Textos de Crianças
Quando éramos crianças, nossos pais tentavam nos proteger das coisas más da vida nos tapando os olhos, ouvidos, não permitindo que escutassêmos certos assuntos ou víssemos alguns programas de TV. E hoje, crescidos e velhos, quem nos protegerá da nossa própria consciência e do horror que ela pode trazer?
"O Brasil de hoje não pode depender apenas da tecnologia para educar nossas crianças sobre os valores essenciais. Precisamos resgatar princípios básicos de convivência e socialização. Para isso, é crucial que professores, merendeiras, faxineiras e responsáveis compreendam a importância do amor, do carinho, do respeito, da solidariedade e de outros valores que moldam uma sociedade."
Não são as crianças que envelhecem; são as crenças que nos aprisionam e nos desgastam. Renove sua mente e redescubra a alegria e a liberdade de ser como uma criança. Como está escrito em Mateus 18:3: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus."
Além da importância de ter o mesmo cuidador na educação das crianças, uma vez que isso estimula a aprendizagem e o desenvolvimento emocional, é essencial que pais, avós e responsáveis digam 'não' de maneira firme e definitiva, sem justificativas adicionais, como uma forma eficaz de estabelecer limites.
As crianças têm o poder de transformar tudo ao seu redor, trazem consigo alegria, entusiasmo, diversão e muitas vezes nos confortam com palavras simples, mas com significados complexos, pois nelas encontram-se os mais puros e sinceros sentimentos, que enchem nosso coração de coisas boas. Elas nos trazem sentido pra vida e a esperança de um amanhã melhor.
"Jamais obriguem crianças a amarem parentes ausentes com o argumento de que são família; parentes que nunca ligam, nunca aparecem e nem sabem o nome da criança não merecem esse amor. O amor é puro, vem de quem se preocupa e se interessa, e não deve ser confundido com laços de sangue."
Como destaca A. C. Grayling, a parte mais cruel quando crianças são impedidas de aprender teoria da evolução é criar uma porta para odiar pessoas que estudam evolução, ou ateístas, ou qualquer pessoa que se oponha à visão do criacionismo, como exemplo, que é uma visão arcaica, da idade do bronze.
Embora crianças-prodígio com aptidão para a música sejam sempre festejadas, isso não acontece com as que aprendem a ler cedo, porque as que aprendem a ler cedo são boas em uma coisa que, depois de um tempo, as outras crianças também vão dominar. Ou seja, nesse caso, ser a primeira não é especial – é irritante.
Quando crianças, pensamos em ser algo, pensando no "Quando eu crescer". Já velhos, cedemos aos vícios e alcoolismos da nossa vida. Já na morte vemos que tudo que passou na vida poderia ter sido resumida em sua juventude plena. Encontras o que tu é, deseje o que tu não foi e ame o que tu menos percebe. Esta é a lei do crescer.
Nem nós adultos estamos sempre certos sobre as nossas escolhas, sendo assim as crianças também são livres para escolherem mudar seus planos infantis e decidirem não realizar nenhum deles. É um direito delas surpreenderem-se com elas mesmas diante da possibilidade de sonhar novos sonhos quando não mais residem no mundo encantado tão necessário na infância.
Peço a Deus que as crianças consigam, desde a mais tenra idade, ter a percepção que trilhar o caminho do bem não só é o caminho mais difícil, mas que trata-se do único caminho para o alcance da verdadeira paz do espírito humano, e que não deixem para descobrir esta afirmativa quando adultos, porque esta paz já estará comprometida mesmo que o arrependimento venha imediatamente após ao mal cometido, pois ainda assim a sua paz, se esta conseguir se instalar na sua consciência, nunca será idônea.
Nossas crianças estão expostas aos crimes virtuais, porque nós, quanto mães, também burlamos o regulamento de acesso ao Facebook, por exemplo, que exige que todos os usuários sejam maiores de 18 anos, usando de mentira ao informar o ano de nascimento deles na hora de fazer o cadastro, e permitimos que os nossos filhos façam uso daquilo que não é dirigido a eles, e, em geral, com a desculpa que não temos como evitar uma vez que todos os amiguinhos deles estão conectados. Precisamos decidir se eles são ou não são iguais a todo mundo e se quem vai determinar a educação deles somos nós, outros pais ou os empresários que vivem do nosso consumo.
"Muitas vezes nós é que somos os “problemáticos”, e na falta de resolução de nossos próprios conflitos, evitando olhar para nós mesmos transferimos para nossas crianças este peso . Afinal, como estamos reagindo diante de situações cotidianas? Estamos dando bons exemplos? Somos como um espelho para elas! É preciso olhar em seus olhos para assim aprender da sua simplicidade, espontaneidade e amor incondicional e para isso, temos que nos curvar na altura delas para assim nos elevarmos perante a vida, num resgate de nós mesmos."
Fui criança com todas as letras. Todos os cortes, quedas, brincadeiras e perebas que uma criança deve ter. Criança crescida na rua, poeira, sol, carreiras, pipas, bilocas, enfincas, bolas e besteiras do tempo de menino. Criança que adorava correr, subir, esconder, sumir, sorrir, se jogar pra vida que nem sabia que tinha. Já passei tardes abraçado num cachorro, já achei carrapato na perna, já tive verrugas e tiririca. Fui criança do dia, daquelas do cabelo grande, do joelho ralado, dedão estourado, sempre ao sol, bronzeado. Fui criança da noite, da lua, do pique-esconde, do pique-pega, do policia x ladrão. Já me apaixonei pelas amiguinhas, já escrevi as primeiras linhas, nas agendas e diários. Fui daqueles de chutar bola no portão, tocar campainha e correr, fazer fogueira, contar histórias, ter amigos. Muitos. Já fui um dia escritor, sonhador, cantor, astronauta, polícia, bombeiro, jogador. Já fui He-man, Thundercats, já dei o pulo do Daniel-San, já fui Zico, já fui Socratés, Já fui Senna. Um dia me lembro, já fui Rambo, Chuck Norris, já fui Comandos em ação, já fiquei preso na Caverna do Dragão, já odiei o Mestre dos Magos. Já dancei Menudo, balão mágico, trem da alegria, já gostei da Xuxa, já assisti muito filme de terror no Super Cine, não perdia Sessão da Tarde, já vi escondido o Cine Privê. Já tive walkmam, bamba, kichute e conga. Já fui muito corajoso e atrevido, comia melancia com ovo e bebia leite com manga, mas amava mesmo era pão-doce com baré. Fiz primeira eucaristia, comunguei ainda criança. Sim! Sempre tive muita fé! Sempre amei Jesus! Já quis cantar igual Renato Russo, já quis correr igual Joaquim Cruz, já quis dar o saque nas estrelas do Bernardo, já dei drible igual o Bebeto, eu era moleque, moleque esperto. Eu tive infância como acho que infância deve ser. Fui criança como acho que criança deve ser. Tempo bom, que não volta nunca mais. Mas, nem precisa carrego comigo a lembrança de toda essa época boa, muito boa, boa até demais!
O autismo e a caixa de Pandora tem algo em comum: -No caso de Pandora a caixa na verdade era um jarro que continha todos os males do mundo e quando ela abriu deixou escapar menos a esperança. No caso do autismo o mistério desse mundo escapa pela crises mas a mãe segura em seu peito com uma força descomunal essa esperança dentro de sua alma.
Algumas pessoas sempre me perguntam sobre uma aparente contradição entre Paulo e Jesus. Devemos ser como meninos ou abandonar as coisas de menino? Resumindo a questão: Seja como uma criança, mas não seja criança. Observe a coerência de Paulo em 1ª Coríntios 14.20: Irmãos, não sejais meninos no juízo; na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos. Não existe contradição na palavra, mas má interpretação.
Criança é adulto com fantasmas entranhados, aprende desde cedo sobre o mal mesmo não praticando e nem conhecendo o mal. Criança também perde noites de sono, achando que quando os pais não vão às igrejas, eles estão com o Diabo, logo imagina fantasmas dentro de casa, em baixo das camas, atrás das cortinas. Essa criança não se sente abençoada e não há total conforto em seu sono, devido a imposição do castigo divino. É estupida a ideia de condená-la ao castigo dos deuses pela suposta desobediência. Não pode ser saudável um desenvolvimento pleno da criança se prevalecendo de uma única verdade, na qual a doutrinação religiosa se incide sobre ela hereditariamente pelo o vício da prática da religião.;
As vezes faz muito sentido, nada ter sentido, ir pelo anti horário, do presente ao passado, de Z a A, ver um trem andar de ré, saber que a mosca tem radar e avisará que em sua sopa vai sentar etc....porque a vida e a morte, quantas vezes, são mal entendidas, tão sem sentido. Deveríamos ser sempre crianças. Nunca mesmo ter crescido!
Deveria ser lei internacional planetária. Não só amar aos nossos filhos mas todo adulto do mundo deveria ter a obrigatoriedade por lei, de amar, zelar, cuidar e educar de forma universalista todas as crianças órfãs de qualquer cultura, religião e região. E quando estas crianças amparadas atingissem a maioridade, neste momento sim poderiam optar e seguir em liberdade pelo caminho e pensamento que mais quisessem.Sendo assim deixariam de ser pobrezinhos filhos perdidos de um mundo cruel e seriam filhos fortes e felizes de uma amorosa e materna civilizada humanidade.
Todo ser que vive emocionalmente tem a mesma responsabilidade pela lei da vida, da evolução e da preservação. Diante disto deve se proteger sempre todas as sementes, todos os filhotes e todas as crianças que jamais podem ser vistos como pertencentes a qualquer cultura isoladamente e sim como patrimônio prospero comum da vida e promessa livre e perfeita da fraterna igual universalidade.
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