Textos de Esquecimento

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⁠Ela se estremecia a cada toque.
Lembro-me do ébano da pele, que a cada beijo parecia dar choque.
A boca, que bosquejava meu corpo, parecia-me que ao deslizar pelo meu eu, fazia-me mais forte.
Sou Deus, demônio; sou pecado, sou bênção; do seu amor, escravo; da solidão, consorte.
Azar meu amar você, queria odiar-lhe, mas não tenho sorte.
Fiz o que podia, o que posso e você, fazer algo por nós, nunca pode.
Eu até tentei esquecê-la, mas ao aceirar minha labuta, recordo-me que ela se estremecia a cada beijo, a cada palavra, a cada toque...

Inserida por wikney

⁠Dor
Às vezes a dor consegue ser maior que o amor, falamos tanto do sentimento amar e a dor? A dor física somos capazes de amenizar e a dor interior, a dor de perder alguém que não iremos mais ver e poder senti la. Como podemos amenizar essa dor? Com ela se foram os sorrisos, abraço e os melhores conselhos. Que remédio é capaz de diminuir tanta dor? Qual é a cura de deixa la ir sem ao menos não ter vivido o que planejamos? Como podemos viver só com a dor e as lágrimas? Os abraços não terão mais o calor, os conselhos não farão mais sentidos e as gargalhadas não terão mais graça. Como posso me despedir de alguém que me ensinou tanto? Como serei capaz de dizer a Deus sem ao menos saber que estará ouvindo? Me desculpe por não aproveitar a sua presença tanto como eu quero agora. Me desculpe por não ter te falado mais o EU TE AMO! Dói despedir e dói saber que só estará em meu coração! K.B

Inserida por kellyBenacci

"Ao ouvir "Gita", música de Raul Seixas e Paulo Coelho, lembro-me dos dias que estive ao seu lado, no largo, e dos encontros e desencontros.

Há dias que não paro de pensar em você. Já tentei te esquecer, arrumar outra mulher, mesmo estando ao lado dela ou delas, pagando ou não, mas você é o meu pensamento. Você está em mim, mas eu não estou em você.

Sonho com o que vivemos e tento reviver o que não poderemos mais viver. Existem saudades do que poderíamos ter vivido.

Hoje, seu abraço foi como uma bomba atômica, uma explosão forte de sentimentos. Se pudesse fazer uma simbiose e estar em você, ou você estar em mim, o faria, mas a vida não é um filme...

Contudo, vivo relembrando o que já foi vivido e dito."

Inserida por tarinmichael

⁠O sol amanhece tímido, sem pressa alguma de acordar.
A brisa do amanhecer sopra fria, trazendo a nostalgia do outono.
Nesses dias tão cheios de poesia o meu pensamento vaga saudoso pelas lembranças de um tempo remoto e silêncioso chora pela dor do que eu tive que esquecer sem que jamais tenha esquecido.

Inserida por ednafrigato

⁠Para: Gabi Camargo.

Quero deixar claro algumas coisas para você
Independente-mente
Da dependência que se criou
Eu me surpreendi
Na garota em que se tornou

Ainda assim, temos a construção
Ao nosso dispor
Fazemos de coração
Apenas seguindo o interior

Mesmo que ame, apaixone
Segue firme
Tocando o ritmo no seu fone

Mesmo que a dor
Aquela de antigamente
Tendo o seu pai como causador
Se reflita agora
Jamais esqueça
A cicatriz sempre continuará
Não lamente no presente
É como criar outra dor
E sofrer novamente

Por isso faço jus
A minha amizade
A sua vida vale o preço
Para perder o sossego que eu tinha

Não há maneiras de te esquecer Gabi
Pois eu já esqueci de te esquecer

Inserida por isabella_bergamin

⁠Memória no olhar, lugar de aprender e visualizar.
A memória provoca dores e amores, alívios e dissabores.
Há memória que enunciam gritos, tornam-se escritas palavras.
Há memória alinhada ao dever de ser esquecida ou revelada, cores jamais apontadas...
A memória avisa, protege, retalha, acaricia, alucina e nós decompõe.

Inserida por Fernd_RS_Calderari


Na dança das emoções, um triste giro,
Transformei amor em ódio, suspiro.
Cruel destino, caminho incerto,
Enterrar o afeto, num túmulo deserto.

No coração, flores murchas de um passado,
O amor que vivia, agora sepultado.
Despertei o ódio para libertar,
A dor que sufocava, era hora de acabar.

Cortar os laços, desfazer a trama,
Doce amor agora na lama.
Sepultei sonhos, enterrei o querer,
Para renascer, preciso esquecer.

No solo do adeus, planto a saudade,
Memórias desfeitas, na escuridão da verdade.
Ódio, um veneno que liberta a prisão,
Do amor que se foi, na última estação.

Inserida por TchescoMarcondes

⁠Etapa de amar


Chegamos a uma etapa da vida que só precisamos amar,

Chegamos a uma etapa da vida, que entendemos que não há por que brigar,

Chegamos a uma etapa da vida, que compreendemos que o melhor que o amor, é amar por amar,

Chegamos a uma etapa da vida, que só nos resta amar, respeitar, sem nada cobrar, apenas aceitar,

Chegamos a uma etapa da vida, que aceitamos que a ninguém se pode mudar, e em frente a vida tocar,

Sem esquecermos de amar, por amar.


A. Cardoso

Inserida por ACardosoescritor1956

Nos meus sonhos te encontrei
Achei que era real
Amanhecendo só foi mais um dia normal
Te amar é um erro
Te amar me enlouquece
Te amar me fez aprender
Te amar me fez por um momento viver
Chega no fim da noite as vezes me vem uma tristeza
Onde você está?
É quando me lembro que só nos meus sonhos posso te reencontrar

Inserida por sir_franca

Talvez isso nunca irá acabar
Essa dor faz eu cada vez mais me afundar
Mesmo cercado de pessoas a solidão vem me acopanhar
O fato inegável de ter tudo e ao mesmo tempo não ter nada
De está feliz por fora e por dentro se roendo em lágrimas
Esse vai e vem talvez seja normal
Vivo momentos bons e dias maus
Eu penso que sou apenas um moleque brincando de ser viver
Enquanto o seu mundo desaba e ele não sabe o que fazer
Esse sou eu
Um moleque inexperiente que ainda não aprendeu a viver
A procura da felicidade ou até mesmo do amor platônico esquecer
Esse moleque não conhece todas as dores do mundo
Mas já vive com tantas dores que deseja desaparecer

Inserida por sir_franca

Os dilemas sentimentais.

Te esqueci?
Prometi a mim mesmo te esquecer e... Esqueci.

Mas, lembrando-me todos os dias de esquecer-te,
para provar que te esqueci;

Descobri num canto escondido que jamais saístes de mim.

O amor se esconde em espaços que a razão não perscruta;
E tão esquecido está,
que já até ao próprio esquecer dificulta.

Cícero Marcos

Inserida por Ciceromarcos

Algumas situações são tão marcantes que abalam nossas estruturas, muitas vezes a pergunta que nos fazemos é:"Em que momento permiti que isso ocorresse"..?
Acredito que tudo o que acontece é por algum motivo, e as coisas que traz algum tipo de sofrimento ensinam muito mais...
Existe uma frase popular que diz: "O tempo cura todas as feridas".
Por isto vamos usar esse TEMPO, com inteligência e focados em nossa Superação.
Ainda que doa.

Inserida por AlessandraSousa

Individualistas

O mundo está numa errante, está cada vez mais estranho, criar expectativas em cima das pessoas se tornou o caminho mais fácil para acabarmos caindo no erro da decepção.
Estamos deixando de lado o significado de sermos presentes e o de prestarmos atenção, estamos perdendo a nossa capacidade de enxergar o outro, de mostrar com mais desempenho o nosso interesse, a nossa amizade e o nosso amor.
Os olhares das pessoas estão apagados, sem afeto, são olhares congelantes.
Podemos ser mais exigentes uns com os outros, basta olharmos para a última gôndola do mercado da sociedade, com os anúncios bem visíveis sobre o engraçado, o amável, o romântico, o gentil, o próximo, entre outros tantos dizeres com igual valor. Só temos que fazer o óbvio, porém esquecido.

Inserida por Ricardossouza

A hora do aperto passou,
E meu coração descansou.

Sumiram os sentimentos de medo e receio, e o antidoto meu coração descobriu que era simplismente o seu cheiro.

Na cama aprendeu a linguagem do amor, compreendeu seu idioma e traduziu o que seu beijo sussurava para a minha alma.

Compreendeu, ainda, que cada abraço seu era o seu corpo me dizendo: ei amor, calma.

A angustia chegava,
E ele dizia: ei medo, sai fora,
Não é mais a sua hora.

Descansava nos seus braços,
E esquecia o medo, ao perder-se na constelação dos seus abraços.

Seguia seus passos, compassos e descompasso, atrasava um pouco mas não perdia o compasso.

Ignorou seus receios, confiou e deixou que a luz guiasse as suas batidas no tempo e espaço ... finalmente ele se achou, e batia mais forte dizendo: demorei, mas cheguei amor, mesmo que com muitos atrasos, me encontrei nos seus braços.

Um dia silenciou-se a angustia do peito,
E o meu coração batia forte um desejo:
Demonstrar-te todo amor que seus lábios me transfundiam pelos beijos.

Porém, alguma coisa em você agora dizia: calma.
E meu peito passou sentir o espaço que seu beijo pedia pra minha alma.

Meu abraço tentou te encontrar,
Mas seu medo turbou seus desejos,
Seu coração batia mais lento...
Escondendo de mim o amor que dominava seu beijo.

A ausência passou a ser a minha companhia,
E meu amor tentando se achar, na sua desconfiança se perdia.

Tentava, olhava pro céu, seguia a constelações que conhecia... mas não conseguia encontrar o caminho de casa,
Tentava, tentava, e a sua angustia fechava todas as portas que o meu coração alcançava.

O meu coração procurava um desvio, batia na porta da sua alma,
Procurava uma janela,
E seu medo respondia: ei, não nela.

Sua confiança derepente se assustou,
Conversou com o medo e angustia e os
Convenceu a dizer: não, esquece esse amor.

O coração batia, o coração partia,
A alma chorava, o peito travava,
A magoa cantava... o nosso amor se afogava.

Procurou minha alma uma mudança,
Parou com as andanças, confiou no que me dizia a sua alma: ei amor, paciencia... calma.

Descobriu o coração que nem todo amor que toca a alma, permanece,
Aprendeu meu coração que as vezes no atraso,
O medo e a confiança tem um caso, e a angustia aparece, engolindo a batida da sua prece.

Entendeu que as vezes o melhor é ouvir o medo, e ouvir o que ele pede: ei amor, me esquece.

Inserida por luisamcaldeira

VELHO VIOLÃO
Autor: Farley Dos Santos.

Numa cabana abandonada
Com um grande porão escuro
Lá está ele
O velho violão esquecido
Jogado a anos em meio a poeiras
Imóvel, ele fica em silêncio
Suas poucas cordas que lhe restam
Já não trás mais melodia
O sucesso que fazia
Virou memórias inesquecíveis.
Os dias passam lentamente
E ele fica alí, parado
Pois nada pode fazer
Já é tarde demais
Desafinado e enferrujado
Ele lembra dos aplausos da platéia
Cansado e sem mais esperança
O velho violão descansa.

Inserida por FarleyDosSantos

Mergulhei no mais profundo "esdaile", voltei ao princípio e, por mais que fosse bela e pura essa flor, arranquei-a pela raiz. O veneno dos seus espinhos ameaçava sucumbir-me ao pó. O jardim restou devastado, mas o céu estava finalmente límpido.
Ao emergir, descobri que o mesmo veneno que me ameaçava de morte era o que me mantinha a vida. Já não mais existo!

Inserida por elaine_marcollino

Tua lembrança

Tua lembrança foi um sonho deletado
Um e.mail na lixeira do computador
São literárias de um ignoto passado
E apenas memórias de um antigo amor

Tua lembrança é gemidos e soluços
No meu poetar respingado de lágrimas
Já lavados dos meus vários embuços
E das liras de murmúrios e lastimas

Aqui do cerrado te digo que prossiga
Que mesmo sem o teu prazeroso olhar
Teu nome não mais escreve cantiga
Pois o meu verso árido pôs a ressecar

Aqui do cerrado te digo que esqueça
Não te soletro mais em noites de luar
Pois mesmo que meu pranto aconteça
No peito ficou só saudade de te amar

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Você, com esta imagem me destruiu...
Eu? Quem está no chão não destroi ninguém,
Se arrasta...
Encontra justificativa por não ser preterida
Escolhida...
Culpa-se de não se fazer importante...
Para confirmar que o outro fez a escolha certa....
Não te escolher
Não te aceitar
Não te incluir
Não ser nada
Nem a outra
Nem sequer lembrada

Inserida por RosiBarreto

Amanheceu...

Frio intenso...


Árvores chorando em sereno...

Nem brisa sussurrando...


Em meu jardim só ?

Pensava ele = o poeta triste =


Rumor dos mortos...

Nunca esquecidos...

Caminhando....

E no silêncio presente...

Doce perfume inebriante pairava...

Nem uma abelha zumbia...


"De onde vem esse perfume?"

Indagava para si, tal qual sino silencioso,sem receber afago merecido...


Enquanto no frio agonizava...

Seus chinelos no chão arrastava...

Em penosa caminhada tremida...


Olhos lhe aguardavam...

Todo seus movimentos sentidos...


"O que será que o poeta vai fazer?"

Perguntam os pássaros uns aos outros...

Sussuravam baixinho...

A hora e o momento não pediam...

Alegres gorjeios...


E na aurora que o dia bebia em taças...

Pelo mel no ar ele se guiou...

Cada pétala...

Cada flor ele encontrou...

Estrelas deixadas na madrugada...

Com as quais se enamorou...


Eis que setembro chegou...

Olho-de-boneca floresceu...

O quanto Deus é generoso...

Só para fazer o poeta sorrir...

Plantou orquídeas em seu jardim...




Sandro Paschoal Nogueira

#Uns #partem...


Outros ficam...

Na cidade dos sonhos...

De um mundo perdido...

Estrela do Norte...

Anuncia uma madrugada fria...

Uma névoa tênue e esvaecida...

A irmã do sonho no céu brilha...

E os violões choram...

Tristes sem na verdade o ser...

Casarões antigos abrigam...

Histórias e amores antigos...

E o destino forte...

Junto aos menestréis...

Faz tudo reviver...

As pedras azuis...

Sem saber isso eu o porquê ...

Entre si comentam...

Sou aquela que por mim passam e ninguém vê…

E na visão do poeta que sonhou...

Que veio ao mundo para isso ver...

Junto a elas chora...

Pelo amor que nunca encontrou...



Sandro Paschoal Nogueira

— em Rodoviária de Conservatória.