Textos de coração partido
minha vida sonho não
tudo é uma brincadeira
sempre estou morto.
pare de tentar me salvar
veja que já morri.
nesta noite derramei
nada tem mesmo gosto
meu terror silencio sem fim
mesmo que deixe de sonhar
nunca acorde depois do meio dia
suas lamentações nunca serão a mesma.
tentei abandonar o vicio não consegui.
as drogas vivem nesse sonho
acordei com sede e volte a dormir,
bebi nunca senti fome.
Alma de poeta
Me sinto vazia e incompleta
Na maior parte do tempo
Estou sozinha
Me sinto o avesso da sociedade
Mas fãs só questão de ser assim
Não gosto de regras
Padrões ou rimas
Não sei rimar, não sei amar
Em todas as minhas tentativas falhas
Minha única trilha sonora
É a chuva que corre pela calha
Um som tão agradável e aconchegante
Até reconfortante
Acho que o amor
É como a chuva que cai lá fora
Chuva que uma vez
Já desfrutei, brincando
Encantada, animada
Maravilhada
Mas que ao me deixar gripada
Me deixou também receosa e magoada
Com nada mais
Que um coração partido em minhas mãos
O amor é como a chuva que cai lá fora
E que eu assisto de longe
Da minha janela
Na segurança do meu quarto
Morrendo de vontade de me molhar
Ao menos mais uma vez
Por que, Melinda?
A lua já vinha vindo,
o sol estava sumindo,
anoiteceu, e ela não chegava
O moço a esperava, mesa arrumada,
jantar pronto, vinho na mão
Mas cadê Melinda?
Ela partiu teu coração.
Pobre homem,sozinho novamente
Sentado na sacada, machucado e descontente
Observava a cidade, aquelas luzes acesas
casas com almas vazias e pessoas ilesas.
Seus olhos estavam fixos
Para onde ele olhava?
Ele não olhava, apenas imaginava
Imaginava o quão linda ela era
Lágrimas nos olhos, sussurrando
Por que, Melinda? Por que, Melinda?
As vezes o remédio pra dor nem sempre é o amor,
Muitas vezes é melhor o silencio, do que palavras jogadas ao vento,
Melhor as vezes se ausentar, do que comparecer,
pra depois da despedida evitar outra vez sofrer
o tempo passa, a vida muda
Não se preocupe com a ferida
Pois um dia ela se cura
Não preciso de você, mas preciso
– Estamos separados. Foi a primeira coisa que ela me disse às cinco da manhã quando me ligou chorando.
Se o problema era um coração partido, saberia com o tempo construir um mosaico.
– Quando você amar, não precise dele. Foi o que ela me disse ainda frustrada com o fim.
– Ame-o, mas sob nenhuma hipótese precise dele. Ela completou.
Os conselhos que ela me deu em um momento de dor me fizeram ver que o amor não pode ser essa coisa egoísta que a gente vive fazendo questão de inventar apenas para nutrir uma necessidade; eu te amo porque desprezo a solidão, te amo pois você é o motivo dos meus sorrisos, te amo porque você cuida de mim. Quer coisa mais egoísta?
Amar deveria ser um acontecimento natural que nos torna melhores, pois passamos a acontecer mais intensos a partir do outro; você cuida de mim e isso é bom, mas eu te amo por tudo o que somos quando estamos juntos. Você me faz rir e isso me entorpece, mas eu te amo por todos os sorrisos que você permite que eu arranque de você. Você me resgatou de uma solidão desastrosa, mas eu te amo porque você escolheu ficar mesmo tendo infinitas possibilidades de ir.
Afinal, eu não preciso de você, mas preciso. Preciso de você falando da beleza das minhas pernas enquanto me enxugo. Não por vaidade, mas pela certeza de que você escolheu parar com os seus olhos em mim enquanto todos os outros me olharam depressa demais.
Eu não preciso de você, mas preciso. Preciso de você fechando a cara para todos os meus argumentos desaforados. Não por petulância, mas por liberdade de saber que você me reconhece e me aceita até nos dias de azedume bravo.
Eu não preciso de você, mas preciso. Preciso de você sorrindo quando eu chego. Não por me sentir centro da sua felicidade, mas por entender que a minha presença também pode ser um bálsamo.
Eu não preciso de você, mas preciso. Preciso de você contando os seus segredos. Não por me sentir seu confidente, mas por desfrutar do conforto que é reconhecer-me um porto.
Eu não preciso de você, mas preciso. Preciso de você mentindo sobre a minha nocauteante beleza. Não para alimentar meu ego, mas por avaliar a graça que é saber-se bonito aos detalhes, mesmo por trás de um sorriso torto.
Eu não preciso de você, mas preciso. Preciso de você me dizendo o quanto também aprendeu comigo. Não por alimentar algum ar de superioridade que eu possa vir a ter, mas por saber que eu também posso te fazer bem, mesmo que esse bem seja infinitamente menor do que o bem que você me faz.
– Quando você amar alguém, não precise dele. Foi o que ela me disse ainda frustrada com o fim.
– Tarde demais, eu já preciso. Foi o que eu disse a ela antes do café manhã, depois daquela separação.
Sim, eu tenho medo que em algum momento você abandone o barco e saia fora do nada, meu medo é esse. Muitas vezes sou intenso e diversas vezes sou aquela pessoa que está quieto, imóvel para não ter que demonstrar, muitas vezes julgado de "você não sabe o que quer" mas isso é apenas uma forma de defender o seu eu, é quando bate a dúvida que você pode sair a qualquer momento, todas, sem exceção, todas as pessoas são propícias a sair de nossas vida sem ao menos dizer "Até logo, preciso retirar-me". Isso não é nenhum texto dramático ou romântico, mas é que quando uma pessoa machucada tenta se relacionar com outra, a outra pessoa tem que ser inteligente sentimentalmente, ser inteligente de alma, seja uma decepção familiar, amizade e até mesmo no amor, uma pessoa machucada se torna alguém observador, cauteloso e sabe a hora de se entregar e quando se entrega um pouco e acontece algo, essa pessoa volta para a observação pois não quer se machucar, já não é uma pessoa intensa, na verdade é, só não quer mostrar e diz para si mesmo "Se essa pessoa for embora, não ligo", fala apenas para se sentir mais forte e completo, mas sabemos que se importa sim, só tende a demonstrar com menos intensidade. E realmente, não é algo passageiro, você que passou por isso sabe, volto a repetir, não é passageiro, uma pessoa que já foi machucada, jamais irá testar a profundidade do rio com os dois pés novamente, se você conhece, lida, ou é uma pessoa assim, peço para que com quem você conhece ou lide, tenha paciência não é fácil e nem fácil de explicar, pois uma pessoa assim tem medo da vulnerabilidade, é frágil e tem medo de se abrir e ficar só novamente.
Se você é uma pessoa machucada, peço para que continue acreditando, pois não são somente os amigos verdadeiros amigos que estarão ao seu lado, ainda existem pessoa de bom coração que podem te ajudar a lidar com a insegurança e fazer esquecer o medo de se sentir só.
As vezes na vida a dor é muito grande, parece ser infinita.
As perdas nunca poderão ser supridas, compensadas ou simplesmente esquecidas.
O passado assombra, atormenta, mas o pior de tudo, ele traz saudade.
Não era o sonhado, mas existia.
Quando se está no meio do nada, não se vê caminhos, só o vazio.
Quando já se está longe demais, voltar não é mais uma alternativa.
Então você entende que seja o que for, tem que ser deixado.
Entende que precisa fechar para sempre essa porta atrás de você, essa passagem que te liga ao que não existe mais.
E não importa o quanto doa, o quanto pareça difícil ou até impossível, você só tem uma opção.
Levantar, secar suas lágrimas e seguir em frente, mesmo sem saber onde seus passos irão te levar.
As pessoas dizem e é verdade, tudo passa, seja o que for irá passar.
Tudo independente do quanto doa, irá passar.
Irá doer menos ou com sorte até deixar de doer.
Mas em alguma caixinha dentro de você tudo ficará guardado.
E algumas vezes, as lembranças poderão fazer essa caixinha querer se abrir.
Pode ser que ela se abra. E então ai você entenderá o “passar”.
Que passar é superar, mas que nunca será esquecer ou ser indiferente.
Que passar nunca significará deixar de existir.
Tem dias que tudo parece bem.
A nossa volta pode haver sol, música, sorrisos, festa.
Não existem motivos para tristeza.
E realmente não há motivos, não fora de nós.
Mas o problema é que por dentro, trazemos no coração um vazio, uma tristeza que tentamos disfarçar.
E por mais que nos esforcemos, podemos até sorrir, mas nosso olhar não nos deixa mentir.
Parece sonho.
Todas decepções se tornam passado.
A vida parece ter lhe dado uma nova chance, a sua chance.
Você mergulha fundo. Dá tudo de você.
Mas, depois de um tempo, as coisas não são mais as mesmas.
Logo então você percebe.
Mais uma vez, você se deixou enganar, acreditou no que quis acreditar.
Mais uma vez deu seu amor, seu coração a quem não o merecia.
Saudade não basta, sentir muito não muda, passou.
De repente as oportunidades acabam, de repente não somos mais o mais importante.
De repente nos tornamos passado, de repente percebemos que perdemos a hora, a chance, o lugar.
De repente percebemos que nos tornamos a história, que nos tornamos o passado de alguém.
Tem histórias que o tempo não leva.
Tem coisas que não podem ser melhores.
Tem pessoas que mudam nossa vida de um jeito que não há espaço para recomeços.
Pode demorar, mas uma hora a gente entende que quanto mais caminharmos, mais teremos que voltar.
Que a dificuldade não vai diminuir, que querendo ou não teremos que enfrenta lá.
Por que sabemos onde está nossa felicidade, e não há outra a procurar, já encontramos a benção que carrega nosso nome.
Então pode levar, mais, menos, mas independente do tempo que tentarmos lutar contra, uma hora precisaremos voltar para casa, para o nosso coração, para onde ele está.
Tem dias que a saudade chega bem devagarinho...
Tão gostosa de sentir, a lembrança até parece um carinho.
Nessas horas a gente pensa por que?
Por que não esquecer? Por que não ir lá e dizer: vamos tentar?
Não é verdade que o orgulho não leva a nada mesmo?
O coração chega a saltar pela boca. Tudo parece tão simples.
Mas aí lembramos que existe um mundo, um mundo que não nos apoiaria.
E mesmo que decidíssemos enfrentar todo esse mundo que já enfrentamos uma vez, não é só isso.
A parte mais difícil é entregar novamente nosso coração a quem já fez carne moída dele.
A teoria é linda, perdoar, tentar, pedir, se despir de toda superioridade.
Mas, a prática é que quando acabamos de nos levantar do chão, acreditar de novo, não é tão simples assim.
Uma vez li que existe um limite para se fazer papel de idiota.
Uma, dez, você decide. Depois disso, diz a lenda que você muda.
Mas, e para ter o coração partido, será que tem limite?
Será que um dia ele aprende, se prepara, vê a armadilha e foge?
Será que um dia ele simplesmente se torna elástico, é atropelado mas sobrevivi e sorri.
Ou será que um dia ele simplesmente cansa, se fecha, desiste e foge.
Tem dias que parece que o mundo ficou vazio.
Tudo parece apenas um longo caminho a ser seguido sozinho.
Fica uma ânsia no peito de poder dividir, mas não há ninguém.
A volta apenas regras, necessidades, prioridades e deveres.
Falta um colo, falta um pouco de luz.
Todas as janelas fechadas.
Atrás de cada porta algo que desconhecemos e também não podemos nos arriscar.
Na verdade vamos ficando cada vez mais para dentro de nós mesmos.
E não é um dentro de autoconhecimento, é o dentro da falta de opção, de solidão.
Quantas vezes será que você iria sorrir hoje?
Será que você sorriu hoje?
Quanto será que você queria ter ficado?
Eu entendo, as coisas estavam mais do que difíceis.
Aperta o coração não saber se fiz tudo que podia.
Tudo que devia.
E aperta ainda mais quando sei que nunca mais é mesmo nunca mais.
Quando sei que nada mais será como antes.
Que por mais longe que eu vá.
Que por mais que demore.
Quando voltar ainda vou esperar te encontrar.
Por que nunca vou esquecer seu lugar.
E que por nenhum dia vou deixar de revirar as lembranças.
Por que esse foi o único jeito que me restou de te procurar e te encontrar.
Dizem que coração é terra fértil e novo amor cria raiz. Em todo caso me pergunto sobre o que vale o tal amor.
Eis me aqui perdida em pensamentos absorvendo as conversas paralelas e os preparativos do almoço de domingo quando meus olhos pousam sobre uma rachadura no chão. Sobre elas ha massa de cimento espesso tentam amenizar o dano, mais ainda assim as rachaduras se espalham, elas estão ali.
Olho para dentro de mim e verifico as cicatrizes que meu coração possuem.
As feridas se fecham mas as cicatrizes permanecem para sempre, assim como uma xicara lascada, aquela velha xícara preferida, então você a cola, mas ela sempre será a porcelana quebrada, remendada mas ainda assim continuará a ser a sua preferida.
A vida impõe tantas lutas diárias, tantas dificuldades e sobre todas elas saímos diferentes. Muitas vezes mais fortes, tantas outras feridos como os veteranos de guerra. A cada batalha enfrentada um novo ferimento, uma nova cicatriz, decepções, achismos...
Em um relacionamento, seja ele qual for, de amizade, intimidade... Sempre haverão divergências, porque duas pessoas nunca pensam iguais, e se você quer destruir algo coloque meia dúzia de seres humanos que pensam completamente diferente para discutir algo e então verá o Apocalipse.
Nessa trajetória em que a vida nos conduz a conhecer pessoas a abandonar outras, vamos preenchendo nossas bagagens com pequenos suvinis, pedaços ou detalhes das pessoas, coisas que aprendemos, que detestamos ou que de alguma forma nos atingiu, deixando mais uma cicatriz para a coleção.
O que quero dizer é que mesmo embora o dano seja permanente, que as feridas sangrem vivas e dolorosas emocionalmente ou as cicatrizes ainda estejam lá para nos lembrar de nossa fragilidade, aprendemos alguma lição. Saímos mais fortes e mais espertos e então buscamos não cometer os mesmos erros.
Não confiar em mais ninguém, não amar tão genuinamente, não se entregar ao outro porque se sabe que ele vai te machucar...
Mas será que isso tudo não é um grande erro?
Criar cascas espessas numa tentativa de se proteger pode ser algo ainda pior do que ter cicatrizes.
Somos humanos precisamos arriscar, precisamos sentir, viver!
Embora nosso psicológico nos alerte de que é melhor não arriscar, deixar pra lá, talvez valha a pena errar e ter a certeza de que tentou. Talvez valha a pena superar mais uma ferida, deixar mais uma cicatriz, sentir o vazio da decepção ou a dor de saber que sabia que não ia dar certo mas também pode se sentir a emoção de finalmente ter encontrado aquilo que lhe faltava, a tampa da panela, o sapato pro pé aleijado...
Reencontrar o brilho dos olhos perdido por causa das mágoas acumuladas mas ter a certeza de que independente do final você sempre vai se superar. Porque corações partidos somos todos nós, não importa que tipo de cola usamos para colar os cacos ou que máscara decidimos usar para não expor nossas dores, todos nós temos ou um dia teremos o coração partido.
Considerando toda minha vasta experiência com feridas, mágoas e tudo mais gostaria de dizer que o importante da vida não é ser auto suficiente embora tudo indique nessa direção, ser dependente é bom as vezes, saber conciliar os duelos que acontecem em nosso interior, depender única e exclusivamente de Deus e não criar expectativas a respeito do parceiro pode ser um bom conselho.
No entanto aprendi que nada sei, então não tenho como dizer qual é a receita ou fórmula para evitar um coração despedaçado, mas no momento certo, quando o amadurecimento for pleno, quando estiver pronto então seu coração saberá em qual direção seguir.
Nesse momento você se sentirá pronto para mergulhar de cabeça em no amor e embora possa despedaçar - se pelo caminho tenha certeza; você sairá mais forte.
O amor é um mistério mas acredito que vale a pena desvendá -lo.
Uma vez eu vi um filme em que quando a menina completasse uma certa idade, ela, ou um lado escolheria ela. Ou o do bem, ou o do mal. Isso iria depender do que ela fosse por dentro de verdade, se era boa, ou má. E para isso, bastava um coração partido.
Acho que quando eu tive o meu a pouco tempo atras, eu descobri o meu. Não é nada bom. Não gostei dessa mudança. Não me importo com mais ninguém, a não ser eu mesma, me tornei egoísta, pois valorizo a unica pessoa que pra mim, vale a pena, eu mesma. E então eu me pergunto, será que essa é quem eu sou de verdade? Será que eu só precisava de um coração partido para descobrir meu eu de verdade?
"Pequenas palavras de um coração falante"
Por Thiago Augusto
Mas a vida prega pequenas peças em nós.
vivemos como que num livro
e a vários capítulos
A cada momento estamos em um
hora, no "é"
Hora, no "não é"
as vezes passamos pelo "talvez"
e as vezes ficamos no "quem sabe"
mas o melhor de todos é o capitulo " um dia"
dia esse que será após a noite
para tanto basta dormir
nada como um dia após o outro
um pé na frente do outro
cada passo dado
cada degrau subido
tudo isso nos leva em fim a
mais um dia
Senti isso hoje e decidi por compartilhar
Não sei.
O que temos?
Às vezes penso em você como amigo
enquanto seus braços me dão abrigo.
O que sentimos?
É qualquer coisa menos amor.
Por que não me ajuda e me dê as opções:
dizer eu te amo ou viver por um sonho, ilusório, falso, um engano.
Eu quero um amor antigo daqueles que se lembram apenas dos momentos bons.
Deixe-me dizer adeus. Me dê uma escolha.
Por quanto tempo iremos continuar com isso?
O que eu sinto eu ignoro. Por você eu me anulo me faço invisível
limito as minhas escolhas. Você as escolhe como um vencedor
sempre em primeiro lugar. O primeiro a agir, o primeiro a pensar,
o primeiro a falar. Deixe-me disputar o primeiro lugar do meu coração.
Me certificarei de que estou longe quando eu dizer "eu te amo" e você não ouvirá.
Me dê escolhas. E eu decidirei.
Te esquecer.