Textos de Filosofia
"Imagine a cena: A jarra representa a experiência, a vida, o dia-a-dia, a rotina, a água representa o conhecimento, o estudo, o aprimoramento. Não há como levar água sem a jarra, mas uma jarra vazia não saciará a sede das pessoas. Tem água com você, use a jarra para transportá-la."
O ser humano, o homem e a mulher foram educados desde a mais tenra infância a acreditar que a vida é feita de “medidas”, que tudo se trata de quanto você pesa, de quanto você come, de quantos anos você tem, de quanto dinheiro acumulou, de quantas títulos conquistou e etc, quando na verdade a vida é efêmera, não dá para mensurar.
Quando as inclinações convergem em um ponto comum reflete em resultado análogo, independente do fator que desencadeou e do produto final, assim, vetores que divergem de um ponto em comum da inclinação dos mesmos também terão resultado análogo, independente de serem positivos ou negativos, serão análogos em única polaridade.
Diante dos impulsos em mim e além de mim que me levaram, muitas vezes, a me "encaixar" a algo ou alguma coisa, sempre me vinha uma sensação de sufocamento ou até mesmo pavor e sempre, mesmo que por algum tempo experimentando esses encaixes, sempre "desencaixo" e por isso, sou grata a esse "natural" movimento que sinto tão presente a me arrastar para fora desses padrões ou pelo menos, pensados padrões, e mais, grata por me impulsionar cada dia mais para perto de mim e ir me mostrando quem sou.
Saiamos da mente apenas e sintamos para compreender o que isso significa em nós, a partir de nossas vivências íntimas e saibamos que a sublimidade é para todos e nem sempre compreendida em si, e assim, não será compreendida no outro e assim se terá essa ideia de falso e inquietante. E se inquieta, é porque algo em nós quer dizer algo que não estamos ouvindo e está chamando para ser ouvido além do que entendemos até agora. Sintamos!
Silencia enquanto podes, pois, as palavras sempre serão necessárias e precisarão desse aconchego para serem proferidas. Não cabe ao fio da navalha partir o fio da seda que recobre a alma, mas, à maciez dos dedos fazer nova trama ... esse é o segredo de toda palavra bem guardada ... modificando o mundo, degredando a fuligem que em teus olhos arderam.
Quando estiver voando aos ceus e olhares para baixo, ira se deparar com três tipos de pessoas: o primeiro tipo é cobiçador, este olhara e pensara "como é lindo o seu vôo, chega alto e é intocavel, deveras eu um dia também ser assim"; o segundo tipo é o ignorante que olhara e dirá "eis que quem voa tão alto a de cair muito rapido também"; e o terceiro, o que mais me facina e me da esperanças para voar é o questionador, que olhará e dirá "como podes voar?".
Elegemos por popularidade, não por competência. A manipulação em massa tem mais peso do que princípios. Não votamos em projetos de governo, votamos em marionetes com interesses pífios. Deveríamos ser governados por filósofos, amantes do saber, não por crápulas e gananciosos de caráter fictício interessados apenas no poder. O poder deveria ser limitado. Nenhum homem deveria ter mais poder do que ideais.
A alma é infinita! a vida é finita! vida e alma duas coisas que convivem juntos porém cada uma em seu tempo e espaço, penso que a obra divina nestes termos foi perspicaz, em conciliar ambas as coisas e determinar tempos. Tempos para que possamos viver e se regenerar, aproveitar o que á de bom na vida, fazer o bem como também a busca do sumo bem que é a Filosofia!
Queremos entender os porquês da vida e dar-lhes sentido, de ações a reações, do mesmo modo para os fenômenos da natureza, com explicações subjetivas, racionais, irracionais; talvez até respeitando o seu nível intelectual e cognitivo. Racionaliza-se as apófases da vida pela cultura inerente, de maneira religiosa, científica, hermenêutica, semântica, dentre outras dicotomias e relativismos. Pergunta feita pela filosofia, que também ouso questionar, quem é o homem?
As pessoas precisam de coisas e motivos para serem felizes. Já a frustração, a angústia e insatisfação só precisam de alguém que tenha medo de perder as razões da sua felicidade. Entendeu a diferença? Esse desespero que as pessoas sentem acerca da felicidade é porque elas não conseguem se desprender de suas posses, sendo então elas felizes apenas pelo que possuem e não pelo que são. O que leva os seres humanos a serem tão falhos nessa busca, pois para se sentirem suficientes e excepcionais, necessitam estar sempre preenchendo suas vidas com coisas e circunstâncias que não dependam delas, e que possam perder a qualquer momento. E quanto mais eles têm, mais vazios se sentem. Mais lacunas se abrem e a necessidade de preencher com uma nova busca. Está no trabalho que nunca satisfaz, no bem material que em pouco tempo é substituído em busca de outro, ou em um novo parceiro. E isso os leva também sempre a insatisfação: quando seus objetivos não são atingidos, ou mesmo quando atingidos, ao descobrir que não era aquilo que precisavam, ou simplesmente quando perdem. Já enquanto se é verdadeiramente feliz, não há medos constantes, tampouco expectativas e desejos que, por conseguinte, levam à tristeza. O ideal é não se prender a nada que te faça esperar demais. Espere apenas por hoje, pelo que está por vir. O agora. Pergunte-se: você esperaria a chuva passar para correr em busca de seus sonhos nesse exato momento? Ou se molharia, enfrentando-a, assim como qualquer outro obstáculo? Não tenha medo de ser feliz. Tenha muita pressa, sim, para se desprender de tudo aquilo que não te pertence. Ame sem esperar nada em troca. Aja como se não houvesse mais nada.
tudo acaba um dia... as folhas podem contar uma historia, uma vida um medo, uma felicidade, tudo e relativo uma musica,felicidade, um poema, tristeza, medo, figuras, raiva, dor não temos pra onde ir presos em um lupe infinito um circu sem fim eu escolho não! não vou parar ou continuar; escolho meu tempo, liberdade, consequência
Não tente mudar o passado, pois ele já é uma história escrita, um reflexo das escolhas feitas. Deu o que deu. Cada momento que passou serve como lição, não como algo a ser alterado. Ao invés disso, olhemos para o futuro, pois ele carrega o potencial de mudança. Se nossas atitudes continuarem as mesmas, o futuro inevitavelmente se tornará um espelho do passado. Por isso, mude o agora, transforme as decisões e rescreva os ciclos. Deu o que deu, mas ainda podemos escolher o que dará.
Hoje vivemos tão acovardados sob o bombardeio dessa artilharia intelectual que quase ninguém pode atingir o distanciamento interior necessário para uma visão clara do drama monstruoso. A vontade de poder operando sob um puro disfarce democrático terminou sua obra-prima tão bem que a sensação de liberdade do objeto é na verdade lisonjeada pela escravidão mais completa que já existiu.
O romantismo não é sinal de instintos poderosos, mas, ao contrário, de um intelecto fraco e autodestrutivo. Eles são todos infantis, esses românticos; homens que permanecem filhos por muito tempo (ou para sempre), sem força para se criticarem, mas com inibições perpétuas que surgem da obscura consciência de sua própria fraqueza pessoal; que são impelidos pela ideia mórbida de reformar a sociedade, que para eles é muito masculina, muito saudável, muito sóbria.
Por fim, no amanhecer cinzento da Civilização, o fogo na Alma se extingue. Os poderes decrescentes elevam-se a mais um esforço de criação meio bem-sucedido e produzem o Classicismo que é comum a todas as Culturas moribundas. A alma pensa mais uma vez e, no Romantismo, olha para trás com pena, para sua infância; então, finalmente, cansado, relutante, frio, ele perde o desejo de ser e, como na Roma Imperial, deseja sair da longa luz do dia e voltar para a escuridão do protomisticismo no ventre da mãe no túmulo.
Nascemos nesta época e devemos seguir bravamente o caminho para o fim previsto. Não há outro caminho. Nosso dever é manter a posição perdida, sem esperança, sem resgate, como aquele soldado romano cujos ossos foram encontrados em frente a uma porta em Pompéia, que, durante a erupção do Vesúvio, morreu em seu posto porque se esqueceram de socorrer ele. Isso é grandeza. Isso é o que significa ser um puro-sangue. O fim honroso é a única coisa que não pode ser tirada de um homem.
Não escolhemos este momento. Não podemos evitar se nascemos como homens do início do inverno de plena Civilização, em vez de no ápice de ouro de uma cultura madura, em uma época de Fídias ou Mozart. Tudo depende de vermos nossa própria posição, nosso destino, com clareza, de percebermos que, embora possamos mentir para nós mesmos sobre isso, não podemos escapar. Aquele que não reconhece isso em seu coração, deixa de ser contado entre os homens de sua geração e permanece ou um simplório, um charlatão ou um pedante.
O homem faz história; a mulher é história. A reprodução da espécie é feminina: ocorre de forma constante e silenciosa por todas as espécies, animais ou humanas, por todas as culturas de vida curta. É primário, imutável, eterno, maternal, semelhante a uma planta e sem cultura. Se olharmos para trás, descobriremos que é sinônimo da própria vida.
No lugar de um mundo, há uma cidade, um ponto, em que toda a vida de vastas regiões se acumula enquanto o resto seca. No lugar de um povo verdadeiro, nascido e crescido no solo, há um novo tipo de nômade, coando instavelmente em massas fluidas, o habitante da cidade parasita, sem tradição, totalmente realista, sem religião, esperto, infrutífero, profundamente desdenhoso do camponês e especialmente daquela forma mais elevada de camponês, o cavalheiro do campo.