Textos sobre o destino
Nem todas as flores tem o mesmo destino, umas enfeitam a vida e outras enfeitam a morte.
Colha as flores do seu dia como se fosse um fruto maduro que amanhã não saberá o destino. A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente.
Sonhe com a vida, mas não perca a vida por um sonho.
Estamos nessa vida para viver inúmeras experiências, e se continuarmos sempre voltando as mesmas páginas deixaremos de ler outros livros maravilhosos que só estão aguardando uma nova leitura. Por isso vire a última página sem dor no coração e pegue o próximo livro.
Surpreenda-se com o novo capitulo e guarde para si o conhecimento adquirido.
Mostre o seu sorriso e surpreenda a quem nunca dispôs de um...busque a fonte e banhe quem vive na lama...use a sua valentia para dar força e ânimo a quem não sabe lutar...tenha esperança e viva em sua luz...Vivência o amor e passe a conhecer o mundo...pegue um raio de sol e faça-o brilhar onde reina a escuridão...colha uma lágrima e coloque-a no rosto de quem nunca chorou...descubra a vida e ensine a quem não sabe entendê-la...reúna a sua bondade e dê a quem não sabe dar...
ENCONTRO MARCADO
A minha viagem
Tem destino certo
Só me basta seguir o roteiro
Quero curtir todo o caminho
Admirar a paisagem
E percorrer todo trajeto
De um mundo longínquo
E por mim tão sonhado
E quando a gente se encontrar
Você me olhará
Lhe darei o meu sorriso
E tudo o que for preciso
Lhe sentirei num abraço
Lhe desenharei com os meus dedos
E esboçarei os seus traços
Vou olhar em seus olhos e sorrir
E num beijo sentirei o seu sabor
Com a força do meu amor
Eu só preciso acreditar
Que esse é um sonho
E vou realizar
O MEU OUTONO
Chegou o Outono, há folhas a voar ao vento sem destino
são castanhas e amarelas douradas.
O sol escondeu-se, foi dormir
o tempo arrefeceu e a chuva vai cair.
Também em mim o Outono chegou de repente
Sonhos caíram no chão empurrados pelo tempo.
Momentos vividos contigo, com alegria, sorridente.
Molhei meu corpo de lágrimas e delas nasceram novas folhas
folhas verdes, flores lindas, todas elas bem coloridas.
Renasci para a vida! Teria amado tanto ser a tua preferida!
Qual o destino do poeta errante,
mero diletante ocasional, invasor sideral
qual distraído astronauta acidental,
um venturoso viajor incidental
à bordo do foguete sideral.
Um cometa tresloucado resvalando
pelas noites enevoadas,
qual Príncipe Valente adentrando tavernas medievais,
ora enfrentando os Dragões dos Reis de Espanha,
ora afrontando destemidamente
os mercenários da Legião Francesa,
até mesmo as hordas dos Hunos,
tendo à frente o próprio Átila,
o Flagelo de Deus.
Talvez o destino do poeta seja
o mesmo da rosca sem fim...
(Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
AONDE
Aonde andas minh' alma que te desprendes de mim, vagando por aí, sem destino nem rumo !
Porque teimas em apanhar novos ares, sentir novos aromas e calcorreares novos lugares , levando contigo os meus desejos mais profundos ? O meu "eu" e tu formam apenas um - és cativa do meu corpo, não te deves ausentar.
Ignoras a minha dor, quando sabes que sem ti, a vida é sem sabor e sem cor ,os dias são nublados e o meu coração gelado.
Volta ! Restaura-me a alegria neste meu corpo agora vago.
Toca-me no peito, funde-te em mim, no meu abraço, beija-me e sente-me por inteira, minha’alma e prova-me que és verdadeira .
Círculo de 180 dias
Ir à direção contrária, por vontade do destino,
é querer encontra quem se ama depois de dar uma volta ao mundo
É, nos quatro cantos, em todas as tribos, procurar a si mesmo, levando consigo o desejo de chegar ao encontro do futuro.
Mas é também arriscar perder tudo
Se já partiu, não desita
Corra
Pule
Nade
Escale
Mergulhe
O tempo é bem mais curto quando pegamos o caminho errado.
Quantas vezes nao nos apeteceu.....Arrencar sem destino,viver de novo,respirar outro ar,sentar-se noutra cama,ir a um cafe diferente,ver gente.....digam-me.....,sentar-se a beira mar,e olhar o mar,escuta-lo,senti-lo,difrutando o vai e vem das ondas.......
Deixo-vos este pequeno.......meu Partir.....
(Adonis Silva03-2018)
FACETAS DO DESTINO
CONTO
À tarde já avistando as casas do lugar e, começando a cair uma chuvinha, João César de Oliveira, que trabalhava na Agência dos Correios local, retornava de uma longa jornada que fazia por aquelas cercanias entregando correspondências, em lombo de animal...
Chegou o burro nas esporas e procurou abrigo na residência de um amigo mais próximo.
- João, sê num sabe da maior!…
- Conta logo cumpade Martiliano, a novidade!...
- Bernadete, sua noiva, fugiu de casa noite passada, com Venceslau, o fio de Seu Juquinha.Escafedeu-se; somente na manhã de hoje é que ficamos sabendo.
- Não fala isso!...Santo Deus!...Bem que eu vi: ela andava muito estranha comigo ultimamente!...
O boêmio João César, que amava entreter-se em serestas e bebidas, com colegas de farra; a partir desse tsunami sentimental, ganhou mais forças no entretenimento e hábito, mas, em alguns momentos, se recolhia em seu silêncio.
Seguia seu destino duvidoso, naquele desvario sem fim, pelas ruas,praças e bares da cidade. Parecia mesmo que o mundo havia desabado sobre si, depois deste drástico acontecimento afetivo que lhe sobreveio.
Mas, “quem tem muitos amigos pode congratular-se”... Não lhe faltaram ombros e bons conselhos; no sentido d’ele se apegar mais a Deus e firmar o pensamento n’Ele; parasse ou diminuisse a bebedeira pois, com certeza se continuasse daquela maneira iria à ruína… Que, arrumasse uma boa moça que o amasse verdadeiramente: assim, não o abandonaria nunca.
“Na multidão de conselheiros há sabedoria”...
De alguma maneira às palavras daqueles ilibados senhores de mais experiência, os guiou mostrando-lhe alguma direção…
João César deu de por assunto naquelas sábias orientações. Precisava como nunca, dar a volta por cima. Iria lutar pelo “leite derramado”. “A vida é para os fortes”... Pensava.
Se a tormenta entristeceu seu caminho, sua força e garra, para vencer os desafios, e, a bonança advindo disso, lhe trouxeram o sol de volta.
Casou-se com D. Júlia. Moça séria e dedicada, de família humilde...Como professora, percorria a pé,consideráveis distâncias de sua casa à escola - ida e volta -, todos os dias, para ensinar “seus meninos” -, como os mestres gostam de chamar os seus pequeninos discentes.
Viviam tão bem que não era de duvidar ter nascido um para o outro. Umas rusguinhas haviam de ter, mas muito raramente. Dessa união tiveram três filhinhos adoráveis: Nonô ( Jescelino) e Naná (Maria da Conceição) e Eufrosina que logo falecera.
Quando do nascimento de Nonô, como não era pra ser diferente, a felicidade transbordou naquele casal... Logo a cidadezinha sabia da novidade em forma de “gente nova”, que alegrava aquele “doce lar”. Pois o orgulhoso papai, João César, vivia anunciando as “boas novas” aos quatro cantos:
“Lá em casa nasceu um ‘Presidente da República’ ”. Seu lindo garoto veio ao mundo saudável. Benza Deus!...O que ninguém sabia era que o orgulho daquela família mineira, mais tarde, se tornaria também o orgulho do povo brasileiro. Pelo ilustre filho estadista inconteste, que a nossa “Pátria Amada” abrigou.
Um pouco mais adiante Nonô, já na vida adulta, tornou-se amante das serestas; parceiro e amigo inseparável de Dilermano Reis. - Expoente máximo do mundo artístico brasileiro.Quando executava seu velho pinho o rouxinol, o uirapuru... Se os ouvisse, interromperia suas atividades e cânticos, nos galhos das árvores, para o reverenciá-lo no mais profundo silêncio.Esse violonista, ao dedilhar o seu instrumento de cordas, nos passava (ou passa) a impressão de haver vários outros instrumentistas o acompanhando nas suas execuções melódicas.Está para nascer outro maior.
Como vinha discorrendo: João César não viu, governar o Brasil, o Presidente da República que ele mesmo vivia apregoando ter nascido em sua casa – ao nascer; que o colocou no mundo para o “bem de todos e felicidade da nação”.
Curtiu muito pouco o filho - uns dois anos e pouco - e este, por sua vez, também não teve o pai ao seu lado, por muito tempo, acompanhando seu crescimento e trajetória de sucesso.
Juscelino fez uma revelação surpreendente sobre o pai numa mídia impressa que acho ter sido na revista “O Cruzeiro”; lá pelos anos 70, mais ou menos assim: “Me lembro muito do papai quando ficou “isolado” do nosso convívio por causa de uma lepra - hoje hanseníase; eu tinha beirando três anos de idade. Quando íamos com a mamãe, visitá-lo, eu corria na frente para abraçá-lo, mas não me permitiam ficar com ele: logo eu era interrompido disso. Vi uma multidão o conduzindo na rua da minha casa para sua última morada...”.
Tal matéria jornalística ainda pontuava que João César, sabendo que não sairia com vida daquela terrível enfermidade e, pressentindo as cortinas da sua existência se fechando, orientou à esposa:
“Eu tenho duas mudas de roupas mais conservadas, me vista com a melhor delas para o meu enterro. Em poucos dias assim foi feito...
Naquele tempo os pais sonhavam pelos filhos; e se empenhavam ardentemente que os mesmos seguissem a carreira de clérico,de advogado ou de médico. O ofício do religioso contava mais. Por acharem “a vida de padre santa e bonita”. Então D. Júlia se encarregou de matricular o seu garoto num seminário católico. Para a alegria de todos, teria um “padre” na família num futuro não muito distante.
Seria um ledo engano aquela pretensão?!... Sim, com certeza:seu rapaz sempre deixou claro à instituição católica que, não levava jeito para aquilo; e confirmou também à sua mãe a surpresa desagradável: não iria mesmo usar batinas e nem dizer missas... “Não tinha vocação para a vida eclesiástica”.
Imagino o quão doloroso foi para aquela mãe saber disso. Mas, fiquemos com o que escreveu Machado: “Antes um padre de menos que um padre ruim”.
Resoluto, Juscelino rumou para capital mineira...Com 200 mil réis, montante proveniente da venda da única jóia que D,Júlia havia recebido de herança.
Em Belo Horizonte seu primeiro ofício foi de telegrafista dos correios; posteriormente, tornou-se médico e entrou para a Força Pública Mineira (hoje Polícia Militar PM); - eu soube disso numa visita ao Museu JK, ano passado; Secretário de Estado, prefeito,Dep. Federal,Governador…
A barragem da Pampulha rompeu-se no final de seu governo, em 1954. A fúria das águas foram tantas que levou embora inúmeras aeronaves do Aeroporto Tancredo Neves, que fica logo abaixo da represa; eu vi as ruínas de uma ponte atingida por este acidente; suas ferragens foram rasgadas como papel.
Então, Juscelino ainda no seu cargo majoritário, providenciou uma nova barragem no mesmo lugar da anterior, para “não mais se romper”. - Segundo ele. Conta-se que, na referida edificação, uma carreta, só dava conta de transportar uma única “pedra” em cada viagem que realizava.
Aproveitando o ensejo, ainda impulsionou o turismo local e mundial quando construiu no entorno da obra, o Complexo Arquitetônico da Lagoa da Pampulha; hoje, tombado pela ONU, como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
Como se tudo isso fosse pouco Juscelino deu de escrever e como tudo que fazia se dedicava ,virou escritor; depois de publicar várias obras literárias de grande relevância,dentre elas “Porque Construí Brasília” e “Cinquenta Anos Em Cinco”, tornou-se membro da Academia Mineira de Letras.
Perdendo uma vaga na Academia Brasileira de Letras (ABL) para o goiano Bernados Élis, disse que era mais fácil ser presidente do que acadêmico naquela instituição literária.
E conforme a “profecia” de João César, o Presidente da República que dizia ter nascido em sua casa, em Diamantina - MG, já como tal, convidou dois amigos: Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, para construírem uma nova Capital Federal para o seu país, nos ermos de Goiás. Cumpriram com denodo os enormes desafios.E eis que tudo se fez novo.
E Brasília – DF se tornou uma das capitais mais modernas do mundo...
Em 1960, na sua inauguração, perante um mar de pessoas que se podia contar, Juscelino Kubitschek de Oliveira, Presidente da República do Brasil,cantou abraçado com a mãe, D. Júlia kubitschek, “O Peixe Vivo”, uma de sua canções preferidas.
Como pode um peixe vivo/ viver fora d’água fria/como poderei viver/ sem a sua companhia/...
(29.07.18)
Sonhos e pesadelos...
Oxalá, por um deslize do destino não existissem os pesadelos,e que se porventura existissem que não passassem de meros sonhos bobos. Quem dera, por uma falha na órbita do eixo da terra, os nossos sonhos e objetivos, fossem todos alcançados. Não penso que seja impossível, mas como é difícil chegar onde tanto almejamos. Seria um sonho se todas pessoas desejassem o bem ao próximo assim como elas não querem que algo de ruim lhes aconteçam. Mas infelizmente nada disto aconteceu. E nesta loucura de vida, seguimos flutuando em sonhos e mergulhando em pesadelos. Enfim, aprecie a vista enquanto pode, pois uma hora vai ser dia, e outrora será escuridão.
Socorro
Socorro!
Eu sei exatamente onde estou
Mas me sinto perdido
Nas voltas do destino
Estou cercado por uma multidão
Mas ainda me sinto sozinho
Socorro!
Está tudo bem
Mas sinto tudo chegando o fim
Está tudo desmoronando dentro de mim
E no meio de tudo
Ainda tenho força para encarar o mundo
Ainda acordo com os olhos cansados
Das lagrimas que foram desrramadas
Pelo chão do meu abismo espalhadas
É como se cada gota fosse um peso que se vai
Vejo a luz radiante do sol
Mas ainda anseio a escuridão
A muito tempo não sinto esse vazio
Me sinto cheio de nada
Entupido de pequenas vírgulas
Perdi a inspiração
Perdi a rima da canção
Tudo o que tenho é silêncio
Ele grita dentro de mim
Que irônico
Me sinto vencido
Eu me derrotei
Fui a nocalte
Eu me deixei
Tenho andado sem rumo
Cavei meu túmulo
Não carrego nada
Mas me sinto pesado
Estou cheio de passado
Cego não vejo o futuro
Preso não vivo o presente
Encarcerado em meu subconsciente
Fui roubado
Me tiraram a alegria
Fui espancado
Agrediram o que me coloria
Estou cercado por uma escala de cinza
Que me mata e me tira toda a vida
Está drenando as emoções
Me tirando as motivações
Sou um boneco de plástico
Minha Alma grita socorro
Me ajudem
Pois o final é trágico
Socorro!
Socorro!
A qualquer um recorro
Pois de segundo em segundo eu morro
Me ajudem
Em meu último momento
Peço em lamento
Socorro!
Por favor socorro!
Três irmãos nos encontraram, Então resolveram brincar conosco.
Primeiro o destino nos uniu,
Depois o tempo nos distanciou,
E por fim a morte nos separou.
Agora me diga quem foi o irmão cruel?
Como eles usam me forçar a me despedir de você?
Como posso dizer adeus a algo que ainda esta dentro de mim?
Algo que faz parte de mim.
PAZ DA ALMA
"Não sabemos ao certo nosso real papel nesta vida, nem os caminhos que o destino nos reserva, mas, em todos os momentos, procurei estar inteira, para a paz ou para a luta. Na felicidade e na dor.
Buscando evitar a ilusória zona de conforto, tantas foram as vezes nas quais me arremessei, em voos muitos dos quais sem rede. E paguei todos os preços, sem nenhum arrependimento. Sempre ressurgi mais forte.
Uma das vantagens da maturidade talvez seja , ao final das contas, o entendimento de limites. Dos nossos limites. Não podemos tudo. A vida acontece à revelia da nossa vontade. Não falo de resignação...não, isto nunca. Falo de serenidade. Um aprendizado difícil, mas necessário para que possamos seguir.
Assim, tateando, às vezes, no escuro, entre erros e acertos, busquemos imprimir nossa marca na vida daqueles que tocamos.
A minha é a escrita, companheira inarredável. Tento uma escrita sensível, revelando a força da mulher que avança , contra qualquer maré.
Mas também de uma mulher frágil, que sempre anseia por colo e o longo abraço .
Quem me lê, lê minha alma, conhece meu espírito, pois escrevo o que sou.
Todos os dias, a roleta da vida pode nos presentear com mais uma chance de continuarmos escrevendo nossa história.
É isto que ganhamos , a cada amanhecer. Mais vida, mais oportunidades e caminhos de sabedoria.
Intensa, apaixonada em tudo que faço, tento a serenidade. Ela é tábua de salvação, quando nos percebemos nadando em águas injustas demais. É o fôlego, o oxigênio. O combustível para que possamos seguir, a despeito de qualquer desencanto.
A serenidade é alento e força que, ao final das contas, torna a vida possível."
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MAKTUBE
Estava muito confiante com o destino da seleção Brasileira. Tudo estava saindo bem, alguns problemas aqui e acolá, nada ainda nos preocupava, pois passaríamos agora por uma seleção sem tradição em copas, a “Bélgica”.
Fomos para o jogo já pensando na festa de comemoração e no próximo adversário, pois a Bélgica já era carta fora do baralho. Ledo engano!!!!
Hoje acordei tentando entender a derrota sofrida, pois jogamos bem, tivemos várias chances de gol, mas a bola não entrava, lutamos até o final, não entregamos o jogo, nosso time teve mais volume de jogo mostrado nas estatísticas. O que aconteceu então?
Algumas coisas acontecem diferentemente de nossa vontade. Isto mostra que não somos donos de nossos destinos, e que há algo além de nós com esse poder. Que podemos contribuir, mas não definir o final do que queremos, e ficamos tristes quando nos deparamos com essa frustração que nos mostra que não somos Deus, mas sim seu filho. E só o que nos resta é obedecê-lo com a humildade da aceitação, essa é nossa maior virtude “Dar a outra face”. Aceitar o que já estava escrito no livro de Deus.
E o destino:
Jamais repetirei nunca
mais, embora agora eu disse duas
vezes, é difícil conseguir
cumprir esta promessa.
Um relacionamento chega,e
outro se vai, e eu sempre
repetindo jamais irei se
apaixonar.
E de repente aqui estou novamente
toda sorridente, e seu nome não
saí da minha cabeça, a onde vou
só penso em você, e isto chega a me
enlouquecer.
O destino definitivamente nos prega
cada peças, o mundo da voltas e nunca
gira só em torno de uma pessoa, inúmeros
dias se passam, e eu jamais pretendo
desistir de algum dia ser feliz...
Os caminhos são muitos, mas o destino é o mesmo!
Você está em um dos muitos trens, que compõem a vida, já passou por vários vagões, e neste, conviveu com vários passageiros e etc, já tem por entendimento, que em suas buscas, evolutivas( isso certamente, faz parte do nosso proceder, as conquistas do saber viver) aquele trem, não tem mais nada a lhe oferecer, algo que possa contribuir para sua proposta de vida, sabendo que o destino de todos os trens, são o mesmo , o que muda é a rota, e seus componentes! Você, troca de trem, ou fica em sua zona de conforto? abdicando do exercício universal de outras vivências? A vida é infinitamente perfeita por isso, ela nos permite escolhas! Lembra do livre arbítrio? Escolha o que faz sua alma cantar e sorrir, o que lhe convier! Mas, por favor!🙆🏿 Seja feliz! Que o grande espírito condutor e orientador perspicaz de nossas escolhas continue nos abençoando e nos permita viver, conforme nosso merecimento o que é necessário ao nosso aprimoramento...
Se foi destino ou sacanagem
Foi malícia ou vaidade
se foi fogo ou foi saudade
Já não consigo decifrar.
Se fosse fácil eu te contaria
você bagunçou a minha vida
me deixou de pernas bambas
e saiu sem me explicar.
Não me ligou de madrugada
me deixou sozinha na sacada
foi difícil superar.
Não vem agora com essa mara
que eu já estou com outro cara
e aprendi a me valorizar.”
Ontem
No caos dos meus sentimentos, do meu rotineiro e destino me fiz em uma noite.
No deslumbre tentei acreditar, nas doses de bebidas me calar, no disfarce me esconder, e pela noite deixe me usar.
Suja, imunda.
Sem valor
Louca
Bebada
Sozinha com a noite.
Agora os rótulos estão á mesa, agora a angústia tem nome, os dias um sentimento.
No fundo sóbria me mantenho.
No fundo parece não doer.
Doeu tanto, quando não tinha nada, quando tudo era tênue, que as feridas escancaradas apenas servem de pretexto.
Mais um dia
Mais um dia
Uma semana
Uma semana
Não para
Se cala
Sufoca
Aceita.
Assim ele surge
Mesmo seguindo um destino congelado
Mantém-se firme em sua jornada
Sobre os trilhos encobertos
Sem medo de trepidar
E por fim descarrilar
Preparado não desiste
Segue radiante
Deixando para trás paisagens Passagens dos que perderam a hora Saudades dos que ficaram
E acenaram pra ti antes da aurora.
O destino te fez te amar,
por favor sinta a vida dentro de você,
pois abandonei tudo para sentir a liberdade,
sei que nada serve de desculpa,
para o sentido profundo e puro desconheço
até luz que deixei a vida...
então o vento surge entre as planícies,
venha ver o gosto de ser livre...
compreendo seus sonhos de depressão...
sinta o momento que dedico a imensidão...
toda tristeza é pequena quando temos grandeza
de mundo maior que nada te limita nesta vida...
mais uma foto e um status cheio de curtidas...
O que tiver que ser será, no devido tempo e hora, porque o destino é incerto e às vezes os ventos simplesmente não sopram a nosso favor, apesar de nossos esforços.
Dizem que as melhores coisas não são planejadas, simplesmente acontecem e é melhor não pressionar o tempo. Porque se alguma coisa deve acontecer, ela vai acontecer de qualquer maneira. E se não deve, não acontecerá. Simples assim.
“Por isso, de vez em quando é bom não planejar ou esperar, deixar de tentar encontrar razões para continuar por um caminho que não é o certo.”
O fato de que as coisas são mais simples do que originalmente planejamos abre uma ampla gama de possibilidades para desfrutar de uma vida muito mais relaxada e simpática para o nosso bem-estar.
Tudo passa, tudo chega, tudo se transforma
Provavelmente, todos concordam que somos um produto de nossas circunstâncias e nossos desejos. No entanto, às vezes estes são incompatíveis ou, é difícil para nós digerirmos as conseqüências. Isto levanta preocupações que nos deixam ansiosos e amargam nossa existência.
“Nestas ocasiões, é bom que nos lembremos de um famoso provérbio que guarda em si uma lógica avassaladora: Se tem solução, por que se preocupar? E se não tem, por que se preocupar?”
A verdade é que sim, parece óbvio que não devamos nos preocupar com o que não podemos resolver, mas deixar-se levar e ficar calmo às vezes pode ser praticamente impossível.
Então, talvez devêssemos aprender que há certas coisas que estão além do nosso controle e que muitas vezes permitir o fluxo da vida e aceitar as circunstâncias é a melhor das nossas opções.
Nós não somos a armadura, somos a respiração
Somos aquilo que digerimos, as pedras nas quais tropeçamos, os machucados que não curamos e os trágicos fins de nossas vidas. Nós não somos apenas os sorrisos, alegrias ou verdades, também somos mentiras, as críticas e as lágrimas que não choramos.
“Não se trata de crer ou não crer em destino, mas em deixar que as circunstâncias nos surpreendam e assim abrir as janelas do relaxamento emocional para nos ajudar a reacender os nossos sentimentos.
Ocasionalmente, é necessário fugir de nós mesmos e nossas expectativas. Então, lave a sua mente para tomar perspectivas, conte até dez e sinta o oxigênio encher seus pulmões.”
Lembre-se que as suas partes com as quais você não se conecta habitualmente, perdem a força que precisam para ser ativadas. Portanto não a vida passar diante de seus olhos, não retroceda.
Dê continuidade, aprenda a relaxar, a olhar muito de perto esses pensamentos que prejudicam você e contemple a vida com paciência. Não tente planejar cada milímetro de sua viagem, às vezes você simplesmente precisa ser inspirado por coincidências.
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Traduzido pela Equipe de O SEGREDO
Texto Original de Raquel Aldana – Via: La Mente Es Maravilhosa