Textos sobre Dor
Minha dor
O dor que jamais quiz
O dor que de escravo me fiz
Dor que dos lamentos causaram
Da onde o destino pressentiu.
Me rouba a saudade
Me faz aprendiz
Essa dor me conjuga
O tão docê que é viver.
Entre tantas perversas distâncias
Na maldade é que se enxerga o amor
Quando nada não basta o perder
Nem gotas de sangue recupera o ganhar.
O dor que caminha sem pedras
Dor que decide por mim
Tantos são o dias sem gloria
Triste são os dias sem fim.
lagrimas
não estou falando de
qualquer uma lagrima
mais sim aquela de dor
não de dor que os pais
bateram mas sim lagrimas
do coração e da solidão e da tristeza
eu chorro pelo passado,
eu chorro pelo presente,
será que no futturo vai ser assim
eu pesso a deus pra me liberta
dessa dor dessa disiluzão desse mundo
cheio de armadilha.
me sinto solitaria sem ninguém pra me conforta
pra mim beijar dizer que me ama
e que não vai me abadonar
mas eu tenque acorda pra vida
e não fica todo dia detado
no trafiseiro esprando o amor
da minha vida e chorrando,
chorrando e chorrando pelo
leite deramado.
"como diz: a muisica
da claudia leitte; eu quero mas
e beijar na boca... e ser feliz daqui
pra frente pra sempre".
Destinos
Lá fora caem gotas d’água; é a chuva.
Escorrem gotas no meu rosto; é dor.
Chuva que cobre o sol, acaba o dia.
Dor vem disfarçada pelo sorriso.
O passado me entristece, por que?
Foi quando, um dia, decidi te esquecer.
O passado me alegra, é você!
Hoje eu, ainda, só sei te querer.
O meu destino não quer me ajudar,
O vento vem pra trazer teu perfume.
Ele me atormenta só de pensar
Já entendi que devo te esquecer
Só não aprendi a não te querer
Me ajude, por favor, com seu amor.
Vira folha
Se soubesses da minha dor
Falarias de forma suave
Sua voz aguda é uma gafe
Permita-me dizer
Que não mereço tal desprazer
Mesmo assim ainda desejo você
Olhe-me de frente
Estou lhe pedindo perdão
Mas que erro cometi?
Estou me humilhando
Matando sem dó o orgulho
Residente neste ser vaidoso
Coloque-se no meu lugar
E deixe os velhos pecados para trás
Vivo em busca de femininos lábios, prazer voraz
Penteie os fios do ciúme tecidos em lã
E não mais traga a sua irmã
Senão desse amor outra vez me apoderarei
Bernardo Almeida (Livro Achados e Perdidos)
Oh dor!
Até quando tú me consumirás?
Até quando te sentirei correr nas minhas veias?
Diariamente sou atormentado por ti
Te sinto ao meu redor como um leão voraz!
Não te esqueçerás de mim?
Vai-te embora! Que os ventos te levem...
Para bem longe...
Para o abismo, para as profundesas.
O que te fiz para merecer tal desgraça?!
INDULGÊNCIA! INDULGÊNCIA!
Oh! Até quando, até quando...
Ao meu papito
À medida que os dias se passam,
A dor não é mais uma serpente.
E os sonhos, que agora se foram,
Dão espaço a saudade latente.
O amor, que é grande, não acaba.
A certeza de encontrá-lo é constante.
O céu, onde há vida, será nossa casa
E a fé, alimento viciante.
Solidão não define saudade,
E com o tempo a dor vai se esvaindo.
Apezar de minha pouca idade,
Minha fé faz achar-te dormindo.
E a vida, que caminha pra frente,
Faz, sem graça, um sorrizo amigo.
Sei que não farás diferente,
Pois estivestes sempre comigo.
Dor chamada "Esperança"
-Todas as coisas que dissemos um ao outro, não foram o bastante pra mostrar que ficaremos juntos pra sempre. Por isso decidi não falar mais nada. Estou cansada de brincar de ser donzela- disse Beatriz, vulgo “Bia estrela”.
-Mais essa agora? O que você acha que eu venho fazer aqui todos os dias? Eu não quero apenas ir pra cama com você! Se for pra ir, que seja na NOSSA cama. Já te falei. – disse Petrus.
Beatriz começou a trabalhar cedo. No início, para ajudar a mãe nas costuras que fazia. Cresceu acostumada a trabalhar. Até que sua mãe ficou doente e ela se viu num beco sem saída, sendo a única pessoa que podia lhe oferecer algum amparo.
Depois dos dezessete anos de idade conheceu os ‘prazeres da carne’ e achou que trabalhar com aquilo não deveria ser tão ruim. Pois, ela gostava e diziam que se ganhava muito dinheiro em pouco tempo. Ela ficaria apenas o suficiente para pagar as dívidas de remédios.
Petrus foi um de seus primeiros clientes. Moço bem de vida- não chegava a ser rico-, bem aparentado e, além de tudo gentil. “Onde já se viu: ser gentil nessas coisas?” pensava Bia.
A verdade é que ela não tinha conseguido ficar apenas o suficiente. Foi forçada a vender-se por mais tempo do que imaginava. Petrus tornou-se uma espécie de “Happy- hour”, só um intervalo entre sua vida de tantos desprazeres.
Agora o moço queria tirá-la de lá. Ora essa! Depois de quatro anos usufruindo de seus serviços, agora ele lhe vinha com essa estória de casar.
Naquele pequeno quarto “Bia Estrela” passou (e ainda passava) as piores noites de sua vida. E, em contraponto os melhores momentos também.
Qual o ser humano que nunca pecou? Pois que atire então a primeira pedra. Mas ela se sentia imbuída de pecados. Sem perdão: havia estabelecido o preço a se pegar. E pagavam. Mas era tão pouco... O valor era tão menor que ela, tão menor que seus sonhos.
-Querido, eu estaria mentindo se dissesse que não é isso o que todos procuram. Onde você pensa que está? Heim? Aqui está cheio de “frutos proibidos”. Você pode escolher o que quiser: são todos iguais.
-Está bem, senhorita. Se você não acredita o problema é seu. Você acha que se eu não quisesse nada sério, perderia meu tempo e meu dinheiro falando, quando na verdade deveríamos estar fazendo outra coisa? Eu poderia escolher qualquer uma dessas que cobram bem pouco e que nem sequer se importam em saber nosso nome. Afinal, segundo você, são todas iguais. Não é?
Ali estava uma mulher que havia se acostumado a não tomar mais as rédeas da própria vida. O preconceito estava em si: caso se casasse realmente, o que diria a família de Petrus? Nunca a olhariam com respeito. Ela nunca deixaria de ser uma qualquer.
O tempo já estava acabando e Bia começou a chorar enquanto falava para Petrus o que sentia:
-Desculpe, eu sei que tenho andado um pouco sentimental, mas é que dessa vida eu tento me esconder. Não quero tirar você de perto de mim, pois sem você já não sei viver. Não estou dizendo que você é o meu mundo, só que sem você ele não vai acontecer. De que adianta ficarmos juntos se o meu passado vai comigo? Não dá pra deixar ele aqui.
Petrus, ao olhá-la, via que o tempo em que ficara ali havia feito de Beatriz uma pessoa sem perspectiva e que ele não podia fazer mais nada a respeito. Ele já havia lutado demais. Vestiu-se. Beijou-a e falou que era uma pena aquele amor ter acabado daquele jeito. Enquanto calçava os sapatos continuou:
- Não pense que eu quero que você se esqueça do tanto que sofreu. Saiba que durante todo esse tempo eu te amei de verdade. E que esse nosso mundinho fechado, dentro desse apartamento, poderia caber em qualquer lugar. Bem longe daqui.
-Você sabe que eu nunca vou mudar não é? Essa é minha vida, entenda.
-Não pense que eu quero te concertar. Você não está quebrada.
Ele se levantou com uma idéia na cabeça: nem sempre duas pessoas que se amam têm o bastante para continuarem juntas. É a condição da continuidade: amor não basta.
Ao abrir a porta, virou-se para ouvir o que Bia falava:
-Acho que nós dois concordamos que eu não sou nenhuma estrela, não é mesmo? Que tal você me sugerir um novo nome? Assim sempre vou lembrar de nós dois.
Depois de pensar um pouco respondeu:
-“Hope”.
-Achei que soou legal. Petrus, você ainda me ama?
-...
-Sim ou não?
-Acho que não dá mais pra te amar.
-Então não daria certo.
-Por quê?
-“Ou o amor é eterno ou não era amor”.
Bia e Petrus ficaram se olhando por alguns segundos, até que ele tomou coragem e, depois de um sorriso doído, fechou a porta. Ela então correu para a janela do prediozinho decadente e, antes que ele entrasse no carro perguntou:
-O que quer dizer “hope”, querido?
-Quer dizer “esperança”.
Petrus entrou no carro e foi embora.
“Hope” se endireitou e deitou na cama. Triste, para cumprir com mais uma hora de trabalho. Pura ironia para quem acabava de ser batizada com o nome “Esperança”.
Dores ficarão pra trás,
Felicidades não sairão da minha cabeça.
A dor do tapa de uma mãe
Não há criança que não esqueça.
Então vivo sem medo do meu passado me derrubar,
Vivo para viver e não para ganhar.
Vou ao encontro do amor
Sempre seguindo minhas vontades,
Pois sei que não há dor
Que exista de verdade.
Já não há mais razão para lagrimas, pois com sentimentos os poemas fixam promessas entre a dor, O sofrimento é dividido.
Quando não se sabe dizer que o amor transpassou o limite é preciso atitudes para desatar todas as ansiedades.
No fluxo perfeito as cores da paixão ficam exata ao nosso querer.
O POETA
A vida do poeta tem um ritmo diferente
É um contínuo de dor angustiante.
O poeta é um destinado do sofrimento
Do sofrimento que lhe clareia a visão de beleza
E sua alma é uma parcela do infinito distante
O infinito que ninguém sonda e ninguém compreende.
Ele é o eterno errante dos caminhos
Que vai, pisando a terra e olhando o céu
Preso pelos extremos intangíveis
Clareando como um raio de sol a paisagem da vida...
Preciso me dizer algumas verdades
Não vem de ninguém a dor
- minha tristeza!
Não vem de ninguém
Esse vício triste da má sorte
Como a da pomba que se debate
Nas afiadas garras do falcão
Andam por ai espalhadas - respostas
Às vítimas do próprio Tártaro
Cuja verdade não está lá fora...
Sabe qual o dia que você vai aprender a respeitar a dor do próximo?
No dia que você estiver no lugar de quem esta sentindo essa dor!
- Pessoas que não respeitam a dor do próximo, não é digna nem de escutar um "Oi" seu, pessoas, assim eu me revolto e ao mesmo tempo eu tenho pena, pessoas assim, vão aprender no sofrimento ..
Não trago erros, e deixo para trás quando eles devem ficar, sinto saudade de você e de noite mal dormidas, não sei separar minha vida, mas acho que os separariam entre família, amigos, amores e eu (onde carrego todos juntos).
Não sei no que quero pensar, o medo é o que pode nos fazer errar, também não sei o que sinto.
Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar.
você teve medo.
Tudo passa na vida, a dor da paixão frustrada, a dor do amor mal cuidado, a dor da traição de confiança. Nenhum sentimento pode matar um homem realmente maduro.
Decepções machucam, frustrações amorosas doem e você pensa que vai morrer, que seu mundo vai acabar, que seu coração vai sair pela boca e tudo perderá a razão de existir. Mas, não morre e nada deixa de existir no mundo.
Pelo contrário, é nas quedas que você amadurece, que você cresce e se fortifica. Paixão é como gripe: dá, incomoda, mas passa. Nada que lhe maltrate é eterno, a menos que você seja burro o suficiente para acreditar nisso.
Lembranças de um amor
Aquela saudade
Aquele sentimento que parte
Aquela dor que arde
Aquele que me deixou
Aquele que nem me considerou
Aquele que me abandonou
Aqueles versos que ele recitou
Aqueles dizeres lindos que ele declamou
Aqueles eu te amo que ele sussurrou
Tudo isso ele me causou
Tudo isso ele me deixou
Tudo isso ele me falou
Mas não me tirou
Mas ele não me arrancou
Mas ele não roubou as lembranças de esquecer do verdadeiro amor
O teu penoso coração fez com que sua ausência me causasse a dor que encabulasse meus sentimentos a você;
Espero um dia você mudar e optar de cuidar do que é seu mesmo longe do que possa ser de mim, no vazio que me espera a resposta que me dê a razão;
Saí de si para transbordar a minha alma com o seu querer e tenho certeza que nós não perderíamos a lógica no nosso escuro;
Prefiro a verdade, por mais que me cause dor, a ter que suportar a dor da mentira à corromper nosso amor!
Melhor ouvir de ti a verdade, por mais que doa... a ter que ouvi de terceiros a história que a vivencia deles há de interpretar e com minha dor alimentar...
Não procuro um príncipe encanto, mas um homem que me encante... Sei que há de errar inúmeras vezes, mas estarei aqui para ouvi-lo... Saiba que a mentira e omissão só poderão destruir a confiança que entreguei a ti... e destruindo este alicerce, poderá doer ao arrancar lhe de meu coração, mas doerá muito mais mantê-lo perto com a eterna desconfiança de sua verdadeira intenção!!!
Semente do amor
Não haverá julgamento
A dor será absorvida no final
Amor não se resume em momento
Floresce até o final
Existe uma semente
A simplicidade que parece invisível
Maior ela se torna sobre a gente
Quando a gente a faz plausível
A flor que nasce sob o luar
Esconde do homem sua mudança
Dobrando sua porção de perfume no ar
E diante do sol, fazer do homem uma criança
Como a semente que carrega esperança
"Mereço tudo de bom que a vida tem a oferecer.
Hoje estou livre da dor, da raiva e do medo.
Estou superando os pensamentos negativos que me limitam.
Me encontro em perfeita saúde e bem- estar.
Estou me libertando das limitações impostas por meus pais.
Estou disposto a criar idéias novas à respeito de mim mesmo e de minha vida.
Todos os problemas e conflitos se vão: estou sereno.
Mereço a vida, uma vida boa.
O amor está atuando em mim para me curar e me fortalecer.
A solução para cada problema vem agora. Estou livre e cheio de luz
Mereço a liberdade de ser tudo aquilo que sou capaz de ser.
Estou calmo e seguro.
Mereço viver comodamente e prosperar.
Supero os limites da introversão, do medo e da timidez.
Esqueço toda dor do passado e saúdo a saúde, a alegria e o sucesso."
Eu tento entender o porquê do perder
Talvez falem algo sobre o valor,
mas e quanto a dor?
E quanto a isso, e aquilo, a outros, a todos
principalmente os perdidos
Se deixa pra trás o que se deixou cair no chão?
Ou por alguma razão que me fale o coração
Talvez devo apanhá-la com as mãos
E por quê não?
Se algo que sempre digo é sob o perdão
Ainda não compreendo sobre esse tal perder
Se perde coisas, mas não devíamos perder essas pessoas
não "a", nem "as".
Devíamos mesmo nos ajudar,
mas sobre isso nem todos falam e isso devia mudar
Pois nem um ditado se tornou...
Não é perder pra não dar valor o que restou
É encontrar o que ainda não se achou!