Textos de Lembranças
As cartas que você me escreveu
Ontem eu reli as suas cartas
Enquanto as lembranças salgadas
Faziam borrões nos seus escritos
À medida que o tempo corria
A gramática realçava a ironia
De um ponto após o “infinito”
Nem as bordas do papel coloridas
Retomavam as cenas descritas
Por aquele texto estático
E as marcas das nossas escolhas
São as dobras daquela folha
Em um silêncio diplomático
Ontem eu guardei as suas cartas
Enquanto as lembranças fartas
Justificavam o meu ato
Abri a gaveta do criado mudo
E coloquei junto com tudo
Sua foto três por quatro
Não menosprezo a literatura,
Um ideal ou uma musa,
Camões ou Machado
Mas à medida que o tempo caminha
A vida realça a ironia
De um sentimento ser grafado
LEMBRANÇAS
Tem dias que penso e reflito,
E me vem à cabeça o meu passado
Penso em como seria se não tivesse te conhecido
Então olho para você que está ao meu lado.
Lembro de momentos que foram difíceis de superar
Situações que passei sem perceber
Que você estava ali pra me ajudar
Hoje sei o quanto tenho à te agradecer.
Agradeço por está comigo em cada momento
Agradeço por está sempre me dando seu amor
Agradeço por tão sublime sentimento
Agradeço por você me aceitar do jeito que sou.
Hoje tu és a mulher que está em meu coração
É com você que quero a todo instante viver
Com você quero dividir alegrias, viver emoções
Mesmo que juntos tenhamos muito que aprender
Mas uma coisa hoje eu sei
Sei que em meu coração só tem você
E que com você muitos desafios superei
E que hoje eu vivo só pra te dizer:
QUE EU AMO MUITO VOCÊ.
Hoje provei o gosto amargo da lembrança.
Estava tudo bem... até que um beijo me fez lembrar o seu!
Até que um abraço, me fez lembrar seus braços!
Até que um local, me fez ter a certeza de que com vc era melhor...
E nesse embalo nada acontece, pois o coração grita por socorro!
Espelho, espelho meu... mude a cena, traga quem realmente meu coração pede para essa visão eternizada em minha mente.
\05.07.2010/
Cada um com seu jeito
Pequena lembrança
No tanque de areia
mergulho os meus pés
corro, corro,
rodo peio, rodo peio,
Vejo o balanço
Subo até ele
Sinto-me um pássaro
Esqueço a todos
Como é bom ser criança
Aproveito aquele momento
Todos se divertem
Esta chegando a minha hora
Hora de acordar
Pois estava sonhando
Sonhando de brincar.
Lembranças
Era como se sentisse que tudo se desabava ao meu lado a ausência dele me fazia temer ate minha sombra nada que eu falasse ou imaginasse me fazia esquecer ele . Nem minha alegria de cantar me encantava mais,era como se eu não existisse mais neste mundo . Não sei o que se passa na mente dele,tampouco entendia a minha mesma,so sei que fui atraz dele e ele nem me respondeu o que estava havendo . A falta de saber o que estava impedindo da gente se falar ia crescendo cada vez mais,e mesmo que eu quizesse ir atraz dele,eu não consigui pois ja tinha feito isso,e ele nada me respondera . Não sei o porque de escrever isso,talvez seja uma forma de gritar o que aqui dentro me sufoca . Ja é madrugada e eu aqui sentada,sem ter o que me apegar a não ser em minhas próprias palavras,palavras essas que escrevo não sei como,so sei que escrevo acima de tudo com meu coração . Ou nem sei se tenho ele ainda,pois se me perguntarem se estou com o coração partido,irei responder que,ja não tenho mais nem um coração partido . Até isso ele me roubou . So pesso que não me faça sentir alguém incapaz de amar de novo .
Ás vezes é preciso encarar a realidade,de que houve realmente amor,mas so o seu,e que ficar se iludindo com algo que so existe na sua mente,é o mesmo que falar para uma criança que o papai noel existe . Nem sempre encara a realidade é a escolha feita,mas confesso que pra mim foi algo que pensei muito,todos os dias... e acabei me conformando de que o melhor a fazer era esquecer o que tanto me aflingia . Ás vezes é bom se desligar de tudo e todos,colocar nossos pensamentos em dia,correr para bem longe,e ver se alguém corre atraz da gente,e se não correr devemos seguir em frente .
Quando se acaba os sonhos em relação ao um grande amor,é como se dentro da gente algo morresse também... sentimos como se algo estivesse morto dentro de nos. A sensação de vasiu é permanente dentro da gente,mas como tudo na vida passa... que bom que o meu sofrimento esta acabando
EU AMO
Amo sem medidas
Amo sem cobranças
Amo com coragem
Amo com lembranças
Amor com medidas
Amor com cobranças
Amor sem coragem
Amor sem lembranças
Quando se ama de verdade
Tudo tem que ter sentido
Para que o amor
Seja correspondido
Ame, que na vida
Amor é essencial
E a vida sem amor
Se torna banal.
LEMBRANÇAS
Ely
Lembro das manhãs nebulosas,
mãos trêmulas, mente deturpada,
coraçãoaflito a pensar horrores:
- um gole, um só gole para os tremores!
Resto de vida sentado na calçada!
Lembro das manhãs perdidas,
indo atrás do mal já instalado,
corpo inchado e o rosto da melancolia:
- via-crucias, não chega o fim do dia!
Resto de sonho no chão empoeirado!
Lembro das manhãs sem rumo,
suor gelado, coração contrito,
- é preciso "mel" para esquece.
- é preciso a morte para renascer.
Restos de um verso que nunca fora escrito!
O mágico na minha vida acontece quando deixo o pé no chão tirar da cartola as lembranças dos momentos cheios de magia. Porque quando estou vivendo na pele a sensação do momento, esqueço da magia de qualquer poesia e vou amar agressivamente um amor que sabe se defender... até mesmo de mim. Não fico roxa de vergonha na hora que escrevo um amor que só dança conforme minha música, mesmo que para muitos o clássico seja a melhor forma de ir no ritmo de um sentimento. Não sigo o convencional de um ritmo se o meu rock deu certo com o dele. O amor que sinto é contra-indicado para uma terceira pessoa. Ele só serve para amar o meu companheiro infalível e nossas manipulações. Não aceito colher metida no nosso relacionamento que nem mesmo precisou ser temperado.
Rebeca
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Seu retrato na parede
Um retrato na parede...
Uma lembrança, uma dor, um vazio!
Teus olhos, teu sorriso, tua boca... Tamanha perfeição!
Meu passado junto ao teu, meu presente tão ausente de ti.
Junto a meus sonhos, tú deixaste uma imagem,
No último sorriso, no último beijo sem fôlego que me deste.
Aquele retrato parece ter vida...
Eu vi você sorrindo, quando eu cantei a nossa canção;
Lembra-te quando a gente a ouvia, você sempre chorava.
Veio-me um desejo, uma imensa vontade de lhe dar um beijo.
Fui sedente em teus lábios,
E quando os toquei,
Ah que dor!
Senti apenas o gosto frio, do vidro do teu retrato, pregado na parede!
Saudades!
Olhei na lembrança do passado
viagens lúcidas entre memórias
podia sentir a tua voz em tuas palavras
podia sentir o amor que não havia em teu coração
sim eu sofri, hoje olhando ainda sinto
não é falta, não é desejo, é o rastro da bala
a sombra do medo
posso sentir o rasgo de faca, cuja a lamina não me acertou
apenas o brilho me cortou, me perfurou
meu coração sim, ele sangrou
não existia arma, não existia faca.
Hoje imagino que tudo foi loucura
insegurança, um passado sombrio
que no dia mais claro se tem a escuridão
sinto no meu corpo a dor do carinho
a dor da perda, da traição, do arrependimento.
a dor da dúvida da emoção... se foi, se fica
a dor.
Agora sei que o dia é um dia, não dois
vivo o hoje, não me preocupo com o depois.
as músicas tocadas em meus ouvidos dizem como tudo foi
penso em compartilhar
compartilho a música e não a dor
não entendem como aconteceu, só sabem como
e nada pois.
Eterno Agora
A cada amor uma esperança
A cada pensamento uma lembrança
E o doce amor que um dia senti,
Não sei se foi amor
E o que será amor?
A cada futuro um passado
Ser da loucura pelo prazer
De uma rápida emoção
Onde se arrisca tudo
Pra ganhar o inexplicável
Mas e o amor do futuro
Onde todos querem para sempre
E em duas faces
Se apresentarão em uma
O amor eterno e o pensamento sem razão
E o eterno amor acontece agora.
PRIMEIRAS LEMBRANÇAS
Uma vez, eu devia ter uns três anos, estava brincando sozinho, com uma mão na orelha, falando sozinho, quando me perguntaram "Está falando com seu amigo imaginário?" "não" - eu respondi - "estou conversando no telefone, sou empresário. Amigo imaginário não existe." Não me lembro do rosto de quem foi que fez a pergunta, mas sei que ele riu com vontade.
Meu mundo em preto e branco
Eu, minhas lembranças e alguns cigarros,
Somente alguns poucos cigarros.
Queria poder aniquilar tudo isso,
Queria que o tempo reconhecesse
O seu lugar.
É arriscado viver de passado,
É noite, e tudo é presente novamente.
Minhas lembranças me desnorteiam,
Norteiam, “teiam”...
Levam-me para o lado errado,
Ou pior...
Para lado nenhum.
Debato-me entre
Meus pensamentos. Tento me impor...
Meus impulsos parecem ser mais fortes.
Pago caro por algo que de alguma forma escolhi.
“Foi a vida que me fez assim”, disse ele,
“Não aprendi a ser de outra forma”, continuou.
Como não ser tão intensa?
Tensa, densa...
Como enxergar o mundo exclusivamente em preto e branco?
Vejo uma infinidade de cores, como
Contentar-me exclusivamente com o preto e branco?
A solidão me confunde,
Atormenta-me.
Ilusão, solidão, confusão,
Fusão... solução!
A solução se confunde,
A solidão me consome.
Eu só...
Eu e meus pensamentos,
Tormentos...
Meu mundo em preto e branco.
naftalinne@gmail.com
A dor da perda é indescritível. Cada vez que me vem sua lembrança na cabeça, é como se fosse novidade o fato de você ter ido. Passa um choque por todo o meu corpo e para no coração. Que bate desenfreadamente, bate sem ritmo, clama teu nome. Tuas memórias foram tudo que me restaram além das suas coisas. O lugar onde viveu, é doloroso olhar na direção do seu berço. É doloroso acordar. Dormir. Respirar.
O ar entre e sai, mas não há diferença nenhuma aqui dentro, morri.
Se tens tanto que ir, por que continuas a ficar? Por que tu deixas parte de ti comigo?
A lembrança. A saudade. Não são minhas. São suas. Me perco nelas. Me deixo por aí, olhando para cima e lembrando das juras trocadas, beijos e abraços.
E por me perder nelas que tudo se torna tão difícil. Mas por ser parte de você, é inevitável que eu não me entregue.
E fico esperando, com as suas partes que me foram deixadas que o meu inteiro chegue para fazer do meu sorriso maior que eu.
"Ainda tenho os recados/são como posters emoldurados
São lembranças de um passado/ memórias de tudo que aconteceu
E a abstinência me fez poder ver
Que não há nada que supere/ Não há destino que concerte
Vai ver/ Vai sentir que estou aqui/ Ninguém me tira daqui
Vai sentir/ Vai lembrar do verso que eu te fiz pra nunca se esquecer
Não há quem te conheça/ Que permaneça do seu lado como eu
Vem sorrir/ Vem viver no mundo que projetei só pra você
E é só você."
Letícia P.
Lembranças
As vezes sentada no mesmo lugar
Tão pessoal já, parte integrante de toda história
Fecho os olhos e me perco em um passado tão presente
Com as lembranças posso voar,
Me levam por todo caminho,
Todas as frases, ditas e escritas
Todos os toques fixados já na pele
Que um dia por instantes se fez uma
Posso sentir ainda o último beijo
A despedida, os passos do retorno
E a paixão fundindo dois corpos em uma alma
Tudo vive incessante e latente
Na batida descompassada de um coração
Dolorosamente machucado de saudade
De uma verdade que hoje já não
Permanece mais.
Lembranças!
As vezes pintamos, escrevemos ou desenhamos coisas belas que ninguém nunca viu, chega certo tempo que tentamos apagar por algum motivo, passamos a borracha fica a sombra do que você desenhou ou escreveu, passamos o corretivo fica aquela marquinha branca quando você olha você lembra do que estava escrito, ou tentamos rasgar o papel em que escrevemos, sempre vai estar as palavras, que com paciência podemos reconstruir ou reescrever ou desenhar, assim são as nossas mentes ou coração, o que passa por eles já mais será esquecida por mais que passe os anos ou décadas sempre vai aparecer as lembranças ou situações ou ate mesmo um sentimento pelo qual nunca deixara de existir enquanto houver vida...
DANDO UM JEITO NA ALMA
Lembranças...
É como a marca que a brasa deixa na pele, depois de cair acidentalmente, ou não.Lembranças são poderosas!
Elas tem o poder de sustentar um amor por toda uma vida, ou apagá-lo de vez; pode devolver a vida, ou tirá-la de vez. Lembranças que fazem sorrir, chorar, ter medo, desespero, borboletas no estômago, raiva, arrependimento, desejos, ou, simplesmente, não nos causam nada.
Quem me conhece sabe que as lembraças me acompanham e costumam me monitorar, no entanto, elas me incentivam a escrever o que eu sinto de uma maneira quase concreta e abstrata.
Hoje, as lembranças me impulsionam a seguir meus sonhos, a ser persistente, teimosa, a conquistar aquilo que eu acredito e a acreditar naquilo que eu sonho.
Mas são essas mesmas lembranças que me fazem chorar agarrada ao meu travesseiro "meia-lua", que me fazem ter medo do escuro e, muitas vezes, procurar abrigo num aperto de mão, num olhar.
Todas as vezes que trilho um caminho diferente, que não sei onde vai dar, as lembranças voltam e, junto, trazem o medo. Aí, eu procuro descobrir pra onde aquele caminho vai me levar e, eu defino uma trajetória e presumo tudo o que vai acontecer e como eu devo agir.
Mas eu nunca aprendo!
Sempre que faço isso, as coisas saem do meu controle e, eu ajo impulsivamente por não saber como agir. Consequentemente, alguns sonhos ficam machucados, outros, traumatizados, e eles se escondem na gaveta do criado mudo perto da janela, no canto da minha alma.
E, eu, sem notar as suas faltas, não me importo. Às vezes, algumas pessoas se importam e perguntam por eles, eu finjo não saber, mas, no fundo, eu posso sentir o cheiro deles apodrecendo trancados ali, naquela gaveta, infectando toda a minha alma.
Sonhos são como borboletas, eles devem ser livres para pousar em nosso ombro no tempo certo.
Eu andei dando um "jeito" na minha alma.
Desde a última vez que aquele vendaval destruiu quase tudo, eu não tinha voltado lá. As janelas estavam abertas, alguns vidros quebrados e estilhaçados no chão. "...certas bençãos de Deus entram estilhaçando todas as vidraças." O vaso que ficava no cantoda minha alma estava quebrado, alguns sonhos já podres, as últimas tulipas que eu havia colocado para enfeitar a minha alma estavam no chão.
Era hora de arrumar tudo aquilo!
Já havia se passado tempo suficiente para que eu criasse força e coragem para ver o estrago que aquele vendaval havia feito. Cada caco de vidro, cada sonho, cada restinho de tulipa, me trazia lembranças de bons momentos que eu não queria ter vivido.
Os bons momentos são como anestesia, que impedem que a dor seja sentida e que nos faça ter ilusão de que não vai doer.
Os bons momentos impedem que você pense e perceba que vai sofrer, que vai ser difícil esquecer.
Varri o chão da minha alma, joguei os cacos, os sonhos apodrecso e os restos de tulipas. Troquei as vidraças, colhi outras flores e coloquei outro vaso no canto da minha alma.
Quem vê a minha alma agora, não imagina o quanto aquele vendaval feriu e bagunçou tudo o que eu havia arrumado com tanto amor.
As lembranças não me fazem esquecer. E isso é bom! Só assim eu posso dar valor a minha alma, em como é bom vê-la arrumada, com cheiro de flores e com a leve brisa entrando pelas vidraças. E, o melhor, eu não espero mais que me tragam flores, eu mesma as colho e enfeito a minha alma. Porque, para a gente se sentir bem, só depende da gente.
“A melhor hora do dia é quando eu vejo você
eu já não guardo quase nada só a lembrança do seu beijo
se ao menos você conseguisse notar o que sinto quando estou ao seu lado
deixa eu te abraçar, quero fazer você sentir que não esta só
a saudade só me fez ver o quanto você é importante para mim
estou querendo você á tanto tempo
quando você me tocar de novo não me deixe ir embora mais
me segura nos seus braços me impeça de voltar
eu só quero estar com você”.