Textos de Lição de Moral
Abaixo o volume e olho,
Imagens que movem sem som.
Identifico barulhos, ruídos,
Delicadeza das vozes no ar.
As cores vibrantes me prendem,
E me fazem sentir alegria
Pensando no som que imagino,
Barulho imaginário que crio.
O melhor de viver neste mundo,
É abaixar o volume de tudo
Sendo expectador desta vida,
Assistindo à um cinema mudo.
Lampejos da sombra
[...]
Quando não tiveres mais nenhum objetivo, quando perderes todas as tuas crenças e a tua fé, quando não enxergares utilidade em crescer, pois desprovido de sonhos e, tudo que já tiveres contigo começar a nada significar, então não verás sentido em nenhuma convenção social humana, perderás a alteridade, a moral, o amor, a ética e, finalmente, perderás ação na vida, ou nenhuma das tuas terão um motivo, uma direção.
Há pessoas que constroem seus templos como tendas de seda...muitas vezes estampadas com lindos e coloridos desenhos, segura por finas e curtas estacas de valores, suscetíveis a qualquer vento vicioso, com “paredes” que brilham à luz do sol e da lua, tornando-as belas, mas que permitem serem transpassadas por qualquer arremesso de desonra, de luxuria ou falta de fé, e com cobertura igualmente bela e frágil, que as deixarão desabrigadas, mais ou menos dia, e, principalmente, deixarão seus herdeiros, e futuras gerações de sua linhagem, ao relento, sem nenhum ensinamento, a não ser a futilidade, a desonra e a falta de fé.
Outras pessoas constroem seus templos como antigos castelos...alicerçados por sólidos valores morais e éticos, não permitindo que sejam abalados pelos vícios mundanos, suas paredes com pedras de honradez, dignidade e fé, para resistirem às tempestades de inveja, maldade e descrença, e com telhado firme e resistente, a fim de suportarem as pedras do mal agouro, da maledicência e das más influencias, assim, criam um lugar que protege a sí, aos seus, e passa aos seus herdeiros, futura geração de construtores do mundo, ensinamentos que permitirão a eles viverem bem e serem dignos.
COMO VOCÊ CONSTRÓI O SEU TEMPLO?!?!
Foi numa madrugada dessas, sem sono, me levantara para ir ao banheiro quando de repente, no corredor entre o banheiro e a sala me deparei com um ser de outro mundo.
"Quem é você, posso te ajudar em algo?"- perguntei. Depois de um breve sorriso largo e amarelo, ele me respondeu.
"Sim, sou um fantasma, fui enviado para atormentar alguém aqui nessa casa hoje, procuro a Denyse, conheces? sabes em que quarto ela se acolhe?"
"Sei sim, é a minha irmã! Dorme bem alí na frente" - e apontei para o quarto.
"Acho que ela não está"
"Não custa nada tentar" - encorajei-o
"Certeza? Então vou tentar." - concordou ele. E continuei indo ao banheiro, terminei, voltei e passando por ele, o vi batendo na porta, chamava o nome dela bem baixinho com a boca encostada na porta e nada, esperava um retorno dela, batia novamente na porta e nada. Já deitada ainda continuara a escutar as batidas dele na porta, chamava o nome dela bem baixinho com a boca encostada na porta e nada, esperava um retorno dela, batia novamente na porta e nada, virei pro outro lado da cama, e as batidas continuara cada vez mais insuportáveis, primeiro as batidas, depois gritos, depois batidas de novo, depois gritos, gritos, gritos, gritos, choro, choro, grito, batidas de novo, gritos, toc toc, me atende, toc toc, choro, gritos, gritos, gemidos e gritos.
Na verdade, na verdade, meus amigos, quem recebera todo o tormento daquela noite era eu.
Moral: Quem muito entrega também se ferra.
"A maior luta do homem não é contra a guerra, violência, baixa qualidade da educação, falta de infraestrutura na saúde, descaso com o meio ambiente, injustiça, fome e desemprego. A sua verdadeira batalha é contra sua consciência. Todo e qualquer mau na sociedade se baseia no preconceito malicioso e na falta de empatia pelo próximo.
Ainda mais, quando vivemos em uma sociedade que se baseia moralmente em um livro no qual o seu protagonista ordenava "sua antiga nação a destruir toda e qualquer cultura diferente da sua", sendo que supostamente, ele mesmo permitiu a diversidade cultural."
“Os escândalos de corrupção e a renovação diária de nomes de corruptos, nos dá a certeza de que principalmente nos dias de hoje, é mais fácil achar agulha em palheiro, pelo em ovo e pernas em cobra, do que, honestidade, ética, transparência e honradez, em políticos e algumas outras pessoas públicas no Brasil.”
Gutemberg Landi
12.02.2015
Sou ético quando através de minhas ações interajo positivamente na vida de outras pessoas.
Exemplo: ao ver um papel de bala caído no chão, pego e o coloco no lixo.
Sou moral quando minhas ações estão de acordo com as normas estabelecidas na sociedade que pertenço.
Exemplo: não jogo papel no chão porque no lugar onde vivo foi criada uma regra de convivência que proíbe esta ação.
A arte de ser doido, maluco, louco, sinônimos tais que são privilégio de poucos que esquivam-se de paradigmas sociais, medidos a partir de equivocados princípios de ética absurda e princípios morais equivocados.
Muito fácil o julgamento de outros, determinante e prova de coragem é julgar-mo-nos, isso sim, é saber lidar com suas próprias facetas e máscaras.
Homens se fisgam pelos olhos as mulheres pelas palavras. Saiba o que dizer a uma mulher e o que mostrar a um homem que ambos terão resultados, embora diferentes. Homens querem o resultado relâmpago pisando em valores morais e imorais da mulher para obter o desejo saciado, já mulher deseja que o mesmo homem se perpetue em seus braços ou ao menos se mantenha. A mulher rega sentimentos o homem rega as vontades inerente ao seu machismo. Os grilhões que aprisionam o coração masculino são o antes e o depois do que a mulher demonstra ao longo de sua descoberta para com ele. A sensualidade feminina para ser eficaz e precisa, necessita não de vulgaridades mas de qualidade e bom gosto onde o que ela oferece é o que consolidará a relação evitando as magoas que inibem o próximo com intenções e práticas benéficas a dois. O homem não é raro se fisgar pois abocanham mais do que podem mastigar sem ao menos degustar. Ser uma mulher assediada não é um bom sinal, pois o vulgar se dissipa alcançando lugares e pessoas inalcançáveis pelo simples modo de agir mesmo com pretensões adversas do que se pretendia obter. O gostar e o amar esta interligado com a moralidade social e pessoal, não sendo possível alienar a outros mas apenas a uma determinada e especifica pessoa, a si mesmo. A imagem movimenta o mundo, impulsiona o consumo em todas as espécies e seus gêneros, inclusive na vida pessoal e sentimental. A intenção é algo que marca e conforta, mas a prática se fixa e dissolve as chances de um dia voltar ao que antes se era, solitário cercado por inúmeros galanteios vazios em meio a milhões de pessoas vãs.
( Massáo Alexandre Matayoshi)
Soneto da Triste Eleição
Meu país é minha casa,
Minha gente uma nação,
Mas a derrota que me arrasa,
Vem direto ao coração.
O caráter é algo humano,
Sua base é a moral.
Escandaliza a democracia,
o poder imperial!
O seu nome vem de novo,
Em mais uma eleição,
E vem eleito pelo pobre,
Seus problemas não resolve,
O dinheiro manda e move,
O poder de uma da nação.
Soneto da Eleição
Meu país é minha casa,
Minha gente uma nação,
E a alegria nos invade,
Em uma onda de emoção.
Vejo o pobre prosperando,
De comida e esperança,
Até a escola frequentando,
O adulto e a criança.
Nem só de pão vive o povo,
Mas de sonho e pé no chão,
Em quem voto eu resolvo,
E se quiser voto de novo,
O poder sou eu quem movo,
Pois o meu nome é nação.
SOBRE O ESTÉTICO, O ÉTICO E O RELIGIOSO
No evangelho segundo Lucas, encontramos uma das mais famosas parábolas de Jesus - a parábola do filho pródigo. O filho mais novo pede sua parte na herança (antes mesmo da morte de seu pai) e sai em busca de prazeres e paixões carnais. Gasta tudo o que tem e percebe que não foi feliz. O outro filho, aparentemente mais responsável, submete-se à obediência das normas do Pai. Fica com ele na fazenda, mas não o vê como um pai justo e amoroso, haja vista que questiona seu pai quando este decide receber de volta o filho pródigo. Um paralelo à filosofia existencialista de Soren Kierkegaard, nos remete à ideia das três etapas a que todo ser humano passa, a saber: o estético, o ético e o religioso. O filho pródigo representa o estético, ou seja, a busca por prazeres e paixões. Há uma fome insaciável e um buraco existencial que o leva ao desespero. No ético, representado pelo filho mais velho, existe uma busca pelo que é correto, acreditando que, obedecendo regras, se pode encontrar a paz para alma, contudo, o que se percebe, é uma vida insípida travestida de moralidade, tal qual os fariseus. Apenas no religioso, afirma o filósofo, vamos encontrar a paz para nossa alma. Da angústia, surge a fé - o salto para além da razão, e a total resignação a Deus.
Para compensar a instabilidade da inteligência exercida sobre o campo das coisas mutáveis e contingentes, Deus põe no céu não somente a Lua, mas também as estrelas. As estrelas representam aqui uma participação fragmentária do indivíduo na inteligência humana, no entanto indispensável. As estrelas representam o conjunto das máximas e costumes bem fundamentados de que dispõe uma civilização. São pequenas luzes que orientam a sua vida cotidiana.
Por exemplo: no ônibus, um sujeito do seu lado deixa cair a carteira e não vê, você pega a carteira e pensa: "Pego o dinheiro ou não?", você não precisa raciocinar muito, só lembrar: "Não roubarás". Esses pontos de luz servem como orientação para tomarmos decisões nesses momentos; você não precisa se lembrar do por quê é errado roubar, não precisa da ciência toda da moral na sua mente nesse momento pra não pegar a carteira do sujeito, basta lembrar: "Alguém provavelmente mais sábio do que eu disse: Não roubarás". Isso é um ponto de ligação entre o sujeito e a inteligência humana; naquele momento pode ser o único ponto que se tem; diante da circunstância concreta: "Dalí 2 minutos ele vai sair do ônibus, você também, são 15 segundos pra tomar uma decisão; você está cheio de dívidas, perdeu o emprego, a carteira do sujeito está recheada, parece que ele está muito bem de vida". O número de contingências pode apagar as razões pelas quais você não deve roubar; você pode lembrar-se de toda propaganda comunista que já jogaram na sua cabeça: "Ele devia dividir comigo mesmo, ele é um maldito capitalista e eu um trabalhador explorado". Tem tanta coisa que pode estar na sua mente naquele momento, que é impossível que você rememore os princípios da moral, e deles derive de fato que você não deve fazer aquilo. Mas uma máxima que foi assimilada no decorrer dos anos na sua vida é suficiente pra travar a sua ação. Esse é um mecanismo indispensável de civilização.
A ciência da moral e as razões reais do por quê não se deve roubar nunca estarão presentes na maioria das mentes humanas, a maioria nunca vai estudar teoria moral, mas as pessoas também não podem roubar. Então é preciso que todas as pessoas tenham um mecanismo para recordar critérios de ação imediatos que possam ser aplicados sem muito esforço da inteligência, que possam ser aplicados mesmo num cenário desfavorável ao uso da inteligência; porque existem muitas situações do cotidiano que são desfavoráveis ao uso da inteligência, são noites de Lua Nova; são quando você está cansado, de mal humor... Não dá pra pensar, mas tem de tomar uma decisão.
Está claro que a inteligência vai necessariamente se alternar nesses dois planos e que ela nunca estará somente diante do plano chamado dia, em que as coisas são evidentes, as diferenças são claras, nítidas? Em inúmeras vezes a sua mente estará diante desse panorama chamado noite, e nesse panorama você tem de tomar as decisões cruciais para sua vida.
mas eu sou apenas esse pequeno homem, que aparece sempre no mesmo lugar, para os mesmos compromissos, o que poderia eu fazer para melhorar essa sociedade alienada?
não seria mais conveniente zelar pelos poucos cabelos que restam-me? a quebrar cabeça com essas criancinhas tolas, endiabadas, cheias de ódio em seus corações.
... não me pressionem, eu sou apenas um garoto
O que redeia nem sempre é confiável!
"Redeando" (neologismo meu = rolando na rede) a seguinte frase: "A maior distância entre duas pessoas é o mal entendido", mas discordo desta frase. Corrigindo a ideia de forma mais clara e mais definida, a maior distância entre duas pessoas é a descoberta de verdades antes ocultas ou as quais não queriam enxergar. "Mal entendido" é apenas uma desculpa.
Fazemos uma cortina de fumaça para não enxergar o que é óbvio a fim de proteger alguém cujos sentimentos nós conhecemos, mas preferimos não admiti-los e não apontá-los para que uma amizade não venha a ser desfeita.
Aprendemos a engolir coisas que naturalmente não engoliríamos, mas o fazemos em prol da amizade para que não seja destruída; nisto, percebemos a verdade e nos calamos diante dela; não revelamos à pessoa o que percebemos a fim de evitar constrangimentos, a fim de proteger a pessoa de si mesma de modo a não se sentir envergonhada ou humilhada após ter de assumir a própria identidade moral que ela se ocupava em omitir, consciente ou inconscientemente.
Lembro-me de um ditado: "Um é pouco, dois é bom, três é demais". As duas vezes que uma pessoa já vacilou pelo mesmo motivo ou por motivo muito parecido com o anterior já é prova suficiente de que a pessoa é aquilo mesmo que aparenta, e que a gente prefere não admitir; suas ações repetidas reforçam aquilo que já depreendemos dela.
Apesar de tudo, o amor continua e também a nossa consideração.
Outro ditado diz que errar é humano, mas permanecer no erro é burrice. Eu também reforço este ditado dizendo que "Errar é humano, mas permanecer no erro também é humano", ou seja, o ser humano está sempre errando e sempre repetindo os mesmos erros, até que um dia ele pode ser liberto deles pela providência da sabedoria que vem de Deus. Quando uma pessoa se descobre em Deus, tornam-se muito naturais as frequentes visitas ao próprio interior de modo a executar varreduras necessárias e completas, uma vez por todas, em tempo oportuno, pois isto se coaduna com a palavra de Deus que diz: "Pelo cumprimento dessa vontade fomos santificados, por meio do sacrifício do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas" (Hb 10:10); aí, sim, em Deus a pessoa errará uma vez, mas se corrigirá, pois errar é humano, mas neste caso, não permanecer no erro é sabedoria.
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Orando, pedi ao Senhor que me capacitasse com o equilíbrio necessário para o exercício das coisas racionais e espirituais.
Não me aplicar a mais nem a menos em uma ou em outra.
Saber dosá-las de acordo com as situações da vida de modo que não me exceda em nenhuma delas.
O Senhor imediatamente me respondeu:
"E o jovem Samuel ia crescendo, e fazia-se agradável, assim para com o Senhor, como também para com os homens" (1 Sm 2:26).
E o jovem Samuel crescia diante do Senhor.
1 Samuel 2:21
E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e do homem.
Provérbios 3:4
E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.
Lucas 2:52
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo.
Atos 2:47
Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.
Romanos 14:18
E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.
Lucas 2:40
Pois zelamos do que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens.
2 Coríntios 8:21
Neste último versículo lembro da oração que fiz ontem na rua sobre aprendermos a guardar o mandamentos do Senhor de maneira que venhamos a ser honestos diante dele e dos homens, pois isto lhe agrada. Deste modo, equilibramos o nosso viver diante de Deus e dos homens pelo exercício da fé e da moral.
Servir a Deus é isso! Não é deixar a nossa humanidade de lado e viver em fanatismos; é, antes de tudo, aprender a equilibrar na vida a razão com a emoção e a espiritualidade, recebendo de Deus o poder para fazê-lo. Para este alcance é mister estar na presença de Deus que um dia se fez homem após ter criado o homem.
Portanto, precisamos aprender a assumir a responsabilidade dos nossos atos, sabendo que se agimos corretamente, tudo nos irá bem; caso contrário, a culpa pelos nossos dissabores será apenas nossa, pois se andarmos em obediência aos mandamentos divinos, tudo terá saldo positivo sem nenhum decréscimo.
Obrigada, Senhor.
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ESCRAVOS DO EGO
Umberto Sussela Filho
Somente a prisão nos traz o verdadeiro sabor da liberdade, isto é fato, mas sem perceber somos escravos da nossa própria consciência, escravos do ser, do poder, do ter e do imaginar.
Somos impedidos de seguir em frente pelo apego e a preços que destroem nossos valores e nos roubam a paz.
Algumas coisas nos aprisionam sem a nossa percepção, fazendo com que vivamos em função de metas e conquistas inúteis, criadas e servidas apenas para nós mesmos.
Dentre os caminhos tortuosos que desfiguram o homem, o Ego, real ou imaginário é um dos mais perigosos.
A necessidade frequente de ser melhor, de ter o melhor, de riquezas, de elogios, nos torna pobres e nos afasta de tudo o que é real e verdadeiro.
O Ego constitui um comportamento digno de pessoas vazias e como nossa felicidade é interna, conclui-se portanto que que é um comportamento de pessoas infelizes.
Durante a vida, criamos e cultivamos em nosso interior uma busca constante por uma perfeição desnecessária e que alimenta a individualidade.
Não são raros os exemplos de egoísmo imaginário, onde a obsessão pelo ser, pelo poder, pelo estar e pelo ter, afasta as pessoas de uma convivência social saudável.
O que é ser melhor?
O que é poder?
Ser melhor é a definição da inferioridade.
Assim somos nós, procuramos incessantemente o melhor para os olhos alheios e esquecemos da nossa essência, daquilo que nos faz bem.
Não cultivemos o ego, pois estas buscas externas de poder e de parecer estar, nos tornam desprovidos de humanidade.
O Ego nos tira a paz, já que passamos a viver para os outros é a cultivar poderes que nos enfraquecem.
O Ego aprisiona, escraviza e a sua manutenção é a condenação a incapacidade de ser feliz.
FIGOS
Umberto Sussela Filho
Aqui em frente de casa existe uma figueira, dessas que os figos são usados para doces, compotas, enfim acredito que todos conheçam.
Sempre esteve ali, mas só depois de algum tempo comecei a observa-la.
Comecei a observar de como atravessou todos esses anos e como está produzindo mais e melhores frutos.
Quantas estações, sóis e tempestades foram superadas, sempre ali, se adaptando as circunstâncias que o tempo lhe impôs.
Houveram situações que ela foi podada e alguns dos seus galhos retirados, mas ela formava outros galhos, com o intuito de se equilibrar.
Outras vezes pequenos cortes lhe atingiram, mas ela voltou a brotar e a produzir mais e melhores frutos.
Em tempos difíceis ela perdeu suas folhas e pareceu estar morta, mas em seu interior só estava se preparando para o despertar da primavera e o explendor do verão.
Ela está ali a se adaptar e a recomeçar, sempre que necessário e a dar frutos a quem for que passe pelo seu caminho e queira aprecia-los.
Observando, vi que muitos cortes são necessários a renovação e podas necessárias para frutos mais saborosos e abundantes.
Não diferente em nossa vida, é a compreensão do tempo e de suas variações, das podas, dos cortes que são necessários para novos galhos, novas folhas, novos e melhores frutos.
As folhas como o nosso corpo, desempenham seu papel e caem em um processo natural.
Como temos reagido as podas, aos ventos e as tempestades?
Como tem sido nossos figos, doces ou amargos, escassos ou abundantes?
Enfrente as interperies, sabendo que logo em seguida mudarão as estações e o recomeço seguirá seu ciclo.
Use as podas para frutificar mais e melhor, para deixar aos outros uma lembrança doce sobre você.
Saiba criar outros galhos mesmo que os cortes sejam inesperados e profundos, a fim de que haja sempre o equilíbrio.
Cresça continuamente para que sua presença não fique despercebida e notem a força que existe no recomeço.
E quando chegar o verão, aproveite-o em sua plenitude, sem rancor, sem mágoas que decorrem das podas e quebras impostas.
Produza mais frutos para aqueles que lhe machucaram, mostrando que oferecemos o melhor que temos.
E quando fores sacudindo por um vento forte, que derrube suas folhas e seu trabalho, não relute com desânimo, mas aguarde paciente a chegada de um novo ciclo.
O recomeço é um presente que supera todas as frustrações, o tempo não para, tudo se ajeita, no equilíbrio constante e na adaptação as interperies.
Não espere o fim dos danos, mas aguarde pacientemente a dádiva do renascimento no seu explendor.
Sirva de pouso para os que voam e buscam em ti uma parada para o descanso, abra seus frutos é mostre-os para que possam saborea-los.
Análise as Figueiras em seu caminho, que nos ensinam e não esperam nada em troca.
Não se deixe secar pelos contratempos e aprenda a recomeçar para que seus frutos sejam doces na memória dos que se aproximaram de sua existência.
Teatro
Umberto Sussela Filho
A vida é um teatro!!
Somos todos personagens com a obrigação de sermos nós mesmos e com o único compromisso de evoluir.
Enfrentaremos cenas tristes, alegres, muitas vezes seremos coadjuvantes outras protagonistas, mas sempre iremos atuar.
Deixar de atuar é como se omitir da peça principal, a existência terrena.
Seja verdadeiro, em cada atuação, transmita, sinta, emocione, cative seus espectadores.
Faça de seus companheiros de palco a sua segurança e deixe-os seguros quando estiverem ao seu lado.
Não se preocupe com o número de ingressos vendidos, atue do mesmo jeito para uma, para cem ou mil pessoas, sempre do mesmo jeito, sendo você mesmo.
Se preocupe sempre com a verdade, poderás até parecer ingênuo, mas a autenticidade incomoda muitos.
Leve apenas o que possa carregar dentro do seu coração e deixe para os outros o que você tem de melhor a oferecer, você.
Então pense no que você quer ser, para que fiquem coisas boas a seu respeito.
O resto é só cenário, se desmancha e se desfaz, a sua atuação não, essa é o que vai ficar de você.
O PODER DO SILÊNCIO
Umberto Sussela Filho
Muitas vezes não pensamos sobre o poder do silêncio, de como ele nos impede a felicidade ou de como se faz necessário a fim de que possamos evitar outros silêncios.
Determinadas circunstância, aquelas em que a ignorância nos afronta, o silêncio em sua simplicidade consegue a resposta mais sabia e apropriada, derrubando a barreira que acabara de nascer.
Só o silêncio conforta, quando nada mais acalenta os ouvidos e o abraço silencioso é o único bálsamo para as dores da alma
Quando os incrédulos silenciam, é Deus os fazendo escutar com os timpanos da consciência.
Guerras poderiam ter sido evitadas, se o silêncio fosse ouvido e servido de balança aos impetos inconsequentes de poder e ambição.
Quantos amores poderiam ser fortalecidos se o silêncio receptor de um o fizesse repensar e a redirecionar suas ações cotidianas.
Assim o silêncio é razão.
Assim o silêncio faz escutar.
E aqueles que o cultivam e o percebem, escutam não só o seu próprio falar, mas o mundo a sua volta.
Muitas vezes as palavras são desnecessárias e apenas o silêncio pode reestabelecer um diálogo e reconciliar as diferenças.
Para o inocente, o silêncio pode o sepulta-lo em um funeral consciente.
Para o amante oculto, o silêncio quebrado é vida e morte.
Quando poder tem o silêncio.
De vir em situações oportunas ou de se afastar em sabedoria.
Que o silêncio da oração supere todos os medos e os momentos difíceis, dando lugar a melodia sem palavras que toca nossos sentidos e se faz necessaria aos prepotentes sem fé.
O silêncio do poeta se extingue quando o papel recebe seus gritos e aos olhos dos ouvintes ganha vida em reflexões.
Que o silêncio construa, possa conciliar e não afastar, que seja potencializador de sentimentos e não de barreiras.
Que o silêncio escute as batidas do coração e fale alto quando aliado a razão, porque ele as vezes nos mata, mas outras tantas nos permite viver em paz.
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