Textos sobre o destino
Liberta a minha dor oh! Meu amor.
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A chuva cai em prantos
gota a gota segue seu destino,
sem cor.
A noite lamenta e chora.
As paredes, gela.
Minha alma em sentinela
deserta, para.
Liberta a minha dor oh! Meu amor.
Ampara as minhas lágrimas.
Perdido, deságuo num rio lamacento
e não te respiro.
Doce que és oh! Meu amor.
Suspiro teu último beijo.
Tento viver!
O que a vida me fala
e nada faz sentido.
Comprimido o corpo seco
desidratado de amor me fere a bala.
Liberta a minha dor oh! Meu amor.
Estou a partir.
Viver e me ferir.
No limite de mim a vida se cala.
Moça, não desista na metade do caminho,
Teus passos estão incertos mas seu destino ainda está vindo,
Você irá amar, chorar, se alegrar,
Mas tudo isso faz parte,
Nada é fácil de alcançar.
Tenha certeza que teu futuro será brilhante,
Confie em sí mesma, siga a diante,
Desistir agora não é uma opção,
É uma escolha fraca, um motivo sem noção.
Moça, leia com atenção,
A vida é bela para viver na solidão, procure amigos, faça novas amizades, desfaça laços que te prendem, se solte com vontade.
Tu és bela, tens um bom coração,
Isso é coisa do tempo, mostre quem o controla então.
Não existe um porque
Não há solução
Só seguindo o destino
Um caminho na contramão
Não é certo, nem errado
Nem andando, nem parado
Não é torto, nem é reto
Somente navegando
Nos mares da contradição
Para tudo disse sim,
Para tudo disse não,
O destino do profeta é a solidão
O destino do poeta é em seu coração.
Destino do Escravo
És um sonho? verde e anil,
uma cor a qual ninguém nunca viu
Porque és assim?
Porque desejas isso para mim?
Tu nunca foi assim....
Tem medos, eu sei
Tu treme, eu río
seria esse o seu medo?
seria esse o seu sonho?
Submeta-se a meus caprichos
Eu lhe dou o prazer,
E você se entrega a mim,
Sua vida agora é minha, simples assim
Ajoelhe-se!
Não olhe para mim!
Peça perdão!
Implore pelo fim!
Se te amo ou não
Não é essa a questão!
Grite!
Peça-me perdão!
Carregue-me pelas sombras
Leve-me a escuridão,
Eu lhe mostro o caminho
e você entrega-me seu coração.
porque sois minha alegria
porque sois a tristeza,
cala te diante as chamas
do destino que floresce
seu amor em minha vida,
sentimento perdido
para tantos desejos,
seja a morte meus sonhos seu fim,
em silencio julgo atroz o viver,
para tal que senti o que é viver,
sonho meu amor, como te amo,
meus sonhos então sois um espaço,
tão vazio que acaba sendo espinhos
em minha vida que amor tal doer,
simplesmente sois a dor,
que carrego por assim meu bem querer,
sonhos meu terror quando acordo
ou vou dormir mais uma dose,
tudo fica bem pois te amo.
Saramago costumava dizer que o destino tem que dar muitos rodeios antes de chegar a qualquer parte. Ou seja, a vida tem seus próprios caminhos, coisas que não controlamos, suas ironias, suas voltas, de modo que sempre haverá o inesperado e dificuldades para enfrentar. Sempre haverá desilusões, quedas e ultrapassagens. No entanto, ainda que os momentos de crise sejam horríveis, eles podem significar um despertar, pois como diz Sean (Robin Williams) no filme Gênio Indomável: “As crises nos acordam para as coisas boas que não percebemos”.
Não há como escapar, todos nós um dia passaremos por um momento que colocará o nosso emocional no chão, a mente perturbada, cercados de desilusão e desespero. Não há como escapar porque “A vida não te dá traves de proteção” e a dor e o sofrimento são inerentes à vida, assim como o amor e a alegria.
Embora não haja como escapar, no meio da dor parece que percebemos quem somos de fato e o que queremos da vida. Sem pressões externas, sem a sociedade, é apenas o eu e o mim dialogando e, assim, conseguimos enxergar sem máscaras a constituição do nosso ser e o que ele grita desesperadamente para fazermos. Por isso, as crises nos acordam para o que não percebemos, porque elas nos acordam da vida, muitas vezes, no controle remoto, fazendo-nos enxergar aquilo que na trivialidade do cotidiano deixamos passar, enquanto fingimos estar tudo bem.
Como disse, ninguém quer sofrer e não acredito que fomos feitos para isso. Todavia, nos momentos de tensão surgem coisas maravilhosas, a meu ver, porque nesses momentos permitimos estar mais próximos do que realmente somos. Dessa maneira, as crises podem nos levar a um processo de autoconhecimento e, por conseguinte, de maior felicidade, já que ninguém é verdadeiramente feliz sendo um forasteiro de si próprio.
As crises nos mostram que podemos mudar, que não devemos nos acostumar, que há sempre algo a fazer com o que a vida fez conosco. Da mesma forma que nos faz perceber o que realmente nos faz feliz, nos mostra que devemos valorizar as pessoas que em momento algum largam a nossa mão, e faz com que o nosso olhar possua mais doçura para enxergar as belezas que explodem aos nossos olhos, mas não somos capazes de perceber.
Rubem Alves certa feita disse que foram as desilusões que o levaram a ultrapassagens, isto é, sem as desilusões que sofrera, ele jamais seria o Rubem que conhecemos. Concordo plenamente com ele, pois sei que sem as minhas crises, eu jamais seria quem sou hoje. Sei também o quão doloroso é esse processo, mas sei que de muitas dores vem a alegria, como a mulher que senti a dor do parto, mas se regozija com a beleza da vida. As nossas crises são como um parto. É necessário enfrentá-las se quisermos renascer, já que lembrando mais uma vez Rubem Alves: “Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses”.
Domínio Estrutural
Pessoas sem sonhos...
Vagando na destruição...
Perdidas sem destino...
Apodrecendo neste domínio
Poucos com muito
Muitos com nada
Sofrimento, dor...
Intenso terror...
Pobreza intelectual...
Domínio estrutural
Condenados ate a morte
A viver a própria sorte...
O rio tem seu destino...
Pode ser represado mas nunca parado,
Podem mudar seu curso, mas nunca seu discurso ( destino)
Constrói, destrói, alimenta e sustenta a mesma nação que o destrói...
Pode enfrentar a poluição de toda nação, mas o destino não sai de sua mão!
Pode encontrar-se com outros rios, mas nada os tira do caminho...
Passa por barreiras, barrancos, até vira cachoeira, levanta poeira e trás verde de dentro até beira.
E quando chega ao destino ele vira o destino, o rio não só encontra O Mar, mas se torna o Mar
►Apenas Uma Caminhada
Senhorita, qual o teu destino?
Se importa se eu foste contigo?
Só para não deixá-la sozinha
Aceite então minha companhia
Peço-lhe apenas uma caminhada em volta da pracinha
Desejo apreciar sua voz divina
Observar suas pupilas de cores lindas,
E que tanto me instiga
Não quero que sejas minha,
Só almejo sua alegria.
Deitei-me pensando no amanhecer
Sonhei quando o Sol ainda estava para nascer
Falo-te agora o que imaginei
Se irás acreditar eu já não sei
Estava indagando o que poderia fazer,
Para lhe proporcionar um bem
Talvez dizer um olá, quais problemas tu tens?
Sacrificarei todos os meus bens se necessário
Quero lhe ajudar, sou um voluntário.
Uma andorinha pousou em minha janela outro dia
Disse para mim ajudar uma menina perdida
E, ao olhar para o céu, segui a estrela que hoje já não mais me guia
Ela me trouxe até ti, essa verdadeira Afrodite, obra-prima
Diga-me, prefere Rosas, Margarida, Hortência ou Tulipas?
Se desejar, farei um jardim com todas as cores de minha vida
Dentre elas, vermelha é a minha preferida
Então responda-me, jovenzinha, qual é a sua favorita?
Farei o possível para encontrar belas como as do Jardim do Éden
Cores vivas, feito teus olhos que me aquecem
Por causa disso, quero recompensá-los, eles merecem.
Sua presença me acalma, como uma brisa vinda do mar
Teu olhar que sempre me salva, de uma forma impossível de explicar
A harmonia de sua aura, uma sereia que aprendeu a caminhar
Senhorita, te peço por favor, deixe-me lhe acompanhar
Um minuto perto de ti já valerá,
Pois irei sentir algo que hoje está difícil, paz
E apenas quando você se despede de mim que ela se vai
Meu corpo pressente que ela não voltará jamais,
Porém seus olhos reaparecem e alegria me traz.
Doce meio-dia, estou onde eu queria
Julieta seria apenas uma jovem sem amor,
Pois tu, bela, és a deusa do amor
Romeu carregaria um sentimento de apenas um dia qualquer
Eu estou aqui, um escravo da paixão, farei o que ela quiser.
Assim como o bater das asas de uma borboleta,
Ou o calor de uma vela recém acesa,
Meu amor não morrerá, tenha esta certeza
E, assim como um reino sem sua rainha,
Dizer que rejeita minha pessoa, não verei mais sentido em minha vida.
BOM DIA
Coração bondoso, gestos generosos,
mãos do destino: sopro de Deus
Tudo que desejamos para que nosso dia e expectativas
sejam plenas e cordialmente vividas.
Tão bom viver sem aflição, com toda mansidão,
assim como o coração pede e os estímulos requerem.
Sendo assim, formamos um cordão e elo de bons
e notáveis fruidos que nos mantém sempre alertas
e sensíveis aos sentimentos mais puros e profundo do ser.
Tu e mim, nós e eles caminhamos no mesmo rumo e direção,
só falta acertar o compasso para o passo não errar
e tornar nossa coreografia tão divina quanto empolgante de se ver e viver.
Olha, nem sempre o amor é o destino andam de mãos dadas. É possível que você já tenha visto o amor de perto, imaginado que seu destino seria com ele, e no fim não aconteceu." Ela não sabia o que pensar, as palavras do rapaz ecoaram em seus ouvidos, nada dispersas, objetivas e profundas. "O que eu deveria pensar? Ou fazer?", disse ela.
"Não sei. As pessoas vivem amores épicos, coisas que parecem amor, paixões, e toma para si o risco da decepção. Eu não sei se desperto qualquer um desses sentimentos em você, mas espero que quando você parar de correr, se cansar ou coisa do tipo, eu seja o seu destino."
As palavras dele chegaram sem rodeios ou avisos prévios. Ela passou o cabelo por trás da orelha e sorriu, revelando o largo passo daquele gesto.
Um dia conversando com o destino
perguntei com muita seriedade
destino o que faço para ser feliz?
o destino respondeu com propriedade
seja você mesmo,não mude pelo outros.
perplexo não me contentei e falei
mas como posso ser eu mesmo
se as pessoas são tão diferente umas das outras
muitos não me aceitam do jeito que sou
então tento chegar mas próximo do que elas são.
o destino me respondeu mais uma vez;
é aí que está diferença sua dos demais
seu jeito de ser é único,incomparável
não queira ser o que não é por medo de perder alguém
ou magoar,quando somos nós mesmo
não temos medo de dizer o que pensamos.
perguntei; e o meu destino o que farei?
o destino me respondeu
faz as coisas fluírem de maneira natural,
que, do deu destino eu mesmo construirei cuidadosamente
apenas seja você e mas ninguém
o resto serão sequencias criadas por mim
o seu destino.
Segue o destino...
Nasceu, cresceu, viveu o que tinha que viver, criou seus filhos, comeu o que a vida lhe deu, bebeu o que a vida lhe ofereceu. Hoje parado, calado, cansado, olhar fito pro lado, não come, não bebe, não corre ao menos anda, por algum tempo já nem levanta. Cansado e fadigado pode até mesmo ele pensar ser um coitado. Agora meu herói parece estar derrotado. Mas por outro lado o vejo realizado ainda que derrubado. Não é o fim e sim o inicio de tudo, o descanso o aguarda, uma nova jornada a de enfrentar, por onde ninguém sabe. De todas as armadilhas que a vida o preparou ele utilizou suas destrezas e escapou porem desta não teve exito.
'VIR DA LAMA'
O velho destino abraçando o pesar. Um filme à céu aberto e o prato bestial do meio dia. Ainda tenho mãe à tiracolo, seu colo aquecendo o frio no ônibus matinal. Milhares de fúteis paisagens. Quatro da manhã o garoto fez-se homem de idade. Não decorou sobrenome, apenas ruas paralelas, banalidades...
A vida parece autêntica miragem, microfilmes. Turvos dias, apenas! O estômago a embrulhar ecos. O riso solto em projeções, sem foco principal, reflexos. Infância corroída nos aluviões, perdido como pedras nos rios mais profundos. Os dias não têm porquês. Longe de raciocínios, tudo vem, meio, sei lá pra quê...
Casa de palha. Entulhos e panos ao redor da vida baldia. Que chatice! Hoje tem escola. Mas a barriga ainda ronca. Vazia de pretérito. Uma, duas horas. Sou mais meus carrinhos de latas. fico a Imaginar outros meninos, fartos à vontade, fazendo trajetória, futuro promissor...
Histórias sem leitores. Quase nada mudou! Apenas retrocesso. Do processo circular estagnado, definhando pessoas. Sou da lama, quem se importa? Tenho sonhos. Faço lúdica minhas memórias. Sou leitor de um mundo melhor. Inventor correndo na chuva, íngreme em chamas. Utopizante em vitórias...
Dia que começa molhado pensamentos avoados.
Bem qual foi condenado a solidão...
Insolúvel destino que paira sobretudo.
O repouso dessa vida.
Sentido em queda livre desatino.
E repentino momento em que teus olhos
Viajam pelo vazio entre outras auroras
Vessem no infinito do céus.
Vastidão que desdenhoso olhar.
Prosperou no meio de águas profundas..
De pensamentos ao longo dos últimos dias.
Leva-me
Aonde você vai?
Leva-me contigo!...
Não importa o caminho
Desde que o destino seja o teu amor por mim.
Eu te acompanho.
Serei teu companheiro...
Você será a primeira e a única a quem eu darei meu coração.
Quero estar com você,
E se deixar, eu caminharei com você,
Seguiremos juntos para onde o amor nos levar.
Aonde você vai?
Já que levou meu coração
Leva também o meu amor.
Edney Valentim Araújo
E o destino nos reserva um coração apertado
Cheio de ideias tortas e medos bobos
Dizia-me ele, que eu deveria lutar pelo que quero,
Deveria abraçar forte meu objetivo.
Vejo que somente abraçar não o prenderá a mim,
Então sejamos justos com o destino e consigo mesmo,
Falemos a verdade ao futuro que nos aguarda,
Convide-o para um almoço ou um café
Olhemos em seus olhos e,
Com firmeza, e, certa frieza,
Com coragem e muito medo,
Digamos a que viemos.
Falemos do destinos que queremos,
Do objetivo que buscamos,
E então, só então
Verás que terá bem mais que um abraço.
NÃO MAIS NÓS
Não foi o tempo que me afastou de ti
Não foi o destino que nos impediu de viver
Nada saiu do lugar
Tudo esta seguindo na mesma rota.
A fase que passamos já ditava a controvérsia
E não convém que se reflita no espelho
Como a teimosa vontade de te ver
Que se repetem cem mil vezes durante ao dia.
Ainda que me prenda a seu modo sutil de se dar
E a explicitude do teu medo de amar
Feri o sentido da frase distorcida
No modo silencioso de te olhar.
Embora tenha decifrado um pouco
Da vida o gosto extinto de amar
Na sensação quase que perdida
Nesse desejo inquieto de te reencontrar.
CILADAS DO DESTINO
De repente...
Não sei como me atirei
De corpo e alma
Nesta penumbra de sentimentos,
Que por vezes me aflige,
Por outras me acalma.
Debrucei-me nos momentos saudosos de ti
E nas lágrimas jazidas no chão
Que rolavam do meu rosto
Sem nenhum mistério
Envolta na dor da solidão.
Meu coração parou...
Nas esquinas esquecidas de nossas lembranças.
Tentei em outros instantes
Esquecer de tudo!
Tudo, que ainda de ti me lembrava.
E no beco sem saída de minhas saudades
Fugi de outra realidade,
Antes que o amor novamente me pegue
E me apegue a sua adorável sina:
Amar e ser correspondida.
AUSÊNCIA DO ENCONTRO
Destino me leva na palma da mão
Presente me abraça
e o passado se disfarça
com tristeza de não poder voltar
Não vou mais amar porque já sofri
Não vou mais chorar porque já renasci
Não vou falar porque já encontrei o silêncio
Não vou mais sorrir, pois não vejo sentimentos
Não vou olhar fixamente
porque os caminhos se ramificam
Não vou mais falar de saudades
porque já aprendi a aceitar
Não vou confiar mim
Nem tão pouco em ninguém
Porque o mesmo não existe
E às vezes também deixo de existir.
Não vou refazer nenhum passo
Nem tão pouco querer voltar
Adiante de mim existe uma luz
pois fim do túnel já anuncia seu rumo.
Não tocarei no que é abstrato
Não sentirei o que não posso ter
Apenas guardo no baú dos meus sonhos
Coisas que se perderão dentro de mim
Esquecidas como poeira ao vento
Que talvez se refaça na lembrança.
Não pensarei simplesmente
Não trarei dentro de mim lamentos
Não vou me magoar com o q é humano
Não vou de encontro ao que sou
Nem construirei castelos de emoção...
Aprendi a dizer NÃO
Mas de você, quem fala é o coração