Textos de Lembranças
Para quê fincar a amizade se já não existe o respeito um com o outro no desperdiçar das lembranças;
Pois somente você que sempre soube dos meus segredos e como adentrar como uma aventura em meu coração;
Me fazendo o bom do amor que sempre me acalentava com carinhos e atenção;
Mas o erro abalou a confiança que já não mais se erguia por mentiras inventadas tão pessoal;
POR CAUSA DA LEMBRANÇA
É por causa da lembrança,
Que as vezes choro tanto.
A tristeza me domina,
E eu não controlo o meu pranto.
Lembro daqueles momentos,
Em que tudo era encanto.
E que você me dizia,
Meu amor, te amo tanto!
E hoje eu me vejo sozinho,
E não consigo acreditar.
Como pode aquele amor,
Que me juravas se acabar?
Eu não sei se foi minha culpa,
Ou se deixei me enganar.
Eu só sei que foste embora,
Para nunca mais voltar...
Faxine a memória, o coração, se dê tempo de sentir os detalhes, as pessoas, apague algumas lembranças, faça novas lembranças. Não é um novo amor que vai fazer isso por você. É o amor que você tem por tudo que vai. Eu sei que você tem muito amor, mas antes de dá-lo a alguém, dê um pouco dele á vida. Porque quando você começa a aceitar, você passa a receber.
E eu... Ah! Eu.... Eu estou adorando receber...
Estou tentando encontrar uma forma de deixar aquela caixinha onde guardei minhas lembranças de você de lado. Não superei sua partida tão facilmente, e pode ser que você volte a aparecer pela redondeza, e para eu voltar a ser o que era antes de te conhecer eu preciso superar esse vazio que me tomou por inteira.
Hoje, resolvi sair de casa para distrair um pouco. Sentei na mesa daquele bar onde passamos um bom tempo contando relatos da nossa historia. Senti que algo me fazia companhia naquele momento que começou a tocar aquela musica que você adorava. Sei que você não estava lá, talves seja apenas fortes lembranças que eu ainda tenho de você. Ou vontade, ou saudade, Ou tantas outras coisas que me fazem te querer para mim.
No caminho de casa, enquanto o táxi não chega observo um casal de idosos que me chamou muita atenção, não por terem a idade avançada, mas sim por outros motivos que me lembrou nós dois. É complicado, mas vou tentar explicar.
Algo no olhar daquele casal despertou essa lembrança de você. Os dois abraçados sentados sem aparentar nenhuma desconfiança, preocupação ou medo de absolutamente nada. Aproveitando apenas o momento,sem mais. Concerteza eles não estavam prestando atenção em nada ao seu redor, e fiquei pensando, há quanto tempo eles estão se sentindo assim? Tão jovem por amar todos os dias, e cada um necessitando do outro dia após dia. Somos jovens demais para saber se vamos ficar "velhinhos" assim também. Talves para isso você tenha que aprender a lidar com meu jeito teimoso de ser e eu aprender a lidar com seu orgulho.
Temos que aprender com nossas falhas do dia-a-dia para quem sabe um dia chegarmos onde esse casal chegou. É preciso tantas coisas. É preciso de você para isso se tornar possivel.
E por mais que eu deixe minhas lembranças de você de lado por um instante. Sempre será você, sempre.
"E dos teus sonhos procedem qualquer tipo de verdade. Recorre-se a lembranças de outras histórias tuas ou talvez de uma nova mentira. A fantasia e a realidade andam juntas. Sinta o que quer acreditar. Você é uma pessoa confusa. Sua mente grita milhões de coisas, tu mentes para si mesmo o tempo todo. Tu às vezes recorda de algo que nunca aconteceu. Porque tu é um ser extremamente interativo consigo mesmo. Recordar de algo pelos teus sonhos e inventar coisas relativamente experientes para si mesmo é outra estória. Tome cuidado. A imaginação dentro de si é algo fixo, não a use de forma inconsciente."
*Penso, logo escrevo*
Eu luto contra a minha própria alma
Para fugir de uma noite sem lembranças
Esperar para ficar calma
A colocar a vida em raras esperanças
Derramo lágrimas perdidas em momentos
E insisto na saudade de um amor que passou
Porém a luta a caba em lamentos
De um coração que nem mesmo de verdade amou
E por fim se incendeia o meu espírito
E assim se expira a vida...
26/07/2011
Quando amanhecer...
me vestirei de esperança
e trarei nos olhos o brilho
e a lembrança dos momentos
em que fostes meu,
e que vivestes em mim.
Quando amanhecer...
enfeitarei meu dia
como quem busca a alegria,
em cada pedaço da vida,
em que eu possa encontrar você.
Quando amanhecer,
abrirei as janelas,
deixarei o sol entrar,
tomar meu corpo como seu,
me aquecer...me envolver.
Quando amanhecer
sentirei teus lábios nos meus
ouvirei teus sussurros,
te entregarei meus anseios
meus desejo
minha paixão.
Quando amanhecer
estarei sentada
a soleira desta porta
esperando você
meu bem querer...quando amanhecer.
Amiga Raimunda
Dona Raimunda se foi
deixou para nós
muitas lembranças
suas revistas
seus cremes
seus perfumes
estão presentes em
nossas memórias
mulher de fibra e amiga
Dona Raimunda
nossa linda amiga
nossa querida vizinha
o cheiro das lavandas
a cor dos batons
nos lembra Dona Raimunda!
Uma lembrança
Lembro-me perfeitamente. Revoltado, o sangue quente borbulhava em minhas veias. Esvaziei meus bolsos, respirei fundo e saí. Deixei para trás tudo o que poderia crer ser precioso. Não havia caminho à trilhar, meu destino era incerto. Caminhava. Enquanto o fazia, pensava, principalmente sobre os motivos que me levaram a caminhar. A frustração me confundia. Não os encontrei. Mesmo assim, continuei.
No começo, apenas observava o mundo ao meu redor. Encontrava-me descobrindo inúmeros detalhes que sempre passavam despercebidos devido ao caos do dia-a-dia. Um olhar atento bastava para me corrigir. Caminhava sozinho, sempre pensando. Após horas, os pensamentos foram interrompidos por súbitos lapsos de sanidade mental. Me perguntava sobre o porquê de caminhar. Não os dava atenção, algo me movia a continuar, embora fosse essa razão desconhecida. Após dias, pesava sobre mim o castigo da fome. Pensava, agora, sobre as pessoas que tem fome. De onde elas tiram forças para continuar a caminhada? Maltratado, apenas continuava a andar, alimentando-me com restos encontrados durante a jornada. Alimentava-me também de esperança de chegar, embora local específico não era sequer imaginado. Andava. A dormência de meus pés era um lembrete constante do quanto havia caminhado. Incessante, ela se mantinha pronta a me desencorajar a qualquer minuto. Pensamentos me abateram: como fazem as pessoas cujos “pés dormentes” não as permitem andar como agora faço? Visto isso, redobrei a concentração e me mantive firme.
O suor escorria pela minha face, já há muito tempo suja pela terra do asfalto e longo período sem práticas de higiene convencionais. Minha cabeça se mantia erguida. Com meu olhos ligeiramente abertos, tentava me guiar através das miragens impostas por um Sol inclemente. O sal os fazia arder, mantendo-me cego. Imaginava: como podem as pessoas caminhar sem enxergar? Descobri razão pela qual caminhar: chegar. Esperava saber onde.A chuva caía. Lavava meu corpo e alma. As vestes, agora molhadas, pesavam. Tanto quanto minha consciência, por ter partido de forma tão inesperada, tal como a tempestade que me surpreendia. Olhava para o céu e apenas me entregava à sua fúria. Me sentia rejuvenescido, com espírito renovado. Sensação como nunca antes havia sentido. Questionei-me: como podem as pessoas viver e nem sequer apreciar esses pequenos momentos? Pensei em meu lar. Um turbilhão de rostos conhecidos, momentos vividos e erros, como nunca ter apreciado a chuva. Parti, em meios as poças: essas, de lágrimas. A exaustão por fim me venceu. Pernas trêmulas, cabeça pesada e respiração falha. Uma simples distração: fui ao chão. Cogitava como teria sido se, desde o princípio, tivesse lá permanecido, não caminhado. Estático no chão frio, mal conseguia me mover. Movimentava-se apenas minha mente. Ao fechar os olhos por completo, um filme era visto. Imaginava se estaria morrendo. Me dei conta de que não seria possível: eu já estava morto. Morto por dentro. Sempre obedecendo à rotina, aos caprichos dos que me rodeavam. A revolta tentou se manifestar, mas toda vontade já havia sido minada de meu ser. O sono foi longo, mas pareceu curto.Ao acordar, uma surpresa: uma mão. Estendida diante de mim, oferecia-me alimento e conforto. Sendo carregado, lembro-me de me sentir como um fantoche, em um teatro. O que, de fato, eu era. Deitado em uma cama confortável, descansei. Ao acordar, um banho e uma refeição. Logo dirigi a palavra à pessoa que ao meu lado estava, queria saber que circunstâncias a levaram a me ajudar. Disse-me que viu em mim mais que um corpo estirado ao solo, mas uma alma carente de ajuda. Completou por dizer que nada além de suas possibilidades havia feito: nada que uma pessoas de bem faria por outra de valor equivalente. Não me cobrou a breve estadia, nem os alimentos. Desejou-me boa sorte, na viagem que chamou de “vida”. As lágrimas voltaram. Mas dessa vez eram diferentes. Só pude agradecer e partir, diferentemente de como no começo de minha viagem. Ao sair daquela humilde casa, refleti: como podem as pessoas não crer na bondade, na compaixão? Senti-me envergonhado pelos meus momentos de revolta, normalmente associados a assuntos esdrúxulos. Por fim, acordei. Tudo não passou de um sonho, embora extremamente real. Mas, embora fantasia, meus pensamentos permaneceram intactos em minha memória. Tudo o que pensei, chorei e senti: toda a jornada. Nada pude fazer a não ser ajoelhar e agradecer. Ser grato por descobrir que há muito a ser observado além de uma primeira impressão, grato por não sofrer devido a fome, por ser capaz de me mover com minha próprias pernas, de ver com meus próprios olhos, de saber que os pequenos momentos da vida fazem dela tão fascinante e grato por ter aprendido a acreditar nas pessoas.Desde o começo, a chegada sempre foi a largada e o que me movia era fé: em um mundo onde as pessoas pudessem ser agradecidas pela grande dádiva da vida que possuem.
''Lembranças''
Sabe amor, não lembro ao certo quando foi mas um dia você disse que iria ser pra sempre, foi logo assim no auge de quando nos conhecemos, quando tudo era perfeito ”pra mim”. Você me proporcionou ótimos momentos – obrigado – sempre nos demos tão bem, né? Por que acabou? Amor, por que acabamos com nós? Até hoje você sente ciumes ou finge sentir, você cobra coisas de mim que também cobrava quando éramos um só, você faz tudo que fazia antes mas não pede pra eu voltar, Por que? Eu até iria pedir pra você voltar pra mim, mas eu tenho medo ainda, as decepções, o amor não correspondido…tudo isso eu superei, mas você não muda, você não consegue ter amor suficiente então eu não espero nada de você. Mas passou, tudo isso passou e agora eu só lembro do que não da pra esquecer, foi bom mas acabou, a unica coisa que me resta são as cicatrizes que você deixou e pelo visto não lembra né? Mas tudo bem, quem sofre é quem apanha, porque nunca esquece, mas te garanto que aprende.
Já aprendi que não importa a distância que estamos,
as lembranças sempre andaram lado a lado comigo.
Me fazendo companhia, não me permitindo esquecer ou amar outro alguém.
Eu já disse ao coração que parasse com esse jogos,
que parasse de manipular minha razão.
Jogos como esses não há vencedor,
não há alguém intacto na linha de chegada.
Mas meu coração é indomável, não ouve a razão de alguém que está pronta a render-se, como eu.
No dia em que eu te perdi, a minha vida parou de ser feliz.
A minha mente tão distante, lembranças de você e eu são constantes...
Quando você olhava para mim, eu me sentia segura, porque vc me mostrava confiança, e o seu amor, me dava esperança...
Você partiu e eu fiquei, o motivo de você ir embora, até hoje eu não sei.
Mas se um dia você se arrepender, e quiser voltar a me ver,saiba, que a porta do meu coração, sempre estará aberta para você...
Esperarei nessa melancolia, esperando por você, amor de minha vida...
TE amo pra sempre Riller Silva dos Santos
Tantas incertezas eu vivi que no meu semblante desacreditava minha batalha;
Com lembranças que acinzentava minhas esperanças e me trazia o medo;
Mas um amor infinito tomou-me pelas mãos e me proporcionou-me a redenção e uma nova oportunidade;
Por tanto eu pedi que curasse toda minha vida e minha história;
Lembranças têm cheiros, formatos e cores.
Têm muitos sons, texturas e sabores.
Têm memórias, relíquias e bibelôs.
Têm o jardim com muitas folhagens e flores.
Lembranças têm pingüim de geladeira.
Têm xícaras de porcelanas delicadas.
Têm a velha máquina de costura,
E também a antiga penteadeira.
Lembranças têm a casa da vó.
Têm a rede, tem o pão caseiro.
Têm aroma de café fresco coado,
Têm o mingau e o bolo pão-de-ló.
Lembranças têm conversas corriqueiras.
Têm cantigas, lendas e histórias infantis:
Saci-Pererê, lenda do boto e a linda Rosa Juvenil.
Têm nostalgias e recordações prazenteiras.
Hoje bateu a lembrança do sorriso
Que você me deu, do aconchego do seu lar
Do beijo noitista no meu mundo
De esperanças que você deixou
Se essa saudade dói, tenho certeza que
Essa distância só trará paz para os nossos corações
Quero acordar e lembrar como foi bom
Compartilhar minha vida com você
Da companhia que me fez entender que
Amor é poder e não querer
Não te desejo nada de mal e sempre o bem
E mesmo que nossas vidas
Não sejam para serem vividas hoje
Quem sabe um dia Deus nós reserva um futuro
De muito ardor.
Hoje revirei o meu baú de lembranças e achei coisas lindas e surpreendentes. Encontrei amor verdadeiro, falsidade, diversão, paz, ciúmes, delicadeza, carinho, sonhos esquecidos, pesadelos vividos, magia, tranquilidade, sorrisos, lágrimas e muita, muita saudade. De colegas, de amigos, de pessoas especiais, de pessoas essenciais.
Saudade de tudo que, um dia, me fez bem!
Essas lembranças todos os dias me atormentam, de tal forma que chego à beira da loucura.
Outro dia vi o anjo da luz, por um momento pensei em você e perdi o equilíbrio da vida. Por isso preferia que nunca tivéssemos trocado olhares.
Quero a minha essência de volta e tô perdida nessa escuridão e não tem quem consiga me salvar. Muitos tentaram e muitos tentarão, mas só existe uma pessoa que conseguirá, mas antes que isso aconteça primeiro é preciso que se salve.
Lembranças...
A noite está tão linda amor!
Tem aquela mesma lua tímida,
Que em outra noite linda, nos abençoou...
As estrelas que não fizeram presença,
Agora brilham dentro da lembrança do teu olhar...
Ainda escuto o barulho das ondas nas pedras...
Ainda sinto o frio da madrugada...
E o calor emanando das águas quentes de uma noite fria...
Agora estou aqui... Você? Onde estará?
O pensamento viaja...
Mergulha no passado, recorda momentos...
Penso no tempo...
Relembro amores que vieram e se foram...
Sinto o amor que mesmo com o tempo não se foi...
Ah como sou tola!
A saudade maltrata e faz bem ao coração...
A esperança sempre a correr nas veias...
Relembro canções, filmes, e mais momentos...
Será que onde estiver os nossos pensamentos ainda se cruzam?
Como posso saber?
Terá sido tudo fantasia de uma menina romântica?
Ilusão! Pura ilusão...
Inventei você paixão...
Mas descobri tarde demais...
Amor não se manipula...
Enforquei-me em meu próprio laço...
O que restou da nossa amizade foi apenas as boas lembranças.
Lembro-me de quantos emails te enviava por dia e contando passo a passo sobre meu dia e vc me conhecia tão bemm aponto de me conhecer atraves de palavras e uma tela fria de um PC.
Quanta sensibilidade tinha o meu amigo e amor virtual.
Ainda te amo!!!
Olhar para frente, ter esperança, não ficar só pensando no passado e viver de lembrança, querer encontrar um caminho, ir à luta, tentar com coragem, abrir espaços, olhar para a vida com amor e alegria, conseguir ver a beleza, não se entregar às tristezas. Ter garra para enfrentar os desafios sem permitir que o material suplante o espiritual, procurar sempre enxergar com os olhos da mente, pois esta é muito forte, enquanto a parte física é frágil.
Se conseguirmos impor ao nosso ser mental toda a nossa grandeza, todo o nosso potencial acumulado em anos de energia, poderemos ser totais, libertos de nossos medos, livres de todos traumas, completos na nossa união, corpo e alma, sem nada a nos limitar!
É difícil, muito difícil conseguir essa unidade total e absoluta. Mas temos que ao menos tentar alcançá-la.
Exige muita concentração, esforço, vontade. Há de ter eterna persistência e tenacidade.
Mas o retorno será tão gratificante que terá valido a pena!
Mila
Maio/1994