Textos de Enganados
O bode expiatório. O cisco no olho do próximo.
Às vezes, somos enganados pelos nossos maus sentimentos, mas pensamos que foram os outros que nos enganaram.
Talvez seja aquela antiga maneira de ter alguém para acusar em vez de olhar para dentro de si mesmo e encontrar a verdadeira causa dos próprios problemas, pois sempre é mais fácil acusar do que assumir a responsabilidade por determinadas situações.
Às vezes, levados pelo ciúme, pela inveja, pelo ódio, pelo desejo de vingança, por tantos outros sentimentos negativos que geram emoções negativas, sucumbimos à nossa própria realidade que reflete o nosso enfraquecimento anímico, espiritual e físico.
Lembro-me de um versículo bíblico que diz: “a inveja apodrece os ossos“ (Pv 14:30).
Às vezes, somos os culpados pelas nossas próprias circunstâncias; isso nada tem a ver com os outros, mas com nós mesmos. Por mais que os outros tenham alguma influência na nossa situação, na verdade, nós permitimos que eles exercessem alguma influência em nossa vida, para bem ou para mal; de qualquer forma, nós somos ou fomos os patrocinadores de suas obras, boas ou más. Por isso que não podemos condenar ninguém pelos nossos infortúnios tampouco dar a outrem os méritos das nossas conquistas. Porque, eles podem influenciar, mas a decisão de fazer ou não fazer é sempre nossa.
Façamos, portanto, uma reflexão séria diante de Deus, reconhecendo as nossas próprias falhas, assumindo os nossos próprios enganos, admitindo os nossos próprios erros.
Peçamos a Deus pela nossa libertação de sentimentos perniciosos que nos engambelam, lembrando sempre do ensinamento bíblico de que o coração é enganoso (Jr 17:9) e, por isso mesmo, precisamos aprender a pautar as nossas ações com base na nossa razão e não nas nossas emoções. Isso é o que significa amar a Deus de todo o entendimento (Lc 10:27), um amor racional e não emocional.
Oremos a Deus pela nossa capacidade de nos posicionarmos como pessoas capacitadas para empreendermos benefícios a nós mesmos independentemente das ações alheias. Há coisas que nós podemos fazer por nós mesmos sem precisarmos da intervenção alheia, sem darmos legalidade a terceiros para agirem em nosso lugar como intermediadores, pagando por investimentos no escuro, achando que é um bom negócio etc.
Que haja em nós um despertar divino que nos livre de nós mesmos em nossas debilidades ontológicas, do domínio emocional pelo engessamento racional; que possamos manifestar, sim, o domínio próprio em todas as circunstâncias. (Pv 16:32; Gl 5:23).
A ilusão do consumo desenfreado é habilmente imposta pela mídia, que nos diz que a felicidade está à venda, ao alcance de nossas mãos, desde que compremos mais e mais. Somos enganados pela cobiça das grandes corporações, que se aproveitam da nossa ânsia por pertencimento, enquanto apegamo-nos a produtos e serviços que não preenchem o vazio existencial que sentimos.
Tento, tento, mas não consigo atinar o que é pior: quando somos enganados dia após dia ou a pretensão da pessoa em achar que somos néscios o suficiente para não perceber. Quando a mim, percebo de imediato que tem algo errado, mas a curiosidade ou maldade - que seja - me impele a deixar acontecer para ver até onde as pessoas conseguem chegar, pois aí a coisa se descortina toda, pois ficam descuidadas, já que a pecha de sermos ineptos parece se agigantar dentro desses aldrabões. Pior que tudo é que as gentilezas, os sorrisos, são iguais durante esse tempo. Serão sorrisos sinceros ou apenas uma fachada? Podemos inferir que são casos de enganações e falsidades misturados e pior, falta de amor, quando acontece entre casais em que aparentemente um diz amar o outro e vice-versa. Pior que tudo, é nossa alma dilacerada. Não precisava ser assim. Muitas vezes não há mais volta.
Estamos enganados ao achar que as “pessoas grandes” tratam de coisas sérias. Longe disso, estão cegas pelo orgulho ou como os burros que não conseguem olhar para o lado. O sucesso da vida não está em ganhar dinheiro, mas fazer o que lhe alegra e leve alegria para quem está ao seu redor. Para isso faz-se necessário que encorajemos aqueles que, como Saint-Exupéry, desenham jiboias engolindo elefantes e o mais importante: tenhamos sensibilidade para diferenciar jiboias engolindo elefantes, de chapéus. Mas isso é só para quem ainda sabe sonhar.
Como nos iludimos e vivemos enganados, quando não, enganando aos outros, porque uns se declaram cristãos, crentes e outros evangélicos, mas verdade é que não conseguimos ser o que realmente deveríamos, discípulos do Mestre Jesus Cristo. Se não aprendemos a viver como irmãos, somos as piores espécies de animais.
A realidade por vezes assusta o ser da gente, nos faz temer do futuro.. Por vezes somos enganados por nós mesmo, nesse mundo de loucos, e por vezes por causa do que se é dito o que se é pensado as pessoas pensam que estamos em estado profundo de tristeza, mal sabendo elas que a alegria nem sempre são de palavras, mais sim de atitudes, quando escrevo palavras de tristeza é porque é apenas o meu jeito de se expressar, mais isso não quer dizer que eu esteja assim, pois guardamos na mala coisas passadas, fingindo-se ser um "poeta", penso comigo, penso consigo, penso por mim, por você e penso por ela, penso por nós e penso por todos.
Muitos de nós estamos sendo enganados, por acharmos que estamos fazendo tudo certo, que tudo está girando ao nosso redor, tudo está indo tão bem. Ok estamos sendo enganados, por quem exatamente? Por si mesmo, porém nunca percebemos, nunca nos damos conta, porque a única coisa que queremos é apontar, mostrar o culpado, porém jamais queremos ser a pessoa apontada, jamais queremos ser a pessoa que é a causa de algo que não faz parte do bem ou do bom.
A sinceridade ofende, muitos seres humanos já acostumaram se a ser enganados, preferem à ilusão das sinceridades dormentes nas facilidades do mundo, tornando-se um fracalhão das ideias, com à submissão dos padrões moldados nos teatros da vida, dando ouvido aos aproveitadores mentirosos que se alimentam dessas fraquezas subjugando o bem e venerando o mal, agindo como vermes que se rastejam sobre a terra vivendo na aparência de bons samaritanos e mantendo as ilusões desprezíveis vivas que enganam à si próprio e a outros, que pagam caro por deixarem serem persuadidos sem as próprias escolhas, enquanto os sinceros, são perseguidos só porque são sinceros e mostra à verdadeira retidão da humanidade.
Muitos são enganados espiritualmente à rodo pela Teologia da Retribuição, fazendo de Deus um Sócio Majoritário de seus investimentos e negócios, quando na verdade, Ele permite que o Inimigo plante em seus corações a falsa confiança em um deus da prosperidade, fazendo sociedade com as trevas, para que em sua infâmia, derrotas e sofrimentos, voltem arrependidos e busquem o Deus verdadeiro.