Textos sobre Dor
Quando estiver triste, não atente para o mundo...
Olhe nos olhos de Deus.
Quando sentir dor, não mergulhe no sofrimento...
Procure a mão do Senhor.
Quando se sentir só, não procure ao seu redor...
Busque a companhia do Senhor.
Quando estiver magoado, rejeite a autocompaixão...
Encontre o consolo no Senhor.
Quando se sentir cansado, não procure distração...
Busque a força de Deus.
Quando tiver medo, não se estremeça em temor...
Se esconda nos braços do Senhor.
Quando quiser crescer, não busque conhecimento...
Peça a sabedoria de Deus.
Quando quiser ser feliz...
Esvazie-se de si mesmo e encha-se do Senhor.
SAUDADE
Ah! que dor é essa que tanto machuca, que vem acompanhada de um turbilhão de lembranças, lembranças acompanhadas de momentos, momentos acompanhados de amores não vividos, de amores mal vividos, de amores não resolvidos...
Sentir saudade é sentir-se vivo, por mais que se queira morrer de tanta dor, e ter história para contar, e ter vontade de reviver o passado, que dói por ter passado, que dói por ser só saudade.
Ah, saudade!
Uma dor
Um Amor
Um passado predestinado e modificado pelo presente
O futuro é incerto, se vou te esquecer é improvável
Tempos que se encontram
Eu me esbarro em tua imagem toda vez que procuro te esquecer
Tua ausência é tão presente quanto seu abraço
É uma ausência boa, porém incoerente
É a pior das dores e a melhor das lembranças
A pior ausência e a pior escolha do passado
E você é minha base, meu início a um ser que eu não seria sem você
Eus só fiz te manter em mim quando mais tentei te esquecer...
Eu trago essa flor pronta pra desabrochar
Eu trago esse dor pronta para esquecer
Eu trago meu ombro se você precisar
Eu trago promessas só pra ver você cobrar
Eu vejo o invisível pra você
eu finjo que deixo você me ler
E posso nunca ter razão
por ser um impossível não
Hoje o dia nasceu tão bonito
Hoje eu to tão de boa
E num segundo escuro sentei e chorei, não que houvesse dor, não que houvesse mágoa, não que houvesse culpa ou qualquer outra desculpa manjada, mas não que não houvesse nada..
Eu chorei por tudo que não muda e pelo que muda e eu queria manter, chorei por tudo que custa e o que não dura também..
Eu chorei pela margarida murcha, pelo relógio em marcha, pelo tempo que eu deixei, chorei pela saudade alvura, por essa nossa loucura, por essa sanidade segura..
Eu chorei pelo que falei, pelo que ouvi e pelo que calei, chorei pelas chances desperdiçadas, pelas lágrimas disfarçadas, pelas alegrias forjadas..
Eu chorei por quem não vive, por quem morre e se levanta toda manhã, por quem anda entre a gente sem estar presente..
Eu chorei pela manchete do jornal, pela realidade das minhas janelas, pelos gritos de alerta que não soam, chorei por um pouco de humildade, um pouco de simplicidade, um pouco de integridade.
Eu chorei pelo que não mudei, pelo que evitei, porque não acordei, chorei por quem pode e não muda, por quem ouve e não escuta, por quem acorda e não luta..
Eu chorei por defeitos e erros, por passados e medos, por memórias que não eram minhas, e pelas minhas também, chorei pela distância de duas pessoas lado a lado, pelas mentiras que viraram hábito, pelos sentimentos alarmados, sem intensidade, sem verdade..
Eu chorei por crianças que matam, por crianças que trabalham, por crianças que geram crianças, chorei por adultos que brincam, por adultos que se omitem, por adultos que não pensam..
Eu chorei pelos valores que eu não aceito, por uma justiça que não tem nada de direito, por uma vida que eu não quero, chorei por quem não merece e sofre, por quem não quer e morre, por quem não aceita e é mudo, por não ter essa crença de um mundo futuro..
Eu chorei e não faz diferença e talvez escreva e dê na mesma, chorei porque aqui sorrir é coisa de gente boba, porque sorrir não dá grana, porque sorrir é pra quem tem dinheiro, um corpo perfeito, e um padrão de vida.. que eu não quero.
Meu coração que clama por afeto
Conheceu somente a paixão,
Errônea e avassaladora,
Dor e encanto
Afago e desprezo.
Nele já houve a ternura,
Hoje possui ruptura e dor.
Ó destino cruel,
me agraciou com encantos e desejos,
Me deu a esperança de que era chegada a hora,
de enfim conhecer a palavra Amor,
E dada sua hora, com ironia e rispidez,
tirou-me este encanto,
esse agraciado sentimento,
Perderam-se em falácias doces...
Parecia que tudo estava bem...
As feridas pareciam curadas; a dor passada já não movia mais lágrimas...
Até que um sopro mostrou que tudo estava ali, guardado a poucas chaves.
Ocupava o lugar da poeira por baixo dos panos...
Existia. Resistia.
Explodiu.
Fez imóvel a agitação que morava aqui.
Peito prende. Respiração estranha.
Estranho.
Estou presa em mim...
Depressão não é vista, é sentida
É a dor da alma, que não se acalma
Só sabe quem sente
Quanta vergonha causa na gente
Para alguns é fraqueza
Para outros falta de fé
Feliz é quem tem a nobreza
De enxergar quem o outro é
Depressão não é ser
Depressão é estar
É estado de espírito
Doença que pode vir a passar
É preciso enxergar
O que os olhos não podem ver
Ver com o coração
Olhos que se abaixam diante de você
É preciso olhar dentro do outro
Estender-lhe sua mão
Pois só assim, se você não tiver,
Saberá o que é depressão
Depressão não é aversão a vida
É, na verdade,
quando a sua ferida
toma conta do seu coração
O amor causa dor.
Quando amamos a alguém queremos sentir a mesma intensidade, a mesma reciprocidade vinda da pessoa amada.
Esquecemos neste processo que pessoas são pessoas, e que cada uma possui uma forma de expressar, às vezes, fica o sentimento de que somente você está investindo no amor, outras vezes, poderá se sentir que não está a altura do amor recebido. Enfim, a busca do equilíbrio pelo amor não acontecerá com facilidade e você sofrerá.
Outro ponto que também devemos observar é que o amor nos desnuda para a outra pessoa. Essa passa a nos conhecer melhor intimamente, nossas qualidades e nossos defeitos, e não raras vezes, temos vergonha ou medo de nossas falhas, e quando outra pessoa as conhece, fica a insegurança e o medo de rejeição pela pessoa amada.
Assim, pelas nossas falhas e excessos de vontade, sofremos.
Sentimentos, tal qual uma planta, deve ser plantada em solo fértil, bem cuidada para germinar bem, crescer e dar bons frutos, e ao final, morrer para renascer novamente.
Pense, reflita.
A dor da alma e às muitas decepções corroem o espírito de qualquer pessoa... Mas a dor também é capaz de transformar qualquer pessoa se souber aproveitar e observar cada lição.
Usar às decepções da vida para crescer e evoluir é algo glorioso porque pra tal feito precisa se de humildade para reconhecer os próprios limites e reconhecer os próprios erros e assim corrigir cada um, com uma força e dedicação porque para curar uma ferida independente da gravidade ou profundidade precisa se abrir novamente e limpar toda a sujeira pra que o processo de cicatrização seja livre de qualquer infeção.
Não é uma tarefa fácil, mas é necessário fa zer isso porque a momento na vida que precisamos evoluir, precisamos aprender a lição que a vida nos impõe para que possamos prosseguir, se não ficaremos aqui parados no mesmo lugar, definhando dia após dia, esperando alguém nos estender às mãos, mas apenas nós sabemos onde dói e quão profunda é a dor...
Eu decidi mudar, não porque estava precisando ou porque encontrei um motivo, a verdade é que não tenho mais nada, mas mesmo assim continuo aqui e isso tem me feito pensar em muitas coisas e por mais que tenha vivido mais do que deveria, ainda não é o bastante.
Me afastei de tudo, deixei a dor vir à tona, deixei minhas feridas sangrar, me olhei no espelho e vi o quão perdido estava.
Mas assim como muitas outras pessoas eu tive uma segunda chance de mudar, l onge de tudo e todos comecei a fazer às escolhas que realmente deveria ter feito a anos, porque no fim das contas só eu posso me fazer feliz!
►Esquecimento Árduo
Eu a deixei, senhor
Não estava mais suportando a dor
Meu coração gritava diariamente por socorro
Mas, ao tempo em que ele queria desistir,
Ele criava motivos para persistir
Não sei o que sua santidade planejou,
Mas, ela fora a deusa que em meus sonhos deitou-se
E, o senhor sabe bem das minhas lágrimas
Sabe bem das noites claras,
Que fiquei esperando suas mensagens.
O senhor sabe o quanto chorei
O quanto solucei para manter um semblante,
Calmo, tranquilo, como um monge
Mas, por dentro, me encontrava despedaçado,
Visto somente em relance.
Por que o senhor me fez assim?
Escrevo dedicatórias quando por alguém estou afim
Escrevo depressão quando estou sozinho
O tempo passa diante de mim, e,
Junto dele, as lembranças da amada
Daquela que decorava minha imaginação mais adorada
E que hoje, me maltrata em sonhos lúdicos
Que me abraça em devaneios tão lindos e únicos
Por que, senhor, eu continuei, mesmo em desconfiança?
Por que, após a mágoa que sofri, desejei as alianças?
Por que eu a desenhei em textos de vulgo “dama”?
Por que ela não se desprende de meus pensamentos?
Nem mesmo um dia sequer da semana?
AMOR DA DESPEDIDA
- A felicidade é passageira
A dor é eterna
O amor existe por meio da dor
Assim como a dor existe pelo o amor, se completam.
Pois são os sentimentos que carregamos até os confins de nosso ser, de nossa vida
Um último suspiro,
Um último olhar,
Uma última lágrima que cai de nossos rosto....pelo bochecha e para o chão...
Os olhares nos dizem muita coisa até mesmo a dura verdade
Que tentamos esconder de nós mesmos
Um última despedida
Um último "Eu te amo".
Um último movimento, de minhas mãos...o lápis cai no chão o grafite se quebra assim como meu coração um dia já se quebrou....
Por fim o fim chega
Chega até a mim
Para por-me um fim
Dor de um coração
Está canção eu criei por causa de um amor não correspondido.
Suas marcas e feridas ainda bate a porta do meu coração,e está dor que nunca some fica rondando minha mente dia após dia.
Mas como você deixou em mim essa marca de dor,fiz está canção pra deixar marcado em você o quanto ti amei de puro coração.
E quando a escuta-lá vou estar ti lembrando que ouve um tempo que você teve uma pessoa disposto a ti amar por toda a vida.
Ainda a um pouco desse amor em mim,mas nunca deixarei que ele mim tome novamente .
Mãe que partiu
Tanta palavra partiu com sua materna luz
Tanta dor no peito das lágrimas roladas
Hoje são lembranças eternamente amadas
De tantas distrações e aflições por ti resignadas
Tanta saudade insiste em apertar o coração
Sufocando cada pedaço que resta de emoção
Que dorme na memória recente do seu abraço
Que ainda caminha embalada por seus passos
Para aliviar o brutal rompimento deste laço
Tento buscar na ausência algo para amenizar
Mesmo na distância que nos separa imaginei
Mil formas de afeto e amor pelo vento mandar
E novamente nos seus carinhos me encontrei
Levaste pedaço de mim para a sua eternidade
Marcada com cada lágrima desta cruel realidade
Consoladas nos ombros que na vida eu cruzei
Dos meus vazios momentos que de ti lamentei
Mãe, mesmo ausente é ensinamento presente
É caminho com as suas pegadas ainda recentes
De força, ação, amor, doação, calor, confiança
Agasalhando-me com seu manto de esperança
O céu festeja sem que eu ainda seja convidado
Seu filho por ti amado exalta o dia em oração
Por gesto singelo vai a minha voz de saudação
De eterno dia das mães entre nós ou sobre nós
Nos seus conselhos de mãe recorremos a vós
Em meditação, em nossos momentos de aflição
Mãe que partiu... Sua bênção!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro
19 de dezembro de 1987
à minha mãe
Se comprometeram
de cuidar da sua
dor e pelo jeito
não cumpriram,
e cheguei crer
que iam levar
você a sério.
Na falta a quem
recorrer,
peticionei
ao poeta da multidão
porque vivemos
num mundo sem coração.
De ti não mais falaram,
fui procurar ler
na Sebastiana
e não li nenhuma
notícia ou indício,
não sei se estás vivo
ou te mataram.
A INSPIRAÇÃO E O POETA
Sendo poeta
um sonhador),
não choro versos
sem conhecer
tristeza e dor...
Também decanto
em riso farto,
se for de parto
bem natural;
só se meu canto
não for postiço...
Para ter carro,
tenha-se casa;
quero ter asas,
mas antes vou
compor meu céu...
Sentir se a poça
é funda ou rasa
dirá, com calma,
se vale a pena
pescar a lua;
lançar minh´alma...
Dói, a dor que corta a alma e invade o peito. A dor que contamina todo o meu ser.
Isso tudo me é doloroso. Queria gritar, mas esse pedido de socorro ecoa em mim mesma e ali adormece... Só queria chorar, o choro que há em mim corre por dentro como as águas correm no rio. Queria correr, mas não posso fugir de mim mesma.
Olho para as pessoas, suplicadamente, porém elas não conseguem ver ou fingem não ver, assim como eu também finjo estar bem, não estando.
A quem você está tentando enganar? Aos outros ou a si mesma? A quem você está tentando convencer? Pobre alma, porque ainda vive se for para sofrer tanto?
Pobre e doce alma...
Você sabe em seu interior que não quer e, tampouco deseja o mal a alguém, mas você se maltrata. E por mais que você tente ajudar, dar o melhor de si por quem ama, não há volta ou retorno algum. Onde estão todos a quem você ajudou? Onde estão? Quando você irá curar essa ferida? Quando você vai se tornar a mulher que tanto deseja ser?
São muitas perguntas com respostas óbvias e essas me afogam. Você é covarde! Muito covarde, porque fica a se esconder... Se liberta disso, pobre alma, e sai. Voe.
Por favor. Preciso novamente de você.
Cinzas...
Dias que parecem noite.
Barulhos que dão remorso...
Brilho esplendoroso...
Dor que apenas o susto mesmo acho explica...
O aperto no peito...
Antigas crenças vai cair tempestade cubra os espelhos e tire tudo das tomadas...
Não pentear os cabelos...
Nem mesmo olhe para tempestade pode sumir...
Não tome banho de chuva pois pode ser levado.
Coisas que nunca vou esquecer.
Coisa que os mais novos nunca vão saber.
Coisas que nossa cultura se perde com a tecnologia.
A rua não viável para ninguém
Brincadeira a um aparelho para tudo...
Formidável senso tecnológico...
Embora o humanismo esteja fora de moda.
Vivemos a era do trans humanismo...
Ditos populares esquecido...
Pois a poesia e morta...
O remanso da tecnologia é fria sem vida...
O amor se tornou um aplicativo...
O que se tem status digital...
Então o somos definidos pela coisificação...
Aonde vivemos? Seremos digitais?
Transgênicos...
De uma humanidade que se curvou diante a tecnologia...
Dói-me a alma
e nesta dor que sinto c
abe toda a dor do mundo
como que num copo de absinto
Relembro-me dos poetas
que outrora eu reli
destaca-se -me Pessoa
como eu o entendi
Dói-me a alma
todos os dias
e já muitos hei contados
Dói-me a alma quando chove
e não é chuva no molhado
Dói-me a alma quando acordo
Dói-me a alma ao me deitar
Espero bem sinceramente
que um dia isto vá acabar.
Dói dói de mais,
Doem os olhos de chorar,
Dói a cabeça por não dormir,
Doem as orelhas por usar mascara,
Doem os músculos por resistir.
Como dói a perda,
Dói também o coração,
e saudades desespero, incertezas
e a razão.
Dói tudo sem explicação.
Dói tudo em todo mundo,
Dói não ter um abraço,
Dói não ter atenção.
Dor por dentro dor por fora,
dor da gente dor do outro,
dor que ninguém enxerga no
semelhante ,
Mas que dói muito,
Neste planeta sem amor,
procrastinando a evolução.