Textos de Filosofia
A condição potencial para transgredir é, nessas sociedades, o que qualifica hierarquicamente o grau de poder do indivíduo no aspecto macro e nas pequenas relações sociais cotidianas. Quem não tem condição potencial para transgredir sem ser punido, nesse sentido, não é visto como “cidadão”, como detentor de direitos, mas somente como escravo dos deveres.
Não acredito em amor à primeira vista. Acredito no amor recheado de tentativas. Ora, ainda que a paixão seja algo do escopo do coração, continuar apaixonado é uma escolha, e se você escolhe continuar apaixonado para que tenha a possibilidade de viver um amor, você irá se deparar com dois possíveis cenários: ou vai acabar se decepcionando em pouquíssimo tempo, ou então verá que fez a escolha mais correta de sua vida.
É fascinante e assustador como as lembranças da infância, vão aos poucos desprendendo-se da memória, soltando-se, flutuando até o invento... Onde me lembro das pessoas, me lembro dos cenários, mas já não sei mais se aquilo realmente aconteceu de tal forma ou se é uma mera produção imagética do meu inconsciente.
Somos moldados pelos acontecimentos de nossa vida conforme aproveitamos as lições que eles nos presenteiam. Alguns carregam ódio e ressentimento e se vitimizam, outros já aproveitam para refletirem valores, comportamentos, aprimorarem-se e se fortalecerem. Tudo é uma questão de perspectiva pessoal e de visão de sabedoria.
Em algum momento percebemos que um dia nunca será exatamente igual ao outro; Que podemos criar oportunidades únicas; Que momentos simples e boas conversas podem ser as melhores experiências de nossas vidas. Que o hoje, no futuro será apenas uma história, uma lembrança, até enquanto nossa mente for capaz de lembrar.
Ser ignorante e inocente nestes dias – tornando-se incapaz de confrontar os inimigos em seu próprio território – seria como lançar ao chão nossas armas e trair nossos irmãos de pouca formação, que não possuem, abaixo de Deus, nenhuma defesa, exceto nós, contra os ataques intelectuais dos descrentes. A boa filosofia tem de existir, se não houvesse outra razão, porque a má filosofia precisa ser contestada.
Fora da MATRIX : não há como vencer o mal usando o mal. Exemplo : uma pessoa está tentando lhe prejudicar no seu ambiente de trabalho,ou seja, o tal almeja que você seja demitido(a) para ocupar o seu lugar ? Não conspire contra ele, ajude-o caso ele necessite, não permita que o ódio tome o seu ser, apenas mantenha-se cauteloso e vigilante no uso das palavras e nas ações,porque o mal que essa pessoa está plantando,brevemente, colherá ; de igual maneira, plante o bem - até em situações onde os maus lhe atacam com o mal - e ao seu tempo colherá os frutos do bem.
As ideias que dou não é para serem seguidas, mas avaliadas. Dessa forma, o meu objetivo é fazer as pessoas pensarem por si próprias; sem a intervenção de mentores espirituais que, em geral, são sanguessugas de cérebro e finanças. Portanto, as melhores respostas estão no nosso interior. Ou seja, não busque atalaias, contudo, seja o seu próprio atalaia. Por que Deus (dentro de sua infinitude) precisaria de homens falhos para comunicar-se com sua criação? Desse modo, procure o Deus interior e seja o seu próprio mentor.
A solidão nasce quando nascemos. E, com ela, temos que conviver toda uma vida. Quer estejamos acompanhados ou não, por alguém, algo, qualquer coisa. A melhor companhia é estar só, que é como somos; irredutivelmente sós. A solidão traz a vida consigo, mas há que saber rodeá-la com os enfeites da alma.
Via o vulto límpido da realidade se abrir lentamente. A morte é apenas uma linha que se precisa atravessar, o silêncio depois que a respiração cessa. Nada se pronunciava que não viesse eternizar o que havia em si de venerável. Mateve-se curioso. Não perdeu a capacidade de encontrar motivos.
Diferente desse religioso, eu considero que esse filósofo solidário do qual estamos falando não tenha dado o máximo que pôde de si à humanidade de forma errada, nem tenha feito um ritual a um personagem da ficção chamado de Capeta. Ele escreveu o que considerou adequado para época e contexto dele e também escreveu o que considerou que se aplicaria a nossa época e contexto. Por mais que eu não concorde com tudo o que ele escreveu, aprendi muito com ele.
o Cavaleiro é mandado pra derrotar o dragão,ao chegar vê que ele é um simples filhote,com "bondade no coração" o cRia e alimenta e lhe dá o melhor do melhor,um dia ele cresceu e devorou sem piedade o cavaleiro,e no fim volta ao estágio inicial e o paradigma continua infinitamente, cabe a cada cavaleiro saber usar sua espada e seu escudo com sabedoria e sem baixar a guarda e já os duvidosos acabam provando desse prazer temporário que sempre acaba em dor.
O brasileiro passou por lavagem cerebral por décadas acreditando estar no melhor país do mundo, que o povo é sinônimo de alegria, trabalho e honestidade e que o futuro melhor estaria a uns passos adiante... isso dá votos, comove pelo ego para melhor manipulação. Está na hora de assumirmos a realidade e o caos, e partirmos de fato em direção à dias melhores sem ilusão, as quais só frustram.
No desenvolvimento do sistema psicossocial humano devemos pensar numa ética própria sobre a questão da coabitação e da coexistência com os outros seres vivos (Peter Singer discute essa questão muito bem). Acontece que nem sequer conseguimos conviver bem com pessoas de "outras cores" quiçá pensar na coabitação inter-espécies. A questão é profunda e complexa. Minha opinião é que só será resolvida quando não tivermos mais corpo (matéria) para ser sustentada. Quando formos seres mentais conseguiremos enxergar de longe essa questão. Por enquanto estamos presos em nossos corpos e, portanto, em nossos canais irrisórios de percepção. Alguns poucos sábios enxergam longe esse construção ética inter-espécies. Girando o "cubo"; vemos o mercado evoluindo e mercantilizando o veganismo e o vegetarianismo. Ou seja, precisamos ter dinheiro para sermos veganos ou vegetarianos. Há muito trabalho a ser feito. Sou predominantemente pessimista nesta questão que o documentário levanta. Seremos terráqueos que não respeitam a vida senciente e nem sua casa. Será que teremos tempo para chegar a essa visão da ética inter-espécies antes de nos destruirmos?
Bem o libertarianismo o qual esse grupo se refere é o moderno libertarianismo originado no seio da Escola Austríaca (EA) de economia e cujo recente desenvolvimento resultou em outra ramificação da EA: a Teoria Legal austríaca. Fundado no racionalismo e na praxeologia, o libertarianismo é uma teoria legal que visa resolver conflitos oriundos da nossa realidade de escassez. Não fosse pela escassez de bens, conflitos não existiriam e toda teoria legal seria desnecessária. Inevitavelmente, a maneira de resolver conflitos é delineando direitos de propriedades e é disso que se trata toda Filosofia Política, das comunistas até as liberais. A Libertária defende uma teoria estritamente racional de direitos de propriedades, baseada em dois princípios: (i) autopropriedade e (ii) homesteading (apropriação natural), ambos deduzidos logicamente de pressupostos praxeológicos. Assim, segundo o libertarianismo, cada pessoa possui seu próprio corpo, bem como todos os bens escassos que ele coloca em uso com a ajuda de seu corpo antes que qualquer outra pessoa o faça. Esta posse implica o direito de empregar esses bens escassos de qualquer maneira que se considere adequada, conquanto que ao fazê-lo não se agrida a propriedade de outrem, i.e., conquanto que não se altere, sem ser convidado, a integridade física da propriedade de terceiros ou se delimite o controle de terceiros sobre ela sem o seu consentimento. Para os libertários, essas normas são necessárias e suficientes para resolver os conflitos em sociedade e qualquer norma adicional seria ilógica, pois apenas ampliaria conflitos em vez de resolvê-los. Tais normas, contudo, são também comumente defendidas fora do contexto legal, de um posto de vista estritamente econômico, logo consequencialista, argumentando de forma contrafactual e mostrando como as intervenções estatais são maléficas e contraproducentes para os objetivos de paz e prosperidade econômica. Partindo da metodologia praxeológica, sistematizada por Ludwig von Mises em seu magnum opus Ação Humana, pode-se garantir que as liberdades tanto individuais quanto as de livre comércio levam inevitavelmente a um cenário de paz e prosperidade. As intervenções estatais – necessariamente coercitivas – implicam que haverá relativamente menos apropriação original de recursos cuja escassez seja percebida, menos produção de novos bens, menos manutenção de bens existentes e menos contratos mutuamente benéficos e comércio. Isto naturalmente resulta em um padrão de vida
Assim como uma balança, precisamos buscar o equilíbrio entre os pesos das nossas emoções. Se algo nos desequilibrar em nosso estado emocional, conseqüentemente, sentiremos maior o peso das nossas dores e tristezas. Porém, quando nos equilibramos emocionalmente, encontramos o peso exato da vida, ou seja, a estabilidade do nosso Eu interior com o nosso Eu exterior, entrando em um estado de harmonização do todo que nos constitui.
Cada ação que praticamos para o bem é como Luz que alimenta a nossa alma, trazendo nos paz e a satisfação, não, do dever cumprido, mas da alegria do compromisso realizado. Fazer o bem é como caminhar à noite e poder enxergar às estrelas. Porque aquele que serve ao próximo está servindo a ti mesmo, de Luz e prosperidade.
Aprendi que devagar se vai ao longe.. Mas, por que tanta pressa? É claro, que não posso deixar o tempo passar, assim, despercebido, contudo, também não posso querer que ele acelere de acordo com as minhas vontades... Para tudo há um tempo necessário e para cada etapa desse tempo, existe um ciclo que se renova em nós a cada nova experiência.
Existem sentimentos que somente as palavras da alma podem traduzir. Algumas vezes podemos não encontrar explicação, mas para tudo existe um propósito. Não seremos o tempo todo sensatez, não seremos o tempo todo lucidez, vez em quando é preciso conhecer a loucura para desconhecer a razão e ouvir a voz do coração.
"Pregamos uma ideologia, defendemos-a com a força de nossos corações, mas não abandonamos o senso científico de que a verdade é mais importante do que nosso orgulho. Ao ser provado que nossa ideologia está incorreta ou que há outra melhor, fazemos-a como VP(verdade de ponta). Abandonamos a velha ideia recentemente provada incorreta ou incompleta e abraçamos a verdade nova ou o complemento justo. Até que esta nova verdade também seja provada incorreta ou que haja algo ainda melhor para se abraçar. Isto é Filosofia; amor a sabedoria."