Textos de Lembranças
Perdoar não significa esquecer, podemos lembrar, mas sem permitir que a lembrança nos amargure.
O ato de perdoar não exime o outro do erro, mas liberta você, do peso de carregar a mágoa, o sofrimento e o ressentimento.
Só assim você pode deixar tudo isso para trás e continuar a sua vida.
Deixei todas as lembranças em uma caixa, e guardei em um lugar seguro, onde ninguém possa ir e pegar nossas lembranças. Hoje, um novo dia se inicia, mas para algumas pessoas, o dia de ontem nem acabou, o hoje para nós talvez para outros nem exista, apenas é um dia repetido. Quem está fora dessa dor, não entende o porque de tantas palavras, mas quem as sente ainda, entendem o quão pesadas elas são, e, dolorosas. Guardei na caixa, o que os outros guardam no coração, e eu fecho a tampa como quem "costura o coração". Eu tento seguir meus dias, como quem tenta não chorar, mesmo chorando por dentro, e dizendo que está tudo bem.
Talvez eu seja muito mais "água" do que "terra". Talvez eu seja mais frágil do que achava, talvez não seja, ou, seja. Apenas deixei de lado essa questão de sufocar, negar e esconder. Depois que deixei sair de mim o que há anos estava guardado, compreendi que sentir e não demonstrar é como matar o que existe para ser solto, livre e vivido.
Hoje eu acordei.
E me veio a lembrança do seu sorriso,
eu até podia me apaixonar de novo.
Mas em meio de tanta contemplação,
me lembrei da grande decepção .
Meu coração quase não suportou.
Sei que nada será como antes,
mas o amor só acaba quando o sonho acaba.
Vejo que voce me ama, eu posso sentir,
mesmo que a vida nos deu um tempo, nosso amor não deu .
Sei que um dia, um dia, voce vai voltar pra mim,
por que o amor é feito de sonhos.
Um dia, tudo volta ao normal,
porque até a chuva tem seu início, e seu final.
Por que o amor é feito de sonhos.
Sonho meu, e sonho seu .
Passo a passo
Com o céu aquecendo-se
Para a noite..
Ventos frios trazem-me lembranças
Nesta cidade
Que nunca vai mudar
Enquanto a mudança
Não me visitar
Nunca cheguei ao topo
Sempre retornei
Ao ver novas montanhas
Onde ventos frios trazem-me lembranças
Desta cidade
Que nunca vai mudar
Enquanto eu não for
A mudança.
Lembranças
Eu estive relembrando alguns momentos...
Momentos que passamos juntos e assim como um filme,
começou a passar bem ali na minha frente, um filme de amor...
Uma linda e verdadeira história de amor!
É tão real meu bem, que eu não consigo separar o que houve,
de tudo que eu sonhei para nós dois vivermos...
Do sonho a realidade, você está tão presente em mim,
que fica difícil saber o que é passado, e o que seria o nosso futuro...
Mas isso não importa agora, porque nesse momento eu quero apenas te sentir...
Reviver nossos momentos, como se você estivesse mesmo aqui...
Como um filme de um sonho lindo... Um lindo sonho de amor...
E eu aqui sonhando acordada... Sim, você consegue fazer essa magia em mim
Você consegue inundar meu ser de amor, mesmo estando ausente.
Agora eu sei que a distância realmente não importa pra nós...
Não importa pra quem ama de verdade...
A distância nos castiga sem piedade quando estamos longe de quem amamos.
Ela tem um auto poder de nos fazer sofrer, mas não consegue destruir nossos sentimentos
Ao contrário, a distância é que nos faz tirar prova dos nove...
Ela é que nos dá a certeza de que amamos quem está distante,
É pela distância que sabemos o resultado final da equação: O AMOR!
"Veremos que um dia tudo não passará de lembranças. Um tanto quanto apetitosas, saborosas, deleitosas... e inesquecíveis. Estamos habituados a perder, mas creio que não estamos habituados a vencer, a ganhar. Assim que algo formidável, esplêndido e estonteante aparece em nossas vidas contestamos, hesitamos, abdicamos de tudo porque temos medo! Essa é a ilustre verdade: somos um bando de covardes amedrontados! Sempre com receio, com a ânsia de um passo em falso, como se um mau pressentimento sussurrasse dentro de nós, então decidimos fugir, abdicar de tudo!
"Coragem não é a ausência do medo, e sim a superação do próprio".
Porque todos podem ser covardes, mas poucos podem ser capazes de superar o que mais temem. Nos esquivamos dos infortúnios, dos transtornos, das controvérsias, das verdades, para que não encaremos as consequências. O nosso desleixe impede de usufruirmos da nossa capacidade de superar, de vencer. Os obstáculos, os empecilhos nada mais são do que lições, ensinamentos. Cabe a cada um escolher entre assumi-los e compreendê-los, ou, se lamentar por serem dignos de pena dos outros, pior... se conformar com a pena que têm de si próprio."
Chorão
Há um tempo em o que tudo que se vive vira lembranças, marca, vira história.
Há o tempo em que se vive a sua época, em que se vive sua adolescência e esse tempo ficou ali na história.
Há o momento em que um sorriso, um detalhe no dia de chuva, uma frase na capa do caderno escolar ficam vivos em nossa memória.
Haviam aquelas rodas nos finais de semana onde um violão sequenciava a trilha sonora da nossa juventude e as horas passavam descontraídas e prazerosas entre amigos e possíveis flertes.
Há também aqueles momentos embalados por uma trilha sonora, que desde a introdução do arranjo até a sua batida final passa um filme todo de uma época pela nossa cabeça.
E há aqueles que fazem as melodias que embalam a época de cada um de nós, que sem querer ou por querer se tonam especiais em nossas vidas.
LEMBRANÇAS
Já não disputa o assento da janela
Não conta os carros que ultrapassam apressados
Não ouve atento o causo do caipira falante
Não conversa com o senhor atencioso do banco da frente.
Hoje, entra despreocupado demais com o cansaço
Fica em pé para não amassar o terno
(Olhos apenas aos obstáculos da industrialização)
Fecha a janela para não sentir o vento que traz saudades
Aos causos reserva tempo nenhum
Nada conversa com os senhores 'suspeitos'.
Pobre homem! Pobre homem!
Não sabe quão infeliz é seu apático comodismo!
Nem parece aquele menino risonho, que outrora
Acenava, cheio de vida, da janela do ônibus.
As pessoas costumam ligar o cérebro aos mesmos assuntos, às mesmas lembranças, crenças e opiniões, e assim o viciam. O ser humano se auto-sabota, cria limites para ele próprio seguir e acreditar desprendendo-se das possibilidades para que assim possa seguir uma única direção, tornando-o um ser de capacidades limitadas capaz de exercer somente as mesmas pequenas coisas.
Não se prenda a uma única realidade, não estabeleça limites somente para as informações que deseja absorver, não é correto censurar o conhecimento. Seu cérebro é capaz de mais que isso, estamos fazendo uso de apenas uma pequena parte de nossos recursos mentais e, quanto mais nos limitarmos às possibilidades, menos usaremos.
Era tipo um sonho..
tipo uma lembrança boa...
Tipo um sei lá o que.. Mas que eu comecei a gostar.
Era o tipo de coisa que eu sabia exatamente o que fazer, mas nem tinha muita palavra pra falar.
Era tipo uma mistura de tudo, na chuva, no sol.. na cama, no sofá, no banheiro.. nos lugares que chamamos de nosso só por que, era tipo nosso mesmo.
Era o tipo de coisa, que te faz acordar sentindo borboletas no estomago.. e ensiste em continuar por que sempre quis algo tipo assim.
Então vou vivendo.. com essa nossa história acreditando ser tipo unica..
Por que pra mim... é!
Recordação... Recordação...
Traz à memória boas lembranças,
Daquele nosso tempo adolescente,
Eternas crianças,
Mas que por descuido da vida
Separaram-se,
ainda que a amizade não tenha sido em vão.
Recordação... Recordação...
Que o tempo não volta mais,
Que o tempo, impiedoso,
Deixou para trás,
Que os dias suplicam,
Só por mais um até breve,
Um adeus, momentâneo,
Que talvez nunca aconteça mais.
Recordação... Recordação...
Não sei se é sinônimo de nostalgia
Ou desse sentimento que agora
E mesmo outrora
Assaltou meu coração.
Simplesmente, recordação... recordação...
Me faz perder o juízo,
O sentido,
A razão.
Lembranças perfeitas I
O seu mundo não se move mais pelas lembranças?
Estão por que, se sentir assim todo o tempo?
E tenta corromper com esse sentimento de angústia.
Mas não consegue!
É mais forte que você.
Vai ao mar? Estou lá
Vai à montanha? Também estou lá
Vai à beira do rio? Sentes falta de mim.
Deita-se na cama e pela janela vês as estrelas?
Eu sou uma delas.
Atravessou o oceano para sentir a mesma coisa de antes?
Errou. Nada é igual.
O cheiro é diferente
O diálogo é diferente
A música é diferente
E então, a poesia? Bem diferente.
É débil demais, não é?
São muitas as tentativas do esquecimento,
Mas você não consegue me esquecer.
Lembrança III
É tarde de outono,
O oceano, da janela do apartamento, se apresenta mais cinzento.
O homem nada todos os dias no mesmo lugar,
Deve ser norma do seu médico, pois água está fria.
Mergulha e, em cada braçada quando,
A cabeça vem à tona para respirar
É você a nadar no meu mar.
Corro à varanda
Fixo bem os olhos para distinguir quem realmente é,
Leva tempo para decifrar.
O cérebro está condicionado
Para enxergar o que desejo
Que deveria além do horizonte estar.
Depois de algumas horas
Com olhos a transmitir ao cérebro a real imagem,
Conscientiza a interpretação,
É outra pessoa a se exercitar e, já caminhando,
Ele sai do meio da nuance preguiçosa da estação.
Achei que seria possível ser você vindo a nado,
Mas você já cá está a nadar em outro mar.
Talvez, mesmo sendo outono,
Seja um mar mais significante e mais brilhante
Que o mar que lhe tenho a ofertar.
Nunca se Apaga
A maior lembrança que eu tenho é o dia do seu aniversário.
O meu melhor café da manhã foi o na padaria da esquina,
servido a pão com manteiga, café preto, café quente.
Lembro-me de que o assoprava para você, enquanto vestias as luvas e a toca de tricô
fio a fio costurada à mão, por sua mãe.
Eu sorria! Você com bochechas vermelhas, os lábios trêmulos e esbranquiçados,
também sorria. Balançava os braços e as pernas com tanta sutileza,
era quase invisível de tão doce, só para se esconder do insistente frio.
Porém o frio não desistia em levar-te para dançar. Enciumava-me todo, e logo me esquecia.
Era uma simples e apagada manhã de outono.
Não seria exagero meu em afirmar que ao seu lado
os pássaros voaram mais alto, passaram do céu,
bicaram as estrelas, como se fossem sementes na terra e, descobriram uma luz que alimenta.
Difícil não é? Pois bem, aconteceu!
Que as árvores decidiram desenraizar-se para poderem brincar com os cachorros e os mendigos na rua.
Não seria exagero eu dizer que quando estava com você, eu fui feliz.
Eu sei, eu sei, esse é o maior dos exageros.
Mas acredite, foi o que eu fiz.
Costumo me lembrar, não muito, não demais, da sua ternura.
Faz tanto tempo, quanta saudade dos velhos momentos.
A última taça de vinho que nós bebemos,
encontra-se junta a vela que acendemos para aquele simples jantar-surpresa de primavera.
Estão dentro da estante de vidro que nunca mais ousei em abrir.
(Vejo que há uma última gota avermelhada ao fundo que nunca se secou).
Todas às vezes que tento, paro com a mão na dobradiça e encosto a cabeça.
Repudio-me por ser um fraco e, não conseguir abrir uma reminiscência tão bela.
Os livros de poesia, com aquelas folhas amareladas, encontram-se inalterados na mesma estante.
Nunca mais li um verso se quer de algum deles.
Minha alegria ficou naquelas páginas esmiuçadas pelo tempo.
Não ei de incomodá-los, repousam e dormem, repousam e dormem.
Meus sentimentos alojam-se na mais alva nuvem, circulante no mundo.
Se tu, minha donzela, soubestes o tanto que ainda estás comigo,
entenderia as palavras cortadas, nunca ditas, que continuam insistindo para serem ouvidas,
nas páginas misteriosas da vida.
Vá, eu vou, já fui. Sozinho, ouvindo Beethoven ou Debussy.
Embriagando-me com vinho, deslizando meu corpo por uma saudade jamais vista ou sentida.
É minha saudade, acredite minha bela, é minha eterna ferida.
Lembranças são nostálgicas, são como filmes passando, filmes de você, da sua vida, são formas de lembrar o quão incrível foi aquele breve momento, ás vezes tão simples, ás vezes ruim!
Memórias perdidas no espaço do tempo, momentos que não voltam, momentos que jamais serão iguais.
Uma palavra não dita, um abraço dado no instante certo, uma lágrima de tristeza, uma de felicidade, um beijo, um adeus... Lembranças são uma forma de não esquecermos o quão felizes fomos, ou o quão tristes ficamos naquele instante, as lembranças fazem de nós quem somos, somos tudo que somos graças a tudo que passamos...
Doce lembrança
Tire-me daqui o pão, o vinho, a água...
Tire-me já.
Tire-me então o que não há.
Tire-me, se possível, o que virá.
Tirem-me conclusões,
Interrogações
E serafins.
Tapam-me o ar,
Os olhos,
Ouvidos,
E a boca.
Tranquem-me no escuro,
Sozinho...
Saia e leve tudo o que me resta,
Mas permita que eu mantenha em mim
A doce lembrança de um sorriso único?
Permita-me passar horas a fio amando-o?
Amando-a?
Linda mulata, tens o mais belo de todos os sorrisos.
Trás consigo um poder irradiante de serenidade e paz...
Tens por trás segredos indecifráveis,
Mistérios, silêncios, tristezas... Amor.
Oh bela minha bela, não te entristeças.
Seria uma tragédia se isso acontecesse.
Eis que abro mão de tudo que me resta,
Para que assim continues sorrindo.
Bella
Quantas lembranças eu guardo
E carrego comigo agora,
Do seu vai e vem
Passando a toda hora.
Menina finginda quietinha
Mas serelepe que só
Não perdia nada de vista
Nem um pé de meia no meu sapato!
Saudade, doce saudade
Dos nossos momentos tão juntas
Dos passeios da manhã
Das sonecas a tarde...
Eram momentos muito bonitos
Às vezes de céu fechado
Mas seu jeito era tão fascinante
Que nada se molhava.
Por tamanho teu amor por mim
Nos meus versos você sempre estará
E dentro do meu coração
Você vai sempre morar.
As Lembranças
na noite fria
fico acordado
esperando você voltar,
acabo dormindo
mas prefiro não acordar.
a saudade me destrói
o amor não me deixa te esquecer
pois se um dia eu amei alguem,
foi você.
de voce só a lembrança me restou
mas acredito que nossa história
aqui não acabou,
com tempo tudo se ajeitará
e juntos uma nova
história surgirá.
"As vezes me perco em pensamentos e lembranças do que se passou e muitas vezes me sinto triste, mas basta mudar o modo de sentir esse momento que logo vamos entender que nada vem por acaso, tudo que vivemos é apenas um modo de nos preparar para algo melhor que ainda esta por vir, os sofrimentos passados são como escadas que devemos subir, para que possamos saber o valor do verdadeiro amor e da verdadeira felicidade"
16/07/12.
POR CAUSA DA LEMBRANÇA
É por causa da lembrança,
Que as vezes choro tanto.
A tristeza me domina,
E eu não controlo o meu pranto.
Lembro daqueles momentos,
Em que tudo era encanto.
E que você me dizia,
Meu amor, te amo tanto!
E hoje eu me vejo sozinho,
E não consigo acreditar.
Como pode aquele amor,
Que me juravas se acabar?
Eu não sei se foi minha culpa,
Ou se deixei me enganar.
Eu só sei que foste embora,
Para nunca mais voltar...