Textos sobre Dor

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Quando perdi minha vontade de viver, algumas orações de terceiros foi o que manteve de pé. Aos que se disponibilizaram ouvir sem julgamentos, com amor e empatia eu chamo de anjos. Pois estes são os que a cada dia salvam minha vida de uma maneira diferente, muito mais do que eles seriam capazes de imaginar.
É difícil essa luta, principalmente quando o resultado final de todo processo só depende daquele que deveria ser o maior interessado. Porém é difícil manter a gratidão por algo que vc não quer mais receber.
Como ser grata pela vida, se ela é tudo que eu não quero mais? Então se vc fez parte do meu seleto grupo de anjos, saiba que vc fez e faz tudo que podia pra me manter aqui mais um dia, eu serei eternamente grata por isso. Não se sintam impotentes, me encontro num estágio que a dor é muito maior que o amor.
Dor, é a única sensação que minha alma conhece. Eu já não sinto mais nada de bom. Me tornei uma pessoa oca de bons sentimentos e bons pensamentos. Sinto pena, sinto ódio e sinto um desprezo imenso por mim mesma. Pq eu sou covarde e busco meios de pelo menos na hora de morrer não sentir dor, pq meu limiar de dor já chegou fim e por isso eu só quero que tudo acabe, pq pra mim mais um dia na terra é insuportavelmente doloroso.

E num piscar de olhos, o dia vira noite, os pulmões se enchem e esvaziam repetidas vezes, como um sinal de vida, respirar. Os ouvidos se aguçam no silêncio da madrugada banhado pelo tilintar das gotas de chuva batendo na janela e, por incrível que pareça, consigo sentí-las em mim, cada gota gelada e cheia de dor escorrendo pelo meu rosto triste. E como de praxe, me pergundo: Por que? Por que meu sentir exige dor, e choro, e lamento, e saudade, e lembranças... Por que?
Me dou conta que o dia começa ao pôr os pés no chão frio do quarto, no banho gelado, melancólico e totalmente sem graça, na roupa amassada, no café mal tomado, na rotina miserável. No fim do dia, cá estou eu, no mesmo quarto de chão gelado, chovendo oceanos de cansaço, chorando sussurros e dúvidas.

No final, o porquê continua a ser uma incógnita, assim como eu.

Espelho: olhe pra si mesma e diga, o que você vê?
Eu: Eu vejo uma ridicula e idiota. Uma garota que sonha um dia ser feliz, um dia ser amada e não para de se iludir com isso. Eu vejo uma garota feia e gorda. Uma garota impossível de ser amada. Tudo que eu vejo são olhos preenchidos apenas por vázio. Eu vejo uma garota que um dia vai fazer um favor para o mundo e vai para de respirar pra sempre. Ela vai descançar
Lâmina: Tudo bem. Pare de chorar, venha para que eu possa te confortar

Definição do verbo Amar por Ittocarol

Em algum momento do passado remoto foi definido o que é amor/e eu amar.
Diga-se passagem que esta definição ainda coexiste com a realidade.

DEFINIÇÃO DO AMOR VERDADEIRO POR UM DOIDO QUALQUER DO PASSADO DISTANTE
Iniciando pelo termo renúncia que é bastante abrangente:

O Amor verdadeiro é a capacidade de fazer qualquer coisa em nome dele, é masoquista e sempre um mártir.
Dizem que ele é capaz de dar a vida. Ele arrasta uma corrente pesada nos pés que sangram, sem cogitar a hipótese de arrancá-las ou quem sabe aliviar a dor.
Ele suporta e engole mil sapos, mesmo que não veja qualidades no parceiro, bom... este amor não entende e nem busca entender o outro. Ele se coloca como o próprio escudo... ele te tolera, te engole... porém jamais ele tentará te entender... afinal amor não precisa de entendimento... sendo necessário apenas ser forte e aguentar o bombardeio.
Ele vive, sobrevive e se mantém pela força do ego e da vaidade... As batalhas são intermináveis...
Este amor é capaz de atos cruéis contra o outro e contra si mesmo, pois acredita ser uma fatalidade sem possibilidades de quem sabe desistir, redesenha-ló ou transformar.
A ética não existe, pois não tem sentido! Este tipo de amor não tem moral, tão menos compaixão. Ele mata e morre por ti.
Ele desce até o precipício dos infernos para te resgatar, porém foi ele próprio que jogou-te lá sem indulgência alguma.

DEFINIÇÃO DO AMOR VERDADEIRO POR ITTOCAROL

Ele chega de repente, sem definição alguma, ele possui leveza, é tão suave que as vezes vc pode até nem nota-ló de primeira...
Ele simplesmente é, flui... Não existem muitas pedras no caminho, pois a chegada dele não requer esforço algum.
Ele não é capaz de tudo, pois este amor tem ética, ele é responsável... e entende que SE AMAR é a melhor atitude para ser amado. Não existem máscaras... ele não irá criar histórias falsas pra te impressionar, pois aqui já se sente aceito e acolhido da forma exata que é.
Ele não pede para que desista dos seus sonhos, na verdade ele te incentiva a ir em busca deles.
Não te carrega no colo, nem anda na tua frente, tão menos atrás de vc. Ele caminha lado a lado, ele cresce com vc , edifica corações e transforma tua fé. Ele tem paciência e busca compreender seus defeitos mais desagradáveis, que não se assemelha de forma alguma com tolerar. Ele busca ajuste, meio termo no dia a dia.
Ele te faz crescer e te transforma em alguém muito melhor aos olhos de Jah.
Ele não atrapalha sua estadia terrena, tornando sua jornada uma causa perdida. Este amor tbem tem conflitos... porém está sempre disposto a trabalhar no ajuste de forma positiva.
Esta forma de Amar simplesmente É! Vc não o possui... ele simplesmente te acolhe e transborda luz.

Precisamos olhar um pouco para dentro de nós. Revisitar nossa criança interior, colocá-la no colo e ouvi-la com todo carinho. Sinta o que ela sente e transmute todo sentimento de dor em amor.
Perdoe e sinta-se perdoado por ela.
Brinque, dance, rodopie com sua criança, até perceber seu corpo, mente e espírito leves e mergulhados em profunda paz e serenidade. Após isso, dê aquele abraço caloroso, agradeça e, antes de regressar, diga que tudo, entre vocês, sempre estará bem. Volte, com o coração leve, mas com a consciência de que sua criança interna sempre estará lá, esperando pra brincar.

Verdades Lastimáveis

Doeu
Doeu saber que você iria embora
Doeu saber que você me jogou fora
Doeu não te ver pela última vez

Pesou
Pesou o que você me disse
Pesou minhas atitudes estúpidas
Pesou na minha consciência

Tentei
Tentei me recuperar, para não te machucar
Tentei te querer, sem me afastar
Tentei te explicar, que não sou melhor
Para ti, e para quem está ao meu redor

Mas não foi suficiente
O meu egoísmo te afastou
O meu medo te desconsertou
E minhas promessas de amor
Teu coração liquidou

E agora
Agora me resta aceitar
Que seu amor deve estar pelo ar
Pronto para um outro pulmão respirar
E eu ficarei sozinho
Só eu e meu caminho, repleto de vazio

ECLIPSE (soneto)

Sei de uma saudade, tapera escura
Onde meu coração anda penitente
Memória de uma dor, que perdura
No peito, cheio de suspiro pendente

Ó paixão, só me quer na sepultura
Da solidão, amarrado em corrente
Da agonia, me privando da ternura
De ter-te... me tiranizando a mente

Por que? Bates a porta do querer
Quer me ver sofrer e em prantos
E de sentimento rude e sem valor

Arranca de mim este vazio a prover
Versos toscos e tão sem encantos...
Tal qual a quem... desluziu o amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

TUDO LONGE (fado)

Tudo longe, tudo vazio, tudo sem encanto
do teu canto, teu olhar, no peito no entanto
que se põe a suspirar... as tuas lembranças!
Que são lágrimas em rodopios e em danças
na minha saudade. Você está ausente!
Só o cheiro dos teus beijos nos lábios presente
Insistente: - num poema, num verso, num canto
uivando o acalanto, tanto, me jogando num canto
Nem o teu calor, o teu amor, aqui posso tocar
Você está longe... como nostálgico não ficar?
Ai está dor, este pranto, este manto, ai...ai... ai...
não me deixes tão distante, solidão... vai... vai...
A dor do amor sozinho, é tristura grande
que invade a alma, de quem é amante
Tudo tão longe, tão grande, tão emudecido
aqui neste gemido em sofrido alarido...
Me ponho ao vento por ti clamar:
- como é bom poder te amar!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
23 de agosto de 2019
cerrado goiano

Sinto o peito apertar.
O ar falta aos pulmões e
é difícil respirar.
As lágrimas insistem
em molhar o travesseiro.
Sinto a boca secar e
há um mar de mágoas
que eu ainda preciso
mastigar...
depois engolir.
O nó da garganta
é que não deixa.
O sabor amargo
das desilusões
tem me enjoado.
Peraí...

Acho que vou
vomitar

Labirinto de mim mesma

Dentro desse labirinto
Eu vagueio sem parar
Em uma eterna procura
De um dia eu me encontrar.

E hoje eu vivo assim,
Na sombra dos meus pesadelos
Tentando entender o motivo
De tanta dor e desespero.

E essa intensa busca
Profunda amarga meu ser,
De lembrar da minha infância
Daquela criança
Que chorava sem querer.

E hoje eis aqui
Sentada nesta cama,
Escrevendo esses versos
Eu mergulho no meu ser
Nesse abismo infinito
À procura de um núcleo
Aonde mora o meu bem querer.

Eis aqui mais um dia,
Vivendo,sobrevivendo,aprendendo
Mais acima de tudo querendo
Novamente me encontrar.

A Vida é uma eterna procura
De algo abstrato
Que nem sempre
Conseguimos aqui encontrar,
Talvez o erro,
Seja nossa forma de procurar
Buscando o tangível no intagível
Só faz aumentar a procura,
E andando em ciclos
A Vida continua...

Minhas botas surradas
Já me levaram a tantos lugares e já viram tantas coisas.

já caminhei pelo mundo, já voltei pra casa, já sai de volta.
Já andei a pé, já andei de carro, já andei a cavalo, já andei ajoelhado.

Já me viu na fé, já me viu orando, rezando, abençoando, clamando a Deus e a nossa senhora, já me viu quebrantado e reconstruído pelo amor divino e já me viu revigorado.

Já viu amores virem, já viu amores partirem, já viu amores ficarem, já viu amores sumirem.

Já me viu sorrir, já me viu chorar, já me viu cantar, já me viu orar.

Já me viu deitado, já me viu ajoelhado, já meu viu de pé e já me viu a caminhar.

Minha botas surradas;
já viu quem veio, já viu quem foi, já ja viu que foi e voltou, já viu quem decidiu ficar, já viu que decidiu partir.

Já viu as lições, os meus aprendizados, as minhas conquistas e os meus resultados.

Já me viu com amigos, com inimigos, com colegas e apenas com conhecidos.

já me viu sozinho, já me viu acompanhado, já me viu em família, me viu com meus pais e meus filhos, já viu minha vida.

Já presenciou vitórias, já viu derrotas, já viveu dias de lutas e já viveu dias de glórias.

Já me viu na lida, já me viu no campo e na cidade, já me viu sonhando e já me viu na realidade.

Minhas botas surradas já não são mais novas, nem as mais modernas ou as novidades, mas fazem parte de um caboclo com Histórias vividas, contadas, cantadas, e moldadas pelos caminhos percorridos por todas essas estradas.

Não, elas não são novas, são surradas, mais nelas possuem verdades, possuem valores, sabedorias, aprendizados e muito pó dessas estradas.

Minhas botas surradas, estão cansadas, já percorreram muitos caminhos, sinto que chegou a hora de aposenta-las.

Mas não de tirá-las da minha vida, ou da minha história, ou da minha jornada.
Elas estavam comigo quando mais precisei e vão estar comigo para onde eu irei.
Não mais sendo usadas, mas ali guardas em um lugar onde ela possam ver as novas caminhas, as novas estradas.

Minha botas surradas hoje descansam de sua jornada.

Autor
Roberto Viegas
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Quem sou eu além de uma menina de eterno coração partido
Por mim mesma
Criança sem balanço
Sozinha na gangorra
Ouvindo músicas na noite vazia
Pensando no nada que me representa
Enquanto me escondo da lua
De vergonha
No peito apenas a coragem de partir
E na mente as correntes que me enjaularam durante todo esse tempo

Quem sou eu além de uma menina de eterno peito cheio
Vagando pela manhã a procura de algo que me transborde
Que me derreta
Vagando no desconhecido do tempo
Fugindo e correndo atrás do passado
Criança solta
Presa
Presa entre o dinheiro e a liberdade
Entre a liberdade e a solidão da noite
Mais uma vez
Livre e só
Sendo o que o coração manda
e que a mente arrebata

Boa e má
Má com o que pensa
E boa com o que faz
Sendo martelada nos pés
E amarrada pelas mãos

Mas a coragem que hoje encontrei
Que hoje me representa
Vai me fazer sorrir amanhã
Como se nada tivesse acontecido
Sorrindo embaixo do sol
E me esquivando embaixo da lua
Porque quando o frio bate
O coração quente pela luz do dia
Congela
Devagar
Rápido
Devagar de novo
A lentidão da vida me faz caminhar observando o mundo
Enxergando tudo
Mesmo precisando de óculos
Mas meu coração sempre enxergou melhor do que meus olhos
Estando tão cega
Nunca enxerguei o verde tão bem
O roxo da flor
O amarelo do piso
Os buracos na calçada
As pessoas
Seus olhares

Eterna andarilha arrependida
Mas livre
Tão livre
Voando junto ao vento
E contra o destino

Hoje ti vi
Te olhei nos olhos
Meu coração bateu mais forte
Se olhar era indecifrável
Gosto de bons mistérios
Mas também gosto de mim
O sentimento vai e vem
Mas não fica
O tempo passa sem pensar
A vida vai sem você se quer imaginar
A gente anda se querer andar
A gente só se foi
E hoje após nos olharmos no espelho mal nos reconhemos
Estilhaço espalhando por todo corpo
A sangue meu em suas mãos ,a pedaços seus em minha espada
Talvez não fosse pra ser
Talvez passamos por isso pra crescer amadurecer e num futuro próximo nos encontrarmos e, nos juntamos para seguir
Talvez Nada acontece e a gente nunca mais se veja (não acredito muito nisso,pois somos muito iguais)
Talvez talvez talvez
Não temos certeza de nada
A única certeza que temos é que o amanhã é um mistério
E como disse anteriormente,eu gosto de bons mistérios
E você é um dos meus favoritos

Ascendência

Eu, filho do caos e da isolamento,
faço deste pequeno e ínfimo verso
nascido em meu lúgubre universo,
meu último testamento.

Meus sentimentos jamais serão perdoados.
Detentores de natureza renitente,
Estes são meus pecados.

Quando elas me gritam,
meu peito dói.
Não suporto mais isso.
Quero acabar com essa dor que me destrói.

Eu, filho do amor e da exaltação,
hei de enterrar em meu túmulo
todo sentimento que em acúmulo
me levou a pecar contra meu coração.

O céu jamais se fez azul sobre minhas pestanas.
Mas quando o encaro, peço que me mate.
Que em meu túmulo se enterrem mentes insanas,
e assim como meu sangue se façam escarlate.

A constrição aumenta em meu peito.
Em meu quarto se mostra desconfortável sensação.
Recende a solidão.
E mais uma vez, a morte atavia o meu leito.

Eu, filho do rancor e da ardente paixão,
Renuncio toda dor.
Amaldiçoo todo amor
que me levou a cair em depravação.

Quando tamanho sofrimento
descera sobre minh'alma,
senti o último momento
em que me fora roubada a calma.

Abnego minha existência.
Já não sinto mais inevitável
vontade de com meu eu ser afável.
Em meu calvário se pagara a penitência.

Eu, filho do ver e da verdade,
através de meus versos encontro piedade.
Oriundo da terra, verdadeiro colo,
anuncio meu retorno ao solo.

Meus olhos, frutos da própria terra,
vis criaturas peçonhentas
que na verdade encontram tormentas,
sua Ascenção encontram na guerra.

Se ao teu ver, minha existência enfraquecida,
em meus olhos, expressão da realidade,
se encontre tamanha debilidade,
toma tua foice, ceifa a estéril vida.

Eu, filho da vida e da própria morte,
a quem rejeitara a própria sorte,
tornara-me da dor, escravo passivo.
À noite, sofredor cativo.

Quando em meu andar
eu hesitar em dar o primeiro passo,
deixe que em meu penúltimo ruflar
se desfaça esse eterno laço.

Elas, cujas lâminas marcam em meu braço
a falta de um único abraço
gritam o notar da minha ascendência.
Seu nome, depressão.

TEU NOME (soneto)

Deixa a vida com sua sina, enfim devasse
A tua solidão que é o teu maior lamento
Que tem a dor calada no teu sentimento
Todo a angústia que sente se mostrasse?

Chega de engano! Revela-te o ferimento
Ao universo, defrontando-a sem repasse
Ao coração, que já lágrimas tem na face
E suspiros nas noites num pesar sedento

Olha: não suporto mais! Ando cabisbaixo
Deste sofrer, que o meu amor consome
De senti-te sozinho no peito tão imerso

Ouço em tudo o silêncio, golpe baixo
Do desejo. Que vive a calar o teu nome
E insiste em recordá-lo no meu verso

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 de fevereiro de 2020, Cerrado goiano
Olavobilaquiando

--Convite--

Estou perto de você
Mas me sinto distante
Hoje te chamei para sair
Mas para você não parece importante

Você aceitou o convite
Mas já querendo negar
Só por ter medo
De que eu fosse me magoar

Errado fui eu
De insistir nisso
E tolo em pensar
Que seria um Compromisso

Não enxergar o óbvio
É estar cego de amor
E se não tiver sua bengala
Sua vida será cheia de dor.

Vulnerável

Subestimado como um garoto perdido nesse mundo e sem nenhum amparo.
Me vi sem rumo e sem vontade de sorrir.
Quase me entreguei.
Agora vocês vão entender.

Me escondi num profundo escuro.
Não consegui respirar, por escolha.
Agora isso não vai me ferir mais,
nem vai me derrubar.

Nunca mais diga nunca.
Confie em alguns, ajude todos que puder.
Romantize a dó pelo outro
e se verá destroçado por subirem nas suas costas.

Tão difícil foi perceber o meu erro.
E em um breve momento de minha sanidade,
encontrei a luz que eu mesmo tinha escondido.

Então voe pra bem longe.

Não deixe que te puxem para uma vala mais funda que a anterior.
Me promete que vai sumir quando você precisar de você?

Nunca mais diga nunca.
Confie em alguns, ajude todos que puder.
Romantize a dó pelo outro
e se verá destroçado por subirem nas suas asas.

Me leve embora daqui.
Está chovendo raios em mim.
Estou aprendendo a mudar.
Suas palavras não me ferem mais.
Eu serei forte por mais uma noite.
Se leve embora desse lugar.
Não deixe a inveja te sugar.
Aprenderei a me amar.
Suas palavras não me ferem mais.
Eu serei forte por mais um século.

Pare de falar nunca.
Confie em alguns,porém, ajude todos que puder.
Romantize apenas o amor incondicional que há em você...

Nunca mais diga nunca.
Confie em alguns, ajude todos que puder.
Romantize a dó pelo outro
e se verá destroçado por subirem nas suas costas.

Minha vulnerabilidade não será sua vantagem.

Não importa o peso que você tenha em seus ombros, a escolha de ser feliz hoje é de dentro pra fora.
Se você tem vivido um processo de dor e sofrimento por circunstâncias externas que estão fora do seu controle, sendo indefinido o resultado e o tempo de sua solução, saiba que a escolha de sorrir agora é sua.
Em primeiro lugar entenda que tudo é do jeito que tem que ser, procure aprender com o que está vivendo.
Em segundo lugar, pare de antecipar o que ainda não aconteceu porque geralmente não acontece mesmo e, quando acontece, é bem menos doloroso do que você ficou meses imaginando.
Faça a escolha certa agora, pratique e deseje o bem para o próximo, sorria e agradeça o milagre que é a sua Vida.
Viva um dia de cada vez e seja feliz só por hoje

Medo
Isso que estou sentindo...
Isso é medo...
Ironicamente é medo...
Piamente medo...
Medo caritativo..
Medo covarde...
Covardemente com medo...
Inerte medo...
Ignavo, claramente...
Medroso como um fraco...
Fraco como uma ponte velha...
Medo...
Haverá dia de intrepidez?
Haverá um dia o destemor?
Dei-lhe meu coração...
Dei-lhe meu ombro...
Estive lá para ti...
Mas a derrota feriu o brio...
O amor-próprio indignamente sumiu...
Estou acordado,
Estou com fome,
Estou ferido,
Estou...

Monólogo do Amor incompreensível...

O Amor é sofredor?
Pode acaso esse sofrimento?
O Amor se tornar em lamento?
O peito hora cheio de magia,
Se tornar em agonia?
Como pode o verdadeiro Amor se acabar?
Seria mesmo esse verdadeiro?
Ou uma simples dança?
De duas crianças aprendendo à caminhar?
Onde caindo, tenta o outro levantar,
Não faz sentido,
Procuro abrigo,
Não faz sentido,
Talvez eu não seja esse abrigo,
Então, como posso almejar o que não sou,
Mas, afinal,
Quem sou?
Além de um poema inacabado?
Compreensão não é minha razão,
Sou um ser em movimento,
Querendo o bem,
Fugindo do tormento,
Amando,
Sem saber amar,
Vivendo sem saber viver,
Invisível como o vento,
Mas, se pode me sentir a presença,
Leve como brisa,
Ou intensa como uma tempestade,
Eu sou a própria tempestade,
Por isso, necessito descansar nos braços da calmaria,
Da paz,
A pressão me faz implodir intrínseca,
Explodindo em fuga,
Então,
Recomeço,
Refaço,
Faço estrago,
Por onde passo,
Mesmo sem querer,
Um lamento,
Um aviso,
Um momento.