Textos de Jardim
Camarote na Aldeia:
Eu morei algumas vezes de frente para o mar e também para jardins e áreas verdes. Por último, agora mudei para um apartamento no terceiro andar e vejo um mar de tetos de casas residenciais, copas de algumas árvores em ruas ainda não verticalizadas, que colorem a cortina de vidro da minha nova sala. Ao fundo, o que seria mar ou montanha, vejo arranha-céus.
Todas as manhãs ouço galos e o som das maritacas, que invadem o meu quarto e se vou até a janela, posso ver também os gatos, espreguiçando-se sobre os telhados.
Eu não sei como cheguei até aqui, mas posso dizer que a vida me deu um camarote na Aldeia, ou melhor, na aldeota.
Sim! Eu sou desses que transforma qualquer coisa à sua frente em algo belo só com o olhar. Por isso já fui tão desafiado pela vida. Ela confia no meu "taco".
Fico olhando o teto das casas e imaginando o que tá rolando ali embaixo, a chuva de emoções, sonhos, fantasias, tesões palpitantes sobre as camas ou pias da cozinha e até mesmo pessoas lavando pratos.
Quando as folhas das árvores balançam com o vento eu fico procurando pássaros: deve ser incomodo estar no galho na hora do vento. Tem que ter equilíbrio para não cair, já que os pés dos pássaros são tão pequenos, não é mesmo?
Ah! Tinha esquecido: Tem uma igreja bem ao fundo, já próximo da barreira dos prédios, um pouco longe, mas todos os dias da para ouvir na hora do "Ângelus" vespertino um fundo musical sacro, às vezes, Ave Maria! Mas sempre instrumental...
Quando chove eu vejo a água escorrer pelas ruas ou pelos tetos das casas, os galhos molhados das árvores, aves mudando de galho...
E antes, eu que achava poético o curto cenário das varandas da praia, limitado a pessoas no vai e vem do calçadão, o mar batendo na areia e em linha reta ao fundo, mas agora, agora eu vejo e sinto essa riqueza de vida pulsante longe do mar.
. . . Conversaríamos com os olhos, nos tocaríamos com as almas, caminharíamos pelos jardins de Versailles sem sair de casa. Cada sonho bobo que tenho, você nem imagina, sonho te encontrando no fim de nossas vidas, te vendo como "minha menina", lhe dizendo palavras sinceras que guardo "tu é, e sempre será bela, a mais linda que meus olhos cansados já enxergaram", aos poucos vou me acostumado com a ideia de não ter mais contato com você, derrotado sem ao menos ter lutado, mulher desejo que seja feliz, isso me consolará no final das contas. Serás sempre a única ;
Poeiras de Marte...
Cotidiano enlatado ódio preso e acumulado.
Lixo químico nos jardins de nossas almas.
Alarme falso o anjo no lugar errado.
E atrasado segurando uma garrafa embriagado.
As crianças de ninguém cujos brinquedos são as armas.
A solidão como melhor amigo dos rodeados de que se diz ser seu amigo.
Sem nem saber ou se lembrar o que é ser isso.
O andar da direção sem frustração por tudo o que nos é empurrado.
Toda essa fé na ilusão de quem sabe um dia...
Mentes brilhantes criaram o brilho artificial da ilusão.
Mas ainda chove desse céu ainda azul!
A esperança é a ultima que morre porque morre lentamente.
Mas ainda nasce flores dessas minas terrestres.
E talvez possamos ir para Marte levando poeira nos pés.
Nossa poeira e mais mentiras para vender jurando que você precisa ter.
Guerra silenciosa destruindo o interior do ser.
Rezas ao vento da ignorância e a burrice do que pensam já sabe de tudo.
Correndo para ser mais e mais iguais e a auto rejeição como presente .
A fila dos que não irão a lugar algum.
Almas perdidas negociando outras vidas.
O ultimo que se diz ser o primeiro , e as iludidas que ainda se dizem as vitimas.
O otimismo que se torna conformismo.
Mercadorias empilhadas e empoeiradas por serem os olhos da cara.
Toda essa crença em qualquer coisa ,porém ,nunca em si mesmo.
Disseram sorrindo que isso era para todos.
Mas ,os convites só vieram para poucos!
Ensinam a esperar ,dizer amém e a se ajoelhar.
Navalhas na garganta eu ouço o grito das fogueiras!
Os sem juízo que insistem em julgar.
Línguas que a si mesmo se condenam. ...
Pisando Agulhas e Seringas
A noite chega e nem sentiu ela chegar.
Sem emoção tudo é reprise e repetição.
O mal estar e sem comer não dorme a dias.
E o que fez com a sua vida?
Já nem dá mais para entender...
E ela acaba ,mas você continua vivo para ver seu próprio fim;
Encolhida no final de m corredor escuro.
Só ouve a morte que caminha lentamente.
Em sua direção segurando um cálice de sangue.
E nunca houve redenção.
Com o pouco ar que ainda respira.
A mesma droga de vida ...vida que vivia...
Dias após dia ,pisando agulhas e seringas .
E ela tinha um sorriso de menina.
Ela era tudo que ela tinha.
Mas só deixou agulhas e seringas.
Cheirando a banheiros sujos becos , esquinas ,viadutos ....
Vivendo hoje o próprio inferno que fez ontem.
Atrás do céu que era no começo.
Agora o reflexo pálido num caco de vidro.
Outro espelho estilhaçado ,outro coração dilacerado .
Respirando sangue em seus pulmões.
Tentando desesperadamente puxar sua vida de volta.
Se debatendo e relutando nos braços do fim.
Tentei suga - lá para dentro de mim ,mas foi inútil.
Já não haviam gritos na garganta ,tarde demais.
Ela não viu que o poço era tão fundo.
Sentia se numa caixa de concreto cercada de cegos.
Que nunca viram nem sentiam sua dor.
Foi se tornando tão visível e no fim tão invisível.
Ela estava tão ali ,que não a viram.
E só viram como saída um grande raio rumo ao esgoto.
E de repente luzes e sirenes ...alguém lembrou...
Tarde demais ,que a garota existiu e que as lagrimas .
Secavam sem tocar o chão ,
A mente mostrou tudo o que havia esquecido....
Para mim,
tu és o
mais lindo
dos jardins.
Que faz o
meu coração
sorrir com
tantas cores
o dia invadir.
Que faz os
meus olhos
brilharem com
tanta beleza.
Fico diante desse
jardim extasiada.
Admirando e sentindo
um doce
perfume no ar...
Quanto amor
eu sinto por esse jardim.
Cuidarei para que
sempre floresça.
Que o perfume perdure,
que as pétalas
jamais se percam.
Quanto amor
eu sinto por esse jardim.
Que faz eu dançar
ao som do vento,
que paz, que alegria!
A primavera
vem chegando,
mas cuidarei
para que floresça
em quaisquer estações.
Com sol ou chuva,
meu jardim terá
as mais lindas flores.
Pintadas com
as cores
da aquarela.
Singelas, porém
de imenso valor.
Quão belo é o
meu jardim,
que colore
os meus dias,
inspira - me
à escrever
e acreditar
que o sonho
vale a pena,
quando em
algum lugar
também tem
alguém pensando
em ti.
Que em algum
lugar, tem
alguém cuidando
de um jardim.
Que florescerá
com amor e
fará um
coração feliz...
DIVINO ROSEIRAL
Distancie-me sobrevoando os jardins do infinito
Emoções gotejavam no balanço no meu voo solitário
Arqueava minhas asas na imensidão de um horizonte
Aquietando-me no silêncio de noites serenas
Buscando no interior de minhas entranhas
Suspiros esquecidos...
Mãos entrelaçadas...
Sorrisos contagiantes...
Olhos brilhantes...
Amigos distantes...
Retornei aos poucos entre os labirintos
Pairei entre os ninhos, caminhos...
Arrebatamentos longínquos num espaço de tempo interminável
Sobressaltei entre os galhos de um amanhã
Senti a plumagem perfeita, refeita e aromal.
Descansando nos recantos de um divino roseiral...
Te quero...
Te busco nos jardins imaginários do meu coração, ó minha Rosa,
Onde exala teus aromas inebriantes de amor.
Te desejo ó carne da minha carne, carregada de lascívia
A buscar no meu corpo a realização dos teus mais sôfregos desejos.
Te cobiço, te tomo nos meus braços, te envolvo nos meus carinhos;
Te acaricio com minhas mãos, com minha língua te faço borbulhas,
Te enlouqueço de prazer, te tiro para bailar na cama, te enfraqueço,
Te esgoto e te faço feliz.
Pense nisso...
O amigo Valdemar Fontoura
O ROUBO DA LUZ
.
A noite rouba a luz do dia
Os jardins perdem a magia
O homem se sente perdido
E ao ver chegar a tempestade
Vê nela a oportunidade
De chorar sem ser percebido.
.
As nuvens quando sobrecarregadas
Choram com gritos de trovoadas
E sinapses de relâmpagos assustadores
E somente a força do carinho do vento
É capaz de abrandar o sofrimento
Das suas indescritíveis dores.
.
Para não expor a dor daquele que chora
O Universo manda a chuva sem demora
Disfarçar as lágrimas que rolam no rosto
Com o calor as faz evaporar
Com a Lua as tinge de prata no ar
E com as estrelas abraça o choroso.
.
No silêncio da noite escura
A brisa afaga com ternura
A criatura que chorou
E de manhã a luz devolve às flores
As exuberantes cores
Que a escuridão da noite roubou.
e em cada rosa que roubei nos jardins..
uma prece de bem querer
e bendizer de alegria infinita..
e gratitude sem igual..
e se tocaste em seu coração esse rosário de amor..
ao menos em um instante sequer..
apenas uma frase ou linha aqui em pena e êxtase escrito..
conquistaste então meu amor e bem querer...
e comigo irás viver..
dentro do coração de meus sonhos e versos
na poesia mais bela..
a sorrir dentro de mim...
Jeran Del'Luna - O Gitano
Há quem plante imensos jardins, regando e limpando, projetando viver para desfrutar da beleza e perfume das rosas.
Há quem plante bosques, mesmo consciente de que não viverá o suficiente para respirar o ar puro que as árvores produzirão, nem tampouco descansar debaixo das sombras delas.
É uma questão de compreensão de significados e perspectiva.
Ele rouba muitas rosas
Para jardins do seu caminhar
Ela um beijo estalado
Fez o jovem apaixonar
A tardinha todo dia
depois do exaustivo ensaio
Pegava ela pelos braços
e dançavam um bom bailado
Eram cúmplice total
E há sempre alguém que vê
E sem querer rir
Voltar no tempo ao amanhecer
As flores a ela dada
Desfolhadas Margaritas
em seu quarto ela cansada
em noite mal dormida.
Deixava ela sem fôlego
Amor jovem
Amor lindo
Seus braços pela primeira vez
Se sentiam acolhidos
Um beijo é o infinito
na visão dos dois amores
Ele sempre bem disposto
Ela só colhendo flores
Ao meu amor de paixão
Nós somos a erva daninha que cultivamos em nossos jardins das impossibilidades. E mesmo sabendo que temos o potencial catastrófico de destruir todo restante da plantação, não temos o poder de subjugar nossos corações e arrancá-la.
Semeamos, não sem dor, algo com cheiro de paixão, de culpa, de nostalgia, tão grande que não cabe em nossa vidas, tão pesado quanto leve, tão puro quanto perverso, tão alegre quanto triste, tão demasiadamente insano quanto luz, que nos conforta por ser recíproco, mas que nos entristece por ser ilusão.
Seguimos penitentes da saudade, acorrentados em nossas escolhas, desejosos um do outro, regando os sentimentos dos quais estamos fadados a sufocar, até que nossas histórias encontre razão para tanto amar.
Nos jardins de nossas almas, os versos mais sublimes florescem, cada palavra um delicado broto a adornar a trama intricada do amor que nos envolve. Sob o égide do firmamento estrelado, dançamos ao ritmo sutil das rimas, nossos espíritos entrelaçados como versos entoando um cântico eterno. Teu sorriso, um feixe de luz divina, dissipa as sombras mais densas que habitam os recônditos da minha existência, e teus olhos, fontes de ternura infinda, espelham a pureza do nosso amor como o reflexo lunar nas águas serenas de um lago intocado.
Cada toque é uma estrofe de paixão, cada suspiro, uma melodia suave que embala nossos sonhos mais profundos. Unidos pela magia das palavras e a música dos sentimentos, somos poesia viva, uma sinfonia de amor que ecoa pelos séculos, imortalizada no tecido do tempo.
Que nossas vidas sejam como as dunas, moldadas pelo vento da mudança, e nossas histórias sejam contadas como as peças de Shakespeare, imortais em sua beleza e profundidade.
Até o dia de ontem eu não tinha jardins, eu não tinha rosas plantadas em mim.
Hoje, sou vasta plantação de amor e perdão, dou passos todos os dias para minha reconstrução.
Não sei se vou acertar, ou errar, mas sei que quando pensarem que estou caída no chão, já estarei de pé cumprindo a minha missão.
Viver é um eterno errar e aprender, até que um dia eu não precise mais trilhar nas mesmas estradas de dor e serei plenamente amor.
Nildinha Freitas
Nos Jardins da Babilônia
Eu saí buscando a felicidade lá fora
Mas esqueci de olhar para dentro de mim
E fui me perdendo pelo caminho sem fim
...
Pensei que a grama do vizinho era mais verde
E fui deixando de lado minha vida... para trás
Mas agora eu vejo que a felicidade estava por aí
Estava cego de tanta bobagem,
até me esbarrar em você
...
Aprendi que o amor é a chave
Pra desvendar corações em fase de tédio
Agora eu sou teu guia e não mais um peregrino
em busca de amor sincero
...
Nos Jardins da Babilônia,
As luzes cegam os olhos e nos fazem esquecer
do nosso segredo mais sincero
a verdade amor é que eu amo você
...
Agora eu vejo a luz da minha própria alma
E ela brilha mais forte que qualquer neon estrangeiro
E cabe a nós decidir se vamos nos perder ou nos encontrar
A felicidade é uma escolha, amor, e te espero em qualquer notícia,
Só não me deixe esperar a vida inteira e descobrir que tudo era mentira
...
Aprendi que o amor é a chave
Pra desvendar corações em fase de tédio
Agora eu sou teu guia e não mais um peregrino
em busca de amor sincero
...
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Grupo de Música popular brasileira 'Rosa Negra de Hattori'
Letra 'Nos Jardins da Babilônia'
Compositor e Letrista Lameck S. Fernandes
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Jardins Secretos
Eu poderia cheirar seus cabelos enquanto dormes...
Poderia cuidar dos seus sonho enquanto sonhas...
Poderia buscar copo d'água caso acorde nessa madrugada...
Eu posso pegar sua mão se acaso o sono se perder dentro de você.
Eu posso fazer silêncio para você voltar a dormir.
Eu posso sentir seu coração bater sem fim.
Eu juro ficar calado bem do seu lado dentro do nosso quarto.
Prometo só desgrudar de você quando amanhecer...
Eu quero sonhar contigo já colado no seu paraíso.
Eu quero andar no seus jardins secretos de coração aberto.
Beijar sua flor bonita escondida só para mim....
Eu quero sentir calor da sua fornalha o sentimento baralha no fogo.
Eu quero só um pouco da eternidade da sua raridade...
Viajar pelo seu corpo ser o prefeito da sua cidade interior.
Desejo plantar sementes de amor em sua terra íntima cidade luz que amo...
Quero ver a flor da paixão queimando nos seus olhos castanhos quando me ver chegar...
Vais saber que sempre deixei as portas abertas.
Caso queiras entrar como estrela na minha madrugada
Com sua calda de luz deixar o belo efeito que o amor produz....
Quando os anjos conduz o amor perfeito a morar dentro do meu peito!
JARDINS DA ARÁBIA
Farei dos teus desertos, jardins suspensos,
Onde haverá oásis para matar a sede
Onde a vontade de amar prevaleça onde esteve
E que a quentura vire riachos propensos.
As tendas precisam ter quintais
Flores para mil e uma noites,
Onde os tapetes não se sujem em todo instante
E que a lua crescente faça sombra com seus umbrais.
Brotará vinhas nos novos jardins árabes,
Para molhar a garganta com galhos colossais
Dará fonte de vida e novos ares.
Florescerá a paz oriental
Onde amores estarão até entre as aves
E o amor feminino como os camelos esponsais.
Jardins de Monet
Sonhei acordada…eu vi os jardins de monet.
As cores, senti o cheiro, o espaço…
Eu faço isso
No meio do dia.
É que tem gente tão ignorante. Acredita que ela me fez chorar?
Eu não estava errada! E oque mais me irrita é a pessoa se fazer de sonsa, na minha cara!
E aí quem fica de
Louca? Quem?
A emocionada que perde a linha.
E então no meio daquilo tudo respirei e pensei. jardins de Monet. Jardins de monet, jardins de monet.
Voltei, e fiquei apenas observando a coisa rolar. Não disse mais nada sobre como
Me
Sentia.
Me salvei dentro de mim. Como quem engole a alegria. Como quem engole a verdade.
Uma infância que não floriu
Nos jardins da infância nunca floridos,
Caminha a alma de um sonho interrompido,
No campo de jogos, só sombras e ventos,
Vestígios de risos que viraram lamentos.
Como um balão que nunca voo,
Como rio sem água, um livro sem prosa,
Como pássaro preso, sem canto ou cor,
Como estrela no céu que nunca brilhou.
Nas ruas da vida, o tempo veloz,
Roubou-lhe o brilho, a alegria precoz,
E na pele marcada, um mundo sem vez,
Onde brincar era sonho, e o choro, altivez.
Os dias de sol nunca viram a manhã,
A lua encoberta, a noite estranha,
Uma criança sem brilho, no canto esquecida
Seus olhos falavam a dor das feridas.
Cada passo no chão era um grito calado,
Cada soluço de choro, um sofrimento abafado,
Os amigos de infância eram sombras no véu,
De um passado perdido, num longínquo céu.
E no jardim, agora crescido,
Brota um ser, no tempo retido,
Com raízes profundas, mas folhas ausentes,
A infância negada, em dores latentes.
Mas no âmago do ser, ainda há uma faísca,
Um desejo oculto, que ao tempo suplica,
Por um dia de sol, por um céu estrelado,
Por um canto de pássaro, um riso guardado.
Assim segue a vida, um poema inacabado,
Com linhas de dor e versos quebrados,
Mas na esperança, uma nova rima,
Para um dia florir, a infância que anima.
AS FLORES DA VIDA
Em Toda primavera
Nos sonhos de quimera
Nos jardins da vida
Trazendo poesia
Nascem lindas flores
De belas cores
Por todos lados
Neste mundo atribulado...
A natureza de Deus é perfeita,
Não tem como a desditar,
Com alegria seguir a feita,
E na vida,um pouco mais acreditar.
Então vamos seguir com fé,
Seguindo os mandamentos
Do Senhor de Nazaré !
Maria Francisca Leite
Direitos Autorais Reservados sob a Lei -9.610/98
Poema sujo
“Sobre os jardins da cidade
Urino pus. Me extravio
Na Rua da Estrela, escorrego
No Beco do Precipício.
Me lavo no Ribeirão.
Mijo na Fonte do Bispo.
Na Rua do Sol me cego,
Na rua da Paz me revolto
Na Rua do Comércio me nego
Mas na das Hortas floresço;
Na dos Prazeres soluço
Na da Palma me conheço
Na do Alecrim me perfumo
Na da Saúde adoeço
Na do Desterro me encontro
Na da Alegria me perco
Na Rua do Carmo berro
Na Rua Direita erro
E na da Aurora adormeço”