Textos sobre Dor

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Quem dera tivéssemos o poder de controlar o tempo.
Tempo do encontro, tempo da dor do desencontro
Aprendi desde cedo que para tudo na vida há um tempo certo, tempo de plantar, tempo de se colher o que plantou...
Quem dera pudéssemos controlar o tempo de um abraço e diluir no tempo o sentimento de vazio que aqui se faz.
Tenho por certo que o tempo tem sua maestria na dinâmica da vida, o tempo carrega consigo a sabedoria divina, a força exata que necessitamos para recomeçar, reinventar e entender que nosso desejo nada é, diante do tempo e do espaço que estamos.

Para aqueles:
Que me causaram dor, eu só desejo amor.
Que me causaram infelicidade, que tenham maturidade..
Que me causaram sofrimento, que não tenham dor em nenhum momento.
Que me causaram aflição, que Deus lhe estenda a mão.
Que me causaram tristeza, que só recebam delicadeza.
Que me me deram ingratidao, que sejam perdoados então.
Que foram embora, que estejam em paz agora.
Que me deixaram saudade, que sejam felizes de verdade!
Sergio Fornasari

Amor e Paz

Não quero ter medo
Não quero ter dor no meu coração
Não quero que tu não me ames
Quero que tu me deixes te amar
Quero a alegria da vida
Quero contigo alegrar a vida
Quero o sorriso da lua
Jogar conversas ao vento
Como melodia doce
Que ela transmita Paz
A alegrar corações
Do meu amor do meu amar

Queria um dia ter a certeza...

Que toda esta dor é passageira.

Que o sorriso de uma criança é mais valioso, que qualquer moeda do mundo

Saber que por mais que demore, esperar vale a pena

Que a angústia não leva a nada, se não ao desespero

Ter o que se sonha, às vezes pode se tornar um pesadelo

Por quer existem sonhos que são apenas para se SONHAR

E sonhos para se REALIZAR

Sonho com um mundo melhor, isso me traz esperança

Sonho coma vida, e com a morte,

Porque não podemos viver para sempre, mas podemos ser eternos enquanto isso for possível

E a eternidade pode durar UM segundo ou a vida toda

Isso vai depender do valor que damos a vida e nas pessoas a nossa volta

Porque o que realmente importa

Não é ser, e sim ESTAR

Não é ter, mas poder compartilhar o pouco que você tem com quem você AMA.

Desulpe dor
Mas vá saindo de lado
Pois não aceito fracasso algum
Por essa minha vida
Sem essa de que estou magoado
Dawn, deprimido ou cansado
Desejo o próximo passo
Com o explendor da visão
O dom supremo do amor
E se me pego no chão
Bato a poeira, sou aço
Ligado a persepção
Do que entendo ser
O tão "melhor pra mim".

Volta!
Sangrado,ferido e cheio de dor
Não sei mais se continuo nesse temor
Só sei que um dia isso vai acabar,
Eu mesmo vou dar um jeito nisso
Meu coração entá doente
Está iludido e carente,
Parece que lá no fundo por mais que eu tenha tentado evitar
(Eu juro que tentei)
Ainda ão consegui esquecer você.
É bem verdade que os corações abandonados se julgam incapazes,
Mas você vai voltar pra mim,
Mesmo que eu nunca tenha tido você de fato
Sei que se eu não consigo viver sem você
Você também não vai me esquecer.

Depressão não é vista, é sentida
É a dor da alma, que não se acalma
Só sabe quem sente
Quanta vergonha causa na gente

Para alguns é fraqueza
Para outros falta de fé
Feliz é quem tem a nobreza
De enxergar quem o outro é

Depressão não é ser
Depressão é estar
É estado de espírito
Doença que pode vir a passar

É preciso enxergar
O que os olhos não podem ver
Ver com o coração
Olhos que se abaixam diante de você

É preciso olhar dentro do outro
Estender-lhe sua mão
Pois só assim, se você não tiver,
Saberá o que é depressão

Depressão não é aversão a vida
É, na verdade,
quando a sua ferida
toma conta do seu coração

Ao contrário...

A morte me trouxe vida.
A dor me fortaleceu.
O sofrimento me curou.
A ausência me aproximou.
A falta me preencheu.
O não foi como um sim.
As palavras me alimentaram.
O alimento não me saciou.
A água me deu o refrigério.
O frio me acalmou.
Alguns abraços me ergueram.
O olhar me apaixonou.
Mas o fogo alimentou as brasas que por pouco não apagou.

►Esquecimento Árduo

Eu a deixei, senhor
Não estava mais suportando a dor
Meu coração gritava diariamente por socorro
Mas, ao tempo em que ele queria desistir,
Ele criava motivos para persistir
Não sei o que sua santidade planejou,
Mas, ela fora a deusa que em meus sonhos deitou-se
E, o senhor sabe bem das minhas lágrimas
Sabe bem das noites claras,
Que fiquei esperando suas mensagens.

O senhor sabe o quanto chorei
O quanto solucei para manter um semblante,
Calmo, tranquilo, como um monge
Mas, por dentro, me encontrava despedaçado,
Visto somente em relance.

Por que o senhor me fez assim?
Escrevo dedicatórias quando por alguém estou afim
Escrevo depressão quando estou sozinho
O tempo passa diante de mim, e,
Junto dele, as lembranças da amada
Daquela que decorava minha imaginação mais adorada
E que hoje, me maltrata em sonhos lúdicos
Que me abraça em devaneios tão lindos e únicos
Por que, senhor, eu continuei, mesmo em desconfiança?
Por que, após a mágoa que sofri, desejei as alianças?
Por que eu a desenhei em textos de vulgo “dama”?
Por que ela não se desprende de meus pensamentos?
Nem mesmo um dia sequer da semana?

Não existe uma previsão de quanto tempo a dor de uma separação poderá durar.
Para alguns, dias. Para outros, anos. Cada um sente de um jeito, mas ainda assim penso que a ferida precisa cicatrizar.
E, nesse período, talvez seja melhor que nosso coração esteja livre para se entender com nossa razão.
Precisamos voltar a acreditar no que há dentro de nós, porque, independentemente de como seja o fim, todo fim deixa o vazio e muitas perguntas.
Espaço e perguntas que levem o tempo que levar precisamos preencher e responder sozinhos.
Talvez esse seja o tempo da superação, da cura.

⁠Parecia que tudo estava bem...
As feridas pareciam curadas; a dor passada já não movia mais lágrimas...
Até que um sopro mostrou que tudo estava ali, guardado a poucas chaves.
Ocupava o lugar da poeira por baixo dos panos...
Existia. Resistia.
Explodiu.
Fez imóvel a agitação que morava aqui.
Peito prende. Respiração estranha.
Estranho.
Estou presa em mim...

⁠Meu coração que clama por afeto
Conheceu somente a paixão,
Errônea e avassaladora,
Dor e encanto
Afago e desprezo.
Nele já houve a ternura,
Hoje possui ruptura e dor.
Ó destino cruel,
me agraciou com encantos e desejos,
Me deu a esperança de que era chegada a hora,
de enfim conhecer a palavra Amor,
E dada sua hora, com ironia e rispidez,
tirou-me este encanto,
esse agraciado sentimento,
Perderam-se em falácias doces...

⁠ENCERRANDO CICLOS

Desprender, soltar, deixar ir o que tem que partir.
A dor do fim reprime e eu não consigo dizer adeus.
Adeus às boas lembranças
Adeus ao amor
Eu esperei por algum tempo o reconhecimento do meu esforço.
Foi em vão.
Encerrando ciclos, não sei como fazer isso
Mas eu preciso
Não por causa do orgulho ou fraqueza
E sim para que outras lembranças tenham espaço dentro de mim

⁠AMOR DA DESPEDIDA

- A felicidade é passageira
A dor é eterna
O amor existe por meio da dor
Assim como a dor existe pelo o amor, se completam.
Pois são os sentimentos que carregamos até os confins de nosso ser, de nossa vida
Um último suspiro,
Um último olhar,
Uma última lágrima que cai de nossos rosto....pelo bochecha e para o chão...
Os olhares nos dizem muita coisa até mesmo a dura verdade
Que tentamos esconder de nós mesmos
Um última despedida
Um último "Eu te amo".
Um último movimento, de minhas mãos...o lápis cai no chão o grafite se quebra assim como meu coração um dia já se quebrou....
Por fim o fim chega
Chega até a mim
Para por-me um fim

⁠Sempre me perguntei
A razão do amor
Comigo só causava
Tristeza, arrependimento e dor.

Mas quando eu te vi
Senti o que nunca senti antes
Àquela palavra só de quatro letras
Mas que faz um estrago impressionante.

O teu jeito me cativa
Como nunca fiquei outrora
A tua beleza é tão imensa
Que te amar é melhor do que qualquer recompensa.

Como posso me esquecer
Da primeira coisa que reparei
Do teu sorriso sem igual
Que em todos os sentidos, é excepcional.

Ah, nos teus olhos
Neles consigo ver
O que ninguém viu
E o que ninguém há de ver.

Finalizando esse poemas
Dedico o mesmo para você
Único, assim como esse poema
É você, que meu coração
Decidiu escolher.

Ass:Wj

Solidão gótica...
Na minha dor a morte... Doce opinião.
Relato desatino minha vida... Bela aparição.
Selado nos últimos anos... Sempre despedida.
Valores que deixei no frio... Coração vadio.
Por causa da tristeza atroz... Vida morta.
Andar nos caminhos escuros... Angustia solitária.
Fundo de poço sem fundo... Mundo em mágoas.
Acordar ou dormir sem vontade... Valor vazio.
Sensações atroz sobretudo o auge... Abismos.
Chorar minhas lágrimas secas... Desespero.
Mais uma tarde ou outro dia... Angustiante.
Terror profundo pura solidão... Amargo coração.

Mãe que partiu

Tanta palavra partiu com sua materna luz
Tanta dor no peito das lágrimas roladas
Hoje são lembranças eternamente amadas
De tantas distrações e aflições por ti resignadas
Tanta saudade insiste em apertar o coração
Sufocando cada pedaço que resta de emoção
Que dorme na memória recente do seu abraço
Que ainda caminha embalada por seus passos
Para aliviar o brutal rompimento deste laço
Tento buscar na ausência algo para amenizar
Mesmo na distância que nos separa imaginei
Mil formas de afeto e amor pelo vento mandar
E novamente nos seus carinhos me encontrei
Levaste pedaço de mim para a sua eternidade
Marcada com cada lágrima desta cruel realidade
Consoladas nos ombros que na vida eu cruzei
Dos meus vazios momentos que de ti lamentei
Mãe, mesmo ausente é ensinamento presente
É caminho com as suas pegadas ainda recentes
De força, ação, amor, doação, calor, confiança
Agasalhando-me com seu manto de esperança
O céu festeja sem que eu ainda seja convidado
Seu filho por ti amado exalta o dia em oração
Por gesto singelo vai a minha voz de saudação
De eterno dia das mães entre nós ou sobre nós
Nos seus conselhos de mãe recorremos a vós
Em meditação, em nossos momentos de aflição
Mãe que partiu... Sua bênção!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro
19 de dezembro de 1987
à minha mãe

Amor insensato

Em um mundo de silêncio e dor,
Meu coração sangra, cheio de amor.
Dou tudo de mim, tudo o que posso,
Mas sou tratado com desprezo e remorso.

Cada dia é uma batalha sem fim,
Onde sou culpado, sem razão, enfim.
Ofensas lançadas como pedras ao vento,
Meu espírito se quebra a cada momento.

Faço tudo por ti, meu amor sincero,
Mas tua frieza me deixa desespero.
Vejo nas sombras a minha tristeza,
Perdido em um mar de incerteza.

Olho para o céu, peço a Deus um sinal,
Ajuda-me, Senhor, a suportar o mal.
Minha alma cansada clama por paz,
Rogo por força, que o sofrimento desfaz.

Que a luz divina guie meu caminho,
E me afaste da dor, me tire do espinho.
Em tuas mãos coloco minha oração,
Cura meu coração, dá-me salvação.

Senhor, escuta meu lamento profundo,
Traga-me amor, verdadeiro e fecundo.
Liberta-me dessa tristeza constante,
E faz renascer a alegria brilhante.

Tudo na vida é como o vento

Tudo na vida passa, seja com amor ou com a dor, seja rápido ou lentamente, seja bom ou ruim, mas sempre passa, quando não encontramos algo que não passa ou parece que não quer passar, não é porque o tempo parou, mas é apenas porque nem todo vento traz a destruição, tem ventos que trazem a saudade, ou ate uma lembrança, tem ventos que conseguem parar o tempo, tem ventos que se sentidos da forma certa conseguem criar sons, e criam cancões, e se por uma criação conseguíssemos juntar esse vento + tempo + som + saudade= teríamos um resultado impossível que se chama AMOR..

PORQUE o amor é assim algo que não tem como parar nem levar nem mesmo se explicar, mas só se sabe que ele vem e vai quando vai deixa o som que é a musica que todo vento faz... e você é o vento da minha canção...

O tempo parou

A musica tocou

O amor existiu

Mas .. foi só o vento,,,,

Se comprometeram
de cuidar da sua
dor e pelo jeito
não cumpriram,
e cheguei crer
que iam levar
você a sério.

Na falta a quem
recorrer,
peticionei
ao poeta da multidão
porque vivemos
num mundo sem coração.

De ti não mais falaram,
fui procurar ler
na Sebastiana
e não li nenhuma
notícia ou indício,
não sei se estás vivo
ou te mataram.