Textos de Desilusão
"Brincar de EU"
brincava de ser Seu
Teu presente era...
eu Não ser eu
brincava de ser tonto para te prender...
te assustavas e tu gostavas
até te admiravas...
o que EU podia fazer
presente a Ti
mal a Mim
À...
prender ao Peito
meu Jogado coração...
eras Tu Dia,
eu era noite
Brincava EU...
De Ilusão.
Leon Nunes Goulart
Quando o coração é quebrado em milhares de partes
Demora algum tempo para ele começar a juntar os pedaços
Pode até ser um tempo difícil, pode até não querer saber de mais nada,
O coração pode não olhar pra mais ninguém
Apenas para si próprio
Leva algum tempo pro coração recuperar
Ás vezes muito tempo, leva seu próprio tempo, pode levar
Leva o tempo que for necessário
Pro seu próprio bem e dos outros
Quando o coração ainda tá quebrado, cuida do coração, cuida dele
O coração recupera, quando damos atenção a ele
Eu estava com medo confesso!
Me entregar por inteira para alguém que não conheço , alguém que me tirou sorrisos e colocou um sentimento inexplicável, como isso é possível? !
Me entrelacei em teus abraços e me afoguei em seu corpo, me despir de todo o meu ser para conhecer e saber como ela pode me fazer perder todo aquele medo.
Ela me deixou confiante, se sentir amada e me propôs amar , mas no fim ela me deixou tão segura que me fez me jogar , mas ela não estava lá para me segurar ou me levantar .
Novamente o medo voltou!
K.B
►Cobertas
Sei que nós não estamos bem
Sei que nós não nos cuidamos bem
Sei também que você possui alguém,
Que sou apenas um manequim dos bons costumes
Que somos apenas atores, diante as luzes
Não te culpo, tão pouco te odeio
Não te escuto, mas já tinha receio
Confesso não entender o porquê ficamos desse jeito
Fiz de tudo para proporcionar aconchego
Fiz de tudo para apimentar nossos momentos
Mas, talvez eu apenas estivesse cumprindo com o meu papel
Talvez, eu era apenas um peão, em um jogo cruel
Destinado a ser maltratado, a ser usado
Vou te contar, eu chorei, chorei muito
Foi ontem à noite, no canto do escuro
Não estou conseguindo lidar com seus abusos
Não aguento mais viver com este insulto
Mereço ser livre, feliz, enquanto você se deita junto a outro
Ficarei bem, mesmo sabendo que você não se importa
Ficarei bem, só não volte a bater minha porta,
Quando se sentir só, sem um corpo sobre suas cobertas
Esteja certa de uma coisa,
Você nunca aprenderá o que é amar uma pessoa por completa
Viva sua vida, encoberta por perfumes e pregas
Termino aqui essa minha carta, um tanto quanto incompleta
Deixo, junto a ela, o amor antes declarado a donzela
Não passou despercebido à ilusão, inimiga eterna
Boa noite, que você continue em suas orgias prediletas
Boa noite.
No ser da alma
O tempo é o infinito
Está no início do fim
E no fim do início
A alma não se cansa
Até abrir a janela de seu ser
E na eternidade se encontrar
Para o céu seu coração conhecer
Em sua vasta existência fará escolhas
Amar a lua e apaixonar-se por suas fases
Ou ter a (des)ilusão de ter as estrelas para si
Não há lógica e nem ordem cronológica
Para o ser que vive é um mistério que seduz
Enquanto o que morre o desespero lhe conduz
►Estou Cansado
Eu pensei que finalmente largaria a caneta
Que finalmente encerraria essa tal "carreira"
Que não escreveria mais essas poesias malfeitas
Estava enganado.
Meu querido caderno, eu confesso ter lhe abandonado
Por um certo tempo quis parar, estava desmotivado
E você se engana em pensar que agora estou excitado,
Pois não estou, fui novamente enganado
Não estou fragilizado ou chocado, apenas... cansado
Porque isso acontece sempre? Me responda
Já escrevi dedicatória, canções melosas
Já construí sonhos com musas majestosas
Então, porque, meu caderno? Por quê?
Talvez, no excesso de fúria, eu lhe queime
Para que as cinzas não me lembrem do tormento,
Lamento pelos tristes acontecimentos.
Eu quero te trair, mas não consigo
Meu corpo não me permiti
Quero esquecer de todos os textos que em ti gravei
Eu quero, mas não consigo
A loucura sussurra em meus ouvidos,
Que sou ridículo, um lixo não recolhido
Um menino que busca melodia onde não há
Que busca sinceridade onde não há
Que busca o amor para se agarrar e nunca mais soltar.
Eu vou estar te esperando ,parece tão bonito na voz do Luan que a gente se pergunta por que não?
"Parecia um romance verdade
Você me disse para esperar
Juramos a eternidade.
O tempo passou devagar demais
Apesar de lutar contra tempestades nunca procurei um cais
Nossas promessas sendo meu porto
Eu vivi sozinha de um jeito torto
Nosso amor .
Mudou algo foi a pergunta inocente
O coração preso ao passado
Sem nunca viver o presente
Tudo mudou foi a sincera resposta
Que te desespera quando vem daquele que você gosta.
Você se sente triste e perdida
Não esperava esta colisão
Correndo o risco de lembrar outro estilo musical ainda preciso falar
Você partiu meu coração
E eu deixei
Pamela Pacheco
Eu sei que não estava perto de te ter por perto morena
Cantei poemas de sucesso na noite de mistério serena.
Botei palavras em um verso folha de dois versos ,dilemas.
Mas eu cheguei tão perto de te ter por perto morena
Você se foi com seu decreto noite de deserto, inserta.
Caiam lágrimas do teto, chovendo nos meus verso sinceros
Você levou a alegria a vida que eu queria contigo
Dois filhos e também dois netos, talvez até bisnetos… seriam
Será que um dia o vento volta e trás de volta, céu lindo
estrelas vão estar lá fora sorrindo pela porta, anjinho
Eu sei que não estava perto de te ter por perto morena
Cantei poemas de sucesso na noite de mistério, serena.
Botei palavras em um verso folha de dois versos, dilemas.
Eu sei que eu estava perto de te ter por perto, menina.
Ultima dose
(2003)
Qual peças dispostas em pontos marcados,
Sem chance, sem saltos, sem pontes, sem par,
Fugindo apressados dos falsos afagos,
Dos risos infames de amores lesados,
Dos males e enganos que tanto me assombram
se juntam em combos pra ser companhia,
Qual restos de pragas, antigas, salgadas
Mantidas a base de banho-maria
Estou só´no meu quarto,
A janela é uma lente aberta pro espaço...
Sem sentido de tudo ... um saco, estou farto...
Sou presa no laço, levado em escolta,
Com os olhos da morte grudados em mim,
Perdido num mar de intenso receio,
não sei ou não creio, se os quero por perto...
Aguardando, impassível, o montar da revolta
Que vem toda noite ao findar cada dia,
Peço à noite: protele, se arisque
Só permita que o dia amanheça,
Quando eu já não mais tiver mais cabeça
Ou depois que eu me for, adernado,
E não vir derramar, a meu lado,
Minha última dose de uísque ...”
►Versos em Chamas
Comemore, saltitante sobre meu corpo
Não me resta mais nada
Os versos que fiz quando estava afoito,
Agora estão chorando, me cortando como uma adaga
Acabe logo com isso, me mate, dê um jeito
Estou morrendo enquanto me arrependo
Arrependo do dia que escrevi para você
Arrependo de ter me deixado viciar em seu beijo
Choro agora, implorando para que Deus me ajude
Faça-me esquecer, te esquecer, me cure
Não sei mais qual a diferença entre medo e desespero
Apenas me mate de uma vez, não me torture.
Aquela tal Dama nunca existira
A criei, apenas para romantizar em sinfonia
Mas, agora penso em queimar página por página
E soprá-las, em cinzas, para longe, cada palavra
Cada verso que dediquei e talhei por todos esses anos,
Foram para uma musa imaginária, quanta fantasia
Uma verdadeira ninfa, linda, mas, em volta de enganos
Chorar é a única passagem visível no momento, pobre caderno
Pobrezinha da caneta, fora usada tantos dias
Enfim descansará eternamente, pois de ti me despeço.
Talvez esta ilusão consiga me derrubar
Mas, não se preocupe, caderno meu
Pois, deixo dentro de ti, meus sentimentos ilusórios
Para que talvez, verdadeiros amantes te devorem, caderno meu.
Quem sabe um dia eu o leia novamente
Ou talvez, você se torne uma lembrança,
Para que eu não me esqueça dos erros
Posso não ter amado aquele amor de aliança,
Mas, eu imaginei romances, por isso não me culpe
Caderno meu, as lágrimas impedem que eu lute
E, já estou cansado, cansado de romantizar o inexistente
Cansado de poetizar sem uma luz no túnel a me guiar
Caderno meu, lembre-se de como eu era, sorridente
Não grave meu rosto molhado, não me veja chorar.
Dama, quem um dia criei como utopia
Como a amada, como a prometida
Mas que, ao ser dada ao tempo, tornara-se Dalila
Poesias, rimas, tudo para ela, todos os meus dias
Mentiras, farsas, tragédias em sincronia
Cada texto meu fora um engano, mais quantos terei este ano?
Estou aqui, cinco da manhã, sustentado pelo energético
Sem dormir, querendo conversar contigo, caderno meu
Empurre-me de um prédio, talvez assim eu enxergue uma nova miragem
Necessito de algum remédio, chega de donzelas nulas de sinceridade
Se eu queimasse essas folhas, o fogo viveria poucas horas
Quatro anos reduzidos a horas, que tristeza
Devo ter deixado a felicidade ancorada em um porto longínquo
Talvez eu me perdi, levado pela correnteza,
E acabei parando em um hospício, para aqueles que acreditam
Amor, cumplicidade, confiança, um vínculo eterno
Mas, tudo que eu encontrei foi o gélido término.
QUANDO A TRISTEZA FALA
E quando não nos sentimos bem, precisamos desabafar.
Se em músicas não nos acalentamos, então usamos palavras para explicar.
Tem dias que tudo é bom, outros que só precisamos passar.
As vezes temos tantas certezas, e sabemos onde tudo vai dar.
Outras vezes não sabemos o que fazemos, nem sabemos se queremos continuar.
Nesses dias nublados, tento recriar pensamentos bons,
Que me levarão para longe dessa amargura, fazendo mutar todos os sons.
Mas dias assim, me fazem me querer mal.
Todos os vícios ruins ficam num anseio anormal.
É só um dia, algumas horas, o sono resolverá.
E então chega a noite, mas nada do sono chegar.
Infeliz não sou, isso seria muito desmerecedor.
Mas esses dias difíceis, por que temos que sentir a dor?
Quando tentamos andar para a frente, mas andamos para trás
Quando tentamos nos sentir vivos, mas nenhum sentimento nos satisfaz.
As vezes sinto que caminho, mas não chego a lugar algum
Bate a vontade de desistir, até de virar bebum.
Lagrimas caem, e isso é deprimente.
Tento sempre ser mais forte, mas falho constantemente.
A saudade faz parte do Amor,
Assim como eu faço parte de você em mim,
A distância é inevitável agora, eu bem sei,
Ôoo se sei,
Então, que seja,
Em tua ausência a companhia da saudade,
Misturada com a imagem de uma história,
Utópica,
Platônica,
Que com muito Amor,
Se desenvolve à Neruda,
Um enlaço,
Um abraço,
Teia.
GRITO DOS AFOGADOS
Já foram despidos os dias...
As Horas...
Minutos...
Segundos...
Já se foram os sonhos...
Quimeras...
Desejos...
Paixões...
Já se despediram...
Do amor...
Do beijo...
Do hímen...
A abiose humana vestiu-se...
De desilusões...
Afagas fracassadas...
Pensamentos em torturas...
O eu lírico se afogou...
No cururu...
No tapajós...
Nas próprias lágrimas...
Willas Gavronsk (...)
Hei de por ti
Eu quero tudo .
Nao me contento com nada.
Nada que não seja junto a ti
Amante, amiga, eterna namorada.
Quero este domingo azul
E com voce ver o céu da madrugada.
Caminhar sobre a praia completamente nús
Contemplando a aurora da vida e mais nada.
E estar sobre ti num eterno deleite
Não vejo forma mais bonita de morte
De em teu belo corpo poder me perder
E novamente encontrar-te no meu tão belo norte.
Ceifar-te-ei aos poucos, (dias todos)
Para que de mim nao se vá as pressas,
Pois se de amor hei de morrer num instante
Nao ha mais nada que eu queira e resta
Quero beijos, quero abraços, teus risos
Quero sonhos, tua loucura, infinitas horas.
E derepente num domar de um sono eterno, dormir
Quero um sonho de amor que me leve.
Willas Gavronsk 16.10.19
Como nesta vida pude me enganar?
Vivi tanto tempo sem sequer notar.
Suas atitudes sufocaram o meu
Pobre coração que quase desfaleceu.
Os seus sentimentos
Se sobrepuseram aos meus.
Me fizeram sua escrava,
Alguém que não sou eu.
Os meus gritos de socorro
Ninguém percebeu.
Nem os meus ouvidos
Me disseram que era eu.
Que muito desesperada
Procurava encontrar,
Um refúgio, uma sacada
De onde pudesse me lançar.
Sua ausência me mostrou
Os esforços que em vão
Fiz em toda a minha vida e
E nada valeram.
Hoje, muito decidida
Resolvi a todos dizer
Que muda, presa e sem vida
Eu não quero mais viver.
Ver-te partir
Eu te amarei,
Eu te amarei até meu ultimo dia,
Só pra recompensar o fato de não ter te amado no começo,
Eu te amarei por uma vida
E nas outras vindas, ainda espero ser o primeiro.
Meu peito inteiro arde em desespero
Ver-te partir se tornou meu pesadelo
Mas me seguro e então atuo
E mesmo tremendo com meus punhos duro
Tiro-te gradativamente de um improvável futuro.
Mas de uma coisa eu sei
Eu te amarei,
Eu te amarei até meu ultimo dia
Só pra recompensar o fato de não ter te amado no começo,
Eu te amarei por uma vida
E nas outras vindas, ainda espero ser o primeiro..
Te procurei no lugar onde me deixou
Mas tu não estava lá
Meu coração de tristeza chorou
E ainda está a lhe superar
Tamanha dor não será fácil esquecer
O fogo do brilho do seu olhar ainda permanece a me aquecer
Como uma força divina me ajuda a caminhar
Como um lírio do campo ainda está a me guiar
Pensaste em mim assim como penso em você?
Retoricamente lhe pedirei ajuda
Ensine meu coração a te esquecer.
Sabe qual é o problema das pessoas?
Elas querem quem não às quer,
Elas não dão valor ao que tem,
Os valores estão invertidos,
O amor cada vez mais líquido,
As pessoas se usam e se jogam fora,
Se fazem e fazem das outras descartáveis,
Tudo vem e vai numa velocidade voraz,
E as pessoas vivem o tempo do vazio das incertezas e inseguranças.
Simplesmente complexa.
Quer me conhecer?
Me leia,
Meus versos mostram meu passado,
Meu presente,
Minha visão de futuro,
Minha visão sobre o mundo,
Sou um eu criptografado em palavras,
Não se atreva a se achegar sem me ler,
Sou intensamente intensa,
Você conhece alguém pela sua arte,
Seus gostos culturais interferem altamente na sua essência.
Atente-se.
Há coerência.
Sou complexa demais à me entregar à metades,
Dou tudo de mim,
Mas, quando vou embora, não volto mais,
As cicatrizes ficam,
Mas, a dor logo passa,
Deus, decisão e tempo tudo curam,
Eu só quero a intereza,
Do Espírito Santo,
Só meu caráter,
Do Homem de Deus que será meu Marido,
Que se dará por inteiro,
Num relacionamento que não haja espaço para vazios ou tristezas,
Com todas as cartas na mesa,
Lealdade.
Seguiremos avante
Cada um por seu percurso
Braços fortes e relutantes
Pernas vigorosas
Cabeças erguidas
Mãos sempre a germinar o doce caule torto
Das nossas existências
Cumpriremos nossa sorte
Sob membros fortes
Sem choros ou melúrias
Visto que tudo foi esplêndido
Cruzaremos outros caminhos
Outros destinos
Dentro de mim tudo vai cortando
Rasgando
Dilacerando
Um punhal de dor trinchando por dentro
Ferindo
Abrindo
Raiva
Ódio
Dor
Lamento
Confundindo tudo
Sentimentos puros
Perturbando o tino
Entre mim e meu mais fiel amigo.