Textos de Incertezas
Frequentemente, o meio-tempo é um período de incerteza. Você está sentindo uma certa ansiedade que não consegue exatamente localizar. Pode parecer que, por fora, está tudo bem, mas por dentro está acontecendo alguma coisa.
Às vezes, essa coisa é tristeza. [...] Mas, atenção, é justamente no momento em que as coisas parecem estar se desintegrando que elas estão se encaixando. O meio-tempo é o momento da preparação que irá nos curar. Estamos sendo preparados para a maior de todas as experiências da vida – a do amor incondicional. Então é preciso aguentar o sentimento de confusão e desamparo. Lembre-se sempre de que o meio-tempo não é um estado permanente. É um processo de cura.
DE:eu
PARA: eu mesma
Vc exala incerteza
E insegurança
A cada palavra
A cada pensamento
Vc se afunda em
Seu caos
Afasta aqueles
Que te amam
E machucam
Aqueles que só
Te fazem bem
Como alguém,
Como vc
Pretende amar
Como alguém
Irá ter amar
Sem sair ferido
A solidão está
Destinada a vc
Como vc tá destinada
A ela.
PEIXE
Na catarse do não saber, embrulhado em meio a tantas incertezas, o nada é o meu peixe mais precioso. Não sei o que estou procurando, nem por quem anseio encontrar, apenas me vou como um peixe-palhaço, vagando o profundo mar. Se a vida, porventura, me desse um peixe, eu o colocaria num aquário. Não espere de mim tantos deslumbres, ele vive como eu; apenas, nada.
Noites frias e sombrias,
Trazem consigo a tristeza,
O medo e a incerteza,
De um futuro sem alegrias.
Mas ainda há esperança,
Na possibilidade do amor,
Que aquece a alma e a dor,
E ilumina a escuridão, como uma lança.
Na noite escura, o medo ronda,
A tristeza e angústia nos consomem,
Mas ainda há esperança no horizonte,
Possibilidades de um novo dia que começa.
O frio nos faz tremer,
Mas o amor nos aquece,
E assim seguimos, na noite escura,
À procura da luz que nos conduz.
Não deixe o frio congelar,
Os seus sentimentos mais profundos,
Deixe o amor aquecer o seu mundo,
E a luz da esperança brilhar.
A história a gente escreve com atitudes e com coragem.
É com o ir...
Mesmo diantes das incertezas.
É olhando para cima...
Mesmo que pareçam existir espinhos diante dos nossos olhos.
É romper por meio de amor...
Mesmo que nos falte referência ou até mesmo inspiração.
Para se construir história é assim...
Fazer sem a necessidades da desculpa de uma palavra chamada "MOTIVO."
Ainda que o dia amanheça
Entre nuvens e na incerteza,
Permaneça em sua beleza
É difícil criar forças
A partir de um solo árido e escasso.
(Torças que a chuva apresse seu passo)
Mas não depende tanto do ambiente
Para que a gente ganhe ciência.
A semente deve mostrar sempre a sua potência.
Não importa se está em boa companhia
Ou ao lado de urubus e hienas.
Noite após dia, cresça as suas penas.
A maldade e a ignorância só dá passagem
Quando ignoramos nossa intuição
Mensagem que alerta medo, dor e poluição.
Dê tempo para se recuperar
Mesmo que pareça ir contra seus apoiadores
Superar seus obstáculos para lidar com bajuladores
A verdade é amarga,
Mas se puder engolir, é medicina.
Larga o medo de desagradar e assuma sua sina.
O inverno só dura o tempo necessário.
Tudo que sobrou em mim. São apenas incertezas e aflições do meu amanhã. Já sinto meus membros corroídos pelo muito tempo sofrido. E poucos vividos. Não sei por quais dos céus terão ido minhas orações. Talvez tenha se perdido nas minha própria maldições.
Jose A Nascimento
Queixas -
Sou de longe ... de tão longe me sou!
Incerteza de poeta - desespero!
Homem derradeiro que a Vida ensinou.
Ser eterno, fecundo, inteiro ...
A Vida é temporaria,
dois, três dias de hospedagem
que hora a hora é diária
nesta Eterna vigem ...
Fingir para quê?!
Se a Vida é curta ... de passagem ...
... tão curta que mal se vê!
Pesos que não são meus - não quero!
Verdades concebidas - são miragem!
Que eu sou eu - livre - primeiro!
Emoções -
Porque são tão frias as esperanças
porque é tão dura a incerteza
que no quebrar das alianças
se faz água mole em pedra densa?!...
Densa é a solidão!
Densa a vida sem Amor!
É densa a Alma sem perdão,
a Primavera sem calor ...
É assim a nossa vida
ora verdade ora mentira
que por nós é decidida!
E que dizer da ilusão?!
Nada que não seja visceral:
é ela quem dá vida ao coração! ...
OS PERCAUSOS DO AMOR
Na vida que se esvai, trilhamos pelos caminhos da incerteza, as vezes da dúvida, as vezes da escuridão.
Caminhar sem ver onde os pés pisam, geram receio de onde se pisa, ainda mais quando se pisa com o coração...
Há quem diga que aquilo que os olhos não vêm o coração não sente, na verdade uma mentira que se conta para si mesmo, afinal, quem ama já sente, mesmo que os olhos não vejam. Pois amar é carregar no peito a outra pessoa por inteiro, de Janeiro a Janeiro. É carregar no peito e sentir o que se sente, não por estar presente, ou ausente, mas se ama apenas porque se ama. Quanto ao sentimento... bom, ele é presente em todo momento
Em meio à tanta briga entre esquerda e direita, em meio
às polêmicas, incertezas e loucuras no mundo político, religioso, filosófico, acadêmico, social e cultural, observamos os menos favorecidos, os excluídos e esquecidos pela sociedade sofrer e gemer diante do caos, do descaso e da insensibilidade de políticos, religiosos e intelectuais, que preparam os seus sermões e discursos bonitos, empolgantes, enquanto a maioria da população sofre esperando ajuda.
Os ricos mais ricos, e os pobres mais pobres.
Estas divergências políticas, filosóficas e sociais levam à que?
Márcio de Medeiros-23/02/2021
Nas dúvidas e incertezas que lhe rondam, busca a inspiração divina para ter a luz para solucionar seus problemas.
Nas doenças que lhe afetam o corpo físico, vive com aceitação, buscando sempre os recursos terapêuticos a seu alcance.
Muda seus pensamentos, lembrando que quando a dor nos visita é para ensinar que novos rumos devemos seguir.
E seja qual for a dificuldade que enfrenta, confia no Criador, para seguir seu caminho com fé, tendo a certeza que o Pai da Vida lhe acompanha os passos sem jamais desampará-lo.
*Decisões e incertezas*
E Isso foi o que decidi.
Não sei expressar de outra maneira.
Gratidão? Alegria?
Uma sensação estranha,
O orgulho machuca meu coração.
E eu ainda não consigo entender
Como esse tipo de situação me persegue
Tenho medo de decepcionar-lhes
Ou de tentar e não conseguir,
Mas isso foi o que decidi.
Tentar e vencer para orgulhar.
Dar o meu melhor
para quem acredita em mim.
E dar continuação a esse ato altruísta.
Por isso preciso suportar e vencer.
Não desistir e manter minha integridade.
Por mais que doa, preciso tentar,
Por vocês e não por mim.
Mas em meio ao orgulho,
Há também outro sentimento que me atormenta,
Cuja essência desconheço.
É exatamente esse o caminho que desejo seguir?
A incerteza na certeza.
Existe certeza na incerteza?
A utopia contemporânea destrói vidas, enterra sonhos e se afirma sobre fraco.
O fraco, realmente é fraco?
Na imensidão interior, o caos exterior se torna desnecessário.
Expor para julgar ou ser julgado para expor?
Ser é ser visto, ter é possuir, ver é postar e escutar é partilhar.
Partilhar. Quem mais partilha, é o menos requisitado?
Viva a individualidade contemporânea!
AUSÊNCIA E INCERTEZA
O distraído tropeçou
No lapso da consciência,
Sentiu a dor da ausência,
Perdendo a calma e a paciência,
Da total inexistência,
Aumenta o peso da carência,
Até mesmo a fé e a crença,
Viram fumaça e decadência.
A apartação do distanciamento
Fez na janela, o aparecimento.
Nesse desaparecimento privativo
Mora o tédio, a saudade e o medo.
Na carência do curativo
Surge o questionamento do motivo.
A exiguidade do tempo,
Desse seu alheamento,
Fez da vida esquecimento,
No apertado apartamento.
Nesse momento de apartação,
Unido na separação,
Traz no bojo, privação,
Desesperança e abstração.
No absentismo da carência
Foge do raio, a coerência.
Na exiguidade do tempo,
Força o indivíduo ao afrouxamento.
Na escassez do nada,
A soma do pouquinho constrói morada.
Faz o caminho da manada.
A esperança sai em busca do sagrado,
Mais uma vez aumenta o desespero do desesperado.
Élcio José Martins
Estamos vivendo num mundo de incertezas externas...
Mas tenho a minha certeza interna
Sei que vou viver neste planeta e um dia vou partir!
Então quero aproveitar a natureza, os animais...
As pessoas que me fazem sorrir e aproveitar o planeta terra!
Sei que estou numa guerra mundial, mas sei que a paz é minha
E ainda sou eu quem decide se vou ser feliz internamente!
Alucinações:
A incerteza do tempo e das cores
Causam-me alucinações...
E eu duvido das estações,
Do por do sol
E da rosa dos ventos.
Cochilo na velocidade da luz
Tomo um café.
Disfarço dúvidas, estações...
Revivo timbres
Relembro acordes; diminutos momentos.
Perco as rédeas da previsão.
Sensato, atento e mortal...
Alço voos pensados
Na incerteza do tempo e das flores...
Ora vem Jesus....
INCERTEZA
Assim como não sei se as águas de um rio podem mudar de direção de repente, não sei se a pessoa que está na minha "casa" pode ir embora daqui a pouco. Se ela pode partir como um navio que embarca em uma jornada e nunca mais volta; talvez porque afundou, ou porque se perdeu no meio do caminho.
Assim como não sei se o Sol que eu vejo hoje, é o mesmo Sol que outras pessoas vêem, não sei se o brilho da minha vida pode acabar a qualquer momento. Como um vagalume que perdeu sua chance de brilhar, como um farol que perdeu seu faroleiro.
Não sei de muitas coisas, não posso confirmar nada, só tenho a certeza que continuo caminhando.
Nas trilhas da vida
Eu só queria um pouco de estabilidade
Cansada de viver na incerteza
Viver nessa eterna busca de me encontrar
Eu sei que é onde todo mundo vive e precisa para se autoconhecer
Mas parece que estou sempre na parte onde o viajante não entende nem o mapa e não sabe que direção seguir
Não quero mais me sentir perdida sem estar
Preciso de uma rocha de segurança onde a minha mente possa repousar.
Preciso de uma montanha de fortaleza onde eu possa me apoiar
E consiga viver na sutileza de um caminhante que sabe que não é capaz de descobrir todos os mistérios, os perigos da estrada
Nem de conhecer todas as redondezas
Mas que se sente capaz de andar
Vento impetuoso
Soprou em nós um vento impetuoso
Trouxe medo, tristeza e incerteza
Deixou para trás o frescor habitual da manhã
Não senti o singelo abraço da noite ao relento grandioso
De sobressalto, inesperado, tudo arredou
Quão belo, quão meigo e estonteante é um afago
Um abraço apertado, um aperto de mãos
Uma pandemia veio nos ensinar
A amar e agir com prontidão
A partilhar o pão e a repartir a dor
A chorar com os que choram
A alegrar-se com os que se alegram
A gerar e gerir o amor sem medidas
Quero serenidade no olhar e aprender a cuidar
Quero chorar de rir e não de dor
Familiarizar e a saudade matar
Não queria tanto me preocupar
Queria sair com segurança
Abraçar e amar de novo
Quando a tormenta passar
Estarei aqui para te lembrar
E bradaremos que o amor venceu.
Quem espera sempre alcança
Já dizia o meu avô.