Textos de Filosofia
Enquanto você se esforça para ser um sujeito normal, paraser e fazer tudo igual,
ao ponto de se enlouquecer com medicamentos, drogas e bebidas,
tentando suportar a sua vida...
Naturalmente eu vou ficar me embriagando na minha própria maluquez e lucidez,
na minha própria loucura real,
na estrada reflexiva da existência curta e sem igual...
Infância x Infantilidade (inspirado no filme "O Cidadão Ilustre")
(Geovani Vilela)
A infância nunca deve morrer,
Mas a infantilidade deve ser combatida todos os dias.
A infância carrega a essência do ser,
Porém a infantilidade não deixa a criança crescer.
A infância é bela, cheia de sonhos e ousadias,
A infantilidade é feia, carregada de ciúmes e invejas tolas.
A infância é cheia de vida, e dela nunca devemos nos despir.
No entanto temos que nos livrarmos do que nos deixa raquíticos e anêmicos: a infantilidade.
“Muitos não pensam, nem mesmo vivem, apenas existem. Existem para ter prazer e 'o que tiver de ser será'.
A humanidade evoluiu e agora está regredindo para pensamentos fúteis. Não todos, mas muitos. Esses muitos arruínam os poucos e apenas pouquíssimos tentam dar esperança para os poucos e quem sabe acabar despertando um pouco dos muitos.”
No fundo do poço a minha unica companhia é o chão e frio que sinto congelar do fundo da alma até a ponta dos dedos.
Esse frio é a unica chama gélida que me faz lembra que eu ainda estou vivo mesma chama que me faz viver o próximo segundo.
Tudo que importa é queimar até o fim , provando que eu conquistei o meu melhor mesmo vindo do fundo do poço.
Como um velho disse a muito tempo para conhecer o céu primeiro viva o inferno , nesse inferno gélido eu queimo eternamente vendo a luz do céu iluminar os demônios com asas.Vivo nessa sombra que mata a cada dia, não reclamo tudo isso tem uma recompensa a minha compreensão vai alem da do velho anti cristo, percebo que o céu e o inferno são lugares e com isso não passam de idealizações que nunca se tornam reais então vivo nessa eterna observação de anjos e demônios que não significam absolutamente nada.
Nada destrói o nada...
Nenhuma luz consegue acabar com a escuridão...
Não existem limites para limitar o infinito...
Não há tempo para o próprio tempo...
O Nada, a escuridão, o infinito e o tempo são iguais a Deus, no sentido de serem: incompreensíveis, inexplicáveis, indestrutíveis, onipresentes e sempre eternos.
A influência comparativa, os ratos marcados pelo ambiente.
A tendência é esta marcha constante, o caminho para a falta de autonomia.
Há tempos eu observo que nada é autêntico, não importa a transformação, ou o que pretendem criar.
Que a biologia me considere ignorante, que a psicologia me censure, mas minha opinião é esta "a marcha é constante". O indivíduo não sabe mais quem é, as combinações são limitadas, assim como a observação feita de cada um, que nada vai se ter de diferente em termos satisfatórios do tipo "sou único".
Vou colocar dois exemplos desta tese:
~A esponja tecnológica (sim, irá fazer sentido);
~ O espelho de outra face;
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*O primeiro tópico, se refere a influência da internet e a formação múltipla de conceito. Por mais que tentemos, por mais que haja um esforço envolvido, não há a relação de uma pessoa criada (perfil) da pessoa que existe, não por parte consciente. Pois, o comportamento se altera, o que se vê não é a pessoa, é só um conceito, uma troca mecânica de ângulos, de pareceres momentâneos.
E é isto que nos afeta, não se faz necessária a opinião formada, é monótono. Assim como não há a preocupação do repasse infográfico.
É por isto que existe excesso, não há como fazer o diagnóstico de personalidade de cada pessoa, nem menos da sua. Quem atua é o robô persuasivo sobre os outros, a ideia nem precisa ser validada ou existir fora dos sinais transmitidos, só precisa ser "justo" aos olhos de alguém, que por sua vez, encontra outros "justos" coniventes. Situação esta, que acaba dando espaço a uma fábrica de tópicos do que existe ou não para saciar a criação constante (conteúdo).
Criação esta, que vai confrontar tudo e todos enquanto puder, seja dando desculpas para sexualizar algo (tal pessoa não me agrada, só me atrai parte Y do corpo), seja para expor infelicidade, justiça (não se poder fazer Y gostando de W) não importa.
É racional exemplificar isto como um campo de batalha, onde todos devem guerrilhar, e se você nega a guerra, se usa uma bússola onde a norma é estar perdido, você não é ninguém.
Os critérios, por sua vez, são a base da loucura (decida logo, faça algo, comente isto).
Isso é a esponja tecnológica, a absorção de informação, que muitas vezes é conhecimento, mas que nada se pode aproveitar, não se sabe mais quem és, se desnorteia.
*O segundo tópico, é um exemplo parecido com o anterior, com a diferença que você se olha no espelho e enxerga outra pessoa.
Situação esta que pode acontecer de várias formas, como:
˙Inspiração obsecada (eu sou X pessoa, e não há nada que me diga que ira me convencer do contrário), ˙paixão "complementar" (que é muito apoiada e ideológica aliás), que trás relatos como "Você faz parte de mim, não consigo me imaginar sem sua presença na minha vida", e a última colocação, ˙a observação do que você já foi/quer ser em outra pessoa. Que explicando de forma clara é um curto filme retratado na nossa mente. Algo do tipo ver alguém entrando na faculdade e lembrar do seu sonho de arquiteto.
Vale lembrar, o espelho de outra face é a formação temporária da sua imagem sob outra pessoa.
Que pode ser entendido como:
~Falta de reconhecimento próprio/fanatismo ou pressão de ser alguém.
~Crença de reciprocidade.
Que um uma opinião pessoal, não alimenta muito tempo um relacionamento. Pois, chega um certo momento que:
Ou você se sente inferior e se relaciona com alguém "superior"para equilibrar sua balança imaginária, ou você se sente superior e sente pena de deixar a pessoa, que também pode acontecer por "isto está bom, não vou encontrar nada melhor".
~Lembrança melancólica. Que também pode ser motivacional, mas que não se aplica ao seu ser presente, algo do tipo "criança interior, adolescente sonhador, por favor não morram".
Os exemplos acima podem ser revisados através do símbolo ˙, que estão em ordem em relação aos traços.
Espero que haja um entendimento legítimo do que tentei passar no momento.
Provavelmente irei me esquecer do que escrevi, e isto vai se perder em alguma folha qualquer, mas em algum momento, dominado (ou não) por essa rebeldia ligada a "socialização digital", eu quis escrever, e fiz.
Pego uma cadeira e enfim me sento
Tenho andado tão depressa recentemente, as vezes chego a me esquecer de como realmente me sinto, me tornando como uma máquina, apenas vivendo mais um dia comum em sua rotina, esse é o meu doce martírio até o momento
Passa um reflexo, mas eu não analiso
Inventei agora de buscar equilíbrio
Admito até para você Nietzsche, não quero retornar, quero apenas um lugar para repousar
Bauman eu cansei de ingerir tanto líquido ao longo do caminho, sou uma jovem vivendo a vida de uma forma tão efêmera.. é o correto nesse século. Em busca de algo sólido como gelo seco
Platão me convenceu de que o amor é uma doença..logo ele que tantas vezes me curou
Sim Schopenhauer, eu amo tanto a solidão que chego a ter medo, no entanto..de fato ainda não aprendi a voar
Bertolt, minha garganta está seca de tanto falar o óbvio
Eu não sinto que sou uma pessoa orgulhosa, a situação é ainda pior..eu simplesmente não me importo
É isso e nada mais,
cansei de ser um prego, mas também não desejo ser martelo
Espero que algum dia o mundo entenda e eu também
Que eu cansei de ser o seu refém
"Sabedoria não vem das centenas de livros na estante,
Das várias línguas que fala,
Ou das discussões de teorias ou filosofias.
A Sabedoria nasce do uso que você faz com tudo aquilo que aprende.
A pessoa mais sábia e culta que eu conheci, não sabia ler, nem escrever.
Sabedoria não se aprende, se adquire evoluindo."
Vc que vive em depressão...
Lembre disso: "a vida não é um mar de rosas, ela tem obstáculos como tudo há, mas se vc não enfrenta-los com garra ou deixar de lutar, sua luta será perdida. Depois das fases ruins vem as boas se vc lutar". Não perca a esperança, pois o universo reserva coisas boas para ti, levanta a cabeça e mostre ao mundo que te deu as costas que vc pode perder a luta, mas luta como se a vida dependesse disso e vencerá a guerra. Um dia, aconselhe á alguém que passa por isso também.
Deus existe? Vamos tirar isso a limpo! 2.0
Antes de tudo, o que é Deus? um conceito;
como tal, deve ser definido: primeiro motor.
Quais seriam as características de Deus?
Onipresença;
Onisciência,
Onipotência.
Definido o que é Deus e dado a ele características, vamos identificá-lo em nossa realidade:
Se Deus está em todo lugar, obviamente sabe tudo, e se sabe tudo, obviamente pode tudo. Então, o que é Deus? O que, em nossa existência, seria descrita perfeitamente pelas características dadas a Deus? A natureza.
Veja bem, o que existe além da natureza, sendo que a mesma é tudo que existe? Toda partícula, onda, foton, faz parte e compõe o que nós chamamos de natureza. Até mesmo os buracos negros (mesmo que não saibamos exatamente o que há em seu centro).
Energia não pode ser criada e nem destruída: a energia pode apenas transformar-se de um tipo a outro(s).
Outro ponto que vale uma ênfase: de onde veio a ideia de criação?
Nós não temos uma experiência concreta, nem qualquer tipo de conhecimento sobre a origem de qualquer coisa do 0, temos apenas experiências de transformações, términos e inícios de fases, ciclos. Não há e nem nunca houve uma experiência humana que justificasse e que desse valor a este questionamento.
Um conceito sem embasamento na existência, não pode ser usado para explicar a mesma.
Não se pode observar A, descrever-lhe, e achar que a mesma descrição será válida para B.
Inteligência é a capacidade que os seres vivos têm de perceber o meio em que estão inseridos, é a capacidade de observação.
Consciência é a soma de todos os processos cerebrais;
Personalidade é a forma como esses processos acontecem.
Não existem múltiplas inteligências, assim como definiu Gardner, mas claro, tudo depende de como se define a inteligência.
Quanto maior a capacidade de observação de um indivíduo, maior a sua inteligência.
E o mundo segue, segue a girar num movimento intrépido em diretriz a não direção. Com rota programada desprogramando a cada translado a vida do desafinado.
É preciso o véu lacerar, e da vida não só o fel saborear. Um desfrute que se finda no viver, nascendo a real existência que exala a essência do que habita ao mais intimo sentir que a sua alma pode permitir.
E nas quimeras do meu pensar defini a tal texto criar, na peraltice de enigmar a ideia de quem nele ecoar, para subitamente dizer que o viver nasce dentro ao próximo morrer, e que morrendo se rompe o exoesqueleto que te faz renascer.
De certa forma todos vamos morrer, sendo alguém bom ou não isso só vai mudar sua trajetória nunca seu destino, estamos condenados a tristeza e a morte.
O céu não está estrelado, e isso já muda minha noite, eu vejo as estrelas como almas, pois as que vemos já deixaram sua existência a muito tempo e o que vemos é somente seu brilho, e quando eu não às vejo parece que minha noite é vazia, me sinto na total solidão, sem uma inspiração, logo triste, situação parecida com o que sinto no meu dia-a-dia, mesmo andando na rua com dezenas de pessoas ao redor me sinto invisível, um fogo sem oxigênio.
Olhando de minha janela vejo pessoas
Todas padronizadas caminhando igualmente
Seres controlados seguindo seus dogmas
Priorizando sempre suas próprias normas
Escondendo suas asas pois são parasitas
Que sempre vivem famintas
Se alimentando de diferenças
Se apropriando de crenças;
Por que tudo isso?
Será que esse foi o resultado da "evolução" ?
De toda maneira ainda vejo o horizonte
Um horizonte de decepção
Um mar sem vida
O remédio que não cura nenhuma ferida.
Profano Tempo:
Há um inimigo meu
Um ser que nunca se cansa
Eu incompleto e ele pelo contrário, se esbanja
Você nunca serás meu amigo
Para mim um eterno conflito
De você eu nunca serei conivente
Prefiro morrer de amargura à ser seu assistente;
Pergunto-me as vezes
Por que és tão insistente?
Se de mim já arrancaste tudo
Tirou minha vida e me deixou em luto;
De você tenho o ódio mais profano
Quero que se acabe o mais breve possível
Pena que és eterno, um eterno inimigo.
Para mim já não resta nada
Você me deixou na chuva sem morada
Levou meus amigos e meus momentos
E ainda deixou as lembranças a meu tormento;
Passa devagar mas leva tudo consigo
Arranca meu coração e me fura com vidro
Não sei se darás ouvido
Mas de você guardo muito rancor
Congelou-me e nunca ofereceu calor;
Nunca vencerei você mas eu sempre tento
Para meu maior inimigo
O tempo.
O que seria o amor se não um erro estático?
Me nego a crer que algo "infinito" precise de proximidade para chegar a seu ápice, algo como imãs que só se encontram juntos.
Amar ou ser amado não está no sangue humano, nascemos pra morrer em prol de nossas loucuras, sem nada de divino.
Não Abra os braços para o ano novo, ele não existe! Apenas perceba e abra os braços para o novo que o universo tráz a cada segundo.
Nada é como era, tudo se transforma.
Dê atenção exagerada ao instante, pois é a única coisa que existe de fato!
Os segundos que passaram ficaram no passado e os segundos que estão por vir, não existem.
Só resta esse segundo incrível que podemos chamar de VIDA e EXISTÊNCIA.
Sempre alguém filosofa sobre a vida...
Vamos então filosofar sobre o beijo,
que é uma das melhores coisas da vida...
Seja de amor ou de amizade, apenas exige sinceridade...
FILOSOFIA DO BEIJO
Marcial Salaverry
Beijamos com carinho.
àqueles de quem gostamos...
Beijamos com paixão,
àqueles a quem amamos.
Beijo é mostra de atenção,
quando é dado de coração...
Beijo é mostra de paixão,
quando existe a emoção...
Beijo é sinal de amizade...
quando é dado com bondade...
mas é de má qualidade,
se dado com maldade...
Como é bom um beijo sincero,
seja de amizade, ou de amor,
e é o que sempre se espera...
Um beijo dado com calor,
com sincero amor,
aquece a alma...
Na testa, no rosto,
ou na pontinha do nariz,
dado com amizade,
se de alguém você gostar...
Beijos de amor, quentes,
daqueles bem ardentes...
de fazer alguém se apaixonar...
só se você, de fato, estiver a amar...
Para haver felicidade,
deve-se beijar com sinceridade,
sejam os beijos reais,
sejam aqueles poéticos, virtuais...
Marcial Salaverry
OLHAR
O que meus olhos enxergam ao me verem?
Uma pessoa: boa, ruim, inteligente, burra, forte, fraca, bonita, feia, ativa, preguiçosa, cordial, grosseira, simpática, antipática, educada, mal educada, alegre, triste, honesta, desonesta, etc...
Será que enxergam o que realmente sou?
Qualquer que seja a resposta tenho um vasto campo a observar. É assim que estarei lhe dando com minha mais profunda percepção, que sempre é distorcida da realidade por questões externas a considerar, influenciadoras da nossa conduta, como: a atenção recebida, a educação, a alimentação, os costumes, as informações, a religiosidade, as ordens, essas causam esse descompasso do que realmente sou pelo que me percebo. O caminho para corrigir essa distorção poderá ser árduo, que é a conscientização desse processo, mas é necessário para que tenhamos uma vida melhor.
COGITARE
Algumas questões não podem ser mensuradas ou concebidas a mente humana senão, por meio da introspecção, dentro de cada ser, dentro de cada um, há algo profundamente enraizado a sua essência, um tanto quanto parte de um todo, como também o todo por si só.
Costumamos ser resultado de assimilações e experiências vividas, isso é explícito externamente na superfície de cada homem, em seu comportamento e modo de agir e interagir com a sociedade e sua realidade, a persona ou a pessoa, o ser formado é salientado por suas ações e decisões se encontra superficialmente em constante troca de interações com a sociedade, enquanto a essência o controla de forma indireta ditando seus anseios e desejos a serem satisfeitos, impulsos e decisões são tomadas de antemão a sua chegada, pois já está impregnado dentro de cada humano, seu ‘modus operandi’, a forma de pensar singular e ao mesmo tempo análoga à formas que o precedeu ou às que lhe são contemporâneas, somos forjados pelo ambiente ao mesmo tempo somos livres a nós moldar e refazer quantas vezes necessárias, talvez aí se esconda o livre arbítrio ou poder de escolha, porém com as possibilidades já todas mensuradas e colocadas em cheque de antemão, o ser humano continua a fazer aquilo que foi feito para fazer, interagir, escolher, reagir de forma automática porém já pré moldada de maneira singular em seu âmago.