Textos de grandes Pensadores

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A política é uma dádiva e ao mesmo tempo uma maldição. Para Aristóteles, "o homem (ser humano) é um animal político", isso necessariamente não o torna mau ou bom. Ele também diz que o cidadão é político, pois participa na elaboração e execução das leis, porém nem todos são cidadãos. Trazendo esse pensamento para os dias atuais, onde existe uma grande descrença em políticos, por termos a simples ideia que política se remete apenas a eleição, e não a organização social e do estado. Tiro a conclusão (talvez inexorável) que a política é uma dádiva, olhando pela capacidade que cada cidadão tem de expor e solidificar sua opinião, através de um caminho visando um "bem".

Esse bem não se trata do correto ou do errado, mas algo necessário a ser finalizado para um "todo". Uma meta, como grosso modo poderíamos dizer: a reforma da educação e sua universalização, quanto a unificação da policia para que possamos ter um policia mais centrada e eficiente, assim como investimento a tecnologia e a pesquisas, e poderemos citar diversas áreas que podem ser melhoradas e traçadas metas.

Entretanto, para o cidadão político, esse também tem uma maldição, principalmente hoje, em um tempo que a política e os políticos estão desacreditados. Onde se tem uma desconfiança desenfreada, gerada por situações que vem se agravando a cada dia, que é a corrupção. Uma pessoa dizer "ser político" é um ato de coragem, de contravenção, talvez até de subversão.

Quando uma pessoa se apresenta como político, existem três reações mais presentes, uma delas é a desconfiança, primeiro a pessoa acredita por um enraizamento cultural que "todo político é corrupto", isso fecha a oportunidade de cidadãos que não são corruptos mudarem o quadro que se encontra a política. Algo comum também, seria o pensamento individualista e imediatista, onde a pessoa ao invés de pensar no coletivo, pensa apenas em si, se vende ou até mesmo tenta barganhar com o político em questão, independente de seu pedido.

E por fim, algo não tão comum, ou até mesmo, que eu consideraria mais propicio e que recomendaria que ocorresse, seria o pensamento coletivo, o pensamento para um fim, visando algo que não mantivesse o mesmo sistema e também não fosse individualista. Nesse caso especifico podemos citar algumas ações e pensamentos que traria beneficio, não só para a política, mas para um todo, para a sociedade, que seria a ajuda mútua, onde os cidadãos questionassem primeiramente porque de sua desconfiança, buscasse conhecer, interagir e assim contribuir para a construção e execução de ideias para beneficiar a todos. Voltando assim, a questão do "cidadão" de Aristóteles, dito no inicio.

MATURIDADE E EDUCAÇÃO

Aristóteles insiste muito numa coisa chamada maturidade. Maturidade não no sentido fisiológico, mas no sentido intelectual. O homem maduro é o homem que teve certas experiências e aprendeu com elas. Quando Aristóteles enfatiza que somente o homem maduro pode guiar a comunidade, está se referindo aos homens que conseguiram absorver um certo número de experiências decisivas que colocaram a sua alma um pouquinho acima do nível de consciência de sua comunidade. Esse homem maduro não precisa ser santo, profeta ou herói, mas simplesmente é alguém que tem uma alma um pouco mais ampla porque chegou a ter certas experiências significativas.

A finalidade da educação, tal como eu a entendo e tal como foi entendida nos tempos antigos, é a maturidade. O que o homem maduro fará com aquilo que eu lhe ensinei é problema exclusivamente dele, pois a maturidade que ele irá exercer será a dele, não a minha. Quando ele se deparar com determinado problema, a sua circunstância será outra diferente da minha, os dados serão outros e não há nenhuma possibilidade do professor antever tudo isso. Isso significa que uma vez conquistada a maturidade, a finalidade da educação está terminada, e o educador deve ir embora para casa. E o homem maduro, uma vez formado, pode se transformar ele mesmo num educador, se quiser, ou irá fazer outra coisa, já que não é só na educação que homens maduros são necessários.

É fundamental entender que educação liberal é a preparação da alma para a maturidade. O homem maduro é o único que está capacitado para fazer o bem ao meio em que vive. O bem deve ser conhecido. Mas o discernimento entre o bem e o mal não é imediato. Não adianta ter um formulário, os Dez Mandamentos ou o código civil e penal. O discernimento entre o bem e o mal é uma questão de percepção que tem de ser refinada para cada nova situação que você venha a viver, porque ambos costumam aparecer mesclados. Jesus disse: na verdade amais o que deveríeis odiar, e odiais o que deveríeis amar. Este é todo o problema da educação: desenvolver no indivíduo, mediante experiências culturais acumuladas, a capacidade de discernimento para que ele saiba em cada momento o que deve amar e o que deve odiar. Ninguém pode dar essa fórmula de antemão, mas a possibilidade do conhecimento existe e está consolidada em milhares de obras. Uma educação bem conduzida pode levar o indivíduo à maturidade e ao verdadeiro julgamento autônomo.

DEMOCRACIA. Historicamente, a democracia tem suas raízes na antiga Grécia. Aristóteles já dizia, há mais de 2000 anos, democracia é o governo do povo, para o povo e pelo povo! A democracia surgiu quando, devido ao fato de que todos são iguais em certo sentido, acreditou-se que todos fossem absolutamente iguais entre si! No Brasil, a democracia representativa, não esta funcionando. Resta então a esperança de se criar um novo sistema, antes que o caos social atinja seu ponto máximo; aí já era! A democracia representativa hoje; em realista análise, é uma fábrica de corruptos e corruptores. O povo já não aguenta mais tanta roubalheira de dinheiro público. Como filosofia política, poderia ainda ter sua aplicabilidade, não fosse o descaso dos governantes sobre os governados. O que se percebe, em todos os escalões do governo, é o jogo continuado de interesses pessoais, sem nenhum interesse no bem comum. Existem exceções, porém são pouquíssimas e não justificam mais a continuidade da democracia representativa, como sistema de governo no Brasil. Partido político é quando um grupo de pessoas se unem para promover os interesses da Nação, mediante o emprego de um processo específico, com o qual todos se achem de acordo! No Brasil é uma baderna, com políticos sem definição ideológica, partidos sem programas, plataforma ou propostas, tudo isso junto com regras eleitorais que são inaceitáveis para a escolha do síndico de um prédio! Algum inocente aí ainda acredita que o desastre da administração pública no Brasil não tem nada a ver com a democracia representativa que acaba gerando tanta corrupção?
É preciso mudar o sistema com regras, que possam ser praticadas, justas e confiáveis!
Assim é que não pode ficar. REFORMA POLÍTICA JÁ!

Inserida por Vargas

O homem é um animal gregário. Político, dizia Aristóteles, ou seja, membro da cidade. Mas não só da cidade - de todas as greis espontâneas ou artificiais, estáveis ou precárias, onde quer que se encontre. Não pode suportar a ideia de estar só consigo, - quer ser unidade e não individualidade. Tem necessidade de se sentir cotovelo com cotovelo, pele com pele, no calor de uma multidão, ligado, seguro, uniforme, conforme. Se o leão anda só, em nós predomina o instinto ovino, do rebanho - os próprios individualistas, para afirmar o seu individualismo, congregam-se: sempre segundo a prática ovina".
(Relatório sobre os homens)

Inserida por OswaldoWendell

(REFLEXÃO)

A função política

A palavra política foi criada pelo filosofo Aristóteles, na mesma obra em que criou o conceito da ética.

Definiu a ética como as qualidades que permitem alcançar o maior bem comum.

Definiu a política como a escolha ética de prioridades para conduzir os destinos da comunidade. (Fonte: Wikipedia)

Logo, o papel de um bom político é buscar meios que permitam alcançar o bem comum de todos. Alguns defendem a causa "a" outros "b" mas na verdade o que fazem é beneficiar um grupo seleto ou determinada tribo.

O bom político não trabalha para "a" ou "b" ele trabalha para todos.

Inserida por valdirenecavalcante

⁠Pensar, tarefa difícil.

É atribuído a Aristóteles a frase: " O sábio nunca diz tudo que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz."
Apesar de parecer uma frase hoje totalmente clichê, tal ação na prática, exige muita inovação e sabedoria, pois vivemos em um mundo, no qual somos bombardeados de informações diversas e, através destas informações, construímos nossas ideias e solidificamos ou não, alguns conceitos.
Em um mundo de replicadores de ideias alheias, pensar é um artigo de luxo. Pois o pensar é algo inovador, criativo e por vezes, libertador e perigoso.
Se fizermos uma reflexão e começarmos a analisar os nossos conceitos, sentiremos que alguns deles nos incomodarão, isso acontece porque a sociedade que nos cerca é dinâmica, e o nosso pensamento também. Porém, embora o pensamento seja algo dinâmico, o processar deste pensamento não é feito na mesma velocidade gerando muitas vezes, conflitos.
Hipoteticamente, imagine uma geração que cresça em um ambiente no qual comer açúcar é um absurdo. Ora, para essas pessoas, o pensamento uno, fortalece a coesão e a aceitação de que o açúcar, poderá lhe fazer mal. Mas, em determinado momento, começam a aparecer movimentos dizendo que comer açúcar é bom. Ora, no início haverá choques e conflitos, podendo este caminhar ou para o fim da ideia, ou para o surgimento de uma nova ideia e comportamento. Mas, lembre-se que toda vez que uma pessoa abraça uma bandeira, sempre haverá simpáticos a esta. Com a ideia de que o açúcar é bom, e ganhando simpatizantes de peso, a ideia se implantará e será com o tempo, natural que várias pessoas, comecem a comer açúcar. Ora, o que era abominação, passou a ser tolerável e posteriormente aceitável. Ou seja, houve uma mudança comportamental, tendo início no pensar de alguém.
E essas mudanças permeiam nossa história de vida, bem como o comportamento individual ante o social. Muitos hábitos e costumes sociais foram considerados naturais em determinadas épocas e execradas em outras. Como exemplo posso citar o trabalho escravo que foi algo comum a muitos povos e que hoje é combatido com veemência. Modinhas sociais como fazer uma tatuagem, era a algum tempo em nosso país, algo tido como símbolo da marginalidade, hoje é somente uma expressão, apesar de terem pessoas que adoram se expressar.
Mas, toda mudança de comportamento exige uma ideia em ação. E essa ideia, é criada, copiada e disseminada a seu tempo.
Enquanto isso, a sociedade, campo aonde essas ideias se fertilizarão, estará se adaptando as mudanças.
Essas mudanças sempre irão gerar conflitos, principalmente naquelas pessoas que não conseguem sentir os ventos das mudanças e, navegar por elas.
Não quero dizer que temos que a tudo aceitar, ao contrário, temos que a tudo questionar.
Mas, para questionarmos algo, temos que ter uma justificativa plausível na qual possamos nos apoiar. Essa justificativa, obrigará você a pensar. E pensando, você será capaz de abraçar ou levantar uma nova bandeira.
Buda diz que: "Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo".
Agora reflita, se somos o que pensamos, mas apenas replicamos, logo não somos nada. Se tudo surge com nossos pensamentos, mas, vivemos sob o julgo dos pensamentos alheios, logo, vivemos uma vida que é mais do outro, do que nossa, ou seja, uma vida sem personalidade própria. Se com nossos pensamentos fazemos o mundo, mas, não pensamos, não criamos e a tudo copiamos, logo, não contribuímos e muito menos criamos um mundo novo e quiçá melhor.
Pense nisso.
Paz e bem.
Boa reflexão.
Ore a sua oração.
Seja luz.
Massako

Inserida por Massako

⁠"Se eu tivesse a sabedoria de Salomão, se permeasse os campos de pensamentos de Aristóteles, Sócrates e Platão, se houvesse a base da imaginação de Albert Einstein, Isaac Newton e Galileu Galilei, ademais, conseguisse dominar os campos das ciências humanas e exatas, contudo, para mim tudo isso seria debalde , se eu não creditasse a existência e suprema sabedoria de DEUS".

Inácio (Mauro)

Inserida por Mauro38

⁠Aristóteles

Aristóteles, sábio do pensamento,
Filósofo grego, de saber vasto e lento.
Com a lógica e a ética em suas mãos,
Ensinou ao mundo os mais nobres porquês.

Na Academia de Platão aprendeu,
E com Alexandre, o Grande, conviveu.
Seus escritos sobre a política e a alma,
São tesouros que o tempo não acalma.

Aristóteles, mestre da metafísica,
Investigou o ser e sua dinâmica.
Com sua obra vasta e profunda,
Influenciou gerações, sem pausa ou funda.

Sua busca pelo conhecimento verdadeiro,
Permanece viva, como um legado inteiro.
Aristóteles, eterno em sua sabedoria,
Ilumina mentes em busca de harmonia.

Inserida por Davidpereira17

EXISTÊNCIA DA ALMA NO ORGANISMO HUMANO

CONTEXTO:
De acordo com Aristóteles, a Alma é o que dá animação ou movimento ao Corpo e, segundo Paulo de Tarso, no Organismo Humano existe Alma.

OBJETIVO GERAL:
Explicar a razão de se poder afirmar que no Organismo Humano existe Alma.

PROBLEMA:
Porquê se pode afirmar que no Organismo Humano existe Alma?

HIPÓTESE GERAL:
No Organismo Humano existe Alma porque há movimento do Corpo ante estímulo.

HIPÓTESE E ARGUMENTAÇÃO OPERACIONAL BÁSICA:
Se existe Alma no Corpo Humano que tem sinais de Respiração, então há movimento reativo do Corpo no momento em que se dá algum estímulo.
Ora, não houve nenhum movimento reativo do Corpo no momento em que se deu o estímulo.
Então, não existe Alma no Corpo Humano que tem sinais de Respiração.

Se existir Alma num Corpo Humano que tenha sinais de Respiração, então haverá movimento reativo do Corpo no momento em que se der algum estímulo.
Ora, existe Alma num Corpo Humano que tem sinais de Respiração.
Então, haverá algum movimento reativo do Corpo no momento em que se der um estímulo.

CONCLUSÃO OPERACIONAL:
No Organismo Humano existe Alma, visto que no momento em que se deu o estímulo verificou-se o movimento reativo do Corpo.

CONCLUSÃO GERAL:
Portanto, pode-se afirmar que no Organismo Humano existe Alma porque se verifica algum movimento reativo do Corpo no momento em que se dá um estímulo.

Inserida por Amanciorego

Metáfora da Mesa

Se o filósofo filosofar peripateticamente como Aristóteles e andando pelos jardins à la Epicuro, a tendência é você desenvolver um temperamento blasé e fleumático, alguém que desfruta melhor da solitude, sem necessitar de apego desmedido aos outros.
Talvez, se deva buscar pessoas com esse tipo de disposição para à vida, senão, você pode acabar se tornando aquele sujeito com cara de paisagem no meio da "galera".

Inserida por samuelfortes

⁠⁠Tragicamente convivo com uma trágica mente; quem dera fosse um ser que não me preocupasse com as questões sociais.
Erroneamente convivo com uma errônea mente; quem dera fosse capaz de não me preocupar com a filosofia.
Extraordinariamente convivo com uma extraordinária mente; quem dera fosse capaz de não me preocupar com tudo ao meu redor.
As vezes queremos ser irracionais para parar de tanto raciocinar, entretanto é necessário ser racional para não ser controlado pelos que acham que sabem raciocinar.

Inserida por EvandroSa

Karl marx era um cara inteligente,
Esperto e cheio de teorias,
Lia muito e estudava, mas
Lamentavelmente, ainda não conseguiu explicá-la.
Yang do Yin dele, sim ela conseguiu tal façanha.

Com tanta inteligência,
Resolveu tentar,
Insuficientemente,
Seus esforços foram em vão, porque com
Tamanha grandeza de alma, e
Inigualável coração que é o seu,
Não puderam ser descritos. Quer saber porque?
Ainda não foram inventadas palavras o suficiente para isso.

⁠Não pretendemos que Marx ou os marxistas conheçam o caminho do socialismo em toda a sua concretude. Isso não faz sentido. Conhecemos a direção da estrada, sabemos que as forças de classe o guiarão, mas concretamente, praticamente, isso será demonstrado pela experiência dos milhões quando empreenderem o ato.
—11 de setembro de 1917

Marx antevê o fim da religião. Ela só existe numa situação marcada pela alienação.

Desaparecida a alienação, numa sociedade livre, em que não haja opressores, não

importa que sejam capitalistas, burocratas ou quem quer que ostente algum sinal de

superioridade hierárquica, desaparecerá também a religião. A religião é fruto da

alienação. E com isto os religiosos mais devotos concordariam também. Nem no

Paraíso e nem na Cidade Santa se e/nitem alvarás para a construção de templos. ..

Inserida por gabisms02

Há aparências de dureza que ocultam tesouros de sensibilidade e de afecto.

Karl Marx já dizia "Se a aparência e a essência das coisas coincidissem, a ciência seria desnecessária"

Anne Lambert por sua vez declara "Resisti às primeiras aparências e nunca vos apresseis em julgar; levai em conta que há coisas verosímeis que não são verdadeiras e que há coisas verdadeiras que não são verosímeis."

Vivemos num mundo em que a aparência parece ser mais importante que a virtude.

Mundo em que há sorrisos nas faces e lágrimas nos corações. Mundo de bonitos feios e feios bonitos

Inserida por DesiderioSaraiva

- Se chove lá fora, queima aqui dentro! – Já dizia a Patrícia Marx numa das suas músicas que, por sinal, eu gosto bastante.

E tem épocas na vida que é assim mesmo. Chega a chover tanto, a ponto do mundo aparentar estar por um fio, e no entanto, aquela chama resiste firme e forte lá dentro do peito.

É uma estranha espera silenciosa por algo que nem ao menos podemos definir, ainda. É um querer ainda sem feições. Uma lembrança ainda sem cheiro. Um mundo inteiro de possibilidades, aguardando apenas o tempo natural do florescimento humano de forma individual.

Ás vezes penso que se apaixonar é como passar diante de um outdoor de uma construtora, e se encantar com um imóvel ainda na planta. E a partir daquela simples ilustração, idealizar todo um mundo movido a esperanças recém saídas do forno.

E que se ver amando – e tendo a graça de ser amado(a) em resposta – é como finalmente ter as chaves na mão, colocá-la na fechadura, girar a maçaneta, dar o primeiro passo casa a dentro e então poder dizer, com toda a satisfação do mundo, que aquele sonho se tornou realidade. Que a sua vida recomeçou daquela porta a dentro.

E que o futuro que nos aguarde, porque há muito a ser feito e que aqui estamos, prontos para o que for preciso.

Aí vem novamente aquela doce passagem do tempo. Mas agora sob a proteção de um lar que aquece o nosso prazer de estarmos vivos e, agora, juntos, enquanto nos resguardamos – por vezes de nós mesmos – dos tantos excessos que cometemos também sem percebermos.

E então na segurança da escolha por sermos e continuarmos como unidade, transformamos todo o possível desequilíbrio, em energia linear. Abreviando as dores inevitáveis, enquanto prazerosamente ampliamos nossa coleção de pequenas - e doces - alegrias diárias.

Inserida por JorgeNicodemos

Poema Sobre: Karl Marx



Vencido o comunismo

Depois de tanta guerra

Por mar e por terra

Quente e fria Quem diria



Correu atrás do que previa

Visou o bem do trabalhador

Com garra e amor



Um grande lutador

Sem medo da verdade

Poupando a coletividade



Morreu amado

E reverenciado pelos revolucionários

Por mostrar o que queria

Sem medo da ousadia



Elvis Xavier Pinho - 12 de abril de 2009

Inserida por ElvisXavier

Marx acreditava que a ética que governa a sociedade capitalista — a ideia de
que só poderei servir a você se isso for lucrativo para mim — era uma forma detestável
de vida. Não trataríamos nossos amigos ou filhos assim, então por que aceitar que isso
fosse um jeito perfeitamente natural de lidar com outros na seara pública?

Inserida por cauech

Vale a pena destacar a preocupação de Marx com o indivíduo, já que ela
nitidamente contraria a caricatura habitual de sua obra. Nessa visão, o marxismo tem tudo
a ver com coletivistas anônimos que ignoram a vida pessoal. Nada pode estar mais
distante do pensamento de Marx. É possível dizer que o livre florescimento dos indivíduos
é o objetivo primeiro de sua política, desde que nos recordemos de que esses indivíduos
precisam descobrir alguma forma de florescer em conjunto. Afirmar a própria
individualidade, escreve ele em A sagrada família, é “a manifestação vital da existência”.
Pode-se dizer que essa é a moral de Marx do início ao fim.

Inserida por cauech

Tomemos, por exemplo, a ideia de uma cooperativa autogovernada, que Marx
aparentemente encarava como a unidade produtiva chave do futuro socialista. A
contribuição de um indivíduo para uma organização assim permite algum tipo de
autorrealização, mas também contribui para o bem-estar dos outros, simplesmente em
virtude da maneira como o cenário está montado. Não preciso nutrir ideias ternas quanto a
meus colegas de trabalho ou me açoitar a cada duas horas para demonstrar meu frenesi
altruísta. Minha autorrealização ajuda a aumentar a deles simplesmente por causa da
natureza coletivamente regulada, bem como cooperativa, partilhadora de lucros e
igualitária. É uma questão estrutural, não de virtude pessoal. Não exige uma raça de
Cordélias.

Inserida por cauech