Textos de Filosofia
Um dia encontrei um menino. Ele era puro, corria sempre mais rápido quando via que podia deixar quem ele amava, um pouco mais feliz... Uma vez eu também o vi, triste, na verdade só escutei, seu sussurro fraco talvez fosse uma das coisas mais insurdecedoras que já escutei. A madrugada parecia se estender por uma eternidade quando ele começava a chorar. Um olhar, um toque, talvez poucas coisas consigam transcrever e transcender sem usar as palavras. Para o menino, muitas palavras não importam, às vezes só o bater da porta já lhe devolve a esperança, ficar só parece desolador para alguns, mas para esse menino é libertador. Nilista, cético, triste. Nada definiu tão bem o poeta que lhe descreve. Porque no final, talvez ele também seja o menino. Na verdade, todos nós temos esse menino, seja por amor, pela dor, por amizade ou por tudo isso junto... Um dia ele vem ou normalmente nas noites ele vem... Não deixe que seu menino morra, ele um dia vai voltar a correr, brincar, pular... Talvez seja amanhã, talvez não seja.
As pessoas estão de distanciando umas das outras, a religião, a política e outras formas de alienação estão tornando a humanidade um lugar hostil, mas lembre-se, não falta muito para haver somente um rebanho e um pastor, porque se a humanidade não conseguir chegar ao ponto de respeitar uns aos outros, então todo amor de Jesus foi em vão, e seus ensinamentos não foram para salvar somente cada um de nós, mas sim a todos.
...”Não devemos falar que todo um movimento é desonesto quando na verdade eles estão tentando ser honestos. Apenas cometem erros honestos. Aos amigos é permitido cometer erros. Ao inimigo não é permitido cometer erros, porque toda a sua existência é um erro e nós sofremos com isso. Mas a frente de libertação das mulheres e a frente de libertação gay são nossos amigos, eles são nossos aliados potenciais.”
"Na Política, a primeira noção de Indivíduo nasce de uma percepção de algo que rodeia e transcende o próprio limite, quando se reconhece o panorama social como algo alheio, mas que ao mesmo tempo o contém e do qual participa. Assim, o conhecimento de si mesmo, está condicionado à libertação do Eu da penumbra biológica colectiva, não para se afastar dos demais, mas para integrar um todo harmónico e inteligente."
Amor, é aquilo inexplicável, aquilo inesperado, amor é uma palavra pequena para algo tão grande, amor nos faz fazer loucuras e experimentar a doçura da vida, amor é algo que a nasa não pode estudar, algo que não dá para comprar, amor é algo forte que aquece o coração, amor são as quatro letras que formam umas das palavras mais lindas do universo, amor é forte como uma pancada mas tão doce quanto açúcar mas as vezes começa a ficar amargo como fél, amor também nos faz sofrer, chorar e até sentir raiva, mas também é por causa do amor que tudo isso passa.
A base do pensamento humano é a vaidade e tudo gira em volta disso. O diálogo dialético nunca existiu, os debates com fim comum são uma lenda, qualquer tipo de oposição de ideias se compromete somente com um grande fim: defender o próprio ego do interlocutor e manter sua pomposidade intacta. O que está sempre em jogo não é a ideia.
O humano tende a associar seu Eu com qualidades, posses ou mesmo títulos. Por isso, quando se põe em dúvida um feito, pensamento ou ideal de alguém, mesmo que distante do ideal real, é como atingir uma parcela da identidade que se percebe. Quando se tem o nome associado a algo, mesmo que sem influência no resultado final, a vaidade faz nascer a disposição para defender esse algo com unhas e dentes. Está aí a dificuldade do diálogo racional, sobrepor a percepção de identidade própria com a dissociação do indivíduo de suas partes, que só são uma parcela distinta da formação do ser.
A pandemia do COVID-19 está desnudando as almas humanas e mostrando a todos o quanto ainda estamos atrasados em nossa evolução moral, desmascarando atitudes abusivas de autoritarismo e opressão de pessoas comuns ou autoridades que se faziam até então de bons e politicamente corretos principalmente na política.
Vivemos numa época de muita farsa, pseudointelectualização, direitos acima dos deveres, aparências, individualismo, descrédito das instituições políticas, religiosas, acadêmicas, jurídicas, familiares e afins, além de afastamento da própria arte de fato, a qual só retornará quando for para anunciar o início de uma nova era, como sempre fez através de seu clássico estilo vanguardista.
Quando era criança não via as diversas faces do mundo dos adultos, mas sim, via esse mundo sob um único ângulo, o da inocência. Ao me deparar na fase adulta com a Matemática passei a ver esse mundo sob vários ângulos, dos quais grande parte desejaria não enxergar, pois são dificeis de acreditar, é tanta maldade que não se sabe onde isso vai parar.
Muitos que dizem estar do lado do povo e a defenderem seus direitos, nada mais são do que aqueles que querem ter o controle sobre este mesmo povo e explorá-lo, enquanto este festeja as migalhas supervalorizadas recebidas deles, que são derramadas da mesa da ostentação em que seus pseudodefensores usufruem.
Muitos jovens estão abandonados, mesmo com a presença física dos pais, pois estes negligenciam ao não demonstrarem interesse pelo mundo dos filhos, falta de companheirismo e de comunicação, não criam sensação de interesse por não impor limites, não criando assim um sentimento de pertencimento e segurança sobre eles, tornando seus filhos órfãos, mesmo com pais.
Estarmos insistentemente presos, enquanto vínculo afetivo, em certas pessoas, pode ser um sinal de baixa autoestima, principalmente quando se trata de um relacionamento que chamo de ÂNCORA, o qual atrasa a nossa vida ou nos leva para o fundo do mar das amarguras, sem podermos seguir adiante na viagem incrível da vida.
Um livro de auto ajuda tem 10 maneiras para ser feliz . Isso não existe . Quem escreve isso é um charlatão. Não existe fórmulas inventadas de felicidade, e mesmo se existisse não serviria para todos. O Guru é um mentiroso. Quem mais sabe de você é você mesmo. O filósofo tem pouca simpatia porque diz a verdade. O Guru é mais amado porque mente.
Falar sobre paz mundial é ouvido hoje apenas entre os povos brancos, e não entre as muito mais numerosas raças de cor. Esta é uma situação perigosa. Quando pensadores e idealistas individuais falam de paz, como fazem desde tempos imemoriais, o efeito é insignificante. Mas quando povos inteiros se tornam pacifistas, é um sintoma de senilidade. Raças fortes e não gastas não são pacifistas. Adotar tal posição é abandonar o futuro, pois o ideal pacifista é uma condição terminal contrária aos fatos básicos da existência. Enquanto o homem continuar a evoluir, haverá guerras.
Policial que honra sua farda deve ser respeitado e visto como herói pelo povo, e policial que desonrar gravemente a farda, deve ser punido multiplicadas vezes mais do que um civil pelo mesmo erro, isso pela preservação da imagem da instituição, quando não expulso compulsoriamente, e com desonra na frente de toda a frota, e que a penalidade o marque por muito tempo como exemplo a não ser seguido. Sem segunda chance, pois num lugar de heróis, não se tem lugar para erros e em valorização aos verdadeiros policiais de fato.
“Todos os humanos na terra são um. Nós descendemos da mesma família de ancestrais comuns. Somos, em um sentido bastante literal, irmãos e, como irmãos, dependemos do amor, do cuidado e da responsabilidade uns dos outros. Somos interdependentes não apenas em nossas famílias e comunidades, mas também nas nações, e cada vez mais em escala global - assim como também somos interdependentes com a natureza e a terra. ”
A erudição, sozinha, distante da vivência, não permite ao ser desenvolver a consciência de si, mas a cristalizar e internalizar em si a cultura erudita como a única forma de interagir com o mundo, distanciando-o da humanização, distanciando-o da necessidade de dar um sentido para a própria existência.
Na minha vida já encontrei demasiada pobreza nos intitulados nobres, ignorância nos intelectuais, falso moralismo nos moralistas, feiura nos belos, pequenez nos superiores, perversidade nos puros, mudez nos falantes, cegueira nos que enxergam, surdes nos ouvintes, arrogância nos humildes, infidelidade nos fiéis, egocentrismo nos altruístas, heresia nos religiosos, desequilíbrio nos equilibrados, doença nos saudáveis, tristeza nos felizes, loucura nos lúcidos e desumanidade nos seres humanos.
Os domingos são dias sempre iguais, passam os minutos, as horas de forma tão banais no meu intelecto surgem sempre questionamentos que por alguns instantes me tiram toda a minha paz, não sei as respostas e isso me provoca ainda mais, nessa situação elevo os meus pensamentos ao meu Pai e olho para o céu procurando sinais.