Textos sobre o destino
- O ingresso esgota
A estrada é infinita sem um destino
Se tenho você comigo não existe cansaço
Mas as horas passam como a roda gigante
Por que ainda lembro?
A vida é visitada por alegrias e dores
Cada ano que passa, nessa jornada transitória, o próximo está chegando e eu preciso ir
Eu quero sorrir, mas não tenho um palhaço
Não tenho um palhaço
Eu quero sorrir, mas não tenho um palhaço
Não tenho um palhaço
Labirinto sem escape, continuo pensando no que não volta mais
Não quero rodas imóveis e labirintos que aprisionam
A vida é visitada por alegrias e dores
Cada ano que passa, nessa jornada transitória, o próximo está chegando e eu preciso ir
Eu quero sorrir, mas não tenho um palhaço
Não tenho um palhaço
Eu quero sorrir, mas não tenho um palhaço
Não tenho um palhaço
Por que você não me socorre, você pode me tirar daqui, encontre um motivo
Ele existe, ele existe
Eu existo, bem aqui
E o circo vai ter risos, a roda vai viajar, o labirinto vai ser o caminho ao pote de ouro
Não desanime, não abandone, há um motivo, tente encontrar
Você pode me socorrer, me tirar daqui, o motivo aí
Eu quero sorrir, mas não tenho um palhaço
Não tenho um palhaço
Eu quero sorrir, mas não tenho um palhaço
Não tenho um palhaço
SOLIDÃO.
Triste o destino sem o brilho das belas begônias;
Os dias sem Tu, Mulher, são nublados, dia branco, sem colorido, ofuscado, sem brilho, Mil motivos de tristeza.
Meu destino quis assim, sem o calor de suas mãos, a proteção de suas doces palavras, sem seu olhar de proteção;
Distante, bem longe de sua presença, não encontro alegria nos dias sem cor no Fonte Grande...
E conto as horas de medo e de profunda dor.
A solidão me destrói, meu domingo se apresenta sem cores, sem significado, sem a doçura que me contagia..
E assim, vou seguindo meu tétrico destino, mergulhado no desamor e na solidão Vicissitudes estonteantes da Vida.
"Que rasgue a Vaga
A fúria que invade a alma,
Perante o destino que zarpa,
Vontade na proa.
O Leme leva a bom porto,
A bombordo ou estibordo
Só pela fúria do vento,
Se ultrapassa a tempestade,
Vela do tempo,
Largada em porto seguro,
Avançar para alto mar,
Desafiar o futuro"
'VIR DA LAMA'
O velho destino abraçando o pesar. Um filme à céu aberto e o prato bestial do meio dia. Ainda tenho mãe à tiracolo, seu colo aquecendo o frio no ônibus matinal. Milhares de fúteis paisagens. Quatro da manhã o garoto fez-se homem de idade. Não decorou sobrenome, apenas ruas paralelas, banalidades...
A vida parece autêntica miragem, microfilmes. Turvos dias, apenas! O estômago a embrulhar ecos. O riso solto em projeções, sem foco principal, reflexos. Infância corroída nos aluviões, perdido como pedras nos rios mais profundos. Os dias não têm porquês. Longe de raciocínios, tudo vem, meio, sei lá pra quê...
Casa de palha. Entulhos e panos ao redor da vida baldia. Que chatice! Hoje tem escola. Mas a barriga ainda ronca. Vazia de pretérito. Uma, duas horas. Sou mais meus carrinhos de latas. fico a Imaginar outros meninos, fartos à vontade, fazendo trajetória, futuro promissor...
Histórias sem leitores. Quase nada mudou! Apenas retrocesso. Do processo circular estagnado, definhando pessoas. Sou da lama, quem se importa? Tenho sonhos. Faço lúdica minhas memórias. Sou leitor de um mundo melhor. Inventor correndo na chuva, íngreme em chamas. Utopizante em vitórias...
Dia que começa molhado pensamentos avoados.
Bem qual foi condenado a solidão...
Insolúvel destino que paira sobretudo.
O repouso dessa vida.
Sentido em queda livre desatino.
E repentino momento em que teus olhos
Viajam pelo vazio entre outras auroras
Vessem no infinito do céus.
Vastidão que desdenhoso olhar.
Prosperou no meio de águas profundas..
De pensamentos ao longo dos últimos dias.
Leva-me
Aonde você vai?
Leva-me contigo!...
Não importa o caminho
Desde que o destino seja o teu amor por mim.
Eu te acompanho.
Serei teu companheiro...
Você será a primeira e a única a quem eu darei meu coração.
Quero estar com você,
E se deixar, eu caminharei com você,
Seguiremos juntos para onde o amor nos levar.
Aonde você vai?
Já que levou meu coração
Leva também o meu amor.
Edney Valentim Araújo
Em algum momento da vida, acredita-se que o destino é o maior responsável por alguma falha ou sucesso; onde a grande maioria das ocasiões somos nós mesmo os responsáveis por tal resultado, porém damos devido crédito ao abstrato, por não aceitar que somos responsáveis, pelo resultado da somas das partes que conduziu ao todo...
M.R.P
vasto na poeira...
da gravidez do destino...
morte sem amor,
não há musica
sob o ar do luar,
tenores do seresteiro...
que brota em lindas notas,
o refrão que tantos lhe diz a alma
o desejo do coração....
amor perfeito de tantas vidas passadas,
reluz ao luar num amor,
nos contos das nuvens,
soberba voz que não se contêm com as estrelas,
imensidão, fala me da tristeza da solidão,
cala te coração... bem querer sois a paixão.
amor bem único sedento a clamado...
entre as janelas dos céus, esperas tua alma. sorrindo por trás da cortina,
esperança cativa destina... pois me das
no horizonte a vida... que tanto esperei.
Não contava com o destino
De te encontrar sem intenção
E me apaixonar e virar amor.
Não contava com o destino
De deixar intrigas estragarem
O amor tão lindo e puro.
Não contava com o destino
De entender que a vida tem de ser diferente
E assim faço mudanças pra ser uma pessoa melhor.
Conto hj com o destino
Que o amor me perdoe
E tome o rumo correto do nosso destino
Pra envelhecemos juntos e teremos um final feliz!
Editando a própria história
Num parágrafo a história se inicia.
Dois pontos no destino
E vírgulas para separar as fases da vida.
Há uma barra nos momentos difíceis,
Letra maiúscula onde amor se encontra
E asterísco pra relembrar as vitórias.
Há uma interrogação pro futuro,
Um novo estilo no presente
E Backspace no passado.
Dê um Page-Up na tristeza,
Deixe um espaço pra emoção
E aperte Enter na alegria.
Dê Ctrl+Z no que fez de errado,
Ctrl+C nos bons momentos
E Ctrl+V num mural de fotos.
Deixe o título com a paz,
Centralize as idéias
E salve com gratidão.
Delete toda solidão,
Insira alguns amigos
Até chegar no ponto final, o fim da vida.
Agonia sem destino para que viver....
Dor em desatino repentino sem causa...
Obscuros desses momentos antes da despedida....
Tantos outros sem nome ou desespero...
Caos imperfeições que as tenha em trevas....
Semântica do absurdo ao abismo....
Que de repente um pouco depois....
Se da para a dor a agonia desprezo...
Unicamente por sua última vez...
Ausente por ter o término de algo
Que nunca teve lugar no teu ser,
Para que não são flores mortas numa...
Beleza semi igual, isso a defini...
Sobre tudo o algoz frio sem vida.
Definições num mundo ausente.
Julgo sem deliberação.... Sobras de um mar
Sendo imensidão um espaço dentro do coração...
Virtuoso,
Esquecimento ardil...
Vertente que sobrevive após tantos dissabores.
Meros babilônios de seu ser aplausos...
O espetáculo tem continuar...
Mesmo que circo peguei fogo...
E tempo seja apenas o pavio....
Para a continuidade sois apenas mais uma
Como uma vela que se apagou...
Tomou outro rumo...
deixe me viver
por uma faceta do destino,
sois melhor ou pior que o esquecimento,
disseste por um acaso que foste o destino.
como pálida morte sois vital e meramente decadente...
embora caminhaste ente os vivos...
sois arredia como o vento,
em teu beijo o veneno no teu toque a morte,
foste dia e anoite perdida em teus momentos,
faceira em tantos os diga está acima do bem e do mau,
sempre com disseres obra do acaso...
compadece sempre de conformismo...
digas outras outras horas ressentimento...
amor bem dito seja eterno ou alem da morte,
calo me em teu silencio, para mais ou menos
dizer adeus é trivial embora que as tangentes
seja o caos na loucura do amor sempre até o além...
por que sois assim? belo na feiura do ser,
bem pouco com a calma por assim o desespero
sob a angustia sois clareza do momento...
que nos separamos sem saber a real verdade
que sempre vamos nos amar.
posso compor musicas alegres
ainda assim não seria verdade,
no vivo para o qual o destino
reservou num momento de solidão
respiro sopro da sua vida,
em instante que nada parecer te sentido,
espera ter esperança de ter mais uma vez
nos laços da solidão tento compreender,
mais que tenho de esperar...
sua voz na minha imensidão...
sendo o ícone que transcende
o sentido se dissipa nas entrelinhas do teu algoz
sendo singular a sinopse que tanto desejei...
tudo se abate num instante com as variações
de um mundo devastado pela ilite seus argumentos
deferem a cada um de nos no âmbito
novas ideias novas coisas para encobrir a realidade.
difundo meus pensamentos ausentes da clareza
em atos de liberdade assim tenho os vultos da interlocução,
a parecer inocente de crimes que ninguém quer compreender,
o clássico da vertigem num ato de clemencia...
acho ausente a leis dos homens...
CADA UM TEM SEU CAMINHO
(Bartolomeu Assis Souza)
Cada um tem seu caminho,
tem seu destino...
Nunca iremos pela mesma estrada
Cada um é único em si-mesmo...
Cada um entrará numa esquina, numa
rua, numa viela ou rodovia...
Importa é o caminhar, o destino que se vai,
a paisagem que se contempla...
O destino pouco importa, chegar não é tudo
O importante é o caminhar...
Que as estradas mostrem o caminho
Não importa quanto eu demore na estrada
Sei que minha estrada vai além do que vejo
Que o Senhor ilumine o meu, e o seu também...
(Sei oque é Amar)
Já andei sem destino,
Já chorei sem motivo,
Já amei o perdido,
Já sofri o desconhecido
Já senti o peso do coração partido,
Já vivi ferido
Já tive a morte como amigo
Já vi a esperança dizer adeus a mim, teu amigo,
Já viajei em diversos futuros em busca de abrigo,
Já fingi ser forte pra ter amigo
Já vivi a vida e vi o sofrimento que nela há, hoje sei o que é sofrer e sei oque é amar.
Quem sabe, por sorte ou destino, um dia eu te encontre numa dessas avenidas por ai. Você estará parada, esperando o sinal fechar, no meio da chuva, segurando uma sombrinha em umas das mãos e cheia de sacolas na outra. Eu, de dentro do carro com o vidro embaçado, em meio ao borrão formado pelo vapor da chuva, reconheço de longe seu sorriso bonito que tanto guardo comigo. Quem sabe você não me reconheça também, e fique ali, me olhando entre cada ida e vinda do limpador de para-brisas. E então, eu paro o carro do seu lado, desço a janela devagar, te encaro nos olhos e te pergunto se quer uma carona? E você, com aquela cara atrevida que sempre faz, me responde com outra pergunta sobre o porquê demorei tanto? Daí, você abre a porta, joga todas as suas coisas no banco de trás, e a gente segue junto até o fim da chuva, até o fim do dia, até o fim das nossas vidas. Quem sabe...
Ricardo F.
Bday
Hoje é o dia dela,
Daquela que o destino, ou algo divino,
Me fez apaixonar.
Carioca malandro,
Foi saindo, ficando, quando viu...
Namorando e casando no altar.
Amei a primeira vista,
Ela é maratonista, nadadora, ciclista
e algumas vezes arrisca de motorista.
Mas gamou no turista,
De sotaque surfista,
Conquistou a paulista e decidiram casar.
Que este dia
seja radiante alegria
na singela companhia
do meu ser.
Não existe destino.
Somos responsáveis pelas escolhas que fazemos e caminhos que escolhemos.
Aos espíritos encarnados existe um planejamento reencarnatório construídos pela espiritualidade maior, com possibilidades de experiências que podem ser mais ricas para as atuais necessidades da criatura, porém é escolha seguir ou não.
Por não conhecer o destino final nem onde vamos descer, a angústia e a incerteza tomam conta da nossa perspectiva, nos impedindo de apreciar a paisagem e a companhia dos outros passageiros. Essa aflição, deve ser o nosso inconsciente ansioso pela cena final onde enfim conheceremos o motorista.
Sergio Junior
cólera intolerável de uma mente descartável
nunca existirá um destino tão maleável
em que ninguém sabe onde toca
e ninguém sabe quem é o responsável
por todo esse paralelismo imutável
toda essa farsa da água que desloca
águia passivamente anti-libertadora
voando a negativos centímetros por hora
implorando inconscientemente para o ser que ora
em suas penas começar a pensar