Textos de Lembranças
A lembrança amarga não consertará o passado.
O desânimo não tem condições de prestar auxílio.
A revolta não lhe fará ver o caminho justo.
A crítica é fator de mais solidão.
A intolerância afasta a simpatia.
O ressentimento é veneno em você mesmo.
A condenação é treva que se espalha.
Ressignificando um Amor
Em saudade - guardar as boas lembranças sem martirizar-se por não mais poder revivê-las.
Em ressentimentos - pela intolerância de não saber perdoar...
Em solidariedade - por sua humanidade reconhecer o outro um ser frágil também..
Em bem querer - pelo bem que lhe proporcionou...
Em solidão - quando o medo sabota um novo amor acontecer...
No fim é você quem decidirá que lugar esse Amor terá em sua vida.
O importante é estar disposto a recomeçar, limpar sua casa(coração), prepará-lo para que o novo adentre e sinta- se acolhido, sem sentir-se incumbido de carregar seus pesos ou preencher seu vazio...
O Amor gratuito é doado sem reservas, não espera recompensas... simplesmente ama.
No silêncio, continuo no meu mundo de lembranças,
como uma chuva, que cai de mansinho a me
preencher de mim mesma, por toda a minha vida...
As lembranças moram em mim e, ainda bem, pois,
são incompreendidas pelos mortais...
Continuo, sigo em meu mundo de lembranças,
elas são alucinadas como eu, ninguém, nem mesmo
os solitários, não deixam de ter lembranças perfeitas
do passado...
Marilina Baccarat no livro "Viajando nas Lembranças"
NADA ALÉM DAS LEMBRANÇAS
(Para Celecina Gizelle de Oliveira Cavalcanti Lima de Vasconcelos – minha mãe)
Na véspera da tristeza
foi um dia de muita felicidade...
tantos risos, tanta alegria
beijos na face, apertos de mãos
bolos, palmas, fotografias
e hoje, no entanto...
nada além de lembranças!
As teclas de marfim do piano
calaram-se tristonhas
nem um toque a ouvir-se...
e choram também
sozinhas, desafinadas
enquanto as velas do candelabro
não mais acendem entusiasmo.
Assim, deitado sobre o leito
da saudade, da ausência
meus dias tornaram-se
sem noção, sem obediência...
Ah! Quanta falta
sente meu peito de criança
falta da palavra, do carinho
do afago, da sapiência...
e todas essas faltas juntas
consomem minh'alma
tornando-a sem brilho
sem qualquer concordância!
Te encontro nas ruas até de olhos fechados
Sinto tua presença e a lembrança que eu tenho de você
Me faz querer te abraçar
Querer te encontrar
Das coisas que digo sobre a gente ter coragem
Às vezes me esqueço e quando vejo um outro dia clareou
E eu fiquei aqui
É difícil viver as verdades do mundo
Quando o seu coração não se sente à vontade
Lembrança
(Rio grande do norte)
Pendências - RN
Não.
Não me entregarei pela distancia
Nem que se passe o tempo
Às horas, os minutos.
Nem que se Passem os anos
Mas do rio grande do norte
Não me esquecerei.
De lá...
Tenho uma lembrança
Uma lembrança tão forte
Uma lembrança que consome todos meus pensamentos
Uma lembrança que mim deixa voa
Uma lembrança que se fortalece a cada dia
Uma lembrança de um sentimento
Sentimento esse que é chamado de amor.
Não.
Não me esquecerei desse amor
Esse amor Que deixe lá
Lá no rio grande do Norte
Em meu estado natal
Na minha cidade querida de pendências.
Saudade eu tenho.
De minha historia de amor que construir lá.
Lá na minha cidade querida de pendências
No meu estado Natal
Do rio grande do Norte.
Ainda lembro
Lembro do ultimo dia que eu estive lá
Em meu estado natal
Não me esquecerei desse momento
Momento tão lindo.
Momento de felicidade.
Um momento que passei
Passei do seu lado meu amor.
Não me entregarei pela distancia
Nem que se passe o tempo
Às horas, os minutos
Te amarei sempre do mesmo jeito
Autor
SERGIO MACEDO
Quero morrer de amor
Mas nunca de saudade
Inda que de fato
muitas lembranças tenha
guardado no porta retrato.
Quisera viver
uma grande história
Onde pudesse abrigar
boas lembranças
na memória
Mas como o destino
não quis
Eu sigo assim ...
Sozinha
no corredor de mim e
tentando a cada dia ...
Ser feliz !
Ah...o olhar como é fascinante! as vezes misterioso, mas também revelador.
Tenho lembranças do olhar sincero do meu pai.Muitas vezes, não dizia uma só palavra, bastava um olhar e eu entendia tudo. Homem de poucas palavras, mas cheio de amor. Eu o compreendia apenas olhando em seus olhos e com isso aprendi à interpretar um olhar...
Dizem que o olhar é a janela da alma…Eu acredito nisso, através dos olhos transmitimos o que se passa em nossa essência, mesmo quando a boca diz o contrário ou nada diz......
Meu pai e o mágico - minha lembrança...
Ontem eu sonhei com meu pai a noite toda, e deu aquela saudade imensa dele. A gente sempre teve um bom companheirismo, sobretudo na fase adulta, riamos das mesmas coisas e de vez em quando passávamos horas vendo filmes.
O que me fez remeter uma lembrança antiga, de uma única vez que levei um cascudo dele; e pensando hoje: bem dado, fiz por merecer.
Era um mês de julho chuvoso em São Paulo, não parava um só dia de chover, eu de férias com 11 anos, minha mãe teve que viajar para o nordeste com meu irmão e só tinha em casa eu e meu pai. Meu velho trabalhava de motorista de frota de ônibus quase o dia todo, só retornava à noite, eu ficava na vizinha, mas chovendo e cheio de ordens dele para não dá trabalho, eu quase tinha virado um monge budista mirim.
Com minha mãe eu aprontava, apanhava, mas dava para levar, porque quase não doía nada e ela já estava acostumada com minhas zoeiras de brigar na rua, escalar paredes, subir em árvores e etc. Já com meu pai que quase não sabia dessas coisas e visto a sua postura austera, eu não tinha a menor ideia de como ele reagiria. Só imaginava uma surra tremenda e um sermão das montanhas quando terminasse.
Então por uma semana e meia eu me portei exemplarmente! Até que na sexta-feira seguinte, fui como sempre à banca de revista para comprar um gibi da Marvel, quando me deparei com uma revistinha que ensinava “Aprenda a ser um mágico”; putz! Gamei na hora! Investi toda minha mesada de bom menino que meu pai me deu nessa revistinha de mágico; até porque vinha nela um brinde: “Fósforo mágicos”. Consistia numa caixa similar a qualquer outra, com palitos iguais, nada de mais de diferente, entretanto “explodiam” feito bombinhas de São João. Nessa época nada era politicamente incorreto e pregar peças ou comprar coisas assim era o show. Comprei a tal revista, levei para casa e contei 24 palitos de fósforos “mágicos”, testei três deles, e realmente fazia barulho e emitia uma luz azul clara intensa.
No sábado meu pai ficaria em casa o dia todo, e lógico que eu apresentaria meu número principal a ele; assim pensei...
Nesta manhã, meu pai acordou cedo, foi lavar roupa nossa no tanque, não me chamou para ajudar, fez meu café e deixou-me acordar tarde. Quando eu tomei o café fui varrer a casa e passar pano, e ele me dizendo como era bom ajudar a mãe nessas coisas, e que não podíamos deixar a casa suja para quando ela voltasse. Enfim fizemos uma faxina completa, roupas lavadas, tivemos que deixar secando atrás da geladeira algumas e outras dentro do banheiro, improvisando um varal porque ainda chovia, mas fino, uma garoa no sábado em São Paulo. Meu pai avisou que iria fazer o almoço e depois iria jogar sinuca no bar do japa no bairro, me deixaria ir para jogar nas máquinas de fliperama porque eu estava sem brincar fazia dias. Lógico fiquei todo alegre e resolvi aprontar à mágica rapidamente, sem ele saber, afinal mágico que é mágico não revela seu truque, né?! Esperei que ele saísse da cozinha e troquei a caixa de fósforo normal pela do “mágico”.
Fiquei como um totem, duro, tenso na cozinha, esperando ele ir ligar o fogão para ver sua reação.
Não demorou não! O velho veio da sala pegou a frigideira e a carne que já estava toda temperada por ele previamente, e colocou as tiras de filé na frigideira e também foi colocando as panelas de arroz e feijão, ocupando todas as 04 bocas.
E minha hora chegando, a hora que eu mostraria um grande truque de mágica. Estava igual pinto na merda, ansioso com o evento que se aproximava. Meu velho pegou a caixa e nem olhou nada e começou abri-la pegando o primeiro fósforo... posso dizer a você que leu até aqui, que na minha cabeça isso tudo era como câmera lenta, eu estava muito focado na ação dele, e nem respirava de emoção com o desfecho chegando. E pronto, meu pai escolheu a panela da frigideira como a primeira à ser acesa... e assim riscou o fósforo bem pertinho da boca, o que eu achava antes que seria feito de longe, mas não... ele fez debaixo da frigideira, colado com a boca do fogão... e a mágica aconteceu:
- Foi um tiro de bala praticamente. A casa toda fechada e só nós dois, o eco foi de um revolver sendo disparado. A tensão toda fez meu pai sacudir a frigideira para o alto e o clarão azul tomou conta da cozinha; porque ele não pegou um, mas dois ao mesmo tempo para acender. E nisso todas as panelas caíram do fogão, pelo medo dele, saiu batendo e se apoiando em tudo que era canto da cozinha, principalmente querendo me proteger, só sei que na hora eu emiti um riso de nervosismo e por achar muita graça mesmo, dei aquela gaitada ampla de moleque o que me fez entender porque é que nunca tinha apanhando antes... Senti no rosto uma mão quente e dura sacudir minha cabeça igual um melão vindo no carrinho de feira e um cascudo tão grande que ele chegou a estalar os dedos nela só com o cascudo. Eu, nem tive tempo de chorar, corri feito menino com medo de apanhar e voei pela janela como um passarinho que descobriu uma fresta, na gaiola - fui parar na rua, enquanto eu o ouvia abrindo a porta e correndo a trás de mim.
Fiquei lá o dia todo, até a noite, enquanto ele prometia que o mágico iria ver a varinha balançar no meu traseiro. Não adiantou eu explicar lá de longe que era um número de mágica. Não adiantou eu fazer promessas. Não almocei, e a vizinha foi intervir e ficou comigo até que ele se acalmou. À noite fui pra casa e não apanhei, ele também não disse uma só palavra, por dez dias, ficamos calados dentro de casa. Até que minha mãe chegou e botou ordem. Fui rebaixado de mágico oficial para leso oficial. E nunca mais pude comprar coisas desse tipo e por 04 meses não li gibi algum.
Antes de morrer, meu velho ainda se referia a isso a todo mundo que perguntava sobre minha infância. Ele ria muito, porque agora ele achava graça, mas na época pensava que o botijão tinha explodido ou algo assim. Valeu pelo sonho meu velho...
A cada flash back de lembrança que refere todo novo, é evidenciada mais uma passagem de luz, uma nova chance de permitir
cair a ficha da consciência sobre o tempo que se foi.
São reflexos, vivências, aprendizados, planos, metas, sonhos, vontades, desejos... Tudo aquilo que compõe a vida.
E no variar das vezes, nas lembranças percebemos as bobagens sonhadas, aprendidas, planejadas, boladas, vividas, compartilhadas,
absorvidas, refletidas... E é da consciência das bobagens que constrói-se uma maturidade. É a vida com leveza, amor e alegria.
As peças que vida me pregou em formas de enigmáticas,
Me trazem lembranças que as vezes não quero lembrar
Aflora certas coisas que não quero reviver
Às vezes é melhor cala-se e se recolher para tentar entender...
Compreender muitas vezes o incompreensível
Compreender a vida e seus caminhos tortuosos....
Porque os meus pensamentos se incham pelo seu nome?
E pelas suas lembranças me levo a afagar?
Porque tem me tornado um peso te amar!
E te levar comigo é o maior dos meus sofrimentos
As minhas lembranças não matam os meus desejos
E aquilo que de ti tenho não me é suficiente
Cada foto de ti me encanto, toda vez um sussurro de espanto
A vontade de te ter em meus braços... em um eterno encontro
Você levou minha paz, minha sobriedade
Levou consigo a estabilidade e a minha comodidade
Arrastou para ti sem perceber tudo aquilo
Que eu trazia comigo antes de te conhecer
E agora nos becos escuros do meu eu
Grito incessantemente pela sua atenção
Estou doente e a única coisa que pode me curar
É o seu amor, minha eterna paixão.
São lembranças do passado
O sono já chegou
O tempo encerrado
De um sonho que já terminou
A obra já acabou
Foram anos vivendo assim
No coração sem ter amor
Agonia sem fim
Aconteceu em um dia qualquer
Sou a trombeta de repente
Foi embora mesmo sem fé
Na alma momento ausente
É preciso sempre se preparar
Ninguém sabe o que vai acontecer
Aprenda ao Divino respeitar
E ao seu semelhante compreender.
O que o vento não levou
Restou más lembranças,
de um passado que não era meu.
E toda vez que eu me deito,
lembro-me dos olhos teu!
E por mais que dói em mim,
ainda desejo o seu bem...
Nada disso teria mesmo acontecido
Se eu não tivesse ido além.
O vento não levou as lágrimas...
que um dia me traumatizaram.
E mesmo a perturbação,
das outras que hoje restaram.
Muitas são as lembranças que o tempo não desfaz...
as doces lembranças da infância, das brincadeiras de criança.
Lembranças de momentos em que a felicidade parecia sonhos que se realizavam...
Não se vive de passado, mas sem passado não existe presente...Não existe o agora!
" Que seus melhores sorrisos ilumine todos os seus espaços"
23/12/16
Chove-me
-Em mim chove lembranças, chove saudades, chove você!
Você, chuva que não estia.
Torrente, encharca-me de loucos desejos. Orvalha-me...
-E eu, tal e qual uma folha que a brisa balança, gotejo gulosamente nas ânsias cristalinas de suor, de dor, de amor!
-Pequenina, volta prá mim!
Volta, ó pequenina semente viva de mim...
☆Haredita Angel
AGRURA
Tanta fumaça!
Nesse quadrado de lembrança...
enquanto a ausência se faz alvo
A saudade chicoteia o presente.
As lagrimas por certo...
Tentam em vão um aclive reto
e, em deslavo dos pensamentos,
o umedecer do incrível deserto.
E, essa flecha de pontiaguda lembrança
mira em tudo que esta longe
transferindo e ferindo tudo que esta perto.
Nesse ínterim...
O oásis é apenas, miragem de sentimentos
e os sonhos vagam por...
trote desgovernado de ferraduras
e por pedregulhos íngreme de pesadelos.
Por mais uma vez, o encharco do ser
é a única maneira de alvorecer
para logo, despencar no esquecido
e ver a cabeça doer sob o amanhecer.
Antonio Montes
O que passou... Passou e não há mais volta, porém o que fica são as lembranças guardadas nos pensamentos e no coração;
Pois você a chance de virar uma pagina importante em tua vida, virar para beneficiar a você mesma;
Ah... Quem não quer virar a pagina da vida para a melhor né? Então sorria de volta para a vida que tanto te oferece à redenção para a sua felicidade;
Só derrame lágrimas se for de emoção nas conquistas vitoriosas que venha com lição para a sua evolução...
Oh Skarlett
Saudade é só o que ficou da nossa amizade
Tantas lembranças de quando éramos melhores amigos,
Aprontávamos juntos,íamos para enfermaria só para ficarmos
Juntinhos e agora você pediu para trocar de sala eu
Chorei quando soube que nossa amizade
Não tinha passado de uma ilusão.
Eu concluir o ensino médio fui embora para Belo Horizonte
Realizar o meu sonho de moleque e você em Rodelas
Dizendo está feliz com seu curso de jornalismo
Quando você soube que o garoto a qual você
Tinha abandonado no 6 ano tinha virado uma estrela.
Sábado no CT na véspera do clássico
Recebi uma ligação sua dizendo está arrependida
Dizendo que me amava muito e o que tinha acontecido no passado
Foi um tremendo erro,sair de BH fui para Salvador visitar o meu amor
Chegando lá fui ao seu encontro tudo estava as mil maravilhas até
Eu lhe contar que tinha largado tudo por ela
Então você me colocou para fora de casa.
Eu voltei para BH implorei meu emprego de volta
Conseguir dei o meu melhor treinava todos os
Dias sem direito a descanso esperando uma vaga no time
Titular quando eu conseguir virei artilheiro do Brasileirão
,ganhei a copa do Brasil,a libertadores,fui convocado
Para seleção Brasileira e fui chamado para jogar na Europa.
Nas férias voltei para Rodelas fui ao encontro da minha vó
De carrão, com dinheiro no bolso,bonitão arrasando os corações
e você ai sozinha chorando.
Oh!Skarlett
Oh!Skarlett
Oh!Skarlett
Você me deu esperanças e acabou com o meu coração
Mais não adiantou eu mostrei quem era o verdadeiro fracassado
Que nunca iria realizar o seu sonho ambicioso.
Deus colocou em vosso coração todas as lembranças que pudesse te fazer entender que ainda dá para ser feliz;
E é Deus que te faz entender a proporção de toda poesia para te erguer como gostaria quem te ama;
Amanhã será um novo dia para exaltar a sua vida, como Deus escreveu para ser linda, mas nunca sozinha;