Textos de Jardim
Até quando
Até quando os jardins vão ser pisados
Até quando o do Éden será furtado
Aviltado
Surrupiado
Novamente furtado
Depois de novamente plantado
Até quando
os fabricantes de armas vão fabricar a morte para me matar
a morte para lhe matar
Até quando,
olhos vão chorar
Sentimentos se 'despetalar'
Como as rosas morrendo
Na divina comédia humana
Elaborada por nossa mão
Ou pela desgraça,
por essa desgraçada vida
Tem quem chame a vida de milagre
E tem quem...:
“A praga da vida”
Deus? = ...fanfarrão...
Meus ouvidos estão à deplorar o choro dos(as) injustiçados(as)
Sofrimento
(puta sofrimento)
Suspiros...
(A mão que uma hora constrói é a mesma que noutra, destrói)
“A terrestre e extraterrestre”
UNIVERSO DECADENTE
Enfim encontro-te, beleza escura
Rara perante antigos jardins
Onde jardnineiro gentil me fazia.
Interesante este sublime brilho
Que tu emana de teu sincero olhar
Cativo me faço nele e de sonhos vou
Te cuidando , te fzendo feliz em meu
Mundo em meus dominios onde vago
Em sintonia com o doce aroma de tu
Rosa, não escarlate como estas tão
Comuns aos olhos do mundo e sim
A mais negra de todas , pois tu rara
Flor consebida nos mais sublimes
Encantos da natureza que este triste
Crisântemo encontrou. Oh rosa de
Essencia negra como a noite por que te amo!
AMO
CARINHOS E ABRAÇOS
BEIJOS E AFAGOS
AMO
TERNURA E AFETO
TOQUE E MEIGUICE
AMO
JARDINS E BORBOLETAS
O AMANHECER DO SOL
SUSSURROS AOS MEUS OUVIDOS
AMO
ROÇAR EM SUA PELE...
AMO
AMANTE A MODA ANTIGA
SONHAR
ME ILUDIR E INSISTIR
AMO
RECORDAR SORRISO
RECORDAR ABRAÇOS
RECORADR AMORES
AMO TUDO ISSO
E ASSIM MORREREI DE
OVERDOSE UM DIA
CHEIRANDO AMOR
LOUCA DE DESEJO
DELIRANDO POESIA
Ziza Simões
saudades.....
De que vale a beleza dos mais belos jardins, se não sei te sentir?
De que me adianta entender, se não sei viver sem você?
Então de que vale estar aqui, e você tão longe de mim?
Tudo isso se resolve numa palavra: SAUDADE
Decide-se no momento,
É o amor que tenho aqui bem perto,
Mas não sei se aprendi que e a saudade.
Sempre esta aqui
... Falta você...
De que vale a beleza dos mais belos jardins, se não sei te sentir?
De que me adianta entender, se não sei viver sem você?
Então de que vale estar aqui, e você tão longe de mim?
Tudo isso se resolve numa palavra: SAUDADE
Decide-se no momento,
É o amor que tenho aqui bem perto,
Mas não sei se aprendi que e a saudade.
Sempre esta aqui
Entretanto sei que no final do dia vou encontrar - te
[e a saudade deixarei ao menos um dia pará-la...].
UM DIA A MAIS
Sonhos errados
Ilusões iludidas
Só foi um mau dia?
Caminhos turvos
Em jardins obscuros
Só foi um mau dia?
Vinho seco
Conhaque sem gelo...
Só foi um mau dia!
Pálidas flores
Em jardins de concreto
Só foi um mau dia?
Noites quentes
Nestes corpos tão frios
Só foi um mau dia?
Suave inverno
De abraços vazios
Só foi um mau dia?
Embriaguez
Escondendo saudades...
Só foi um mau dia!
Presença distante
E esta alma ausente
É só mais um dia!
AMOR DE BORBOLETA
Como bailam borboletas, em meio às flores nos jardins
Meu coração se aquece quando percebo
Que só assim te tenho pra mim
Deixando-te livre para ir e vir, sem rédeas ou redes
Sem nada que te prenda, que te segure enfim
Esse é o amor que permanece, o da liberdade
E em meio à lágrimas de alívio, quedo quieta a pensar
Que não existe em mim outra escolha, a não ser te amar
Eu sonho com a chuva
Sonho com jardins
na areia do deserto
Acordo com dores
Sonho com amor
Enquanto o tempo
escorre pelas minhas mãos
Sonho com fogo
Esses sonhos estão amarrados
a um cavalo que nunca se cansa
E nas chamas
Sua sombra brinca
na forma do desejo
de um homem
Essa rosa do deserto
Cada um de seus véus
Uma promessa escondida
Essa flor do deserto
Nenhum outro doce perfume
me torturou mais do que esse
Percebo que nada
é o que parece
Eu sonho com a chuva
Ergo meu olhar ao céu vazio
Fecho meus olhos
Esse raro perfume
É a doce intoxicação
do seu amor
Doce rosa do deserto
Cada um de seus véus
Uma promessa secreta
Essa flor do deserto
Nenhum outro doce perfume
me torturou mais do que esse
Doce rosa do deserto
Essa memória do éden
assedia a nós todos
Essa flor do deserto,
esse raro perfume.
Prece/Oração a Mãe Terra
Mãe querida , que tudo me dá , que seus jardins floresçam sempre com amor ,suas matas se preservem , suas águas não se extingam , seus animais irracionais e racionais te embalem com carinho e gratidão .
Sou grata ao ar ,ao alimento que extraímos de você ,a água que me presenteou sempre com abundância , você me sustenta amada Mãe Terra .
Sonho com a conscientização da humanidade e creio que ela irá acontecer , tento dar o melhor fazendo minha parte , devo isso a você .
Mãe amada cujo corpo é a Terra .
Espero sermos livrados da insensatez , da cegueira que não nos permite sermos mais simples e puros .
Que o amor cure nossos corações .
Que a ganância deixe de cegar a humanidade , livrando-nos de pagar pelos atropelos insanos cometidos contra você Mãe Terra.
Que o Universo sempre conspire a nosso favor .
Que ASSIM SEJA amada Mãe Terra!!!
GRATIDÃO
sua filha que te ama
Ro Frade
Os dias....
eram mais radiantes
feitos de jardins floridos
flores belas e perfumadas
As noites....
tinham mais esperança
a lua brilhava no seu silêncio
os desejos...
murmuram sem um significado,
longe no tempo ,longe do lar,
longe do amor, longe da morte
Os dias...
foram feitos numa jornada...
desejos falsos,
de um mundo vazio e frágil
os jardins....
ficaram desertos, secos, sem vida
lamentando-se numa noite vazia,
sem luz, sem paixão onde....
o sonhador ficou em cinzas para a vida.!!!!
Jardins seminus...
As flores não podem murchar,
não deveriam.
Há vida dependendo delas
é preciso que outras venham
e floresçam os jardins
que andam seminus
e com a chegada do inverno,
ficarão sem o perfume
para o vento levar.
Deitados ali,
estão os sonhos dos poetas
que em seus versos,
fazem pousar borboletas
e cantar os pássaros
que de asas podadas,
já não podem mais voar.
NOTURNOS
Suavizei teu nome em tempos de jardins
Enquanto teus tempos queriam me esvair
E incluir em sonhos do que tentava ser
Em repousos noturnos
Que escapavam de seres infelizes
E nas terças de terços intensos
De vinhos baratos, de copos pequenos
A gente se abraçava
E sorria da tristeza
Transformando conhaques em fluídos ardentes...
(eduardo pinter - 24 mai 1998)
AO CAIR DA TARDE
Agora nada mais. Tudo silêncio. Tudo.
Esses claros jardins com flores de giesta,
Esse parque real, esse palácio em festa,
Dormindo à sombra de um silêncio surdo e mudo…
Nem rosas, nem luar, nem damas… Não me iludo,
A mocidade aí vem, que ruge e que protesta,
Invasora brutal. E a nós que mais nos resta,
Senão ceder-lhe a espada e o manto de veludo?
Sim, que nos resta mais? Já não fulge e não arde
O sol! E no covil negro desse abandono,
Eu sinto o coração tremer como um covarde!
Para que mais viver, folhas tristes de outono?
Cerra-me os olhos, pois, Senhor. É muito tarde.
São horas de dormir o derradeiro sono.
Quando nascem as flores
Nos jardins do coração,
Quando os sonhos do poeta
Se perdem na imensidão,
Quando os desejos batem asas
Sobre as chamas da paixão
É o amor que vai surgindo
Nos débeis caminhos da solidão.
Descobri que era feliz
Na serenidade de teu olhar,
Nos louros de tua fronte,
Na beleza de teu sorriso.
E quando a lua da Primavera
Prateia na escuridão,
Sinto a magia de teus lábios
Trêmulos de emoção
Sussurrando promessas de amor
Por entre as brumas de minha ilusão.
Vidas Cruzadas
O que seria do mundo sem as cores,
Dos jardins sem as flores,
Do ser humano sem valores,
Da verdade se não houvesse mentira,
Da calma se não fosse a ira,
Do silêncio se não fosse a algazarra,
Do crente sem a fé em que se agarra?
O que seria da luz sem a escuridão,
Dos homens sem perdão,
Dos dedos sem as mãos,
Da água sem a sede,
Do pescador sem sua rede,
E dos pés sem o chão?
O que seria das palavras sem os gestos,
Dos pobres sem os restos,
E dos músicos sem os maestros?
O que seria do levante sem o tombo,
Do aflito sem um ombro,
Do alívio sem a agonia,
E da noite se não houvesse dia?
O que seria do livro sem quem o leu,
Do reencontro sem o adeus,
O que será dos versos meus,
E dos meus lábios sem os teus?
Entardecer sem sol poente,
Rio sem sua nascente,
Inocente que se rendeu?
O que restou da gente,
Foi esse vazio dormente,
Que de tão grande nem se sente,
O que se ganhou e se perdeu.
Eu sem ti não sou nada,
Sou pássaro sem alvorada,
Sou livre de mãos atadas,
E tenho minha vida cruzada,
Por esse amor que se escondeu.
Eu sem ti sou isso,
O inferno sem o paraíso,
O choro sem o riso,
Tudo o que não tenho e preciso,
Eu sem ti simplesmente não sou eu.
Flor no Deserto!
Entre jardins multicores
Voo de borboletas
Beijos e beija flores
Perfume de jasmim
Asas de querubim
Um amor só pra mim
Na vastidão do horizonte
Pedras de diamante
O desejado amante
Nas ondas do mar
Barcos a velejar
Anseio te encontrar
Na alegria perdida
Nos olhos, enigma
Sentimento destruído
Procura encerrada
Animo derrotado
Coração lacrado
Lugar improvável
Encontro inevitável
Surpresa agradável
O deserto floriu
Flor se abriu
O coração sorriu.
Luzia Ditzz,
Campinas, 29 de agosto de 2012.
Sou portadora da mais insana das almas
E nos jardins da vida
Onde o tempo faz morada
Caminha minha alma
Insana e ousada
Debochada aventureira
Sobre as horas se escancara
Perfuma seus encantos
Com orvalhos da madrugada.
Do espírito das coisas
Alimenta seu destino
E se suja dos beijos
Dos pecados clandestinos
Dorme com a dor
Com a saudade tem um caso.
Veste-se a rigor
E com a luz da seu recado.
Insana pela vida
É a minha alma
Esgarçada ferida
Feliz por ser culpada.
Enide Santos 27/09/14
CHOVE LÁ FORA
Óh chuva abençoada!
Molhando nossos jardins
Do asfalto até os prados
Os respingos chegam até mim...
Esta chuvinha que dança
Com seus pingos molhando o chão
É como água de maré mansa
Acariciando nosso coração...
Conforta as plantas, mima as flores
Água pura, que a todos sacia
A ela entoamos louvores
Caindo mansinho nos agracia...
Faz brotar a semente
Tal como uma oração
Alimento de toda nossa gente
Esperança neste descalço chão...
Agora cai copiosamente
Estatelando no telhado
Refrescando o ambiente
Amenizando o corpo cansado...
Parece mais que uma pancada
Relâmpagos adentram o ambiente
Lá fora caindo esparramada
Trovões cada vez mais frequentes...
Agora é chuva "com vontade"
O telhado chora...a vidraça embaça
E os coqueiros acham graça...
Num ímpeto de felicidade
Saio correndo ao relento
Molhando corpo-e-alma-liberdade...
mel - ((*_*))
PARA QUE VIM
Eu vim para cuidar de jardins
plantar coloridas flores
regá-las ao sair do sol
fazer lindos buquês
e ofertá-los a Deus
e as mulheres.
Mas há ameaça de guerra
e os jardins não sobreviverão ao fogo
então não cuidarei dos jardins
não levarei flores a Deus
e nem as mulheres
pregarei a paz.
'DEUS'
Deus é 'interpessoal'.
Arquétipo imprescindível aos homens.
Arquiteto nos jardins privados.
Moldando passagens,
ínfimo na sua pomposa majestade...
Deus é 'gabarito'.
Flutuando com suas respostas.
Ritos e arritmias criando vastos monumentos.
Energia em versos,
sentimentos...
Deus é 'vereda',
inesperado.
Folhas que caem despercebidas.
Terra prometida,
chuvas ácidas...
Deus é 'humanitário',
plantando bondade nos corações dos homens.
E os homens,
com definições patéticas,
criando desaires...
Deus é o 'mundo'!
onde tudo caminha para guerras,
Invólucros homens corruptos,
corações de pedras,
microscópio...
Deus é 'criação dos homens'.
Latifundiário.
Comandando cenários.
Literário quando o assunto é,
salvação...
Deus é 'humano',
sicrano desmedido.
Inevitável no hora da morte,
no amanhecer.
Sublime quando o objeto é remissão...
Deus é 'interior',
pintado nas galerias presumidas.
Sabor imanente,
hermético.
Prognóstico dos homens...