem sentido,
na tristeza da minha casa tão vazia,
caminho passo a passo, em vão, perdido.

Bóiam tantos mortos em torno a mim ...
E oiço alguém desamparado que me fala comovido ...
Alguém que olha com olhos de jasmim,
cujos olhos, cortam o silêncio, como um grito ...

Sua face, escavada, adornada
de solidões ardentes, quase morta,
coberta de cansaços e mais nada,
lembra casas como a minha já sem porta.

Seus olhos de descansos por viver,
de pálpebras frias, pesadas, sem nada,
choram lágrimas de pedra, a arder
em corpos de andorinhas, sós, paradas.

Seus lábios coam água de seus olhos,
sua voz, azeda, balbucia solidões,
o destino, esse, quem lho deu, cheio de escolhos,
cansaços de amargura, tristeza e podridões?!

Nem sei que diga ante dor que é tamanha!
Que triste desencontro! Eu lamento esse dia
que se prende no meu peito, que me apanha,
sempre que escrevo no papel uma poesia!

Inserida por Eliot

⁠Só -

Ai esta saudade de mim
cautelosa e serena
esta loucura sem fim
que me enche de pena!

Ai solidão desmedida
que ninguém pode tocar
este estar SÓ na vida
que ninguém pode acompanhar!

Ai esta noite sem Lua
este saber que me perdi
este arrastar pela rua
esta carência de ti!

Ai este silencio vazio
este sofrer no caminho
estas dores do frio
que me deu o destino!

Inserida por Eliot

⁠Eis-me -

Num acesso de loucura
vim à vida sem vontade
sempre cheio de amargura
sempre cheio de saudade.

Cansado como a noite
cheio de noite e solidão
sem um colo onde me acoite
levo o silencio na mão.

Ai que tristeza contida
ai que martírio maior
ai é tão longa esta vida
cheia de dias sem cor.

Ai veneno que me deste
ai que silencio de morto
ai solidão tão agreste
que me corre no corpo.

Tanta gente perdida
tanta boca fechada
tanta gente despida
tanta Alma calada.

Adeus vida que me foge
sem nunca me ter tocado
venha a morte que me toque
e me possua em pecado.

Ai se eu pudesse morrer
com a luz do teu olhar
eu voltaria a nascer
só p'ra voltar a te amar.

Inserida por Eliot

⁠Triste Confissão -

Estou cansado da loucura
de um sentir que grita em vão
no meu peito que amargura
já não bate o coração.

Já não pulsa o meu destino
só há dor, contradição,
chorem pedras do caminho
que sou filho da solidão.

Há tanta gente na rua
procurando o que virá
também eu vou de Alma nua
caminhando ao Deus dará.

E se um dia tu souberes
que eu parti p'la barra fora
chora tudo o que puderes
vou sentir-te a toda a hora.

Inserida por Eliot

⁠Até Quando -

Vou beber da tua boca
ai amor que timidez
e que loucura tão louca
saber que a vida é tão pouca
para te amar outra vez.

Vou beber do teu silêncio
vou bebe-lo à tua voz
e que verdade tão pura
acreditar na loucura
d'um dia a menos tão só.

Meu amor dos olhos negros
que te afastas como a sorte
leva a tristeza que tenho
que trago em mim e sustenho
tal qual o medo da morte.

E levo aos ombros um tormento
que me arrasta pelo chão
não ter outro pensamento
não ser mais que este lamento
que dá meu corpo à solidão.

Ai amor o meu olhar
tão longe do teu porto
passa a vida a procurar
e quantas horas a chorar
só pensando no teu rosto.

Há tantas dores naufragadas
que ninguém pode aconchegar
tantas lágrimas cansadas
tanta gente abandonada
que está no fundo do mar.

Inserida por Eliot

Conversão -

⁠É loucura não saber de onde se parte
sempre que se parte de algum lado,
para amar, precisamos de ter arte,
ser fortes p'ra fugir do que é errado!

Tantas vezes que afinal nos enganamos
com olhos que nos olham sem verdade
porque erradamente acreditamos
que esses olhos são olhos de saudade!

Deixa Deus falar-te ao ouvido
só Ele te pode encaminhar na vida
e mostrar-te qual é o teu sentido ...

Entrega em oração o teu penar
e abre o Coração a Esse Amigo,
pois Ele, jamais te irá abandonar!

Inserida por Eliot

⁠Loucura seria se eu não me ouvisse,
se não escutasse a voz tempestuosa do meu próprio ser, no silêncio das minhas inquietações e nos gritos das minhas certezas;

Loucura seria se eu não me permitisse,
sentir cada pulsar do meu coração,
dançar ao ritmo dos meus sonhos/ideais e desalinhar meus passos ao som das minhas paixões;

Loucura seria se eu não me seguisse,
pelos caminhos que eu mesmo traço,
pela estrada que se faz no instante em que decido viver a minha verdade e que Deus impõe que eu viva;

Loucura seria se eu não me amasse,
com a intensidade de um pôr do sol,
abraçando minhas imperfeições, celebrando minhas singularidades, mesmo não sendo compreendida e julgada negativamente pela maioria que não aceita minhas decisões;

Loucura seria se eu não me fosse,
se não me permitisse ser tudo o que sou,
em cada suspiro, em cada escolha, em cada recomeço.

Inserida por RosahyarahAlves

Você chegou
E eu quis
Quis você daquele jeito
Que vontade que me deu
Ah....
Que loucura olhar em seus olhos
Ouvir sua voz
Seu jeito gostoso de andar
Nossa !
Coisa de loucooo
Hummm
Que delicia quando me pegou
E ai foi de um jeito ...
Que sinceramente estou assim
Estasiada, até agora
Perdida
Lembrando
De você
E sabe o mais gostoso ?
E ter certeza que não me esqueceu .


Poetisa
IsleneSouzaLeite

Inserida por ISLENESOUZA

⁠Essa loucura em ser poeta, poeta que sente, poeta que ama, poeta que seduz poeta que vive.
Poeta que faz a diferença!
Poeta que reluz!
Poeta que diz o que seu coração deseja,mas que você é insegura para dizer.
Essa alma de poeta que transcende o entender, ele simplesmente absorve a energia do seu momento e transcreve o seu querer.

Poesia de Islene Souza

Inserida por ISLENESOUZA

Preciso amar de verdade
Esse amor que deixa a gente boba
Capaz de qualquer loucura
Necessito amar...
Gosto de me apaixonar
Amo o que é intenso
O verdadeiro
O que tem sabor
Adoro as gargalhadas
A alegria do presente
Até mesmo ás lágrimas
A companhia que faz bem
O cheiro de amor
O cuidado exagerado
A perda de controle
O abraço apertado
O beijo que alucina
Essa entrega
Que transforma
Simples gestos em vida

Islene Souza leite

Inserida por ISLENESOUZA