Textos de Escritores Famosos
Às quatro e vinte da manhã, ela acorda e me vê sentado na varanda.
— Amor, o que tá fazendo aí? Nem amanheceu ainda.
— Lembra que noite passada seu pai falou que o nascer do sol daqui é diferente de qualquer outro, mais cheio de vida, mais exuberante, e tudo mais? — Sim, eu lembro. Mas por quê isso agora?
— Então, só queria saber se ele estava falando sobre o tempo e não sobre você.
— Ah, seu bobo. - ela me disse
Ela então pegou-me pela mão, o brilho do nascer nos guiara até a cama, fizemos amor, dormimos abraçados, e mais uma vez ela acorda, naquele momento pude ter certeza, de que o “nascer do sol” era ela.
— Você promete? Promete que se algum dia eu estiver prestes a dizer 'Sim' pra outro alguém no altar, você vai entrar e estragar tudo?
— Prometo!
— E fazer o maior escândalo da sua vida, dizendo que se eu aceitar, vou estar cometendo o pior erro da minha vida e, no fim fazer aquelas típicas declarações de amor?
— E não esquece do soco que seu noivo vai me dá.
Risos
— Você promete?
— Sim. Eu prometo!
Seja ridículo
Volte a ser criança, brinque rabisque faça coisas engraçadas.
Não tenha de ser medo de você
Seja como o Quasimodo, saia em um dia de folia, se mostre como você é, não tenha medo de ser o ridículo
Não tenha medo do ridículo, aliás quem te disse que você é ridículo?
Isso é apanas um rotulo, pra quem se preocupar com isso?
Rótulos saem com água e sabão, então esqueça
invente e se reinvente sempre!
Não imposta quem você é, sempre seja você , seja original
Seja como criança que faz coisas estranhas, esquisitas
Aprenda e reaprenda a ser feliz com suas imperfeições ou perfeição, pois tudo é uma questão de opinião, então pare com essa discutível Perfeição,
Quando nós mostramos como somos sem essa armadura forçada pela sociedade, aprendemos a viver aprendemos a correr riscos.
Aprende a sair em um dia de folia e se permitir a ganhar a coroa do ridículo, sabe porque?
Porque assim aprendemos a ser nós mesmo e não á coisa melhor que isso
E quem sabe quando passamos a ser nós mesmo talvez, só talvez nós inspiramos outros a serem eles mesmos
Seja ridículo o mundo precisa de mais pessoas assim!
Escrever é uma construção de pensamentos.
É escrever e reescrever a mesma coisa uma e outra vez até que faça sentido. É pensar e repensar até você mesmo(a) se entender.
É colocar no papel cada pequeno pensamento, não importa o quão louco ou ingênuo possa parecer, e de repente você percebe que escreveu uma página inteira, e que todas aquelas palavras nasceram em você, de um lugar que você nem sabia que existia.
Rasgo o peito para fazer da carne,
o papel, e do sangue, a tinta.
Mas não importa.
Esse é só mais um poema qualquer,
que escrevo por motivos quaisquer.
Amanhã talvez, mas hoje não.
Não importa, eu ainda não morri;
não completamente.
Tudo que eu sei,
se resume em quase nada.
Mas eu sei o suficiente para sentir
a dor e a alegria de existir.
Eu sei.
O poema só vive de verdade
depois que poeta morre literalmente.
Convivendo no meio literário, um dia eu topei com uma escritora que, quando tinha bloqueios criativos, costumava logo buscar um culpado e colocava a culpa de estar assim nas pessoas com quem convivia e conversava no momento. Fosse quem fosse. Desde amigos, novos ou velhos, inimigos e até familiares. Sem dó, nem piedade! Uma loucura! Até eu saí como culpada um dia!
O meio literário não é brincadeira, não; cruzamos com cada louco/a!... Mas também com gente muito "sã" e "sadia", de mente muito "sã" (mas que parece "sofrer" de síndrome de Münchausen, ao mesmo tempo em que parece esconder-se atrás das próprias doenças e usá-las, sempre se vitimizando no fim, sempre saindo e ficando como a vítima da história, para conseguir algo ou chegar a algum lugar!) que não aceita de boa vontade assumir os seus erros e sai culpando os próximos...
Espero sinceramente que aquela escritora com quem um dia topei tenha mudado esse jeito com o qual costumava agir!
Outono
Chegaste ao outono
Da vida.
Na primavera me mostraste
Os campos de
Teu perfume.
Abandonaste-me no inverno
E meu coração
Congelou.
Restou o mapa de sua nação
De nossas intenções
Tatuado
Maculado em meus seios.
Hoje sou lagarta
Sem verão
À procura de seu coração
Para
Fazer
Transformação.
Chegaste ao outono da vida
Mostraste-me a primavera
Nos campos de teu perfume
Abandonaste no inverno de incertezas
Meu coração, este inverno.
Inferno congelado
Não acha o verão.
Chegaste ao outono da vida
Mostraste-me
Na primavera
Os campos de seu perfume
Um território que eu desconhecia.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Se existe algo que eu posso afirmar e que jamais poderão dizer ou usar contra mim é que eu nunca julguei, nem jamais vou julgar um escritor pelo que ele escreve, o gênero literário que ele escreve, o tema que ele escreve. A não ser algo que desrespeite ou faça apologia ao desrespeito dos direitos humanos... Pois não dá para concordar com isso.
Cada um escreve o que quiser.
Meu escritor favorito, Ganymédes José, datilografava só com três dedos, o que não o impediu de deixar mais de 150 obras.
Eu digito com apenas dois dos meus dez dedos. A saber, com meus dois dedos médios, de preferência, que é com os quais eu mais tenho facilidade, e posso dizer, equilíbrio, para digitar, desde que aprendi e comecei a digitar.
Minha mente frutífera, se compara a uma grande e frondosa arvore. Em cada galho, em cada folha há mil historias.
Porem quando tento escrevê-las, tenho um repentino bloqueio, as ideias fogem se escondem pareço não ser capaz de escrever nem um simples haicai. Talvez tentar registrar minhas ideias seja como por um herbicida. Mas, sei que minha imaginação é imarcescível que não murcha e continua imperecível, bem guardada.
Se o escritor for Cristão, ele tem a opção de orar nos momentos de bloqueio criativo ou quando lhe falta inspiração para seguir escrevendo quando tem vontade. E Deus ajuda. Ele me ajudou nesse sentido, após eu ter pedido inspiração em oração para escrever e assim eu consegui terminar o meu primeiro livro.
É uma vantagem. Nós, escritores Cristãos, estamos a salvo.
"O vazio (buraco no peito/lacuna na alma) gritante e perturbadora que alguns sentem, é uma mistura, de não SER o que era pra está sendo, de não TER o que era pra está tendo, e, de não VIVER o que era pra está vivendo. O resultado desta consciência, gera crise existencial; não ser, não ter, não viver é consequência de latente questões mal resolvidas. Frustração, fracasso, dores na alma."
(Luiz Souza TNT)
"..Conselhos são sugestões que poderão mudar a realidade se seguidos? Talvez. Dependerá de quem aconselha e de quem recebe o conselho. Da experiência de um e de outro, do tempo de um e de outro e assim dependerá também das experiências vividas por aqueles que aconselham.
Sim, conselho tem valor e muito. São infindas histórias que tomaram rumos melhores apoiadas em conselhos oportunos e responsáveis; sinceros e perseverantes. .."
Usando sua sincera percepção
com muito ou pouco conhecimento
para satisfazer por alguns momentos
a inquietação da sua mente,
transforma seus pensamentos,
sonhos, pessoas, sentimentos
e muitas outras coisas
em versos,histórias, lições
que emocionam, envolvem,
ensinam e provocam sensações
numa riqueza de pormenores
que podem conquistar gerações,
assim o fazem os estimados
escritores e escritoras
que se expressam com a arte
de organizar as palavras
que instigam mentes,
tocam corações
e alimentam almas.
" Na dinâmica natural da vida, se faz necessário conhecimento, reflexão, planejamento, mas, acima de tudo, ação. Se ficarmos só no planejamento da vida, certamente teremos decepções. Faz-se necessário e urgente, que, coloquemos nosso estudo, conhecimento, planejamento, reflexões, em gestos ou ações.
Também o nosso agir deve ser conforme tudo que defendemos em palavras. Nossa ação deve respeitar algo mais que cada um tem de mais importante, ou seja, aquilo que faz a diferença, que muitas vezes não vemos, mas percebemos e que está no interior de cada um .." ( in: Agindo)
Nesse dia especial, minha singela homenagem a todos aqueles que tentam expressar sentimentos, ideias, arte e conhecimento com palavras. Que dão a cara à tapa, sem medo de errar, de ousar, de serem ridicularizados, esnobados ou ignorados. Autores, compositores, editores, produtores, tradutores, todos artistas, todos escritores!
Parafraseio parodiando minha prima avó Clarice Lispector e a famosa frase de Samuel Bekcett, esculpida no braço do meu tenista favorito:
"Escreva, como eu escrevi. Mergulhe na escrita, como eu mergulhei. Preocupe-se em entender. Escrever facilita qualquer entendimento"
"Ever written! Ever failed! No matter. Write again! Fail Again! Write better!
No Brasil, a categoria "ESCRITOR" pode ser explicada assim:
Os Clássicos: Criaram obras impactantes, contando eternas histórias;
Os Antigos: Inspirados pelos exemplos que tinham, nos encantaram com suas histórias;
Os Modernos: A essência libertária de suas obras proporciona uma constante renovação literária, e vibrantes novas histórias;
Os Desconhecidos: Lutam, escrevem, lutam, escrevem, nunca desistindo de seus sonhos de também poderem contar suas histórias;
Os Descondenados: Livre dos epítetos a frente de seus nomes, esses agora tentam usando uma literatura própria, transformar os maus em bons, e o bem no mal, reescrevendo suas nefastas e corruptas histórias.
Tenho a generosidade de uma mãe que acaba de dar à luz.
A mãe com os seus pontos, sua recém dor, seu cansaço antigo e acumulado: hormônios a flor da pele - oferece os seios, a mão e o colo - leite e companhia jorrando afetos.
Já fui de uma insana ingenuidade. Só o céu testemunhou o tamanho do estrago que o excesso de minha doçura me causou.
Porém, não sou mais tão fraterna com os moços barbados.
Graças! Não pode ser ruim, é para me proteger.
Salvo um tamanho considerável de egoísmo; mas somente uso se for necessário: é para dizer não aos que abusam do sim.
A NUVEM DO MEDO
Haverá em breve lá fora, uma nuvem reincidente.
Querendo pôr no abrigo trancados, não deixando sair.
Dizendo que a nuvem pode matar toda a gente.
Fomentando sentimento de impotência, fazendo muitos desistir.
Alguns que falavam, já não discordam mais.
Agora brigam dentro de casa, todos na mesma mesa.
Parece ter acabado o tempo de sabedoria, de luz e de paz.
Alimentam-se de notícias de morte, de dor e de tristeza.
Se irritam facilmente com quem ousa discordar e sair sem "guarda-chuva."
Quem ignora o pavor imposto e a cínica exaltação dos malfeitores.
Gente que come queijo, toma vinho e planta uva.
Que não cede ao pânico, nem às notícias, nem aos temores.
Não vai chover, e mesmo que chova, é chuva passageira, é um teste.
É um experimento, para observar sua reação, uma nova onda, nova peste.
Doenças fabricadas, vírus fabricados e que precisam ser testados, coisas indizíveis.
Armas de guerra, sim, a crueldade não quer o estrago de mísseis.
A nuvem que quer voltar, já se forma no obscuro, no escondido, lá no fundo.
Almeja o momento em que consiga controlar o mundo, em milésimos de segundo:
Querem levantar o "vento" adequado, para soprar forte, trancar portas de mercados.
Precisando fazer todos ficarem em casa aterrorizados, assim o vento arranca o telhado.
Logo que o vento invade por cima e controla a mente, limita-se a sagacidade.
Ao ponto em que se acredita em tudo que se ouve e se lê, saiu na TV então é verdade.
Ninguém questiona nada, afinal, quem inquiriu, sentiu o peso do vento e a ameaça da nuvem.
Resta ainda a inteligência do respirar e esperar, a paciência de explorar o hiato.
De não se isolar como ilha, de se orientar em família, de brincar com o cão, beijar o filho e abraçar a filha.
Saber que a nuvem do medo esconde um segredo: que o queijo é a ruína do rato e a armadilha é o boato.
Que no fim, a nuvem invisível, acostumada a fazer muro no escuro, vai embora, pois o nascer do sol da verdade a humilha;
Pois a apreensão não faz a estação e, nuvem nunca brilha.
Sergio Junior
Nossa vida é semelhante a uma vela ao vento, basta um sopro mais forte e apaga. Em um simples piscar de olhos que dura menos de um segundo, tudo pode mudar... E não importa se somos pobres ou ricos, feios ou belos, anônimos ou famosos, nossa vela tem prazo para ficar acesa... Mas o que ficará de cada um de nós durante essa breve passagem pela Terra é o bem que praticamos e o amor que damos ao próximo... Tudo passa, menos a maneira como tocamos o coração e alma das pessoas, esse é o bem mais valioso que podemos acumular durante a jornada da vida.