Textos de Filosofia

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⁠No fundo do poço a minha unica companhia é o chão e frio que sinto congelar do fundo da alma até a ponta dos dedos.
Esse frio é a unica chama gélida que me faz lembra que eu ainda estou vivo mesma chama que me faz viver o próximo segundo.
Tudo que importa é queimar até o fim , provando que eu conquistei o meu melhor mesmo vindo do fundo do poço.
Como um velho disse a muito tempo para conhecer o céu primeiro viva o inferno , nesse inferno gélido eu queimo eternamente vendo a luz do céu iluminar os demônios com asas.Vivo nessa sombra que mata a cada dia, não reclamo tudo isso tem uma recompensa a minha compreensão vai alem da do velho anti cristo, percebo que o céu e o inferno são lugares e com isso não passam de idealizações que nunca se tornam reais então vivo nessa eterna observação de anjos e demônios que não significam absolutamente nada.

Inserida por xDhow

⁠⁠Nada destrói o nada...
Nenhuma luz consegue acabar com a escuridão...
Não existem limites para limitar o infinito...
Não há tempo para o próprio tempo...
O Nada, a escuridão, o infinito e o tempo são iguais a Deus, no sentido de serem: incompreensíveis, inexplicáveis, indestrutíveis, onipresentes e sempre eternos.

Inserida por PROFNEDI

A influência comparativa, os ratos marcados pelo ambiente.

A tendência é esta marcha constante, o caminho para a falta de autonomia.
Há tempos eu observo que nada é autêntico, não importa a transformação, ou o que pretendem criar.
Que a biologia me considere ignorante, que a psicologia me censure, mas minha opinião é esta "a marcha é constante". O indivíduo não sabe mais quem é, as combinações são limitadas, assim como a observação feita de cada um, que nada vai se ter de diferente em termos satisfatórios do tipo "sou único".
Vou colocar dois exemplos desta tese:

~A esponja tecnológica (sim, irá fazer sentido);

~ O espelho de outra face;
------
*O primeiro tópico, se refere a influência da internet e a formação múltipla de conceito. Por mais que tentemos, por mais que haja um esforço envolvido, não há a relação de uma pessoa criada (perfil) da pessoa que existe, não por parte consciente. Pois, o comportamento se altera, o que se vê não é a pessoa, é só um conceito, uma troca mecânica de ângulos, de pareceres momentâneos.
E é isto que nos afeta, não se faz necessária a opinião formada, é monótono. Assim como não há a preocupação do repasse infográfico.

É por isto que existe excesso, não há como fazer o diagnóstico de personalidade de cada pessoa, nem menos da sua. Quem atua é o robô persuasivo sobre os outros, a ideia nem precisa ser validada ou existir fora dos sinais transmitidos, só precisa ser "justo" aos olhos de alguém, que por sua vez, encontra outros "justos" coniventes. Situação esta, que acaba dando espaço a uma fábrica de tópicos do que existe ou não para saciar a criação constante (conteúdo).
Criação esta, que vai confrontar tudo e todos enquanto puder, seja dando desculpas para sexualizar algo (tal pessoa não me agrada, só me atrai parte Y do corpo), seja para expor infelicidade, justiça (não se poder fazer Y gostando de W) não importa.
É racional exemplificar isto como um campo de batalha, onde todos devem guerrilhar, e se você nega a guerra, se usa uma bússola onde a norma é estar perdido, você não é ninguém.

Os critérios, por sua vez, são a base da loucura (decida logo, faça algo, comente isto).

Isso é a esponja tecnológica, a absorção de informação, que muitas vezes é conhecimento, mas que nada se pode aproveitar, não se sabe mais quem és, se desnorteia.

*O segundo tópico, é um exemplo parecido com o anterior, com a diferença que você se olha no espelho e enxerga outra pessoa.
Situação esta que pode acontecer de várias formas, como:

˙Inspiração obsecada (eu sou X pessoa, e não há nada que me diga que ira me convencer do contrário), ˙paixão "complementar" (que é muito apoiada e ideológica aliás), que trás relatos como "Você faz parte de mim, não consigo me imaginar sem sua presença na minha vida", e a última colocação, ˙a observação do que você já foi/quer ser em outra pessoa. Que explicando de forma clara é um curto filme retratado na nossa mente. Algo do tipo ver alguém entrando na faculdade e lembrar do seu sonho de arquiteto.

Vale lembrar, o espelho de outra face é a formação temporária da sua imagem sob outra pessoa.
Que pode ser entendido como:

~Falta de reconhecimento próprio/fanatismo ou pressão de ser alguém.

~Crença de reciprocidade.
Que um uma opinião pessoal, não alimenta muito tempo um relacionamento. Pois, chega um certo momento que:
Ou você se sente inferior e se relaciona com alguém "superior"para equilibrar sua balança imaginária, ou você se sente superior e sente pena de deixar a pessoa, que também pode acontecer por "isto está bom, não vou encontrar nada melhor".

~Lembrança melancólica. Que também pode ser motivacional, mas que não se aplica ao seu ser presente, algo do tipo "criança interior, adolescente sonhador, por favor não morram".

Os exemplos acima podem ser revisados através do símbolo ˙, que estão em ordem em relação aos traços.

Espero que haja um entendimento legítimo do que tentei passar no momento.
Provavelmente irei me esquecer do que escrevi, e isto vai se perder em alguma folha qualquer, mas em algum momento, dominado (ou não) por essa rebeldia ligada a "socialização digital", eu quis escrever, e fiz.

Inserida por Apolyti

⁠⁠⁠⁠⁠⁠Na Mesma Moeda -

Às vezes,
diante de algumas situações
ruins,
precisamos nos colocar
à altura: cerrar os punhos,
fechar a cara,
endurecer o coração e estar
preparado para o que tiver
que ser.

O melhor caminho sempre será
o da paz e do amor.
Mas um coração — vivo —
ainda é alimentado
por sangue.

Inserida por SilvioFagno

⁠⁠O Senhor -

Certo dia,
enquanto eu estava no sofá
de casa,
com aquela velha angústia
das minhas manhãs,
vi pelo portão um senhor parado
na rua em frente.

Percebi que estava perdido,
pelos movimentos repetitivos
da cabeça — que ficava de um lado
para o outro, à procura de algo.

Logo
notei que era um senhor
conhecido,
inclusive por
mim,
que já o vira outras
tantas vezes
por aí,
e, assim como a maioria,
eu sabia que se tratava de
um pobre dependente
de álcool (ignorado como
tantos ignorados),
precisando de ajuda desde
sempre na vida.

Então
eu desci e fui até ele.
— O que deseja? — perguntei-lhe.
— Ir para minha casa. — respondeu-me.
— Onde o senhor mora? — questionei-lhe, mais uma vez.
E após ele dizer o nome do bairro,
eu o instrui para que,
dessa vez,
pudesse pegar o caminho
correto até sua casa.

Chamei-lhe e disse:
Olha,
o senhor vai direto,
e na primeira esquina
vira à esquerda até
chegar à avenida
principal — apontando-lhe
o sentido com um dos braços.
Ele,
que havia perdido um dos
pés das sandálias,
assim o fez.

E enquanto ele seguia,
meio cambaleando,
lentamente seu
destino,
eu voltei para minha
casa, para minha vida,
minhas angústias
diárias.

Minutos depois,
outra vez sentado no
sofá da sala,
agora com uma xícara
de café na mão,
para minha surpresa
(como num déjà vu),
me aparece o mesmo senhor,
no mesmo local, fazendo os
mesmos gestos.

Por um instante,
pensei em descer e, outra vez
ajudá-lo.
Mas percebi que,
independentemente do
quanto demorara,
ele já havia entendido a vida
e seus labirintos íngremes e esburacados — mais cedo
ou mais tarde, no seu tempo,
tomaria o caminho de volta
até sua casa — como o
fizera tanta e tantas
vezes.

Eu é que nada sabia
da vida,
além da porta
de casa,
e era, de fato, quem
mais estava
perdido.

Inserida por SilvioFagno

⁠Pego uma cadeira e enfim me sento
Tenho andado tão depressa recentemente, as vezes chego a me esquecer de como realmente me sinto, me tornando como uma máquina, apenas vivendo mais um dia comum em sua rotina, esse é o meu doce martírio até o momento
Passa um reflexo, mas eu não analiso
Inventei agora de buscar equilíbrio
Admito até para você Nietzsche, não quero retornar, quero apenas um lugar para repousar
Bauman eu cansei de ingerir tanto líquido ao longo do caminho, sou uma jovem vivendo a vida de uma forma tão efêmera.. é o correto nesse século. Em busca de algo sólido como gelo seco
Platão me convenceu de que o amor é uma doença..logo ele que tantas vezes me curou
Sim Schopenhauer, eu amo tanto a solidão que chego a ter medo, no entanto..de fato ainda não aprendi a voar
Bertolt, minha garganta está seca de tanto falar o óbvio
Eu não sinto que sou uma pessoa orgulhosa, a situação é ainda pior..eu simplesmente não me importo
É isso e nada mais,
cansei de ser um prego, mas também não desejo ser martelo
Espero que algum dia o mundo entenda e eu também
Que eu cansei de ser o seu refém

Inserida por Reprofundando

⁠Encontros Trágicos -

⁠Se a vida fosse, de fato,
boa,
não permitiria tantos
encontros trágicos.

A maioria das pessoas,
simplesmente
não liga.
Uma pequena parte
tem sorte.
O resto
vive à beira deum precipício.

Assim,
a vida acontece,
e se, de fato,
ela fosse boa,
não permitiria tantos
encontros trágicos.

Inserida por SilvioFagno

⁠⁠A ideologia é uma caixinha que limita o pensamento. O ativista político é um robô escravo. Para este, a verdade é irrelevante. Importante é, tão somente, encaixotar a realidade à sua ideologia.
Despreza a complexidade da realidade e desconhece a metafísica, terceiriza as próprias responsabilidades, individualiza o monopólio da virtude.

Inserida por lucasgalencar

Infinito Distante -

⁠Somente a morte é algo
inteiro,
e ainda assim,
com uma parcela do
infinito distante,
imaginada, desconhecida.

Viver é despedaçar-se (diariamente),
em fragmentosde verdades, mentiras e ilusões,
a fim de adiar o
inevitável e profundo
sono eterno.

Sonhar, então,
é manter-se ainda acordado.

Inserida por SilvioFagno

Insistências -

⁠Há,
em mim,
um enorme
cansaço feito
deinsistências.

Há um acúmulo de
frustrações e derrotas
em forma de
rejeição.

Assim,
é preciso parar,
respirar... enxergar-me,
cuidar-me.

Dar chance para que
algo diferente,
de alguma forma,
possa acontecer: nascer
ou morrer.

Inserida por SilvioFagno

⁠Será Para Sempre -

O Tempo,
inevitavelmente
continuará a passar.

As pessoas tomarão
seus rumos,
cada uma à sua
maneira,
cada uma banhada
sob as consequências
de suas escolhas,
de seus atos.

Conhecerão novas pessoas,
criarão novos vínculos,
atarão novos laços
e,
de todos os amores que
ficaram por acontecer,
digo,
de todos os amores
suspensos no
tempo — com todas as
quase glórias
e as quase tragédias,
e todo o desconhecido
dos quase — um deles
será mais lembrado.

Mesmo se já houver um
outro;
mesmo que não haja mais
o mesmo fogo, o mesmo
desejo, os mesmos
motivos,
ele será lembrado.

Hora ou outra,
sem a mesma intensidade
será lembrado.
Sem a mesma urgência
de outrora
será lembrado,
sem nunca, de fato,
ter sido.

E porque nunca será,
será para sempre.

Inserida por SilvioFagno

⁠⁠⁠⁠⁠A Grande Questão -

Por que ainda há no mundo
pessoas morrendo em decorrência dafome?

Não há alimentos suficiente
para todos?

Quem fabrica as cédulas
e moedas — necessárias para
se ter os alimentos?

Que material é usado na fabricação das cédulas e moedas?

Esse material usado é mais
raro e importante que as milhares de vidasperdidas diariamente?

NÃO HÁ DESCULPAS!

A violência não irá
acabar.
Os conflitos, as guerras,
infelizmente,
continuarão a acontecer.

O preconceito, a intolerância,
a injustiça, a desigualdade,
todas essas coisas,
provavelmente nunca serão,
tatalmente extintas.

Acidentes, doenças, catástrofes continuarão a ceifar vidas.

Mas a grande questão é uma:

POR QUE AINDA HÁ NO MUNDO PESSOAS MORRENDO EM DECORRÊNCIA DA FOME?

Inserida por SilvioFagno

⁠Não Amanhece -

Acabei de acordar, depois
de mais uma noite,
extremamente
torturante.

Agora são,
precisamente,
09h37, de uma segunda-feira
qualquer de outubro.

A noite passada
(um pouco mais do que
de costume),
foi bastante triste,
angustiante — quase
não dormi.
Chorei tanto que, neste momento,
sinto-me, fisicamente,
como se estivesse
anestesiado.

Os meus olhos mal se
mexem.
Sinto meu corpo pesado
e um pouco trêmulo.
Inerte.
Em contraste, pensamentos acelerados, desordenados,
confusos, que estão me
causando umcerto temor,
uma certaangústia, um quase
desespero — algo como um
grande medo — medo do restante
do dia.

Não é bem a morte o que
mais me assusta:
É algo que precede-a.
Algo como perder
o controle.

Estamos na primavera
e,
hoje,
me parece que será um
dia ensolarado — de
céu azul lá
fora.

Aqui dentro...
Nem sei: não amanhece.

Inserida por SilvioFagno

‘αυτοκτονία’

Sucumbir-se de forma gradual dentro do próprio ser é uma forma demasiadamente eficiente de autofagia, ou de eliminação fracionada de tudo aquilo que representa, fagocitar sua persona ( εγώ ), ou o que o meio construiu, moldou e manipulou em favor do tempo colapsado.
Torna-te caos, extermine-se e reconstrua-se.
Ou volte novamente a este plano.
( metempsicose).
Para talvez buscar respostas que gritam no amargor de seu âmago, ou criar maiores questionamentos, sem ao menos saciar-se dos que já os possui.

Inserida por guto_giacoobe

Uma outra temporada

Hoje olhei pra trás e percebi a mentira em que estou imerso.
Como analisar as recordações antigas nos mostra como de fato éramos,
Tenho essa impressão própria fantasiosa e nem sabia que na realidade não é real.
Que choque! Só de perceber que não me orgulho dos meus feitos,
Achava que era engraçado, mas o que sinto hoje é vergonha!

Eu realmente estou deixando um legado? Eu sou uma pessoa que inspira a grandeza?

Eu tenho orgulho das pessoas que me cercam, admiro seus pontos de vista!
Como a pessoa que eu percebi ser hoje é digna dessas amizades?
Já passei por fases de autoconhecimento, esse pensamento novo nem se compara...
É muito maior!

Vou mudar!

Inserida por jonas_flores

Trajetória

Não quero morrer em vão
Não vou deixar passar a vez
Sairei por aí para explorar
Chega dessa insensatez

Meus passos, Meu caminho
nessa estrada estou sozinho
amadurecimento para aprender
aprendizado para amadurecer

Conversando com o vento
levo minha vida
a procura daquela sensação...
O frio na barriga

Encontrando buracos
saltando as barreiras
pagando micos
sorrindo das besteiras

Meu lema é a liberdade
é isso que procuro
alguém que não me queira longe
e que não precise estar sempre junto

Nos momentos solitários
estarei a escrever
para eternizar meus dias
A quem quiser ver

E a cada fogueira e sorriso
vou agradecer a Deus
Obrigado meu pai e amigo
o meu caminho é seu!

Inserida por jonas_flores

O despertar

No anoitecer gélido,
acomodado junto ao supedâneo
contemplo a construção simétrica e harmoniosa,
com colunas e pórticos jônicos,
circunvalado pelo jardim recoberto de hera,
as luzes, reverberadas por candeeiros concatenados,
proporcionam beatitude!

Absorto nas obras helenísticas:
as aspirações, a razão e o irracional,
os questionamentos socráticos,
a busca das verdades pelas suas ideias,
as perguntas frequentemente reveladoras...
O saber, injustamente retribuído com uma taça de cicuta!

“Acalma-te poeta, a intenção não é a de emular nem exortar...
Quais as perguntas que te fizestes ultimamente?
Do que tens medo?
Pergunta-te, sê um crítico, não hesites!
Eis o ardil, conhece-te a ti mesmo, é fundamental...”

Na presença da solitude,
refutando imagens icônicas,
repleto de perguntas.
Repasso o epítome que desafia...
Recolho-me às mais profundas nuances do ser.
As luzes, impetuosas, irrompem...
Uma epifania...
É o despertar da filosofia
O triunfo da Eudaimonia...
Compreensível? Está indo a fundo? Não...
Tudo acaba no silêncio reflexivo deste poema...

Inserida por paulo_J_brachtvogel

"1000 anos durou a idade das trevas, onde o egoísmo e o egocentrismo das elites, eram disfarçados de teocentrismo, com a falácia "É a vontade de Deus". Veio o Iluminismo nos séculos XVII e XVIII, trazendo razão às idéias do homem. Chegada a Era Contemporânea, retornamos a idade das trevas onde o antropocentrismo, novamente é travestido de teocentrismo. E o grande teos é, o ego do homem..."
Thiago Oliveira 1986a

Inserida por TH_Historiador

Meu amigo Dark

Vivo eu nas trevas !
E isto mim consome
Quero ser Luz
Eu também sinto essa fome

É triste é frio é tenso
Acho que já é tarde
É foda e eu sei
E as vezes mim sinto um covarde

Eu não sinto medo
E quase sempre não sinto nada
Eu sei de tudo isso
E mesmo assim não sei de nada

Eu vejo a luz no fim do túnel
Eu vejo 1001 possibilidades
Eu vejo ela tão próxima
Que quase já não vejo nada

Eu vejo a vida se esvair pelos dedos
E o tempo corromper a carne
Sim ! O tempo ele mim parece mais covarde

Quando eu fui já não mais era
E quando era eu nem fui
Eu não sei se eu venho mais
Mais um dia todo mundo vai

Eu não tenho medo
Também não tenha
Daime a tua mão e partiremos juntos

Lá eu não sei
Mais nada é pior que o mundo
Nada , nada é melhor que o mundo
É isso é o pior

Exatamente !

Eu vivo nas trevas
Aqui é frio triste e tenso
Eu não tenho medo disso
Sou privilegiado porque eu penso

Eu vejo a luz no fim do túnel
E corro contra o tempo
Corro Contra o vento e o que vinher
Não posso perder isso

Eu preciso ver
Nem que eu morra cego
Até que eu morra cedo
Mais não posso morrer de cede

Eu não sou um covarde
Você que entendeu errado
Eu não tenho medo
E sempre estou do lado

E aí está o meu único medo
Que é não estar
Eu passo frio fome
Fico sego e morro seco

Mais se eu chegar do outro lado
E não tiver nada
Nem um sarcasmo tipo
Aqui é Lugar nem um

O simples vazio de não existir
E o pior terror que eu não vivi
E pior que um Diabo que também morreu seco
Ou um paraíso que não tem sexo

É eu não sou um covarde
O tempo é que é
Tudo passa e o tempo leva
Coitado dele que veve com a culpa

Vai morrer sozinho gordo e surdo
Por engolir o mundo
Quando eu for que seja sol
Eu morrerei sorrindo
Porque eu naci chorando

Você que fica festeje
Não mim deixa só
Não mim deixe ir
Mim guarde aí com vc

Não tenha dó
Lembre-se do que é bom
Queime o edredom
Mais guarde o nosso som

Viva os nossos sonhos
Venda os nossos votos
Veja os nossos filhos
Leia aquele livro

Lembrece de mim
Mim guarda no seu peito
Enquanto isso existir
Serei eu eternamente vivo !

Inserida por Arthur_Rios_Tupan

"Nunca confie sua fé, sua confiança e seus bens naqueles que falam que Deus te abençoará, que Deus te curará...e em seguida te apresentam a conta bancária ou a máquina de cartão. Tais práticas infames e repugnantes, remontam o cenário das indulgências. Pretexto para a reforma protestante no século XVI. E hoje extorque igualmente os fiéis. Precisamos da reforma da reforma cristã, abandonando os vícios e a prostituição da fé."
Thiago Oliveira (1986a)

Inserida por TH_Historiador