Textos de Lição de Moral
„A verdade é o bem de nossa mente conhecedora, sobre a qual a mente se fixa por natureza; não é concedido à mente escolher ou não escolher esse bem (verdade!) com base, novamente, no conhecimento. A mente finita não se compreende tão profundamente, e não tem tanto poder sobre si mesma, que segue sua própria luz.
"As obras de Josef Pieper sobre as virtudes cardeais foram as minhas primeiras leituras filosóficas quando comecei meus estudos universitários em 1946. Elas despertaram o meu interesse para o pensamento filosófico a alegria de uma busca racional de respostas para as grandes questões do nosso tempo. E além disso aprendi que os grandes pensadores do passado ainda estão presentes por conta de sua luta pela verdade e que a filosofia não se torna obsoleta sempre que ela honesta e humildemente permaneça no caminho da verdade. Desde então nunca deixei passar sequer um livro de Pieper enriquecendo-me e renovando-me com essas leituras.".
Muitas pessoas quando chegam na terceira idade ou estão com alguma doença grave se tornam mais humildes e reconhecem que se não tivessem tido uma vida desregrada poderiam ter evitado muitos de seus sofrimentos e se pudessem voltar ao passado fariam tudo diferente, mas não podem fazer mais nada. Se enganam, pois, não podemos mudar nosso passado, mas podemos ter um futuro diferente e enquanto há vida temos a obrigação moral de lutarmos por nossa evolução espiritual ainda nesta vida.
Quem sente muita pena de bandido e sai para defendê-los, identifica-se com ele e não com a vítima, é tão perturbado em moral e valores quanto o criminoso. Esse indivíduo já perdeu completamente a referência do certo e do errado; vive perdido no relativismo dos fatos, sem qualquer norteamento ou direção.
Quantos de nós já não tivemos superiores hierárquicos impiedosos, e que nos atribuíam tarefas que julgavam impossíveis a fim de nos desestabilizar e de enfraquecer a nossa própria força de trabalho? E ao superarmos tais tarefas ditas “impossíveis”, quantos desses caras se descontrolaram ante a nossa louvável resiliência? Eu seria muito herege ao afirmar que Jó, em sua fé inabalável, conseguiu manipular a Deus, quando na verdade Deus tentava inutilmente manipulá-lo, infringindo-lhe os mais terríveis sofrimentos?
A juventude brasileira nesta nova década de 2020, tem que entender, de uma forma ou de outra pelo estado educacional e cultural democrático, que tudo tem seu valor mas nem tudo tem preço. O Brasil deve recomeçar uma revolução ética, moral, cultural e social regeneradora pois assim nada que já foi feito até hoje, valerá como resposta qualitativa um pouco mais adiante daqui.
Não adote a postura de fazer algo recorrentemente por alguém, se isso significar que esteja fazendo contra você, contra sua paz, seu equilíbrio, suas convicções e anseios mais nobres. Pior ainda se neste cenário você considerar que esteja fazendo algo no seu limite, e o outro pensar que ainda é pouco. O resultado, por norma, tende a ser dor e sofrimento.
Deus nos humilhará sempre que nos inflarmos por causa da nossa justiça, sabedoria ou poder e nos irritarmos com pessoas injustas, tolas e menos poderosas do que nós. Pois tu és poderoso não para fazer os fracos ainda mais fracos, pela opressão, mas para torná-los fortes, exaltando-os e defendendo-os. E és sábio não para rir dos tolos e, assim, fazê-los ainda mais tolos, mas para acolhê-los, assim como queres que façam contigo, e para instruí-los. Assim, és justo para justificar e desculpar o injusto, não para condená-lo apenas, falar mal dele, julgá-lo e castigá-lo. Pois este é o exemplo de Cristo para nós, conforme diz: "O Filho do Homem não veio para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo através dele" (Jo 3.17); e mais uma vez em Lc 9.55s. : "Vocês não sabem de que espírito são filhos? O Filho do homem não veio para destruir as almas, mas para salvá-las."
A pandemia do COVID-19 está desnudando as almas humanas e mostrando a todos o quanto ainda estamos atrasados em nossa evolução moral, desmascarando atitudes abusivas de autoritarismo e opressão de pessoas comuns ou autoridades que se faziam até então de bons e politicamente corretos principalmente na política.
O COVID-19 veio trazer a cura para a humanidade sofredora através da dor e nós temos de refletir muito nossas ações anteriores e acelerar nossa reforma íntima trabalhando o amor ao próximo e dando mais valor as coisas realmente essenciais a vida. Durante a pandemia nós temos de usar máscaras para nos protegermos da doença, porém, nunca mais devemos usar máscaras morais para ocultar as imperfeições de nossa alma.
Viver exige que as pessoas passem por construções morais e éticas a fim, por exemplo, que uma criança, após crescer, tenha responsabilidades e desafios pela sua vida. Porém, a grande dificuldade não será em se inserir em uma sociedade regrada e que te aceite, mas sim, em conviver com as devastas imoralidades, infrações e ilegalidades que decorrem dentro de um grupo social, todavia, isso é apenas mais um dia dentro da humanidade.
A guerra é bem menos excitante que a política. Neste campo a dualidade da perseverança e da grandeza de espirito se digladiam implacavelmente. A política é a arte de captar o oportunismo, a paixão dos outros e de explorar a memória curta. Ela se apresenta sempre como a revolucionária do futuro em defesa da moral. Neste jogo quem são os instrumentos e quem são os inimigos. Nenhum contexto pode ser mais excitante. O seu fim estará sempre na espreita esperando o momento certo em que todos precisem dela.
Triste é o país que confunde privilégio com mérito, pobreza com incapacidade, voluntarismo com Justiça; que enaltece a riqueza obtida por meios nem sempre dignos e desdenha daquele que, por ter-se mantido honesto, não acumulou bens materiais. Pobre é o país que vê uma espécie de fraqueza moral na compaixão; que encara os direitos humanos, a educação e a ciência como males a serem combatidos, e que enxerga na crueldade, na arrogância e no desprezo ao semelhante uma expressão de autenticidade, coragem e franqueza. Passei a vida ouvindo uma antiga lenda de que o Brasil era um país rico. Hoje, constato que o Brasil é rico sim, e talvez o mais rico país do mundo, mas em falsos valores e, principalmente, em pobreza de espírito.
Com efeito, relativamente à natureza, a experiência dá-nos a regra e é a fonte da verdade; no que toca às leis morais a experiência é (infelizmente!) a madre da aparência e é altamente reprovável extrair as leis acerca do que devo fazer daquilo que se faz ou querer reduzi-las ao que é feito.
"Num mundo fantástico, uma coruja e uma girafa tentaram se equilibrar em uma bicicleta. Enquanto a coruja tinha dificuldade em se adaptar ao tamanho do veículo, a girafa desafiou a gravidade com sua elegância. A moral da história: não tente ser o que você não é, mas abrace sua singularidade e surpreenda o mundo com ela."
À medida que os padrões morais da sociedade sofrem declínio, observamos uma transformação no conceito de decência. Entretanto, é notável que, segundo a perspectiva divina, os padrões de decência relacionados a vestuário, comportamento, vocabulário, relacionamentos, entre outros, permanecem inalterados.
O orgulhoso conhecimento do privilégio extraordinário da responsabilidade, a consciência dessa rara liberdade, desse poder sobre si mesmo e o destino, desceu nele até sua mais íntima profundeza e tornou-se instinto, instinto dominante – como chamará ele a esse instinto dominante, supondo que necessite de uma palavra para ele? Mas não há dúvida: este homem soberano o chama de sua consciência...
Os templos onde são realizadas as aprendizagens, com o objetivo de instruir e ensinar conhecimentos gerais a fim de formar pessoas inteligentes, pela falta da educação familiar, essa desestimulada pelo Estado em seu desmantelar e onde deveria se aprender os limites e a ordem, estão sendo obrigados a ultrapassar os seus fazeres, a garantir a educação como um todo, inclusive no que concerne os princípios da responsabilidade, da ética e da moral, ensinando até o respeitar.
A citação de Dostoiévski ressoa profundamente: "Se Deus não existe, tudo é permitido." Essa afirmação implica que a existência de Deus estabelece uma base moral e ética para a humanidade. Se Deus não existisse, não haveria um fundamento absoluto para distinguir o certo do errado, e a moralidade se tornaria subjetiva. Portanto, a própria necessidade de um padrão moral sugere a presença de um Ser divino que estabeleceu essa ordem.
O mundo contemporâneo, é um momento histórico da quebra do bem e do bom, baseados filosoficamente em antigos valores, fundamentos pela razão e dos questionamentos existenciais. Da mesma forma aliena se o papel individual de cada um para melhoria do todo na sociedade. Vive se a perda gradativa hegemônica dos tradicionais princípios liberais naturais, colocando a força politica não representativa na manipulação de resultados e a movimentação social baseadas muito mais no lucro, mesmo que imoral de todo o poder financeiro, afastando se por completo do que nos tornaria ter melhores índices de humanidade, diversidade e liberdade.