Textos sobre Dor
Nosso amor
Meu coração dói sem você aqui
Ficamos distantes por vários anos
Mas hoje cada hora são mil
Se você me quer, deve vir
Estou agoniado por esperar
Para viver de vez esse amor
Não adie um minuto mais
Assim não consigo ficar em paz
Venha que a porta esta aberta
Minha vida é tua para sempre
Quero te sentir, te beijar
Encarnar nossa paixão e sorrir
Cada dia distante é uma década
Minha mente é um universo sonhando
Pensamentos giram do sol à plutão
Sonhando em lhe ter de volta
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem a ama
A pessoa que te ama, que tem que cuidar de você, às vezes é a que mais te machuca. O amor dói. O amor ingrato dói, não é? Esperamos que o amor seja correspondido, não é? Se você ama, se é amado, se não ama, se não é amado, o amor sempre dói. E quando o amor dói, alguns reagem com despeito, outros tentam esconder a dor, outros não aceitam que esse amor seja impossível e insistem sem medir as consequências. Eu sou muito impulsivo, não suporto que o amor me maltrate, não, eu não consigo fingir. Não sei se é bom ou mal, mas quando o amor me dói muito, me sinto obrigado a escondê-lo, e não quero que ninguém saiba que sofro por alguém .
Às vezes você não sabe o que fazer com tanta dor, é melhor silenciar e esperar que passe.
DA LUTA DO POVO NINGUÉM SE CANSA
A luta doí
Às vezes sangra
É grave
Gravitacional
Sem greve.
Fere
Arde
como navalha na carne
Como a chibata na pele
Às vezes é tão pesada
Que desanima
Desafina o coro do batuque.
A luta te cospe na cara
Escarra
E te peita com falsos argumentos
Na luta se ouve nãos
Perde amigas e amigos
Levanta cedo
Dorme tarde
Cria projetos
Trabalho de base
Mas não se cansa
Porque na luta do povo
Pelo povo
Tem sempre um braço que te levanta
E põe de pé
E põe no colo
E põe no abraço
Do peito de aço
Que geme, e ainda assim vai no compasso
De mãos dadas
De almas dadas
De desejo por igualdade entrelaçados.
Na luta se aprende
A ser forte.
A ser gente da gente pela gente.
Entende que não é só por você
É por todas pessoas sem condições de gritar
É por amor
E com amor
Então a ferida sara,
Cicatriza
vira tatuagem da história
E você desiste de desistir.
Almas ligadas
"A razão por que a despedida nos dói tanto é que nossas almas em uma certa época se conheceram e por alguma razão que só o destino sabe estamos ligadas.
Acredito que talvez tenhamos vividos mil vidas antes desta e em cada vida que passamos aqui na terra nos encontramos novamente, mas por um motivo que desconheço nunca terminamos juntos.
Uma ironia do destino tão cruel, trama o nosso reencontro, mas não nos dá a graça de nos unirmos carnalmente.
Vivemos sempre um déjà vu, eternas lembranças que se repetem em tantas vidas, um ciclo maldito que parece nunca ter fim.
Buscando sempre por você, assim renasço a cada novo ciclo do destino, mas nunca consegui concretizar o final dessa história de amor impossível e irreal.
O meu grito de basta é ecoado pelo universo durante séculos, mas o destino insiste em repetir a história que não tem fim, se vangloria de minha tristeza e solidão, e isto me faz pensar quem será o autor deste destino, quem manipula os acontecimentos que ainda estão por vir.
Eu só quero por um minuto ser dona de meu destino, então o universo presenciará a união definitiva de nossas almas. O destino mudará a história e a nossa saga em buscar um pelo outro terminará."
Sabe, eu tinha uma melhor amiga!
Por que tinha?
Ela me trocou.
Sabe o que dói mais? Saber que ela teve que escolher entre eu e as “amiga dela”. Sabe, nunca proibi ela de ter amiga, sempre fui aquela amiga que dava espaço pra todos, até mesmo para quem eu não gostava, hoje me arrependo, sabe por quê? Porque ela preferiu a "amiga” do que eu. É, eu sou trouxa, eu sei, mas quando tu quiser voltar a ser minha amiga, a trouxa vai estar aqui de braços abertos te esperando, porque, apesar de tudo, sinto a tua falta. Antes nos falávamos 25 hora por dia, hoje nos reconciliamos, ficamos 1 ano e pouco sem se falar, mas eu sinto que tu tá se afastando, tá me trocando por aquela minha outra amiga e eu tô ficando excluída de novo, porque nós andamos em três (m.a) e sempre quem sobra sou eu. Nossa conversa é diferente, eu sinto que vocês vão me trocar por completo. Eu vou ficar sozinha de novo, como sempre isolada meu apelido, né. Sabe por que não ligo? Porque me sinto assim, mas eu coloco um sorriso no rosto e ninguém percebe porque sou a mal-humorada, que vive sorrindo do nada. Sabe que do nada às vezes começo a chorar de noite? Não, né, eu sei, mas...
Uma relação jamais é feita por uma pessoa. Terminar dói, dói para quem decide e dói para quem ouve.
Dói para quem decide, devido o medo de machucar e das atitudes que a outra pessoa irá fazer para acabar com a abstinência que virá!
Somos uma droga para outra pessoa.
Não daremos bom dia, não será escrito " eu te amo" no final de cada mensagem. Não será mais falado sinto sua falta. Torcemos para que a outra pessoa seja feliz, pois não cabe a nós compartilhar desses momentos! Dói, mas acabou. Seremos felizes.
Somos covardes para uns e corajosos para outros!
Verdadeiramente não seremos felizes para sempre com quem amamos apaixonadamente!
Somos básicos!
Descobri da pior maneira que amar dói. Descobri da pior forma que criar expectativas em quem não é capaz de supri-las não faz bem. Descobri da maneira mais difícil, que te perder foi aquilo que um dia eu jurei que não aconteceria. Mas, me diz, o que adiantou, aquelas mensagens no meio da madrugada, com aquelas palavras falsas, mentirosas, tudo, tudo, pra me enganar mais uma vez. Você não tem noção – não tem noção - do quanto dói, você receber isso de alguém que você está completamente apaixonada, enlouquecida, morta de saudade.. Você não sabe o que é ouvir isso de quem você ama.
Mas nada nessa vida é como a gente quer. Eu já suspeitava de como seria, eu já tinha noção dessa dor, e mais uma vez, eu a ignorei. Deixei-a lá, no fundinho da gaveta, arquivada junta com as outras, peguei o sorriso mais convincente e a parte menos denegrida do coração e deixei ali, pra você. Só que, como eu já disse, eu já sabia, eu já sabia como ia ser. Já sabia que você não viria.
Te sinto
Dizem que o tempo é a religião da cura,
Que tudo que dói ele faz sarar,
Petrifica as lágrimas ainda em gotas,
A falta que nos faz chorar,
Mas o tempo não está passando,
Ainda sinto como ontem,
A ausência de seu gostar,
O oráculo estava certo,
Não adiantava recusar,
O destino que vem de antes,
Antes mesmo de amar,
Os sonhos são bem claros,
E nada te deixa passar,
Não se esquece do que tá fixo,
Porque o peito faz relembrar,
O cheiro é um fantasma,
Que o tempo não consegue apagar,
Sinto-te como antes,
Sem hora pra chegar,
Aguardando seu abraço,
Que cuidava com segurança,
Sem deixar o frio machucar,
Quanto mais o tempo passa,
Passa a vontade de te deixar,
Te sinto com amor,
Pois a saudade ainda me faz te amar.
Fui trocada.
Isso simplesmente me dói.. é tão frustrante isso tudo, quero voltar a sorrir, a ser mais feliz, mas simplesmente não dá.. eu sinto saudades, saudade das nossas conversas de todo dia, dos seus beijos, " meus lábios macio", que droga que você fez?! Me machucou.. me machucou.. dói saber que você tá com outra, e eu? Bom, eu estou aqui, com saudade de nos.. Droga, eu vou conseguir gostar de outro alguém, como gostei de ti?
Estou cansada
Minha alma dói,meu peito arde,
Meu corpo se encolhe feito um feto no útero,
Que procura um lugar no seu próprio espaço buscando esconder-se das desventuras da amarga vida.
Lágrimas encharcam meus lençóis em rios de desespero....
estou me afogando!,
imersa dentro de mim, tento chegar a superfície, mas, a escuridão me agarra pelos calcanhares, puxando-me para mais fundo, tento resistir, porém me pego estática, rendendo-me ao destino.
Meu ser suspira tentando aliviar tal condição,
Meus olhos suplicam ajuda, minha boca busca incessantemente gritar para o mundo a dor que me sufoca... sinto que respiro, contudo, somente chegam aos gêmeos pulmões, as últimas lufadas de ar que a natureza me permite obter.
Meus pilares já não querem me sustentar, negando-se a se erguer, me desfaço ao chão como se fosse transformada em cinzas, essas que aguardam com júbilo, um sopro para dicipar-se no horizonte.
Desgastada como um velho sapato, me vejo incapaz de consertar, só ouço ao longe, meu coração dizendo que quer descansar... pergunto-me qual a razão do infortúnio, que não me deixa em paz, o porquê da vida gostar de me atormentar.
Não compreendo, mas não há como mudar, então mesmo confusa, a única certeza que tenho, é que não quero prosseguir sentindo que minha alma sucumbe a cada ponteiro que move-se no relógio, e, que anseio recuperar a essência que um dia habitara em mim.
AMAR DÓI
Não desistir jamais
Dos sonhos de criança,
Que a gente carrega
Lá no fundo do coração,
Mas é preciso ter muita garra.
É preciso muita esperança,
O mundo é cruel,
E com essa pandemia,
O amor de muitos,
É um amor ainda egoísta,
Difícil ter ideais altruísta
Quando pensamos no Amor
Vemos que é sentimento
Que dói a todo momento,
Usar máscara e a distância
Agora define a circunstância
Pra expressar o amor,
A quem a gente ama
E quer a proteção
No mais é tudo ilusão,
Por isso faço do meu mundo Uma eterna fantasia,
Falando de amor e poesia
Pra trazer ao nosso dia
Um pouco de alegria...
Por que te amar dói tanto, por que que amar é tão difícil, eu não te entendo e nunca vou entender por que é tão difícil amar você.
Estou aqui com o coração amargurado, procurei um rio fundo, só achei um rio raso, busquei amor onde não tinha, só tem sentimentos da parte minha.
Andei à procura de um amor duradouro, me perdi onde não queria, será que a culpa é toda minha por ter botado fé onde não tinha?
Eu tô aqui sempre com você, percebes só o teu sofrimento, o meu não quer perceber, não vê que eu estou caindo, tô no fundo do poço e você subindo, tem a corda pra me ajudar, mas diz a corda é curta não dá para alcançar.
As vezes dói, angustia a alma, dilacera tudo por dentro, mas uma hora passa. Olha pra tudo que você já enfrentou e superou. Lembra dos dias de sol, das vezes em que riu até doer a barriga, das vezes que ficou feliz com coisas simples, como um banho de chuva, sua comida preferida, um abraço apertado... enfim, a vida também tem fases ruins, mas não é por isso que ela deixa de ser boa.
Aguenta firme. Levante-se quantas vezes for preciso. De tanto a gente persistir, a vida se encarrega de nos fazer sorrir de novo...
Lembre-se pessoas incríveis são feitas de superação.
A perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro (a) mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo (a), há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo (a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é NEVER.
A vida é incontornável, a gente perde, leva porrada, é passado para trás, cai. Dói, eu sei como dói, mas passa. Está vendo a felicidade ali na frente? Não, você não está vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando, você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir, e o único jeito de deixá-la para trás é continuar andando. VOCÊ VAI SER FELIZ! Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade, eu não minto, vai passar.
Nota: Trecho de um texto de Antônio Prata.
Olhe, não fique assim, não vai passar. Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. Dor é assim mesmo, arde, depois passa. [..] A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, eu sei como dói. Mas passa. Está vendo a felicidade ali na frente? Não, você não está vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o único jeito de deixá-la pra trás é continuar andando. Você vai ser feliz.
Mas é engraçado, o amor não dói. E não, não me faça essa cara de espanto, eu repito: o amor não dói. O ciúme, a insegurança, a desconfiança, a falta de, o medo de perder a pessoa amada, o medo de amar, o medo de nunca ter sentido tamanha felicidade na vida inteirinha, isso sim dói. O amor, amor como sentimento, amor como coisa plena, amor como som no peito, amor como sorriso no olho, amor como poesia na boca, amor como amor, esse não dói.
Que minha dor obscura não morra nas tuas asas,
Nem se me afogue a voz em tua garganta de ouro.
Desfaz, Amor, o ritmo
Destas águas tranquilas:
Sabe ser a dor que estremece e que sofre,
Sabe ser a angústia que se grita e retorce.
Não me dês o olvido.
Não me dês a ilusão.
Porque todas as folhas que na terra caíram
Me deixaram de ouro aceso o coração.
“Doeu perder você. Passados quatro anos, ainda me lembro. É uma dor tão recorrente na vida de tantas mulheres e tantos homens, é assunto tão reprisado em revistas, é um sofrimento tão clássico e tão narrado em livros, filmes e canções, que
mesmo que eu não lembrasse, lembrariam por mim. É uma dor que se externa. Uma dor que se chora, que se berra, que se reclama. Uma dor que tentamos compreender
em voz alta, uma dor que levamos para os consultórios dos analistas, uma dor que carregamos para mesas de bar, para o escuro do quarto, onde permitimos que ela transborde sem domínio e sem verbo. A dor massacrante do abandono, da falta de telefonemas, da falta de beijos, da falta de confidências.”