Textos de Crianças
Passei o (dia) rodeada de crianças e observei a magia, fé e a inocência que a nelas.
Sentir vontade de sorrir, me contagiei com a esperança e imaginação, quando estão brincando não se importam com mais nada, somente com satisfazer a sua felicidade sem ao menos saber o que é.
Passei por isso tudo e não valorizei, tive a oportunidade de não haver mágoas , quando eu brigava com os meus irmãos, primos e amigos, depois de 2 minutos ou menos já estavam os juntos, sem mágoas, mas o que posso dizer de agora?
Me sinto 100% ou preciso melhorar?
Se preciso melhorar por que não me esforço mais?
Não queria ter duvidadas e arrependimentos, apenas viver sem querer saber do amanhã, como as crianças quando estão apenas vivendo.
K.B
Dia especial...
Para as crianças, Papai-Noel...
Para os adultos, reflexão...
Noite de Amor!
Dia de Alegria!
Dia de aprender e agir com benevolência.
Demonstração de fraternidade...
Natal! É um dia de dedicação
Dia para pensar nas pessoas em redor e vencer o próprio egoísmo!
Natal! Dia do bom velhinho...
Da farta mesa... da reunião familiar!
Dia de pensar e também de orar!
Dia de retribuir as felicidades
Dia de matar as saudades...
Dia da comemoração
Dia da busca pela essência...
Dia da sincera caridade
Dia do respeito pela posteridade...
Natal é vida, é o reflexar da Alma
É o cantar dos corações amigos
É a bondade, salutar e familiar
É a benção do Senhor
É o tilintar dos sinos
É o Deus Menino...
É Natal feliz
Feliz Natal!
A noite que não amanheceu
O Ano é 1945 a cidade Hiroshima-Japão, crianças brincam nas ruas, casais se amam em suas residências, na sala um homem sentado no sofá assiste o último noticiário do dia enquanto sua esposa termina de lavar o resto de louça suja que sobrará do jantar, no relógio já se marca 22h00min PM horas, as ruas em silêncio, um frio percorre todas as ruas iluminadas pelos postes de luz amarela sendo possível ver apenas andarilhos e moradores de rua vagam pela noite, faz-se frio na cidade, tão frio que começa a nevar, uma menina mostra a sua mãe algo voando no céu e lhe pergunta, mãe, aquilo é um avião? Uma estrela? O que é aquilo? A mãe sem ter ciência diz à sua filha que se trata de uma estrela, a criança então fica admirada com tal brilho até que de forma repentina o grande brilho vem em direção à criança e num piscar de olhos a mãe vê à sua filha tendo seu crânio dilacerado, um grande cogumelo de fumaça tomará conta da cidade e seus arredores, o relógio já marca 02:00 AM, todos os postes perderá sua energia, as televisões se apagaram e todos saíram nas portas de suas casas para verem o que estava acontecendo, mas o impacto foi tão grande que todas as famílias foram destruídas em questão de tempo e até hoje alguém pergunta e quando amanheceu? Bem, a partir desta data, nunca mais brilhará o sol naquela cidade, ficando conhecida então como a noite que não amanheceu, o relógio nunca saiu das 02h00min AM pois o céu se tornará cinza para sempre.
Relato de um sonho
Retratado na bomba de Hiroshima
Feliz dia das crianças!
Não é por saudosismo mas a citação de Clarice Lispector hoje me foi reavivada: “queria voltar a ser criança porque os joelhos ralados curam bem mais rápido que os corações partidos.”
Eita vontade que tenho de voltar à infância e reencontrar nos pequenos a bondade, a sinceridade, a lealdade, a cumplicidade e o desprendimento das coisas que não são importantes comparado ao relacionamento que possuem.
Vendo Maria luiza brincar com seus primos e amigos me encanto com este relacionamento de trocas de sinceridade (ainda que não afetuosas), farpas, explosões e impulsos de harmonia (ou não). Mas passam uns minutos, pedem desculpas, voltam a brincar e esquecem o que passou.
Admiro estes pequeninos de grandes corações. Eles cuidam um do outro e desde cedo veem que na vida as adversidades e divergências acontecerão, mas acima de tudo há o sentimento de carinho e de amizade e isso sim deve superar as diferenças.
Não foi à toa que no evangelho de Mateus há a descrição dos bem aventurados - nos quais se incluem os pequeninos - e Jesus os chama “vinde a mim...”
São esses pequenos seres que nos ensinam o que é ser feliz, através de Carlos Drummond de Andrade “ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”.
Nesse dia desejo “feliz dia das crianças” para homens grandes e pequenos e que todos sejamos bem aventurados e, independente de qualquer coisa, sejamos simplesmente felizes.
Exemplo da vida começa sempre nas crianças
pois a realidade vista por quem nada pretende em troca.
"A amizade é algo magico quando partilhada em todos sentidos pois a vida é curta para não ser aproveitada e saber viver é também saber fazer amizades verdadeiras"
"o fazer bem e mais difícil do que fazer mal
pois o mal basta ignorar"
CRIANÇAS DE RUA
Tenho um fraco pelas crianças de rua da Uganda e tento incluí-las em programas da igreja que porém alimento, moradia, acesso aos estudos e mentores de qualidade. Frequentemente, tais esforços são gratificantes. Às vezes, porém, os resultados são desapontantes - em particular quando as crianças que amei e nas quais investi, roubam-me e retornam às ruas.
Mês passado, dois convincentes jovens bons-de-bico me enganaram em centenas de dólares ( depois eu conto essa história ) ; concluí que estava farta. Enviei ao mentor dos culpados uma mensagem SMS dizendo: " Seus garotos me levaram ao limite. Portanto, até manifestar-me em contrário, terei um período sabático na ajuda às crianças de rua. "
Minutos após expressar minha resolução, uma passagem do Novo Testamento invadiu meus pensamentos: " Não nos cansemos de fazer o bem. Pois, se não desanimarmos, chegará o tempo certo em que faremos a colheita " ( Gálatas 6:9 ).
Tentei distanciar-me dessa exortação, mas não consegui. E mergulhei mais na Palavra de Deus para descobrir como poderia evitar cansar-me de " ...fazer o bem " no futuro e, no processo, adquirir o necessário discernimento. Eis uma amostra do que aprendi:
- Reconhecer que Deus quer que doemos com sabedoria. " Que cada um dê a sua oferta conforme resolveu no seu coração, não com tristeza nem por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria " ( 2 Coríntios 9:7 ).
- Ter em mente que " ...sempre que pudemos, devemos fazer o bem a todos, especialmente aos que fazem parte da nossa família na fé " ( Gálatas 6:10 ).
- Lembrar-se que Deus nos recriou em " ...Cristo Jesus, [...] para que fizéssemos as boas obras que ele já havia preparado para nós " ( Efésios 2:10 ).
Agradeça ainda hoje, a Deus por permitir que você participe de Sua obra, e continue fazendo o que é bom. - Roxanne Robbins
Leia: Gálatas 6:1-10
A pessoa que pensa que é importante, quando, de fato, não é, está enganando a si mesma ( v.3 ).
Examine: ...que a fé que une você a nós faça com que compreendamos mais profundamente todas as bênçãos que temos recebido na nossa vida, por estarmos unidos com Cristo ( Filemom 6 ).
Considere: Escreva uma nota para um amigo generoso, agradecendo-o por ajudar pessoas necessitadas. Que coisa boa Deus pôs em seu coração para fazer ?
Lembranças
Hoje é o dia de recordar os que partiram e, por costume, temos o dia das crianças e os dias dos adultos (pais, mães, avós, etc.). Tem um santo pra cada dia e até um dia pra todos os santos. Talvez falte mesmo é o dia do perdão e do esquecimento das coisas insignificantes.
Se é pacífico que não trouxemos nada e nada levaremos, realmente não faz sentido brigarmos tanto por estas coisas.
Talvez falte o dia de falar com os pais e se não tiver assunto, basta dizer que sente falta.
Nada é realmente tão importante quanto aquilo que perdemos e não faz sentido pedir perdão para os mortos.
Éramos crianças felizes, apesar de tudo!
Não havia presentes caros, mas certamente
nada nos faltava para realizarmos nossas travessuras.
Havia o terreiro enorme, o campo,
o riacho, as frutas verdes,
os animais e o mais importante,
éramos livres para usufruí-los da manhã até o anoitecer.
Papai cuidava da mercearia e mamãe dos afazeres de casa,
de modo que tínhamos os dias ao nosso inteiro dispor para inventarmos mil brincadeiras, algumas um tanto arriscadas, como quando Ciro me "instruiu" a pegar uma lata de ameixas pretas da mercearia, enquanto ele providenciaria um abridor de latas na cozinha. Lá fui eu, disfarçadamente, aproveitando da distração de papai com a freguesia, peguei uma lata das grandes e corri com ela até meu irmão. Mais do que depressa fomos até as proximidades de casa, onde havia árvores enormes de eucaliptos; nos acomodamos à sombra e com dificuldade abrimos nossa preciosa lata de ameixas secas.
Comemos delas até não mais poder e tratamos de ocultar a lata e as sobras. Voltamos para casa com a cara mais inocente desse mundo, excessivamente calados e sem graça. Mamãe matutava, tentando descobrir o que teríamos aprontado. Mal sabia que estávamos com uma tremenda dor de barriga que tentávamos em vão esconder, porém horas depois, começara uma disenteria das grandes. Mamãe acudiu-nos rogando a Deus por seus gêmeos que estavam evacuando algo parecido com sangue, o que a fez temer por alguma doença extremamente grave. Nós dois, como todos os peraltas que se prezam, permanecemos calados quanto à origem daquele "acidente intestinal".
Tempos depois, mamãe providenciando gravetos para acender o fogo pela manhã, passou pelos tais eucaliptos e encontrou meia lata, das grandes, de ameixas pretas, muito mal ocultada entre alguns arbustos. Não é preciso nem dizer que ela desvendou no ato o que tinha causado a "enfermidade" de suas crianças. Como era praxe na época, fomos chamados à ordem e advertidos quanto à furtar, mentir, trapacear...e para encerrar o caso, levamos os dois, o castigo de varrer, durante duas semanas, o quintal da casa, o que, naturalmente, foi feito aos "trancos e barrancos".
Cika Parolin
Quando somos crianças e nos machucamos temos medo de falar pra nossa mãe e ela nos chingue
Quando somos adulto temos medo de falar de sentimento pra alguem e ela nos machuque ou se vingue
Tudo que eu digo é real, então me pegue na pior verdade mas nunca na melhor mentira
Eu juro que te ouço enquanto vamos vivendo momentos e torcendo pra que nada interfira
Não quero ser o mocinho nem o vilão, nem o cara que vai brincar com seu coração
Quero do seu lado sentir essa emoção, e que nossos planos seja apenas ser feliz sem moderação
DIA DAS CRIANÇAS
Ser criança é ter energia pra jogar biloca,
brincar no balanço comendo paçoca,
pular e correr sem medo, tomar sorvete
lambuzando a a boca e os dedos.
E quando apronta corre pra se esconder debaixo da cama,
a mãe castiga e depois vem falando: Você é o filhote
que a mamãe ama.
Daquela época de criança
ainda carrego em meu peito
a esperança e muita saudade
da melhor idade e daquele
bom tempo.
Tempo que tudo na vida era suave,
brincar e fazer estripulia era a maior alegria
do pirralho que ria e fazia amizade.
O coração apertou com saudades da minha infância.
A alegria que agora me contagia é saber que hoje é dia
de despertar dentro de mim aquela eterna criança.
Mãe
Eternas crianças sempre somos .
Mesmo crescidos com filhos, ou já com netos,
pequenos nos tornamos quando com a nossa mãe
falamos.
Ao ouvir a sua voz, parece que de tamanho,vamos
diminuindo.
Para uma mãe sempre teremos ouvidos, ela nos conhece,
sabe de todos os nossos problemas, sabe a fundo dos
nossos sentimentos,é ciente, quando mentimos, ou
quando padecemos com um sofrimento.
Feliz é quem viva ainda a tem, ou aquele que por anos
com ela conviveu.
Infeliz, quem não a conheceu, ou, que a teve e perdeu.
O mundo fica um pouco menor, quando se sabe que uma
mãe morreu.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Felicidade, né?
Felicidade é acordar cedo com o barulho das crianças e fazer um belo café da manhã para comermos justos à mesa.
Felicidade é ver minha família no almoço durante o fim de semana.
É levar as crianças na praia e rir quando a menor foge da água com medo.
É jogar bola no quintal e vibrar como se fosse final de copa quando seu filho faz um gol em você.
É fazer o almoço e receber um elogio em troca.
É terminar o trabalho mais cedo e não pegar trânsito.
É escutar música no volume máximo voltando para casa.
Felicidade é simplicidade.
É um sorriso, um beijo,
Um abraço apertado.
Felicidade é gastar dinheiro com alguém amado.
É dedicar tempo com as coisas simples.
Felicidade é momento.
Felicidade não tem fórmula.
É sentimento que vem quando você deixa entrar.
Sabe por que as crianças tem facilidade de aprender? Porque elas não estão presas ao medo de errar..., elas simplesmente fazem, e entre os erros e acertos, elas acabam descobrindo novos horizontes. Assim é tudo na vida, só se destaca quem tem ousadia de arriscar, é tudo ou nada.
By: Renato Cavalcante
Em outra circunstância eu diria que sinto saudades; outrora a casa vivia repleta de crianças; filhos, netos, sobrinhos... éramos uma família unida e feliz. Foi um tempo de abundância quando o algodão era um sinal de luz, as árvores frutíferas atraiam os pássaros, as flores ornamentavam a casa grande, como promessa de muita felicidade e tudo isso começou na igrejinha de santa Rita de Cássia pequena e acanhada de piso morto. Frei Jerônimo celebrou nosso casamento depois de seis anos de namoro, discussões ríspidas entre nossas famílias que tinham suas rixas e eram contra a nossa união; mas o amor se sobrepôs ao ódio e derrubou a cerca de arame farpado que ia da estrada até as proximidades do rio, o que compreendia nossas propriedades e não deixava de ser um bom pedaço de terra, algumas cabeças de gado, porcos e outras criações, além do algodão e do milho. A partir de então houve entre nossas famílias uma total harmonia, eu diria que nos tornamos uma, porque os problemas que surgiam eram nossos e resolvíamos em conjunto e nossas alegrias eram compartilhadas; então veio, em homenagem a avó paterna Ana Luzia, nossa primeira filha: Analu. Juaquim meu marido queria que ela se chamasse Elenice o meu nome mas eu tinha uma grande admiração por dona Ana, minha sogra, que mesmo nas nossas rixas durante o nosso namoro nos apoiou. foram anos de uma felicidade completa; vieram outros filhos e isso só consolidou o nosso amor. ninguém teve tanto a certeza de ser amada como eu; mas mesmo nos melhores momentos, as vicissitudes da vida acontecem e ninguém está imune às paixões.
Analu corre ainda entre a varanda, o pomar e as roseiras que adornam a frente branca e azul de nossa casa, nas brincadeiras ingênuas de sua adolescência com os irmãos, primos e vizinhos, Juaquim cuida dos bichos ou das plantações e provavelmente cantarola uma canção romântica; assim as coisas ficaram na minha lembrança. Numa parte ou outra, dunas ameaçavam bairros e as chuvas tornavam-se mais escassas. ouvia-se histórias de famílias que migravam por essas dificuldades; resistimos a todas as adversidades.
Era uma tarde nublada de agosto, Juaquim tinha ido pescar no rio quando o carro entrou pelo nosso portão e chegou bem próximo aos degraus que conduziam a nossa porta; era Eriberto, o advogado, que trazia uma pasta; ele cuidava do inventário do sr Benedito, meu sogro, falecido há poucos meses, vitimado por falência múltipla dos orgãos. Ninguém diagnostica o tempo como causa mortis; meu sogro já contava 99 anos. "Quem é esse anjo?" Questionou Analu, que já contava 18 anos. Heriberto era assim, dava sempre essa impressão, e se sorrisse e nos olhasse nos olhos passava-nos a sensação de uma fragilidade que também nos contagiava. Eu já conhecera aquele sentimento e vivia numa dúvida cruel, convivendo com aquele remorso, imaginando se Samuel, meu filho mais novo, não seria filho de Eriberto. desde então Analu parecia mais calada, vez ou outra estava sempre no telefone sussurrando; Samuel certa vez ao chegar da escola mencionou ter visto Analu na pracinha conversando animadamente com Heriberto parecia uma tragédia anunciada, meses depois notava-se a barriga de Analu crescida; Juaquim chegou a ir atrás de Heriberto, mas ficou sabendo que ele era casado e havia se transferido pra outra capital; meses depois nascera Cecília, mas Analu perdera todo o brilho do olhar, juaquim também ficara meio rançoso; certa noite me questionou por que eu não lhe falara sobre a origem de Samuel. Juaquim era um anjo, de um amor puro e imaculado. Quantas vezes olhamos o por do sol sobre as dunas que guardavam a nossa história; e dali vimos o brilho de um nascente renascer nos olhos de Analu, que na igrejinha de santa Rita de Cássia, agora com piso de mármore e torres iluminadas, casara-se com um dos filhos de um primo distante de Juaquim.
De vez em quando penso que todo esse tempo não passou, quando contemplo Gustavo, marido de Analu, tirando leite das vacas, colhendo o milho, obsevando a plantação de algodão; ele também cantarola algumas canções que mencionam amor e paixão, de vez em quando caminhamos à beira do rio; de vez em quando são subdivisões de uma eternidade que se divide em partículas para serem bem guardadas ou esquecidas pelo tempo e o perdão.
FORMAS E FÔRMAS DE APRENDER
Demétrio Sena, Magé – RJ.
As crianças amadurecem brincando; sendo alegres; fazendo aquilo que lhes apraz. Admirando a leveza de seres e coisas. Apreciando os desempenhos fáceis; as soluções simples. Quando crescem um pouco, passam a ser assediadas pelos discursos de que só o sofrimento amadurece. Tão só a dor ensina. Só os percalços as tornarão fortes e as providências burocráticas resolverão a contento suas futuras pendências.
É bem verdade que o sofrimento, as dores e os percalços podem amadurecer, ensinar e fortalecer as pessoas, mas isso não é obrigatório. Muita gente sofre os diabos e continua imatura. Tem dores inimagináveis e não aprende nada. Enfrenta os mais duros percalços e continua fraca; em todos os sentidos. Ao mesmo tempo muita gente vive bem, com poucos problemas, quase não convive com dores, tem poucos percalços e mesmo assim amadurece, aprende, se torna forte. São pessoas que sabem aprender. Que observam a vida, o mundo e o sofrimento alheio. Foram ensinadas, quando crianças e adolescentes, a não ser egoístas; pensar no próximo; amar e fazer o bem; respeitar diferenças, escolhas e orientações pessoais... simplificar o que pode, para o mundo ficar mais leve.
Há formas e fôrmas de aprender. De fazer o melhor e o pior das vivências; dos ensinamentos que se recebe da vida e dos mais experientes. Ninguém há de sofrer por escolha própria, chamar para si as dores e as intempéries, para tão somente aprender e se tornar um bom ser humano. Tornar as coisas complexas, burocráticas e difíceis para só aí valorizá-las é estupidez. Já existe muito sofrimento em derredor. Muita gente que precisa de ajuda e de conselhos; de compreensão e solidariedade. De facilidades possíveis às relações interpessoais e resoluções de problemas. Podemos aprender muito, e crescer infinitamente, fazendo algo pelo próximo. Isso é bom para ele, para nós, porque soma na construção de um mundo melhor. Uma sociedade mais justa; igualitária; mais próxima do ideal.
Chavões não podem mudar o mundo. Atitudes podem. Os discursos valem bem pouco. Inclusive o discurso que os seus olhos percorrem neste momento, se não existir ação. Se nenhuma intenção real de seguir as próprias admoestações acompanhar o discurso e, se tudo for transformado em equações complexas propositais. A sociedade já está (in)devidamente cheia de arrogância, hipocrisia e má vontade.
Que sejamos como as crianças!
“Que sejamos como as crianças,
Que independente da dificuldade enfrentada, sempre dará um jeito de superar.
Que independente do momento enfrentado, sempre terminará com um sorriso no rosto.
Que sejamos como as crianças, que independente do medo, o que importa é sorrir no final.
Que sejamos como as crianças, que vive o momento, que não se importa com o amanhã.” Bob Tavares
As crianças merecem ser diferentes.
Por favor, não ensinem para as crianças que todos são iguais e que por isso devem ser respeitados.
Ensinem para as crianças que todos são diferentes, importantes, seres humanos, e que por isso merecem ser respeitados.
Existe uma grande diferença entre dever ser e merecer ser.
Quando se diz que alguém "Deve" algo, quer dizer que esse alguém tem uma OBRIGAÇÃO para com outra pessoa. Mas, quando se diz que alguém "Merece" algo, quer dizer que esse sujeito esta, por suas qualidades ou conduta, no DIREITO de obter algo.
Vamos respeitar as diversidades e ensinar os nossos alunos a fazerem o mesmo.
A mudança que tanto queremos começa de dentro para fora e, é como o amor, você tem que se amar para depois amar.
Você tem que respeitar para depois ensinar alguém a respeitar.
Vamos refletir sobre as nossas práticas de ensino.
Vamos MERECER.
O amor andou no mundo e o mundo não entendeu.
O amor nos pediu para que amassemos as crianças, mas nos as abandonamos.
O amor nos pediu que amassemos o nosso próximo, mas nos os odiamos, matamos e ferimos.
O amor nos pediu que não cobissacemos, nem mentissemos ou roubasse o próximo, mas nós tomados pela cegueira do narcisismo nos fizemos de surdos e deixamos assim que o amor morresse entre nós.
Pense numa imagem
Imagine uma foto antiga
Coloque crianças brincando
Algumas das quais
Você mesmo conheceu em outra vida
Coloque nessa figura, algumas árvores
Um pedaço de Céu, nuvens de chuva
A mais pura cara da pureza
E tristeza nenhuma
Agora, de alguma forma
Procure acelerar o que acontece
E veja as árvores crescendo
As crianças envelhecem
Pássaros que vem e vão
E nesse vão que abriste no tempo
Desvendaste alguns segredos
A haste que aos poucos enverga
A terra que entrega a vida
Que depois, cansada, um dia
Ela também se entrega
Entenda, que apesar de tanto
Por enquanto, não viste quase nada
Enquanto pensares
Que nisso se resume a vida
Nas ciências da terra
E nasceres do Sol
A semente germina
E o pássaro que voa, devido à resistência do ar
Nada disso justifica a vida
Enquanto a gente
Não forçar um pouco mais a vista
Pra poder enxergar a esperança
A mentira, o ódio, a ambição
Ciência inexplicada
Da coisa que vira outra coisa
A alegria que nasce do nada
E depressa
No coração da pessoa, se a pessoa dança
Essa linda luz colorida
Que emana da melodia
E perdura
Além da semana de sete dias
Coragem pra se levantar da cama
E voltar a viver a vida
De coração abarrotado de tristeza
Existe uma pessoa, que se chama Fé
Um Anjo que explica a vida
E diz que ela pode ser boa
E com um pouco de boa vontade
Ela ainda pode até
Ser linda de verdade
E que algum espaço esquecido
Lá no canto daquela figura
Um dia, até ser traduzido
Na mais pura e bela poesia.
Edson Ricardo Paiva.
Minhas crianças
Paro no tempo olhando fotos e escuto. O som da voz de minhas crianças alcança meu inconsciente desfazendo o passar dos anos. Me tornam de novo jovem e aliviam meus medos próprios de quem está próximo da melhor idade. Tenho filhos que me adotaram e que me amam, simplesmente. Não existe viagem inadiável no tempo que transforma crianças em adultos. Mas, existe a viagem ao que já foi…
E, para a mãe que sou destas crianças de ontem ou de hoje, não há acontecimento mais incrível do que o momento em que posso abraçá-las, nas lembranças de ontem, ou na realidade do hoje, já adultos.
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