Textos de grandes Pensadores

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Superação e Paz: O Caminho da Vida É Seguir em Frente

Em meio aos desafios da vida, todos nós enfrentamos momentos que nos testam emocionalmente e fisicamente. Esses momentos, muitas vezes, nos levam a refletir sobre como seguir em frente, mesmo quando tudo parece estar desmoronando. A superação, porém, não é um caminho fácil. Exige força, resiliência e, acima de tudo, paz interior.

A busca pela paz não significa ignorar as adversidades, mas sim encontrar uma forma de lidar com elas de maneira saudável. A paz vem quando aceitamos nossas falhas, aprendemos com nossos erros e escolhemos não nos prender ao passado. "Bola pra frente" é mais do que um ditado popular; é um convite para deixarmos para trás o que já passou e focarmos no que está por vir.

Histórias de superação estão por toda parte. Desde atletas que voltam a competir após lesões graves até pessoas comuns que encontram maneiras de reconstruir suas vidas após grandes perdas, cada uma delas nos ensina a importância de continuar. A resiliência, a capacidade de se levantar após uma queda, é o que nos permite seguir em frente com esperança e renovação.

Para quem está em busca de paz, a chave pode estar na reconciliação consigo mesmo. Perdoar-se e perdoar os outros é um passo importante para deixar o peso do passado e abrir espaço para novas possibilidades. O futuro é uma página em branco, e quem decide como escrevê-la somos nós.

Assim, em meio aos obstáculos da vida, a mensagem é clara: superar é preciso, seguir em frente é essencial. O poder de recomeçar, de encontrar paz em meio ao caos, está dentro de cada um de nós. Porque, no final, o importante é continuar jogando o jogo da vida, com coragem, esperança e fé em dias melhores.

Bola pra frente, sempre.

Vítor Aristoteles Vianna Borges
@vitorviannaborges

Se pudéssemos ter conhecimento exato e completo de todas as causas naturais de cada evento, constataríamos que cada acontecimento passado, presente e futuro ocorreu de forma necessária. O livre-arbítrio, o acaso, e o próprio passar do tempo são quimeras cabíveis a nossa interpretação limitada.

A única relação entre os seres que faz sentido ser trabalhada é a ética, e o caminho para a ética é a simplificação, não a complexificação. Nossa animalidade se estrutura bem em grupos restritos e isolados (ou conforme intuiu Epicuro, "em pequenos grupos de mesma opinião"). Essa possibilidade (como via geral) já se extinguiu há muitos séculos, e por mais que ignoremos, desde então nossa espécie se transformou numa praga fora de controle, progressivamente concentrada em urbes, consumindo recursos naturais num ritmo irrestituível, e causando sofrimento extremo e diário a bilhões de vertebrados, em escala industrial.

Se você é um enrolador compulsivo e incurável, como eu, tenho um recurso que aumentou bastante minha produtividade: mudar de tarefa sempre que estiver entediado. O segredo é: nas mais importantes, voltar a elas mais vezes. Nas menos importantes, voltor a elas menos vezes. A mudança de tarefa combate o tédio, que é a grande causa da minha enrolação.

Inserida por AntonioMatienzo

Convívio harmonioso. Para desfrutá-lo, as pessoas desejam pares que pensem como elas próprias. Mas encontrar essas pessoas, além de ser no máximo metade da solução, requer esforço. A outra metade da solução está em ser si próprio agradável, o que também requer esforço. Disso concluímos o que? Que a principal suspeita da desarmonia é a preguiça.

Inserida por AntonioMatienzo

A hiperpopulação, aliada à era da informação trouxe à tona o caos de opiniões humanas. Hoje somos ratos furiosos apertados dentro de uma caixa. Diante disso, me parece bem mais sensato olhar com honestidade para minhas próprias atitudes do que tentar convencer os outros das minhas vãs opiniões.

Inserida por AntonioMatienzo

Todos nascemos com o direito à felicidade. Porém, menos indivíduos nascem com a capacidade de serem felizes, e menos indivíduos ainda encontram a oportunidade de serem felizes. O direito, a capacidade e a oportunidade, as três coisas juntas, é algo que presumIvelmente só acontece para uma minoria de indivíduos, e certamente não por todo o tempo. Temos aqui uma das mais básicas leis naturais da vida, verificada em suas mais diversas formas, e somente uma miserável e cega esperança humana para supor que seríamos exceção.

Inserida por AntonioMatienzo

Quanto às finalidades da sabedoria humana, entendo abrirem-se quatro ramos: autopreservação, justiça, conforto e distração. Talvez por isso aquela manifestação imaterial (que genericamente chamamos de amor) nos seja tão intrigante: não podendo caber na sabedoria, pode ao contrário abarcá-la, e eventualmente prover seus quatro ramos.

Inserida por AntonioMatienzo

Em nosso progresso pessoal, algo se mostra tão produtivo no que tange a nossos semelhantes quanto todas as benfeitorias, incluindo os aprendizados: o tanto que conseguimos ser refratários à negatividade deles, e assim livres do fardo que ela representa. A mesma sensibilidade à aprovação alheia, tão benéfica nos primeiros anos de vida, logo precisará ser perdida pelo que nos faz incluir para nós tal negatividade.

Inserida por AntonioMatienzo

Como se sabe, o conhecimento é bom aliado da inteligência, porém virtude distinta. Se assumirmos que configura um tipo de inteligência, por exemplo, compreender o comportamento (ou a condição específica) de um semelhante (ou de si próprio) no que mais lhe pesa, e lhe promover bens maiores do que o conhecimento sozinho poderia proporcionar, conclui-se que ela habita esfera mais ampla, a mesma que a ética, e demonstra-se capaz de transcender os limites da erudição, e limites de (desnecessário grandes análises) espécie biológica.

Inserida por AntonioMatienzo

O equilíbrio de forças que inocentemente chamamos de “Bem e Mal” é algo notório na natureza e detectável tanto nas ciências exatas quanto nas biológicas. Todos buscam o bom e o belo... quando lhes é possível (sendo que naturalmente nem sempre é possível). As ações colaborativas ganham em número, mas as ações predatórias ganham em força: 1000 ações corretas podem não ter a eficácia colaborativa que repare uma única ação predatória. O esgotamento das possibilidades colaborativas levará a estratégias predatórias, e vice-versa, numa eterna busca pelo equilíbrio que nunca chegará ao fim. Porque é desta forma que se constitui o Universo que conhecemos.

Inserida por AntonioMatienzo

Penso que o desafio em si do convívio é, no fim das contas, um só: um estar como quer (ou pode)... e o outro simplesmente aceitar. Porque esse é o direito (ou a possibilidade) de cada um... ainda que tal exercício faça mal ao outro.... exatamente como se fosse algo injusto ou proposital. Eis o absurdo sem solução dos relacionamentos.

Inserida por AntonioMatienzo

Os novos líderes do século XXI e parecem ser resultado dessa turbina tecnológica para a mais ancestral tragédia da política: “uma minoria mal intencionada reúne mais recursos para influenciar uma maioria de influenciáveis”. Porque afinal, além das propagandas lícitas, essa minoria se utiliza das “outras formas”. Esse fator, sozinho, já explicaria o absurdo de tantos líderes nacionais medonhos.

Inserida por AntonioMatienzo

As religiões indo-orientais ensinam a via pacífica há milênios como método pragmático (e utilitário no sentido do menor sofrimento para o menor número de seres) que pode ser conseguido pela aptidão e/ou perseverança da mente e/ou do coração. Ou seja, vemos vários caminhos diferentes, mas todos requerem pureza e esforço interior. Já para a violência, suponho que basta deixar a medula espinhal nos comandar sem restrição superior.

Inserida por AntonioMatienzo

Por trás de qualquer vantagem da consciência sobre a fé; da laicidade sobre a religião, e da ciência sobre a pseudo-ciência; existe no fundo uma só: estas se apresentam como meios viáveis de comunicação entre todos. Agora, se a comunicação de fato entre as pessoas não for possível, um breve apocalipse parece uma hipótese bem provável.

Inserida por AntonioMatienzo

O ódio é uma das mais potentes fontes de energia humana, herança direta da raiva animal contra aquilo que nos é nocivo. Suprimir o ódio seria um grave desperdício em todas as hipóteses, de energia se for possível suprimi-lo, e de tempo se for impossível. O mais útil é canalizá-lo contra os piores conceitos, ao invés de contra as piores pessoas.

Inserida por AntonioMatienzo

"Viver fora da caverna é doloroso, e um tanto deprimente. O indivíduo que buscou questionar a realidade e obteve respostas significativas desvendou a verdadeira realidade, e consequentemente descobriu que a vida não há sentido algum sem às ilusões, e que perante a imensidão do universo não somos nada, e nem mesmo existimos."

O grau de inflamabilidade moral é desconhecido. - do fato de termos tido ou não certas visões ou impressões abaladoras, por exemplo, um pai injustamente condenado, morto ou martirizado, uma mulher infiel, um cruel ataque inimigo, depende que as nossas paixões atinjam a incandescência e dirijam ou não a nossa vida inteira.
Ninguém sabe a que podem levar os acontecimentos, a compaixão, a indignação, ninguém conhece o seu grau de inflamabilidade. Pequenas circunstâncias miseráveis tonam miserável; geralmente não é a qualidade, mas a quantidade das vivências que termina o homem baixo ou elevado, no bem e no mal

Af. 72

A justiça premiadora- Quem compreendeu plenamente a teoria da completa irresponsabilidade já não pode incluir a chamada justiça punitiva e premiadora no conceito de justiça; se esta consiste em dar a cada um o que é seu. Pois aquele que é punido não merece a punição: é apenas usado como meio para desencorajar futuramente certas ações; também aquele que é premiado não merece o prêmio: ele não podia agir de outro modo, o prêmio tem apenas o sentido, portanto, de um encorajamento para ele para os outros, a fim de proporcionar um motivo para ações futuras: o louvor é dirigido àquele que corre na pista, não aquele que atingiu a meta. Nem o castigo nem o prêmio são algo devido a uma pessoa como seu são lhe dados por razões de utilidade, sem que ela possa reinvidicá-los justamente. Deve-se dizer que "o sábio não premia porque se agiu bem", tal como já se disse que "o sábio não castiga porque se agiu mal, mas para que não se aja mal".
Se desaparecessem o castigo e o prêmio, acabariam os motivos mais fortes que nos afastam de certas ações e nos impelem a outras; o interesse dos homens requer a permanência dos dois; e na medida em que o castigo e o prêmio, a censura eo louvor afetam sensivelmente a vaidade, o mesmo interesse requer também a permanência da vaidade.

Aforismo 105

O caráter imutável. - Que o caráter seja imutável não é uma verdade no sentido estrito; esta frase estimada significa apenas que durante a breve duração da vida de um homem, o smotivos que sobre ele atuam não arranham com profundidade suficiente para destruir os traços impressos por milhares de anos.
Se imaginássemos um homem de oitenta mil anos, nele teríamos um caráter absolutamente mutável: de modo que dele se desenvolveria um grande número de indivíduos diversos, um aós o outro. A brevidade da vida humana leva muitas afirmações erradas sobre as características do homem.