Textos de Desilusão Amorosa
Quando estávamos juntos
Quando estávamos juntos
Éramos amor e paixão
Aventura e curtição
Razão e emoção
Afago e carícias
Primazia e primícias
Hoje, mesmo sem nos ver
Mesmo sem do outro saber
Queremos ser ainda praia e sol
Óculos e guarda-sol
Cama e lençol
Prece e louvor
Saúde e vigor
Fervor e amor
Infelizmente te perdi
Não mais te vi
Hoje somos chuva e sol
Frio e calor
Primavera e verão
Amargor e perdão
Não nos encontramos mais
Não somos mais um só coração
Queria recitar a dor
Mas prefiro te mostrar em meus olhos
Na minha insônia atroz
No meu andar solitário
No amor que pra mim é algo só imaginário
Semente do amor
O amor que nos faz triste
Nos entrega a quem não o recebe
Esperando pelo regate de quem o merece...
E se a felicidade fosse medida
Ela teria metade do tamanho
Da alma que a completa...
Quem nos fez pequeno,
Nos fez para crescemos
Arraigado uns aos outros...
Mas o ramo que se abre,
Se abre pra florir a sementeira
Que espalha a semente do amor...
Venha nesse vento de alegria
A semente em sentimento
Que me germine o coração...
Edney Valentim Araújo
Diamante!
domingo, 21 de janeiro de 2018
23:43
Se o amor acabou, não era amor; se virou ódio, não era amor; se foi substituído, não era amor; se perdeu o encanto e arrefeceu, não era amor!
A paixão é susceptível, mutante, vulnerável, corruptível, desmedida, egoísta, instável, desesperada, insatisfeita e insaciável, e é, sobretudo, fugaz e temporária!
O Amor é imune; o Amor é generoso; O Amor é independente e perene, mas, o Amor é, sobretudo, raríssimo!
Julio Miranda
Ele, um jogador
Que apostou tudo no amor,
Acabou em um sallon
Ao som de John Coltrane.
Ela, cartomante,
Com pinta de farsante,
Pede outra dose
E brinda a má sorte.
Enquanto ele embaralha
As cartas no balcão,
Ela faz leituras
De mãos no saguão.
Os dois nem imaginam
O que o futuro lhes reserva:
O mago, o enforcado, a morte e o ermitão.
De amor minha vida foi feita
Com tantas mentiras acabei soterrada
Gritei, chorei e implorei!. Por favor
Alguém me ajuda, estou desesperada!
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Depois de um tempo parei para pensar
Vi que em um mundo assim não da para viver
Todo dia esperando a mesma frase
“ venha cá, eu vim te socorrer.”
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Em volta de mim ,um muro formei
De tudo e todos eu quis fugir
Mas me deparei com a seguinte pergunta:
“ será mesmo que vale a pena desistir?”
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Espantada e confusa me senti,
Mesmo sofrendo vi um motivo para sorrir,
É Deus que me guarda e me protege
E para a minha felicidade continuo a persistir.
Raiva, Ciúme, Amargura, Alegria, Tristeza, Cansaço, Esperança, Perda
Amor: é um banquete variado de emoções e sensações.
Estão em todos os lugares para seu apreciamento
Você nunca vai querer experimentar um de cada vez
Sempre escolhe mais de uma
Somos gananciosos o suficiente para isso...
Ainda assim, queremos reclamar das consequências
Um erro só é aceitável até a 3 vez, depois disso se torna escolha.
O amor que não deu certo se baseia em
uma história de um amor real onde uma
menina apaixonada é deixada para trás.
Só que ela infinitamente tem o amor
mesmo sabendo que os dois são um erro
junto de amor. Sendo assim com os
erros. Ele deixou de ser o feijão do arroz
dela, o porto seguro dela, eu poderia da
mil exemplo do que ele poderia ser pra
ela. Só que ele escolheu ser o amor que
não deu certo.
AMOR
Amor
Sente-me
Como um doce suspiro
Beija-me
Como se o mundo acabasse
Enlouquece-me
Como se tu fosses louco
Ama-me
Como se me fosses perder
Procura-me
Como se nunca me tivesses tido
Agarra-me
Como se eu fosse desaparecer
Deseja-me
Como se não existisse mais ninguém
Ama-me hoje, amanhã, eu só existo contigo.
Na dança das emoções, um triste giro,
Transformei amor em ódio, suspiro.
Cruel destino, caminho incerto,
Enterrar o afeto, num túmulo deserto.
No coração, flores murchas de um passado,
O amor que vivia, agora sepultado.
Despertei o ódio para libertar,
A dor que sufocava, era hora de acabar.
Cortar os laços, desfazer a trama,
Doce amor agora na lama.
Sepultei sonhos, enterrei o querer,
Para renascer, preciso esquecer.
No solo do adeus, planto a saudade,
Memórias desfeitas, na escuridão da verdade.
Ódio, um veneno que liberta a prisão,
Do amor que se foi, na última estação.
Deixa eu te dizer:
- Que o amor existe;
E que sem você
A minha vida é triste.
Deixa eu te dizer:
- Que eu te amo;
E que eu sem você
Não tenho nenhum plano.
Deixa eu te dizer:
- Que te namoro,
E que não fico sem você
Nem no outono,
Eu não te abandono
Nem no inverno,
Porque entre nós há um verão,
- e uma primavera
E o nosso amor que é eterno.
Reticências
O amor, se tivesse fim, deveria terminar sempre em reticências. Quem sabe assim ele nunca terminaria pra valer e não geraria tanta “sofrência”.
Mesmo que houvessem motivos para o seu fim: mágoas, brigas, grandes mentiras e duras verdades - se ele um dia existiu o seu acabar poderia ser sempre uma leve e doce continuidade.
Pode ser que a dor da saudade seja esse amor que teima em não se findar, mas saudade é falta e amor é necessidade, é visceral, essencial.
Creio que o poeta estava certo quando divagou a respeito do amor o verso “que seja eterno enquanto dure”. Pois o tempo, só mesmo o tempo é capaz de medir esse sentimento lindo, irresponsável e incorrigivelmente imaturo.
O amor há de estar sempre presente. Se não em beijos, em toques, em olhares, mas em lembranças ou até mesmo dentro de uma simples reticências...
MORA
Mora em mim um amor
Mora em mim uma intensa paixão
Mora em mim um jardim perfumado
Mora em mim um toque que me enlouquece
Mora em mim um misto de desejo
Mora em mim um delírio doce
Mora em mim um amor revivido
Mora em mim uma louca loucura
Mora em mim intensamente correspondido
Um grande amor dentro do meu peito.
Com o tempo se faz passar a dor,
desilusões e sofrimento passaram e até mesmo o Amor,
Toda via, se o tempo para maioria é motivo de alegria de saber que o ruim vai passar,
Não seria também motivo de agonia por saber que a alegria pode não mas voltar?
Deve ser por isso que dizem "pra tudo tem dois lados",
Restará a nós decidirmos quais deles irá prevalecer,
A alegria de ganhar ou a tristeza de perder...
UM AMOR CERRADO (soneto)
Cala-se o triste olhar. Anina o sentimento
E a deslizar pelo rosto mudo, a dor vencida
No exilio tão áspero dum vazio sentimento
Em uma lágrima de choro e de cor abatida
O horizonte se põe, nublado, suspira o vento
Algente, as sensações estão assim de partida
Pura! Frutificando na paz o ardente sofrimento
E a alma incrédula, ainda, não está convencida
Das gotas do pranto, abrasador as lembranças
E pela saudade a sofrência em estreitas tranças
Amarra o peito, apouca, e pelo clamor escorre
E sob o pesar tão cavado e magro, que tortura
Do sonho e as privações dos planos, - fulgura,
A dor, do derradeiro amor que cerra. E morre.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/07/2020, 06’45” – Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando
Sou do tipo de pessoas que nunca acreditou no amor. Até eu me apaixonar, me apaixonei e varias vezes tive medo de errar. E então naturalmente errei e fui julgado, mas quando erraram comigo eu apenas tive que ficar quieto!
Aprendi que nem sempre amar, vai fazer seu dia melhorar.
Você ira se dedicar e tentar passar por cima de tudo, mas no final do dia a pessoa que você ama vai pisar em você!
--------- Jonatha Santos -----------
As pessoas têm mania de colocar a culpa no amor quando do término de uma relação.
"Nos distanciamos, ou, nos separamos, porque o amor esfriou, acabou".
Nada disso!
O que acaba com os casamentos (com os amores, com as pessoas e com qualquer relação humana) chama-se: comodismo.
É a tal história...
"Eu amo, mas já conquistei, já é minha (ou meu), nunca vai me deixar, me ama e faz tudo por mim (é louco, ou louca, por mim), está tudo perfeito e sob controle"...
Tem amor ai? Pode até ser que tenha. Mas o que com certeza tem - e em excesso - é egoísmo e comodismo, coisas que não existem na fase da paixão, no início da relação, naquela mágica e maravilhosa fase da conquista.
A rotina, os problemas, a falta de paixão e o comodismo é o "Quarteto Bombástico". Geralmente nessa ordem, eles vão ocorrendo sutilmente e corroendo os relacionamentos. Quando você se dá conta... Já era! Já foi!
Rapidamente, vira uma relação de amor e ódio, tapas e beijos, até sobrar apenas um estado civil e certa tolerância.
Ou, em casos piores, um não mais suportar respirar o mesmo ar que o outro. Daí, de duas, uma: Ou logo se separam, sem grandes sacrifícios e complicações... Ou (pelo comodismo de sempre) permanecem juntos, buscando em terceiros o combustível para "abastecerem seus tanques".
Volto a dizer, não é o amor que acaba.
Amor que é amor não tem fim.
Mas o egoísmo e o comodismo abalam as relações.
As relações, sim, é que acabam.
AMOR
O amor é uma balança que precisa ser nivelada. Se começa com muita força, tende a acabar mais rápido, se começa devagar demais, tende a não ter forças o suficiente para solidificar-se. Se não é recíproco, um lado da balança vai cair e não conseguirá mais subir. Tudo é questão de medida, é como o funcionamento de um sistema solar: se um planeta ou até mesmo o Sol sair do eixo um pouquinho que seja, todo o resto pode ser comprometido.
Amor que serena, termina?
O "amor" sempre é sereno. O que traz desespero, inquietude, destemperança e ebulição é a paixão.
O amor não cabe em uma única definição. Existem diferentes tipos de amor, bem como diferentes fases do mesmo. Mas de uma coisa eu sei. O amor sempre é racional.
Quem ama fica porque entende que existe sempre essa montanha russa nas relações interpessoais. As vezes parece esfriar, mas ele está lá.
Já a paixão tem prazo de validade. Você confunde os sentimentos, é apaixonado num dia, se propõe a fazer o impensável, mas isso acaba e você um dia precisa de uma nova paixão.
A paixão é troca, o amor é permanência!
"Não é apenas um amor falhado"
Na amarga tristeza que invade o meu ser,
Respiro o vazio de um amor que perece.
Desilusão, cruel e impiedosa,
Rasga meu coração, e tras uma dor dolorosa.
Era um sonho colorido, um conto encantado,
Mas o destino cruel nos dilacerou, despedaçou.
Promessas e palavras perdidas,
No abismo da ilusão, meus sentimentos se perderam.
O amor que parecia eterno, agora se desfez,
Deixando cicatrizes que sangram de vez em quando.
Os sonhos desvaneceram-se, as esperanças desvaneceram-se,
No palco da desilusão, minhas lágrimas caíram.
Mas, nas cinzas da desilusão, renasce a força,
Aprendo com as feridas, refaço o meu caminho.
As dores transformam-se em lições, curam a alma,
Eu me levanto, mais forte, além de calmo.
A desilusão amorosa é um capítulo sombrio,
Mas também uma chance de renascer do vazio.
Aprendo a valorizar o amor próprio, a ser resiliente,
Acreditar que o tempo cura, que a vida é resiliente.
Desilusão amorosa, embora doa e doa,
Não define o meu destino, nem me torna menos leve.
Continuo, com o coração mais sábio,
Em busca de um amor verdadeiro, um amor de confiança.
Pois, mesmo na desilusão, há espaço para recomeçar,
Para reconstruir as peças e voltar a amar.
Que a desilusão não me aprisione no passado,
Mas liberte-me para um amor renovado.
Pensei que era para sempre
Sempre um dia acaba nisso
Nisso o amor se apagou e foi embora
Embora eu quisesse e fizesse de tudo
Tudo foi muito pouco, não foi nada
Nada que eu fiz valeu, logo esqueceu
Esqueceu que o amor pegava fogo e ardia
Ardia nossos corações e embala melodias
Melodias essas que ainda não esqueci
Esqueci apenas que seu amor era pouco
Pouco era o tempo pra viver tudo
Tudo eram beijos, abraços e risos
Risos que agora são lágrimas
Lágrimas, saudade e uma dor enorme
Enorme, muito mais do que pensei...