Textos sobre o destino
Um lobo ferido
Instinto predador.
Sempre em busca.
O destino traz dor.
Caçador que virou caça.
A natureza ofusca.
Na margem do rio.
Sedento para atravessar.
Solitário e sem covil.
Precisa da companheira para adornar.
De longe avista a fêmea vagarosa.
A ansiedade pelo encontro.
Mas o medo de não alcançar.
O cansaço em águas profundas.
A dúvida também oriunda da natureza medonha.
Não é do feitio do lobo.
Mas quando a fêmea entre em jogo, a orquestra sinaliza.
Dançar com a paixão que hipnotiza.
O lobo que vive em mim.
Com esse ferimento sem fim.
Com sonho irracional.
Uma viagem nesse mundo animal.
Até lá tem consequências.
Mas aqui entre nós.
Está atado os nós.
Ditando a sentença.
A dor é do faz parte.
Tentar ser feliz é uma arte.
O caminho é duvidoso.
Desistir é pra covarde.
Mas a experiência e a nostalgia.
É a recompensa da travessia.
Do outro lado a prazer.
Já tentei, atravessei, me machuquei.
E você.
Me diga que valeu!!
Giovane Silva Santos
Pura Ausência -
Paira sobre a vida um vazio
Uma sombra magoada sem destino ...
Porque ficas em silencio frente ao rio
E nos deixas à deriva no caminho?!
O teu jeito! O teu toque! O teu olhar!
A tua voz cristalina, eloquente,
Capaz de nos fazer sentir o que é amar,
Agora tão distante, tão ausente.
Porque tinha eu que aqui ficar
Se tu tinhas que partir?!
Aconteceu! Aquele medo de separar
O que o destino um dia quis unir ...
Arrancaram de mim toda a alegria
Só há ecos de saudade no meu peito
Transformou-se em noite cada dia
E cada hora fria no meu leito.
Adeus musa cristalina dos meus versos!
Teu olhar é como um passaro que voou,
Como um dia que acabou, sem gestos,
Adeus meu Vendaval de Sonhos que passou.
(Poema dedicado à Fadista Celeste Rodrigues, à sua partida e à intensa amizade que unia o Poeta e a Fadista)
Vento sem Destino -
Passaste na minha vida
Num passar de despedida
Fiquei só no meu caminho
E o silêncio que deixaste
Foi a prova que passaste
Como um vento sem destino.
E o sono não chegou
Tudo em mim por ti passou
À luz d'uma lanterna
E as manhãs não acordaram
As noites não passaram
A Madrugada foi eterna.
E foi eterna a tua ausência
Uma dor em permanência
Que o silêncio não calou,
As estrelas não chegaram
Os sonhos não passaram
E eu nem sei por onde vou.
Mas se um dia o firmamento
Me trouxer por um momento
O teu olhar que sabe a fado,
Hei-de florir em verde esperança
Como um sonho de criança
A cair no teu regaço.
ESTRADAS PARALELAS
Nasci com o destino
Pronto e traçado.
Menino tonto e santo
Esperto e safado.
Cresci, não houve jeito.
Hoje, homem feito.
Trago essa sina comigo
Cravada dentro peito.
Amei, namorei e casei.
Num bom sujeito me transformei
Certo que tudo tinha passado
E meu destino sacramentado
Apareceu alguém que desde sempre
Paralelamente, caminhava ao meu lado.
Nossos rumos pelo destino foi traçado
Bem traçado!
Mesmo em estradas paralelas
O encontro estava predestinado.
As regras da matemática ficaram no passado
E nesse ponto ficamos juntos, deixamos de ficar lado a lado.
Minha filha e mulher me perdoem
Pai e mãe me abençoem
Se existe um culpado
Foi o destino que pelos caminhos é o responsável
Hesitei, tentei, busquei
Todas as formas do imaginário
Juntei todas as forças
Para sair desse traçado
Fui ao extremo
Mas o músculo fadigou
Corri em tangente
Mas a perna travou
Agora lançado à sorte
Se é pra vida ou pra morte
Apostar eu vou
Ah! Eu vou.
O não-destino é o caminho mais inebriante. É de suas paisagens múltiplas que tiramos a inspiração e a força para a perseguição da estrada sem-nome.
E é por não ser possível nomeá-la que ela se torna tão atraente, tão mágica.
Ao tentar descobrir as suas curvas, damos mais um passo, sentimos o frisson que a brisa, ali, nos provoca.
Em busca de quem somos, da essência que nos constitui, vamos juntando os fragmentos dos "eus" que há em nós.
Somos maré - vezes revolta, vezes mansa.
Nada nos satisfaz. E é justamente por isso que nada nos limita.
É o movimento das nossas águas que nos faz vivas/os.
Esta é a (minha) arte de viver...
OPÇÃO
Nem se o tempo parace no ar
Nem se o destino tivesse opção
Cada escolha tem seu preço
Boa fama ou tropeço
Tem cada coração.
Você cresce e anda sozinho
Ganha companhia no caminho
Ganha rumo e direção
A vida não tem parada
Cada história vai sendo contada
Nem sempre é final feliz
As vezes é decepção.
Por fazer a escolha errada
Acabamos pedindo perdão
Pelos erros cometido
Aprendemos a lição
E os erros são corrigidos...
Serei Sempre -
Serei sempre um pobre Poeta
sem destino,
um deserdado dos outros,
um esquecido, abandonado,
filho do silêncio
sem vontade de viver!
Serei sempre um triste
que só sabe fazer versos
com garras frias, contra a vida
negando o coração ...
Terra mordida de Sol ...
Noite vivida de Lua ...
Morto que procura a solidão ...
Ainda não sei, se foi acaso ou de propósito.
Você acredita em destino?
Não sei se o destino nós aproximou,
Mais por a caso o propósito era que isso deveria acontecer? Ou fizemos de propósito essa aproximação?
Só penso que se não era para está no meu destino porque o acaso me mostra que poderia ser minha sina?
Lembra quando você me ensinou sobre o destino
Disse que tudo valia a pena esperar
Como aquela noite no banco de trás do táxi
Quando seus dedos andaram na minha mão
No dia seguinte, nada no meu celular
Mas ainda consigo sentir seu cheiro nas minhas roupas
Sempre esperando que as coisas mudem
Mas nós voltamos direto para os seus joguinhos
CHOFER E PASSAGEIRO
"Na estrada da vida somos chofer e passageiro do nosso próprio destino.
As vezes, somos nós quem às escolhemos o ponto de partida, "mas durante a trajetória da viagem até chegarmos ao ponto de parada, só Deus pra decidir". Somos nós, os escritores e leitores das nossas próprias histórias, que seja ela boa ou ruim."
Aos poucos destino me involte, na vida,
alma minha consorte.
Conforte-me o tempo, traga-me a sorte.
Não me deixes ao léu, amiga.
Antiga, fiel, amiga;
Caminhas tudo comigo;
Dás-me sorte, ô infinita.
Ao tempo que me chegue o fim, não me
separe diante de mim.
E me entregue o poder de viver o infinito,
claro destino, pois fui contigo nestes
confins.
Ela só quer voar
Ela só quer voar
sem destino para pousar
sem limites para percorrer
simplesmente viver
Ela ama a liberdade
Já foi muito presa
Já teve muita tristeza
Mas agora se encontrou de verdade
Ela aprendeu a se amar
Só faz o que quer
Só fica com quem quer estar
Só vai para onde quiser
Ela vive em paz
Curte seus momentos
Para tudo, se sente capaz
E todo dia renova seus sentimentos
Ela ainda acredita no amor
Mas de uma forma diferente
Num amor tranquilo, sem dor
E sempre sabe separar o que sente!
Ela sonha com a felicidade
Mas com os pés fincados ao chão
Contempla toda simplicidade
O que alegra muito seu coração.
Ela não espera nada
Porque faz acontecer
A ilusão nela, não faz morada
Porque é na realidade que ela crê
Ela só quer voar
Porque ama a liberdade
Só pousa onde quer ficar
E sempre acredita na felicidade!
E logo eu que não mais acreditava em destino,
tenho uma peça pregada diante dos olhos.
Aquele passageiro encantamento,
repleto de lagrimas e doces falácias,
Nada mais eram do que uma prova divida,
Aprovada, fui agraciada.
Um ser singelo e bondoso em minha direção,
não somente um amigo, um confidente,
E sim uma prova de que o melhor.
Sempre esta por vir.
O homem bêbado
Que infame destino e desventura
de um homem inominado
insciente de sua loucura
e de um mal indomado.
Sua vida perdeu a doçura
de um passado abençoado
resta-lhe hoje desprezo e agrura
em seu demônio algemado.
Há uma mente indivisível
olhando para o homem bêbado
em seu antro de tortura...
Pra Deus nada é impossível.
Locomotiva sem destino.
Devagarinho...
Em passo de tartaruga....
Caminhei até cansar...
Minha meta...
Era chegar em alguma estação da vida...
Alí...
Ficou para trás....
As ruas...
As casas...
As esquinas...
Os dias vividos...
E os sorrisos e lagrimas...
Na bilheteria daquela estação....
Um quadro na parede estampado....
Ao ler....
Mexeu demais com minha emoção....
E nele estava escrito....
"Locomotiva sem destino"....
Sairá daqui alguns minutos...
E nessa estação...
Ela jamais voltará....
E lá se vai ela...
Piuííí....piuííí....
Vai alí....
Um desconhecido trem....
E nele...
Vai o amor...
Vai o sorriso...
Vai clamor..
Vai dores...
Odores de todas as flores
Vai cheiro de jasmim...
Vai também as rosas de todos os Jardins..
Vão abraços apertados...
Vai um Poeta de outro estado...
E ele...
Vai registrando cada metro desse solo regado....
Ele está descalço....
E seus pés...
Estão um pouco calejado...
Mesmo assim...
Ele continua...
Com sorriso mudo e estampado...
Ele chora...
Ele sorri...
Madrugada fria....
Tardes quantes...
Manhãs geladas...
A estação lá atrás...
Ficou vazia...
Nessa ferrovia....
Os trilhos estão machucados....
Montanhas rochosas...
Penhascos e lajeados....
Caminhando ele vai....
Num descontrole emocionado....
Solidão vazia...
Mas ele continua sua jornada...
No chão daquela estação ...
Ele deixou um cair um pequeno papel....
E nele...
Tinha um recado...
Avisa esse povo....
Pra onde eu vou....
Eu não sei...
Até quando irei por essa ferrovia...
Também não sei...
Só sei que estou indo...
Sem destino...
Sem paradeiro...
Sou apenas um escritor...
E pela vida...
Sou apaixonado...
Oh vida...
Oh paz...
Por enquanto....
Não tenho nada dizer á ninguém...
Não tenho nada contar á ninguém...
E se eu for falar...
Não saberei explicar...
E se não ouvirem mais falar de mim...
Andem por onde eu andei...
Nessas ferrovias da vida...
Há muitas estações....
Mas apenas uma...
Faz parte do meu passado...
Quem quiser saber de mim...
Procurem em cada ponto...
Tudo meu....
Nela...
Eu deixei escrito e registrado....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Breve destino
Manifestações verbais. Oscilando em alta pressão.
O tundando , o quanto podem,
As intempérie dos pesos das ações
Para qual não estavam arrumadas.
Para alvidrar decisões quantitativas.
Que transfaz para o mundo.
O poder do mais lacônico.
De boa intenção, porem quimérico.
Desvirtuando o andamos,
Do melhor viver.
E por serem maioria.
O colegial, outorga
Ascendência.
Sobre o todo.
E quando chega a hora,
Emerge-se a superficialidade dos
Pensamentos condensados.
E calam-se inocentes e com
Ignava, como infantes.
Sem conceberem o rumo,
Que as circunstancias,
Deverão tomar.
Marcos fereS
#Efeito_Da_Poesia
Te amar é como um destino
Que nunca Chega mesmo Conhecendo o caminho
No Barrulho da escuridão
Consigo escutar o som surdo do bater do seu coração
Numa noite de luar
Em cada beijo seu fazendo-me flutuar
No efeito dos seus beijos sentindo-me a levitar
Agora Que Sou poeta
Admito que o amor é uma droga
Incomum a outras drogas
Droga mais viciante que outras drogas
Droga que quando a noite se põe a vista mais mágoas te afoga
Agora Que Sou Poeta
Desconheço a diferença entre amar e declamar
Agora Que Sou Poeta
Reconheço que o maior pecado é te amar
#primeiromcpoeta
Inspirado no seu Poema Dyex Zayn
A T I T U D E
Não se acomode tanto para a vida achando que não poderás mudar seu destino, pois este destino irá acontecer de uma maneira prazerosa ou sofrida. O que vai definir isto serão suas atitudes certas. Para que alcances a felicidade, suas atitudes terão de serem levadas mais em conta do que as simples circunstâncias que te rodeiam. Estará somente em você a decisão de uma mudança de atitudes, o que significará, também, como consequência, uma mudança radical de rumo para a sua vida. Sem atitudes, nem todos os sonhos do mundo,
ou aquela riqueza de sua imaginação, e ainda, somando-se a isto, sua grande fé, poderão ter algum êxito na concretização total de sua ideia. Você pode comparar muitas pessoas com as mesmas situações para alguma realização como, condições, recursos ou inspirações, que o resultado final só premiará aqueles com as devidas atitudes aplicadas. O sucesso e as atitudes, mesclados com aquele sentimento da necessidade de algum sacrifício se completam, pois para que uma sobreviva a outra jamais poderá deixar de existir. Até o penoso arrependimento por atos passados que nos fere a memória poderá ser amenizado, se tomarmos, logo que possível, a atitude correta para ceifarmos de vez, o prolongamento deste sentimento cruel. Lembre-se, as cicatrizes serão inevitáveis, porém elas só irão realçar a importância e a atitude ferrenha do combatente em seu campo de batalha da vida.
(teorilang)
O Destino...
Um universo,
Traço rotas..
Vou desviando...
E pegando....
Caminhos melhores...
Mas....
O destino que a vida impõe....
Talvez....
Por existências antigas....
Aqui hoje....
Tiro as duvidas....
Vou quitando as dívidas....
E vou de encontros....
Com o futuro...
Com meu Destino..
Ando a vagar....
Com minha existência....
E insistencia....
Mesmo sem respostas....
Mas algo vai acontecer....
Independente do Sol...
E da lua....
Sigo com vontade....
Buscando algo...
Traçados pelo destino....
De alma silenciosa....
Vou voando....
Esquecendo as dificuldades....
Mistérios....
Talvez eu não saiba....
Ou posso saber....
Então....
Não desisto do meu destino
Em paz....
Vago no tempo....
Com meus feitos...
E defeitos....
Posso até duvidar....
De mim mesmo...
Mas há uma certa força....
Que não deixa....
Eu me render....
Nas linhas da vida....
Subo naa cordas bambas....
Ainda bailo....
E nada me cansa....
Serão essas linhas....
Que definirá minha travessia....
Assim.....
O destino se cumpra....
Com seus feitos....
Não importa...
A dor e as feridas....
O que vier....
Vou encarar....
Estou certo de que....
Poderei voar alto....
Como Águia....
Lá no céu....
E lá.....
Vou sentir o aroma....
Das flores....
E nada de horrores....
Com um empurrão....
Terei minha expedição....
Não querendo explicações.....
Só posso dizer....
E não posso fugir.
Mas....
Simplesmente viver...
E alcançar....
O que é meu....
Autor:José Ricardo
A vida é um caminho, uma jornada, um destino...
Nele você engatinhará, andará, correrá e por fim se arrastará...
Não é uma competição, onde o vencedor é quem primeiro chegará...
Muito menos um trajeto traçado que seu corpo simplesmente acompanhará...
A vida é muito mais que isso...
Nesse percurso, que é o viver, quem ganha não é o que souber correr...
O que sempre ultrapassar e em primeiro chegar...
Logrará êxito quem do trajeto se aproveitar e pelo caminho gozar...
Um gozo merecido, pelo esforço aguerrido...
Pelo percurso conquistado, pelo semblante suado...
Uma glória obtida pela vitória sofrida, findada pela vida, por seus poros esvaida. ...
A única certeza vivida, a fronteira final, no limiar da chegada dessa guerra travada e finalmente vencida!