Textos de Esquecimento

Cerca de 6282 textos de Esquecimento

⁠“Quem da sua água bebe, ela não esquece,
diz-se da cidade encravada no coração do Brasil.
Terra fértil de clima agradável e ameno, onde não se vê desertos, sequidão, nevasca...
Sua gente humilde e religiosa está sempre pronta a servir ao próximo, dedicar-se ao irmão, com um prato de comida, uma oração...
Terra boa de se criar os filhos, trabalhar e prosperar.
Nascida de várias cores, credos, línguas, a Manchester Goiana destaca-se também nas letras, artes, cultura e, principalmente, em sua religiosidade.
Terra dos Batistas, também de todos que aqui aportaram e dela se sentem parte.
Terra que amo e prometi, acima de tudo, defender, cuidar e querer bem!
Não fosse Gomes de Souza Ramos, eu te descobriria e em teu solo erigiria minha casa, constituiria família, criaria minha Mariana e concretizaria todos os meus sonhos.
Anápolis, mãe primeira, parabéns!”

Inserida por jorge_henrique_elias

⁠PERDIDA ALMA ESQUECIDA

É uma alma esquecida num mundo sombrio
Perdida no meio da solidão
Uma sombra que caminha pelos vales da morte
Que absorve as lágrimas de quem chora
Um ser que rasga os céus a pedir ajuda
Mas ninguém ouve os seus gritos
Uma alma que pede luz para a sua alma
Mas no seu caminho só encontra escuridão
Pede aos deuses amor paz interior
Sem medo de lhe ser negado.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Ouvi dizer que você me esqueceu
Então me diz o que eu faço
Se o teu cheiro ainda está em mim
E ainda sinto você nos meus braços

Fico Pensando e ainda sem entender
Quando a gente deixou de ser nós
Qualquer lugar faz lembrar de você
E ainda ouço o som da sua voz

Mas o Universo um dia vai
Se encarregar de responder
Essas perguntas que o destino nos traz

Inserida por gmartins1234

Por vezes fazemos uma volta a um passado
já passado e quase esquecido...
E as recordações afloram...
"Que saudade que tenho da aurora da minha vida..."
Existe a coincidencia de datas...
A foto mostra Sampa de 1952,
e o poema mostra o poeta de 1952.
E também uma poesia falando sobre o que é ser paulistano,
e quem for paulistano, que comigo concorde...

UM RETRATO DE SÃO PAULO
Marcial Salaverry

São Paulo sempre teve espírito pioneiro.
Foi daqui que sairam as Entradas e as Bandeiras,
que desbravaram o território brasileiro...
Os grandes acontecimentos, sempre tiveram
São Paulo à testa,
e isso a História o atesta.
Bandeirantes, entradistas,
e também líderes abolicionistas,
foram eminentes paulistas...
Em São Paulo sempre tramou-se a independência,
e tiveram paciência,
para esperar a hora certa...
Entre Santos e São Paulo, D. Pedro recebeu o recado fatal,
e proclamou a independência, afinal...
Assim conta a História,
e São Paulo detém esta glória,
de ter sido aqui finalmente proclamada
a Independência tão sonhada...

Marcial Salaverry

(Este poema foi escrito para o Dia da Independência, 7 de Setembro de 1952,
pelo aluno do Grupo Escolar Arthur Guimarães, Marcial Armando Salaverry,
aluno da Profª Rosina Pastore, encontrado entre algumas relíquias do passado...)

_____________
Este, fala de nossa alma paulistana nos tempos atuais...
E assim, vamos homenagear Sampa por seu niver...

O QUE É SER PAULISTANO

Marcial Salaverry

São Paulo, cidade cosmopolita,
aqui se misturam todas as raças e credos...
Todos são paulistanos,
sejam ou não aqui nascidos,
mas que a cidade adotaram...
Para aqui vieram, e se apaixonaram,
imigrantes de todos os cantos do mundo,
e também migrantes lá do sertão,
todos, sem exceçção,
emprestando sua colaboração
para este crescimento profundo...
Paulistano é aquele que aqui veio para trabalhar,
sabendo que São Paulo não pode parar...
São Paulo não tem preconceito,
e quer de todos o respeito,
que queiram esta cidade amar,
e apenas pensem em trabalhar,
sem pensar em maldade,
apenas desejando viver em felicidade...
Que se dediquem ao trabalho de alma e coração,
esquecendo daqueles que só pensam em corrupção...

PARABÉNS SAMPA PELOS SEUS 468 ANINHOS...

Inserida por Marcial1Salaverry

⁠Minha dor

Sobre o vento muito tento
Esquecer os meus sentimentos
E nessa hora eu não me lembro como
Mas por mais que eu não consiga eu tento e tento

E essa dor de cabeça que me incomoda aqui
Me faz chorar
Em vez de sorrir

Não é só mais uma fase
É tudo o que resta da minha dignidade
Que de pouco em pouco acaba,
Pela minha falta de vontade

E toda esta tristeza
Nem consigo entender,
Ela é tão grande que me faz corroe

Será que tudo isso terá um fim?!
Ou morrerei triste
Sem um final feliz.

Inserida por httpsxnds

⁠Os historiadores mais tradicionais nos seus modos de escrever a história costumam se esquecer de que, ao elaborar o seu texto, eles mesmos são ou deveriam ser os ‘senhores do tempo’ – isto é, do seu ‘tempo narrativo’ – e de que não precisam se prender à linearidade cronológica e à fixidez progressiva ao ocuparem o lugar de narradores de uma história ou ao se converterem naqueles que descrevem um processo histórico. Se o texto historiográfico é como que um mundo regido pelo historiador, por que não investir no domínio de novas formas de dizer o tempo? Por que tratar o tempo sempre da mesma maneira, banal e estereotipada, como se estivéssemos tão presos a este tempo quanto os próprios personagens da trama histórica que descrevemos, ou como se fôssemos mais as vítimas do discurso do que os seus próprios criadores? Indagações como estas, naturalmente, implicam em considerar que a feitura do texto historiográfico se inscreve em um ato criativo destinado a produzir novas leituras do mundo, e não em um ato burocrático destinado a produzir um relatório padronizado que pretensamente descreveria uma realidade objetiva independente do autor do texto e de seus leitores.

O moderno romance do século XX em diante, na sua incessante busca por novos modos de expressão e de apresentação do texto literário, e também o Cinema desde os seus primórdios, já acenaram há muito com uma riqueza de possibilidades narrativas que não parecem ter sido assimiladas por uma historiografia que, pelo menos neste aspecto, é ainda demasiado tradicional. Acompanhar este movimento iniciado no âmbito da literatura do último século, mas também no campo do cinema e das artes em geral – e podemos lembrar aqui, adicionalmente, as experiências cubistas de representação de diversos momentos de uma mesma figura na simultaneidade de um único quadro – poderia contribuir para enriquecer significativamente o discurso historiográfico, ajudando-o a romper os tabus e as restrições que têm limitado a historiografia profissional enquanto uma disciplina que acaba reproduzindo os mesmos padrões, mesmo que nem sempre adequados aos novos objetos e abordagens já conquistados pelos historiadores.

Romper os padrões habituais de representação do tempo, como ousaram fazer os grandes romancistas, artistas e cineastas modernos, implicaria em inventar novos recursos discursivos no que se refere ao tratamento da temporalidade no âmbito da historiografia, com possibilidades regressivas, alternâncias diversas, descrições simultâneas, avanços e recuos, tempos psicológicos a partir dos vários agentes – ou o que quer que permita novas maneiras de representar o passado, mais ou menos na mesma linha de ousadias e novidades que os romancistas modernos encontraram para pôr em enredo as suas estórias de uma maneira mais rica e criativa.


[extraído de 'O Tempo dos Historiadores'. Petrópolis: Editora Vozes, 2012, p.250-251].

Inserida por joseassun

Tenho desenhado lindos Sonhos
dentro de mim
Tentando esquecer daquelas dores
que um dia já vivi .

O meu sol já foi quadrado
O meu sorriso já foi amargado
O meus pés já foram machucados
pelas esperas do tempo .

Já morri de saudades só de olhar a
solidão inquietando o meu sossego .

Já mergulhei fundo na escuridão
e nos meus silêncios
tentando voltar ao submerso .

Já naufraguei vendo os ventos
soprarem a infelicidade contra minha direção .

Já chorei vendo a alegria
sorrir na minha cara só me dizendo Não !...

Mas ainda bem que não desisti .
Os meus olhos inda insistem em florir .
A minh'alma sempre anseia pela
calmaria que inda reside bem lá no
fundo do meu existir .

O meu riso pode ser pouco ...
Mas é tudo que tenho !

Eu sempre Amanheço
a minha Paz e a Deus vou
agradecendo ...
agradecendo ...
agradecendo ...

Inserida por Paulamonteiro

por tudo que vivi,
por todos amores que perdi,
pelos momentos que esqueci,
pelo unico abraço que recebi
da solidão que em meu ser mora,
Pela minha alma que chora
pelos motivos que me fizeram cantar
e aqueles que me fizeram chorar
digo que isso é normal
mas tudo isso me faz tão mal
ando tão extressado
e de mim mesmo cansado
todos me dizem que isso vai passar
enquanto isso, vejo tudo piorar

Inserida por gabriel_korb

Exílio

Sou um livro do século passado
Esquecido em um armário, escuro e mofado
Tenho páginas gastas e amareladas
Há tempos minha história não é contada

Já fui consagrado um ótimo livro
Mas por ironia do destino, me perdi por caminhos
Passei por leitores que contemplaram minhas histórias
Mas hoje não sou nem citado nas escolas

Minha capa era dura, e entre todos, agora eu percebo...
Tinham vários livros, só que eu era o favorito
Hoje sou encontrado apenas em sebos
Pois bem... fui deixado no exílio.

Rascunho de um poeta.

Inserida por JoseTurin

Minha amnésia é você

Ando meio esquecido, já não lembro dos meus amigos, colegas então já nem sei mais quem são, esqueci das preocupações da vida, esqueci das faturas do cartão, esqueci até da crise que diz atingir a população, esqueci de muitas coisas, pessoas, garotas, meninas e moças só pra lembrar de ti, minha amnésia é você, porque ao seu lado esqueço de tudo, porque és simplesmente tudo que preciso para esquecer do mundo, és minha metade e se a minha amnésia és realmente você, sei que tenho pouca idade mais é essa amnésia que quero ter.

Inserida por MaykonDouglaspoesia

ROGO-LHE UMA PRAGA!

Permita-me! Rogo-lhe um praga: Você nunca será capaz de me esquecer!

Toda vez que se deparar com uma curva mais fechada na estrada… Lembrará, inelutavelmente, de que quando eu me calava, era enjoo que eu sentia.

Toda vez que sorver o aroma de um incenso… Lembrará, infalivelmente, que eu sempre perfumava a nossa convivência conflagrando algum bálsamo especial.

Toda vez que observar os fogos de artifício colorirem o céu nas noites de Réveillon… Lembrará, irrevogavelmente, que era ao meu lado que você estava na Princesinha do Mar.

Toda vez que você se arrumar para sair… Lembrará, obrigatoriamente, daquele perfume forte e adocicado que você aspergia e brandia as minhas entranhas.

Toda vez que deparar pelas ruas com alguma beldade de cabelos afogueados… Lembrará, inevitavelmente, da sua pequena raposinha camaleoa.

Toda vez que, derramado em seu coxim, assistir ao seu time favorito na TV… Lembrará, necessariamente, das vezes que estive ali ocupando sonolenta o espaço em seu colo.

Toda vez que o seu corpo for balouçado enquanto alguma música dançante tocar… Lembrará, fatalmente, que foi enlaçado em mim que você aletradou os seus primeiros passos.

Toda vez que assistir a um filme no cinema… Lembrará, absolutamente, das nossas inteligentes sessões comentadas rodeadas de comida oriental.

Todas as vezes que se deparar com uma palavra nova em outro idioma… Lembrará, irreparavelmente, da minha nada melodiosa voz cantarejando um trecho de alguma música com aquele vocábulo.

Toda vez que observar uma tatuagem colorida, se destacando em alguma derme… Lembrará, decisivamente, da lenda do Navio Fantasma, que eu te contei para eu poder fazer só mais duas.

Toda vez que estiver na cama, pronto para dormir… Lembrará, irremediavelmente, de que eu gostava de “boas noites” com flores, corações e pronomes possessivos.

Toda vez que você abrir as suas gavetas e procurar alguma roupa… Lembrará, invencivelmente, do quanto eu me deliciava com o furto e o conforto de dormir sorrateira com alguma de suas regatas.

Toda vez que retornar arranhado de uma nova ou frequente peripécia… Lembrará, irremissivelmente, que sempre oferecia os meus beijos, carinhos e chás para debelar os seus machucados.

Toda vez que sacudir a coqueteleira, misturando as frutas, o gelo e o rum… Lembrará, forçosamente, daquela única noite que, eu até evitei a vodca, mas acabei me afogando no último copo de uísque.

Toda vez que o aroma do café forte coado invadir a sua vivenda… Lembrará, implacavelmente, que nenhum prolapso me privaria de amanhecer assim.

Toda vez que perceber alguma dama com a boca, os saltos e as unhas escarlates… Lembrará, inexoravelmente, que foi de carmim que eu me pintei para o nosso primeiro encontro.

E se por fim e por ventura… Requerer uma oração que te livre dessa jura… Substituído precisará ser o seu coração, para que, enfim, se desfaça essa sua bendição.

Amem!

Inserida por nivea_almeida

TANTO SOL ❤️❤️🌷.

Sabes quantas vezes
Eu já te amei
E tantas eu te esqueci
Nesta entrega total em que
Os nossos corpos se fundiram
Foram tantos quanto
O sol que em mim te escondi
Tantas vezes te amei
E outras chorei o meu sofrer
Na tua carne quando por ti
Eu oblitero-me elimino-me
Quantas tantas vezes fui o corpo
Apenas o teu desejo carnal
Deste meu eterno corpo junto a ti
De hoje e sempre
Quantas vezes eu já amei-te
Quantas eu esqueci-te
Foram tantas quantas as luas
Que amei-te sem pudor
Quantas vezes amei-te
Outras chorei o meu pesar
E sem pudor em ti instigo-te
Nos meus sonhos insanos
Quantas vezes eu já amei-te
E outras quantas eu desejei-te
Foram tantos quantos o sol
Aqueceu-me com loucura
Pois a nossa existência consiste
Nesta insana paixão
Eu na tua carne enquanto
Por ti oblitero-me totalmente.
❤️❤️

Inserida por Sentimentos-Poeticos

O MUNDO

Navego dentro de mim
o rumo que o mundo esqueceu
procuro o dono de tudo
e esqueço, que o mundo, sou eu.

Esse mundo se foi com as flores...
Floresta, norte sul, leste oeste
adeus frutos, adeus amores
tudo hoje, tornou-se agreste.

Com toda água poluída
até mesmo nos lençóis...
O chão, sem verde, sem vida
o ar, não é mais para nós.

Os rios estão soterrados
pelos arados do chão
os peixes, todos finados
não sustentam mais coração.

Cadê os machados que um dia!
Propagaram esse meu fim
hoje jaz! Estão finados
nem esperaram por mim!

Mas eu vou, um dia vou...
Como todos que estão indo
nesse dia de muito horror
vou com tudo aluindo.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Te tenho
Como apagar os tempos passados,
como esquecer esse nós
que nunca foi
nem deixou de ser.

Um contigo sem ti
que mata.
Um amor que não é amor
e que marca.

Uma rodada de sorrisos
e outra de beijos.
Olhares intensos.
Palavras extensas.

Esse algo que dá vida
e que de longe te perde.
Uma despedida fria.
O caos inerte.

Uma distância que prende
até quem mais sente
e por isso, meu amor
eu não quero te ter.

Inserida por Leticia3Cordeiro

O que é Poesia?

Poesia, algo incrivelmente bonito
Porém muito esquecido
Antes eu nem lembrava que poesia existia
Hoje, eu não existo sem a poesia

Às vezes penso que o mundo seria um lugar melhor se as pessoas dessem atenção para a poesia
Pois em mundo cheio de hipocrisia
Talvez ela ajude a deixar a população menos fria

Mas vamos esquecer um pouco do mundo
Vamos ouvir a nós mesmos
Ouvir as batidas do nosso coração
O balanço do nosso corpo
E o ritmo da nossa respiração

Vamos pensar em como a vida pode ser bonita
Em como tudo pode ser perfeito
Pois a cada segundo que passa
As coisas, já não são do mesmo jeito

Inserida por eleonora_avello

O ultimo poema

Perdido, como uma ovelha levada ao matadouro, preferiu o esquecimento.
Não consciente de si, percebera que já alcançara o que pretendia.
Na calada da noite bateram em sua porta.
Quem seria? Quem teria tamanha ousadia de importuna-lo?
Era a solidão pedindo guarida,
e chorava tanto, que ele chorou com ela,
dançou sua música, bebeu de sua taça.
Lágrimas, a cicuta dos pobres.
Todavia ela o abraçou, o embalou.
Fê-lo entregar-se pouco a pouco
ao frio de suas palavras.

Era uma noite comum,
mas a solidão deu-lhe um
fim.

Inserida por Poetika

Esqueceu de onde veio?
Não se faça alheio ao problema.
Até parece não faz parte do ecossistema!
As minhas queixas, sempre ignora.
Não se preocupa com a fauna e flora,
Que outrora, era você!
Mas não mais, agora.
Depois que deixou o paraíso,
Alegando ter tomado juízo,
Se fez esquecido.
Carrega contigo um bordão:
"Em nome da evolução"
Progressão fanática.
50 anos em 5.
Não viu que poucos animais suportam
As mudanças climáticas?
Espero que tenha uma boa tática!
O rio ta cheio de hormônios.
No céu, buracos nas camadas ozônio.
E a amazônia,
O pouco que resto do que era.
Tem 5 bois por metro de terra.
Só de lembrar que foi eu quem te criei,
Me faz pensar aquela frase clássica:
"Onde foi que eu errei?"

Pois é.
Infelizmente, não sei!

Inserida por AldoTeixeira

Pensamento vago, esqueça tudo
Esvaziem a mente, sinta a leveza
Veja o quanto você mudou, que errar faz bem
Mas persistir em erro e não ligar para a perspectiva da vida
A cada fracasso um motivo para crescer
Liberte seu eu interior, descubra o que realmente você pode ser e como você pode ser maior.
Mas sem esquece de ser humilde
Pois a vaidade tem um lado bom, ser otimista valorizar o que você é.
Kaike Machado

Inserida por kaike_machado

Deixei um recado na geladeira, pra me lembrar de esquecer
Deixei anotado por todo canto, não devo mais querer você
Flor de plástico até enfeita, mas não cria raíz
E o que não for enraizado, eu me despeço
O se não me agrada
O mais ou menos é corda bamba
O quase é dança de ciranda, é viver por um triz
E agora eu só aceito a condição de ser feliz
Não vou mais me nublar
Pode até pagar pra ver, dentro de mim não vai mais chover
Agora eu só aceito a condição de felicidade
Escrevi outro bilhete pra lembrar de não esquecer: Agora eu só aceito a condição da reciprocidade!
E no rodapé coloquei uma observação: Só cultivar o que cresce, floresce e acalma, de não acampar a alma em terra sem intenção.

Inserida por tabatac

Talvez
Talvez um dia eu te esqueça, e esqueça todo o bem que você já me fez. Talvez eu esqueça do gosto do teu beijo e também do teu cheiro impregnado na minha alma, mas talvez eu só esteja lembrando disso por não conseguir lidar com o grande talvez que me atormenta, porque simplesmente, talvez você não me ame mais.

Inserida por Anonimo26