Textos sobre o destino
13/03/2019
O tempo é senhor do destino
Segue seu rumo,
como um rio que segue desviando de obstáculos e contornando montanhas,
Em alguns trechos mostra-se revolto e em outros como remanso,
como se detivesse para admirar a paisagem que fica.
Por onde passa deixa um pouquinho de si e,
e leva também um pouquinho do que lhe oferecem em cada lugar.
Tem tempos na vida que nosso tempo é abrupto,
por todos lados que se vira lhe falta saídas e soluções,
enquanto em outros tudo se abre para o bem e o bom.
Tudo é relativo.
Tem tempo pra tudo, sorrir e chorar,
lamentar e comemorar, abrir e fechar, versos e reversos.
Se o tempo lhe é favorável, não o perca de vista,
embale e acalente seu tempo com alegria e amor.
Se porém o tempo não estiver favorável,
aguarde com paciência,
até que lhe cesse o mal humor e novamente volte a bailar.
Dizemos que: "O tempo vale ouro!"
Com certeza, não deve ser desperdiçado, mas sim, plenamente utilizado para o bem.
Acrescente valores ao seu tempo,
Faça-o à sua personalidade e modo de ser,
para que em todos ambientes que se fizer presente
lá se encontre o encanto e a magia que carregas e possuis.
Pra você
De que adianta tanta pressa
Pra conhecer o meu destino?
Se o Autor da minha história
Não me revelou a você.
Talvez Ele ainda esteja a escrevê-la...
Quem sabe esse roteiro ainda mude
E quem não conheceu o meu amor
Não se esqueça do quanto a amo!
De que adianta tanta pressa
Pra conhecer o meu destino?
Se o amor que eu encontrei
Não encontrou você e eu.
Quem sabe um dia o amor procure por nós dois
E te revele tudo que eu não pude te dizer...
Dirá que o coração que te acolheu
Está aberto pra você.
Edney Valentim Araújo
1994 / 2019
RELATO SIMPLES
Porque...
Esse dilema
Chamada ideia
De destino
Me persegue?
Porque...
Esse pensamento
Ainda está vivo
Dentro de mim?
Vejo o meu destino
Sem tino
E enquanto ele existe
Eu não viverei.
Simplesmente
Não há espaço para os dois na vida
Enquanto eu esperar um futuro
Jamais terei um presente.
O futuro só me traz medo.
O destino me faz viver com covardia.
A própria ideia de destino é fruto da covardia.
Destinado à quê?
Não há o que fazer.
Não há esperança.
Não há salvação.
A única coisa que existe é a vida.
Reféns dos Super Poderes"
Assim segue o homem
Tentando encontrar seu destino
Nas placas, processadores, sistemas
Memória, bateria, antenas
Ele nem trabalha mais
Jogando, teclando
Vive priorizando as redes sociais
Relações que retrocedem
Pela ânsia de interesses pessoais
Segue seus dias conectado
Sem saber como parar
Troca de família e de estado
Sem tirar os pés do lugar.
"Tenhamos sempre em mente que temos um destino maravilhoso pela frente, e que tudo o que nos acontece tem o propósito de nos orientar nesta caminhada, e que somos os únicos responsáveis pelas nossas decisões."
"A beleza, o vigor e a alegria da natureza movem-se também dentro de nós, não se justificando permanentes lembranças tristes e visões negras para o nosso futuro. Além disso, e o mais importante, é que Deus está do nosso lado, nos amparando e nos protegendo sempre que o procuramos."
Um grande beijo em seu coração.
Perazza.'.
A pessoa que o destino escolheu para você começar a dividir a vida, chegará de repente e causará um turbilhão de pensamentos. No começo a confusão de sentimentos é enorme, porque você não consegue explicar de onde vem esse instinto de querer cada vez mais perto e os dias longe dele são torturantes. Quando juntos, compartilham momentos de carinho e afeição inexplicáveis.
Tem dias que são o casal perfeito, daqueles comerciais bregas que todo mundo adora.
Tem dias que os dois precisam do silêncio um ao lado do outro.
Tem dias que ambos querem partir para a agressão tanto figurativa como literal (e geralmente esse sentimento se transforma em algo bom e maior quando impasse se resolve).
Por fim, você se pega pensando em tudo que pode fazer para que ele esteja feliz, pois assim você próprio estará feliz também.
Isso é amor.
Isso é relacionamento.
Isso é namoro, companheirismo e lealdade.
O seu dia dos namorados pode ser uma vez por ano ou todas as vezes que tem a sorte de reencontrar o parceiro que escolheu para dividir tudo, tanto as alegrias como as tristezas, escolhendo caminhar acompanhado à evolução e o crescimento do ser. E que a tua metade seja sempre amor e outra metade também.
Feliz Dias dos Namorados.
Quando dois mundos se cruzam sem intenção, sem planos ou sem ideais. O destino faz o papel de uni-los.
Sem ao menos saber o risco que isso irá causar ou a dor que um dia poderá existir.
Assim você chegou em meu mundo, mudando tudo o que há em mim, me derrubando e me reerguendo. Me fazendo sentir algo que eu relutava dentro de mim.
Assim você foi chegando, me conquistando e me ganhando. Me trazendo de volta a paz, me arrancando sorrisos e me fazendo viver.
Meu mundo, era o que eu queria que você fosse, mas isso não aconteceu. Da mesma forma que você chegou, você se foi, levando consigo metade de mim, metade dos planos que eu tinha para nós.
Mas deixou comigo a esperança e o amor que um dia iremos compartilhar, sem medo, sem segredos e sem fim.
Pois por você eu lutarei, até ter meu mundo só para mim.
Sobre o futuro ...
Sempre me vi como Dona do Meu Destino.
Sempre achei que poderia controlar minha vida ... Até você chegar...
Pedir meu remos no mar e estou à deriva.
Estou sendo levada pelas correntes do destino e não tenho forças para tentar mudar o rumo.
Estou com muito medo ... Não sei para onde estou indo.
O Destino
Por causa do livre arbítrio;
Que a todos é facultado;
Tal foi posto em nosso sítio!...
É algo por nós criado;
Por ser por nós programado;
Passando aí, a ser fado.
Bem-haja quem isso vir;
Enquanto por cá andar;
A bom destino criar!
Pois à morte irá fintar;
Por bem ter sabido ouvir;
O de JESUS ensinar.
Por tal, vamo-nos cuidar;
Com tudo o que cá fizermos;
Por vida estar a acabar!...
Pois se cuidado tivermos;
De só do bom, praticar;
Bom destino alcançaremos.
Bem-haja quem isso vir;
Enquanto por cá andar;
A bom destino criar!
Pois à morte irá fintar;
Por bem ter sabido ouvir;
O de JESUS ensinar.
Com carinho
"ALEGRIA"
"Eu andava tão sozinha
Sem destino
Das flores só me restaram os espinhos
Aí apareceu você!
Me mostrou o amor compassivo e manso
Meu coração te amou
No seu abraço encontrei-me serena
A paz que precisava em ti estava
Aquela mulher que chorava...
Hoje sorri
No seu rosto a felicidade é contagiante
O amor transformou minha dor em pura alegria"
Autora:Simone Lelis
Eu e minha experiência com a vida
Sempre vivi com meus pais ,presa ao um destino a país rigorosos ,que aos próximos 15 anos estava prestes a acabar .
Me casei e a partir deste momento minha vida piorou entensamente e Vivi este martírio durante estes 42 anos.Tive filhos ,uma menina e um menino .Agora vivo em uma solidao de uma mulher viúva ,meu marido faleceu a 2 anos e desde entao vivo sozinha ,eu ,minha tv ,minha solidão e Deus que me segura com barreiras fortes .
Como o vento tomei meu rumo e continuo a vagar com as folhas em minha volta sem destino certo pra onde ir.
Então avisto um lago, onde as aguas tranquilas carregam as folhas escritas da minha história.
E no silêncio da noite a lua observa essas folhas, porque trazem tudo de um nada.
Mas também do nada um ser glorioso fez o tudo.
Me lembro então que o tudo, pode ser feito também em minha vida.
Basta apenas entregar as minhas folhas e a correnteza que carrega a minha vida na direção das mãos do Salvador, para que ele nos tire do nada e nos recomponha na árvore de onde caimos.
Embraco no trem da meia noite
Embarco no trem da meia noite, no expresso com destino a morte pelo Sistema.
No trem que tem como objetivo levar toda dor.
Eternamente vou viver ao lado da morte com seus beijos gelado e com ela vou me deitar e sentir suas entranhas frias, com ela vou me deliciar em um mundo vasto de trevas e dor, a felicidade não reina nesse lugar e aqui só há tristeza solidão e maldade, a felicidade de alguém proporcionou minha tristeza e conseqüentemente minha morte súbita, mal posso me lembrar dos poucos minutos daquela corda menos de um metro entrelaçada em meu pescoço e eu me debatendo com a asfixia, agora estou aqui.
Estou em um mundo frio e cheio de dor, um mundo diferente deste mundo que vocês vivem um mundo tenebroso cheio de almas vazias, estou em um Enorme mundo vazio.
O destino e suas surpresas...
Cara , eu te pedi para não amar de novo!
Porque mim trouxe ele?
Sinto como se você estivesse preparando alguma coisa para nós dois
Sinto como se ele fosse diferente
Mas as nossas vidas são tão diferentes...
Porque logo ele que é tão bom com as pessoas?
E eu sou mais uma ignorante!
Como pode fazer isso com migo?
Ele não gosta de mim e pelo visto você também não
Estou irada com você e com migo , por ter caído nas suas surpresas de novo
Mas oque tem nele que mim chama tanto a atenção?
Ele é tão perfeito e eu sou tão imperfeita
Espero acabar com isso em breve
Talvez eu seja a peça menos importante no quebra-cabeça dele e só esteja de passagem...
Bem , assim espero... E assim espero mim esquecer dele...
O chamado
Quando a Morte me encarar
Face a face
E sorrindo
Invocar meu nome
E o Destino me disser:
- Eis seu último minuto!
Abrirei meus olhos
Levantarei meu corpo
E, encarando a Morte
E o Destino,
Direi:
Meu último minuto
Pertence ao Senhor;
Quem vem me buscar
Não é a Morte...
Mas a Vida!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
PENEDO OU ESPUMA?
Penedo ou espuma?
Vaporosa formação granítica
Rocha para correntes espumantes
Espuma ao contato das tempestades.
Quem és na essência
Se flutuas como tênues flocos
Se envergas trajes de matéria densa?
Na noite de teus mistérios
Ao esvoaçar de asas
Ensombrece o penhasco
Em enigmático mutismo.
Nos escaninhos de teu ser
Procuro espuma
Encontro penedo
Esculpo rochas
Desfaço espumas.
Que porta se abrirá
Ao chamado da dúvida?
Penedo e espuma
Dois estados do mesmo elemento
Encontro a ambos
No mesmo cenário:
Penedo é coragem
Espuma é indecisão.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
C R I A Ç Ã O
Meus versos, minha poesia
Não me pertencem:
Faço-me instrumento
De vidas alheias
De alheios sentimentos.
Sento-me no Banco da Vida
E transcrevo o grande poema
Dos homens
E dos deuses!
Minhas linhas são minha efígie
No anverso e reverso
Da moeda do tempo;
Crio vidas já nascidas
Sou senhor de alforriados
Pastor sem rebanho.
Meus versos, minha poesia
Não me pertencem:
Sendo a vida luz
Sou iluminado
E ilumino
Por minha vez!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
EM BUSCA DE UM CARNAVAL
Minhas ruas da infância
Estão vazias de sonhos e de confetes.
Os espirradores coloridos se esvaziaram no tempo,
Molhando requebrantes serpentinas.
Os pierrôs se fizeram mais tristes:
Suas colombinas perderam as fantasias
E em mulheres se transformaram;
Meu bloco virou a esquina
E o Bloco da Alegria
Em Bloco da Agonia se tornou;
Os mascarados tiraram as máscaras
E seus rostos outras máscaras se tornaram.
Meu carnaval menino
Em que espelho da vida
Escondeu seus foliões!?
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
CONVITE AOS SONHOS
O sono, traído pela inspiração,
Parte, contrariado,
A cerrar outras pálpebras
Insugestionáveis.
O poeta, atraído pela inspiração
Ressurge, reavivado,
A perder segmentos de sua alma,
Manchando alvos papéis
Com a cor perene
De seus voos de Ícaro!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
INTRINSECAMENTE
Esta é uma noite minha,
Intrinsecamente minha!
A estrela mais brilhante
Reflete em meus olhos;
O vento brando que beijou
As flores noturnas
Minhas narinas entorpecem;
A melodia do universo sussurra
Em meus ouvidos atentos;
Os sonhos contam segredos
Decifrados por mim.
Esta é uma noite minha,
Intrinsecamente minha!
Todo o universo
A mim se ofertou
E igualmente
A mim arrebatou!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
APELO
Quero humanas criaturas a me amar
Além do baço reflexo de minh’alma
De minha fisionomia, que ri e que chora,
Em sentimentos puros ou contrações involuntárias.
Quero humanas criaturas a receber
Meu coração púrpuro
Fresco de sangue,
Que é morte... mas também vida.
Quero humanas criaturas a soprarem
O hálito de sentimentos
Em meu coração pequenino
Querendo crescer, ao sabor da vida.
Quero humanas contradições
Alimentando meu coração
Quase sumindo...
Meu coração quase crescendo
Vertido de uma alma entorpecida
Buscando a humana vida:
Pequenino brilhante imerso
Nos desejos humanos!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
ESPELHO
Quando o tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E o espelho refletir minha imagem
Tão estranha aos ares da mocidade
Que verão meus olhos cansados?
Uma vítrea personagem sem alma
Dublando um resto de vida?
Uma alma esculpida em bronze
Afrontando, sobranceira,
O inevitável Mistério?
As linhas tão profundas
Sulcando minha matéria frágil
Aumentarão a luz
De minha candeia íntima
Transformando minh’alma
Prenhe de liberdade
Num candeeiro sem fim?
Ó Tempo, eterno coletor de débitos!
Que me cobrará teu aguçado desígnio?
Quando o Tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E minha imagem diluída no espelho
Perder o alento de quem se mira
Indagarei aos anos idos:
Que espectro me reveste o presente:
Anjo ou demônio?
Quando o Tempo tatuar meu corpo
Com as rugas da idade
E no espelho não houver imagem
Que me cobrará a Vida?
Com que peso ou leveza
A Pena da Eternidade
Lavrará minha sentença?
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
V a t i c í n i o
Enquanto o belo
For estandarte;
O ideal
Profissão,
O canto do poeta
Será semente
Fecundando
A escuridão!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Vértice divino
Durante milênios
Sentei-me na relva do mundo
E perscrutei as estrelas
Em busca de outros seres.
Durante milênios
Ao lado de pequenina semente
Reguei minha imaginação
Buscando formas
Procurando respostas.
Durante milênios
As estrelas cintilaram
E a roda do universo girou
Mas meus olhos cegos
Somente viram sombras
Da realidade tão perto.
Durante milênios
Voei o voo raso
Dos desencontros
Sentei-me no topo do mundo
E somente vi desolação.
Durante milênios
O mundo sulcou minh’alma
E descerrou minhas ilusões
E a semente da vida
Agora em botão
Mostrou-me os seres
Que há muito
Davam-me as mãos.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
VOO TRANSCENDENTAL
Sou pássaro encerrado
Nas grades das ilusões
Cantando canções de liberdade.
Minhas asas querem o voo
Das grandes alturas
Alcançar a Fonte
Das águas cristalinas.
Além, onde os pássaros voam livres,
Quero mergulhar no Oceano da Luz
Planar nas correntes da paz
E mitigar a sede
Nas águas do conhecimento.
TEIA DO DESTINO
Já enfrentei o meu sol talvez divino
Olhar sagrado onde o corpo arde
Despida com o tempo que cansa
O sino que vem desta pobre alma
Onde o vento leva no ar as cortinas
Rasga as paredes como teia do destino
Por temor impede que brote o sangue
Envolto nas chamas de um belo sonho
Perdi o rastro de alguém que cortasse
Desatasse o orgulho de um ser covarde
Com muita sutileza desarma o coração
Dessa nudez que o cego não vê e teme
Sobre uma estante de medos de sangue
Que se revela ao toque do sino da igreja
Pecado de um passado aparece mais forte
Invencível teia em qualquer época do ano.
... A viagem...
... A viagem da vida começa ao nascer quando já foi prescrito nosso destino, é oferecido um mapa em branco para rabiscarmos nossos trajetos e nesta página duas certezas, dois pontos inalteráveis, um de início e outro de fim, dentre eles podemos desenhar as linhas do progresso de livre arbítrio, sabendo que sem enxergar, de forma invisível, hão trilhas já traçadas para descobrir,nesta caminhada, qual é o melhor percurso e quando autenticado terá que percorrer o que foi projetado, onde encontrará, a seu tempo, aquilo que foi almejado; sem esquecer que o lápis e a borracha estarão sempre em nossas mãos... sivi-2016...
Será que nasce apenas para ser amigo, me diga destino por que faz isso comigo?
Se não me fez incapaz de amar, será que todos esses sentimentos tenho que suporta, para no final apenas amigo me torna?
Seria mais justo comigo, já que queres que eu seja apenas amigo, que me faça não mais sentir, nem ao menos tentar imaginar, que um dia mais que amigo eu possa me torna.
Então destino, hoje nos fazemos um trato, aceito as dores de ser apenas o amigo, se você deixa o meu coração de lado
Talvez, não seja dessa vez, ou só chegamos atrasados.
Às vezes, o destino tá construido, mas mudamos o lado,
Tem dias que a paixão é intermitente, noutros insistente!
Quando tudo passar eu ligo outra vez, ou desenho seu rosto.
Se não passar, tudo bem, te ver feliz me basta,
Com base no que estudo é isso que eu peço que você faça!
Não é só seu corpo junto ao meu que me completa,
Não quero só sua cor reluzindo sobre minha pele no escuro,
Não são seus olhos mudos, não que tudo isso não me afeta.
Tudo que eu faço ecoa o seu nome,
Tudo que eu penso não é mais meu,
Tudo que faço escoa tudo que foi falado
E o que eu preciso pra nós dois me consome.
Mas, ainda temos algumas vidas: tá marcado!
destino sempre tão cruel...
tudo soa desespero sem fim,
angustia termino sem fim,
porem sem ador de moral pois o fim,
sem muito porquê, se diz amor,
sonho fiel que madruga sobre as areias do tempo,
para que ter um nexo se tudo não tem moral,
ou destino para qual rumar,
ser andante sem rumo para qual não tem uma resposta,
para qual meus escritos devem ter manual para ser cifrados,
na base da ignorância e arrogância do dito,
de pouco que amo porquê amo ou vou amar
desdenho muitos seres pelos se dizem letrados
claramente rir, notório, nas bases dos dizeres
sou apenas um amante errante com coração perdido.