Textos de Crianças
Sede de ser!
Nada é eterno, nem a ilusão de ser!
Somos ventos, na ventania...
Crianças a crescer,
Com doses de alegrias.
Não adianta achar que o copo,
Vai matar a sede...
Porque está na estante!
O que mata a sede é o instante...
A água que tem nele.
E se a gente não bebe,
Toma posse do que se é!
Vem outro e se atreve...
Toma e deixa você morrer de sede.
Há muitos com almas secas...
Cansados do pó da estrada!
Por medo de tomar a água...
E ser o que realmente é!
Alimentando-se de mágoas.
Denise Valentim
06/2016
https://www.facebook.com/VidaAires/
FELIZ DIA DAS CRIANÇAS a todos.
Sim, a todos! Pois não é só quando nossa idade está em um dígito que podemos brincar, sonhar, sair cantando e dançando com alegria e cultivar o lado inocente que temos.
Admiro as pessoas que, apesar do tempo, não perdem aquele sorriso e o jeito de ser de quando estavam no primário. Talvez o mundo fosse até um lugar melhor se todos fizéssemos questão de manter nossa "criancice" - não confundir com molecagem - nos mais diversos momentos da vida.
Afinal, a vida adulta nos traz preocupações, stress, compromissos e dor de cabeça. Nada melhor que um dia de criança pra nos trazer a paz!
Boa tarde e sejamos crianças!
Por onde andas oh majestosa Felicidade?
Agora que os velhos ,as crianças ,os animais
morrem à míngua numa podre e mesquinha
sociedade?
Será que tuas asas lhe cortaram?
Será que os ventos lhe roubaram?
Será que passeias em algum lugar ainda ?
Liberta-nos oh tal Liberdade
Nos livra desse mundo injusto ,medíocre ,
frio,vazio ,insosso ...
Abre tuas gaiolas e solta os passarinhos
da paz
do respeito
da gentileza
da pureza
da igualdade
do amor ... Por favor!
Não nos deixa aqui nesse mar de escuridão
A vagar por um espaço de respeito,
de alegria
ou um pedaço de pão em gentileza.
Salva-nos desse mundo louco
Sara nossas feridas
Nos livra desse mundo tão pouco!
No fim eu só quero ser a Tiazinha Myu. Aquelas que gosta de crianças, mesmo achando elas irritantes.
Aquela que ama olhar as estrelas e o por do sol.
Que tenta tirar fotos Tumblr e nunca consegue.
Uma usuária virtual comum que se acha psicóloga.
A que treta e defende todo mundo.
Uma cientista maluca, cheia de teorias.
A que não sabe nada de política e medicina, mas ama ambos.
Que sonha viajar para o Japão.
A que não sabe dançar e nem cantar, mas que nem liga e faz isso mesmo assim...
Etc, etc...
Crianças feridas
Nessa noite, me peguei a pensar
na vida, dos tempos de infância e
adolescência e como aquelas
crianças feridas ainda estão dentro
de mim mesmo depois de tantas
primaveras e como elas
influencia minha vida adulta.
No trabalho, na vida familiar,
nos relacionamentos, nos trazendo
medo e angustia.
O que pude ver, é que devemos
deixar fluir e perdoar todos que nos fizeram
algum mal no passado, para que esse choro
das crianças feridas dentro de nós
possa ir e vire um doce e lindo sorriso.
Incógnita é um perfeito adjetivo para descrever o que a vida é. Quando crianças, o mundo gira ao nosso redor, o tempo não tem pressa para passar e não precisamos nos preocupar com absolutamente nada. Mas quando nossos pais falavam que o tempo voa, e com ele vêm os problemas, deveríamos ter acreditado. Quando jovens, descobrimos que o "para sempre" é mais curto do que imaginávamos. As verdadeiras amizades vêm e vão em um passe de mágica, e as encruzilhadas da vida parecem não ter fim. Às vezes sentimos como se todos os problemas escolhessem a hora
certa para chegarem todos juntos e te destruírem. Mas é nessa hora que lembramos que a vida é uma incógnita. Longe de ser perfeita, a vida é muito mais do que uma caixinha de surpresas. A vida é aquilo que te faz se sentir um verdadeiro humano, aquilo que você sente quando está perto de alguém que ama, aquilo que te faz ter vontade de levantar da cama todos os dias, aquilo que te motiva. A vida é uma incógnita. Às vezes feliz, às vezes triste, a vida significa aquilo que nós escolhemos dar como significado.
BARQUINHOS DE PAPEL
Crianças fazem barquinhos de papel
Adultos criam arranha-céus.
Crianças preferem carrosséis
Adultos preferem motéis.
Crianças fazem barquinhos de papel
Adultos jogam suas vidas ao léu.
Crianças preferem doces e salgados
Adultos sofrem antecipado.
Crianças fazem barquinhos de papel
E com eles são felizes.
Adultos se entregam as mazelas e,
Nunca cortam suas raízes.
Barquinhos de papel que vão e que vêm
Como as ondas do mar.
Num barquinho de depositei minha esperança
Pois Já fui, sou e ainda serei, criança.
Não sou insensível às dores do mundo...
Não ignoro a fome das crianças da África,
nem fecho os olhos aos refugiados;
às vítimas de guerras
e nem às catástrofes ao redor dele.
Muito pouco posso fazer para resolver isso,
além de uma pequena contribuição...
Mas, está ao meu alcance auxiliar a quem sofre
aqui na esquina da minha casa.
Basta olhar em volta
e terei inúmeras possibilidades e formas
de contribuir na construção
de um mundo mais justo e digno.
Observando sempre o silêncio
de quem auxilia sem alardes .
Cika Parolin
Há crianças em todo o mundo que tremem ao ouvir um simples bater de porta empurrada pelo vento. São crianças que jamais saberão se algum olhar é de amor ou se desejam apenas saber sua reação diante de um fuzil apontado para suas cabeças, seja a arma, de aço, intolerância ou de ódio.
by/erotildes vittoria (2008)
Te observei e vi o quão lindo e paciente é com as crianças
Quão carismático, brincalhão, e paciente é com os outros
Prestativo, solicito, amigo
Fizemos amor e ouvi grosserias durante o ato... respeitei fundo e tentei engolir o choro
Procurei a gentileza que observei e ouvi
Mas percebi uma má vontade uma pressa talvez cansaço quis de como desculpas ouvir
Te vi ouvi sobre construir mundos para alguém
E se vira de ti eu ouvi...
Pedi tanto a Deus direção e a venda dos olhos ele me arrancou
Dolorida ouvi quão amigo e aos lugares chofer prestativo os convites igrejas ajudas o que chamam tu vais
Nem na estreia plateia minha estais
Me vi uma peça fora desse tabuleiro
Doeu senti e hoje procuro saída
De me libertar de um ano um cara gentil que la atrás conheci
Mas que hoje olho nos olhos e nunca mais me vi.
Crianças...
Não há nada mais divertido em uma casa onde moram crianças que fazem uma cabana com um lençol, uma cachoeira com a mangueira que rega o pomar e o jardim que cultivam em potinhos de iogurte e sem nunca exaurir suas forças, conseguem fazer de qualquer espaço, uma ciclovia que leva até o quarto onde moram seus heróis.
by/erotildes vittoria
SOMOS MÃES PERFEITAS, ATÉ NOS TORNARMOS MÃES...
Quando somos crianças, somos presenteadas com lindas bonecas. Nossas brincadeiras são voltadas a como ser dona de casa e mãe. Somos induzidas desde a infância a acreditar que a nossa maior responsabilidade é ser uma dona de casa excelente e uma mãe excepcional. Com nossas bonecas, crescemos acreditando que tudo é mais fácil do que parece, afinal é simples cuidar de uma casa de mentirinha e de um bebê que não chora, não sente a necessidade de afeto , não possui necessidades reais.
Na adolescência, em meio a descoberta do mundo, perdidas em nossos conflitos, emoções e cobranças, achamos que nossas mães não sabem ou entendem o que estamos passando e sentindo. Como resultado, batemos de frente com as mesmas e ouvimos a clássica frase: "Quando você for mãe, você vai ver".
Determinamos, quase que unanimemente, que seremos diferentes de nossas mães. Que elas erraram por não acompanharem a evolução da sociedade e por sermos mais modernas, lidaremos muito melhor com as crises e problemas que os nossos filhos tiverem.
Observamos as mães conhecidas e determinamos o que não admitiremos que nossos filhos façam. Traçamos a metodologia perfeita , para uma educação perfeita, afinal, acreditamos que seremos mães perfeitas.
Um belo dia acordamos com um resultado de gravidez positivo. A dádiva de saber que um ser humano está se formando em nosso ventre. Passamos a ser um instrumento para gerar vida e isso é maravilhoso. Nossa única responsabilidade neste momento é se cuidar...
...Até que o bebê nasce e nossas convicções não parecem tão certas assim. Somos pressionadas o tempo todo e por todos a acertar, nossas mães, o companheiro, a pediatra, a avó, a vizinha, a amiga e se bobear até quem está passando na rua deseja opinar com uma teoria perfeita de como criar nossos filhos.
Nossas determinações e certezas vão ralo abaixo nos conflitos diários que enfrentamos. A incerteza de saber se a melhor opção é tirar da chupeta, mamadeira ou peito quando o pediatra diz? voltar a trabalhar ou ficar em casa com o filho? educar da forma que pensamos ou seguir os conselhos de nossos pais? colocar na escolinha ou deixar com os avós? Colocar de castigo ou bater? Encher de brinquedos ou regrar tais mimos? Tentar conversar ou se impor como mãe?
O fato é que independente da escolha, nos sempre iremos errar.
Nossos filhos vão crescendo e cada dia mais entendemos que estamos longe de ser mães perfeitas. Cada dia mais entendemos que por mais que diariamente possamos nos empenhar para fazer as melhores escolhas, podemos errar.
Entendemos que ser mãe está longe de ter poderes sobrenaturais, que nos façam saber de tudo e infelizmente não conseguiremos proteger os filhos o tempo todo.
Somente quando nos tornamos mães entendemos a dimensão de ser mãe. Entendemos o que não era compreendido. Entendemos que é impossível alcançar a perfeição e nos resta procurar fazer o nosso melhor , sempre, amando nossos filhos.
-Crianças virtualizadas-
"Ali, parado no banco da praça,
Vejo crianças a brincar,
Cabisbaixa elas vão passando.
Não vejo a pipa no ar,
Nem bolinhas de gude a rolar no chão,
Pique esconde não há, será medo da escuridão?
Nem mesmo o ligeiro peão fazem rodar,
Será que ele perdeu a graça em bailar?
Há como isso é estranho e mau!
Amarelinha e corda não querem pular,
A bola, há essa deixaram pra lá,
Só querem brincar no mundo virtual."
Amigos, não perguntem a minha idade porque de fato, não faço a menor ideia.
Crianças, jovens, velhos? Afinal, que idade nós temos?
Nunca saberemos de fato. Entendam, eu não perdi minha certidão de nascimento e fui registrado sim. Acontece que já foram tantas as existências, tantas passagens e missões vividas, tantas conversas e acordos com pai celestial....
Que já nem sei mais...
Somos muito mais do que a aparência física ilustra, embora as marcas ou rugas na pele demonstrem cicatrizes de vida.
A medida do tempo muito pouco importa, mas sim o valor que damos ao tempo.
Idade se faz no somatório das intensidades de cada minuto vivido, seja lá em que mundo estivermos e com quem estivermos.
Já quantos minutos de intensidade eu vivi? Esta resposta sim posso lhes dar...
Incontáveis, eternos e infinitos...
crianças morre de fome enquanto está na segurança do seu lar,
ou até mesmo quando faz compras eles esperam a ajuda que venha dos céus apenas que tem são algumas moedas um sentimento de tristeza e piedade, mas, não tem importância
pois são vitimas da sociedade, ladrões viciados desculpados tomam conta da cidade e governo diz um problema da sociedade até quando seremos reféns dessa gente que rouba nossas vidas.... será isso importa há alguém, só são palavras jogadas ao vento para o qual desabafo as desigualdade dessa vida, as pessoas não pode viver em liberdade que leva um tiro que foi perdido.
Oh, você não gosta de crianças?
(Você não pode!)
E você ainda fuma cigarros? (Ew)
(Você não pode!)
É que você tem medo do vestígio?
(Você não pode!)
Você ainda usa o Bluetooth?
(Você não pode!)
Você ama aquela cuecas brancas
(Você não pode!)
Porque elas só mostram seus pneuzinhos.
E, baby, quando você decidir começar a crescer,
Podemos boom, boom, boom, baby, nos apaixonar.
(Vamos!)
Carro de Boi
No quadro, um retrato do se foi.
Vejo crianças e um carro de boi.
Creio que muito ele rodou, gente
e histórias por ele passou.
Até contos de Alibaba, e de pessoas
que conheceram o mar.
Ah interior, cheio de miscelâneas,
imunes ao que se vê.
Anciões e sábios,
sem saber ler e escrever.
GRITO MUDO
Por todos os caminhos
onde trilhei
Vi animais ,crianças e velhos
sentados no chão
sem janelas
sem abrigo
Com flores na mão
Passando frio
fome e
mendigando por um pedaço de pão .
Pedindo um colo ao mundo
clamando socorro aos céus
por um pouco de mais atenção.
Com os pés molhados no desalento
Os olhos bebendo o sal do sofrimento.
E nessa toada do meu grito mudo
Não existe um dia
Que não me lembre
dos tão sofridos
tão inocentes
sem vozes
sem afagos
sem telhados
sem amparos
sem esperança neste cruel mundo.
TOADA TRISTE
Por todos os caminhos
onde trilhei
Vi animais ,crianças e velhos
sentados no chão
sem janelas
sem abrigo
Com flores na mão
Passando frio
fome e
mendigando por um pedaço de pão .
Pedindo um colo ao mundo
clamando socorro aos céus
por um pouco de mais atenção.
Com os pés molhados no desalento
Os olhos bebendo o sal do sofrimento.
E nessa toada do meu grito mudo
Não existe um dia
Que não me lembre
dos tão sofridos
tão inocentes
sem vozes
sem afagos
sem telhados
sem amparos
sem esperança neste cruel mundo.
- Paula Monteiro
01/03/2017 - à noite
Caminho na escuridão,
vejo crianças chorar e morrer
por serem o que são pobres
almas que caminham dia apos dias
atrás de um dia melhor.
todos finge estar tudo bem enquanto mundo desaba...
para muitos sorrisos pois mais um dia de corrupção...
ladrões do destino,
( para que poucos tenham riquezas muitos devem padecer)
o paraíso um sonho para aqueles que morrem...
e um fardo para sonhadores que tem esperança de mundo melhor.