Textos sobre conhecimento

⁠Alfétena I - O sol da liberdade

O sol que não é livre não pode fazer libertos, principalmente, quando se trata dos necessitados.
Assim, a figura de poder, por questões, que não pode evitar, está subjugada ao poder, e, por conseguinte, é análoga à liberdade.
O poder do fogo é o dano.
O da água é a cura.
O disfarce do desejo é o amor,
O da figura de poder é a liberdade.
A liberdade, devido à sua natureza de propriedade, contrapõe-se ao domínio, mas não ao poder.
Qual pai, ao gerar um filho, o delega permanentemente a outros, ainda que estes lhe sejam hierarquicamente subordinados?
A liberdade chora.
Há muito deseja filhos.
Filhos para alimentar,
Para ensinar, repreender.

Inserida por SauloNascimentto

⁠O homem sente por sentir vontade

E quem me dera um dia ver-me diferente, encontrando sentido além das razões por trás da mente, sendo coração que pulsa apressadamente, apenas por saber que é verdade. E se é verdade, dou-te tudo o que encontrar no caminho do meu eu; do apego à solidão, que habita nessa imensa vastidão desconhecida, à medida dosada da paixão.

Inserida por SauloNascimentto

⁠Há mais coisas a serem ditas do que o silêncio pode explicar…

A existência humana é uma misteriosa tapeçaria de pensamentos, decisões e crenças, cujos fios se entrelaçam em padrões que, muitas vezes, apenas o tempo revela. E, ainda assim, há algo que transcende o tempo e a lógica. Uma força superior, um Criador, que não apenas ordena a vida, mas a sustenta. Minha prioridade absoluta é Ele, o cerne de tudo o que existe. Não há como contornar essa verdade: sem fé, o homem é uma casca vazia, um barco à deriva em mares revoltos. A fé não é apenas o alicerce do que esperamos, mas a audácia de acreditar no invisível, naquilo que não vemos, mas sabemos ser real. Noé construiu uma arca não porque viu a tempestade, mas porque confiou no aviso. E essa confiança, esse temor reverente, é o que move montanhas e nos salva de nós mesmos.

A vida sem o Criador é frágil. Tão frágil quanto uma teia de aranha, que brilha ao sol, mas se desfaz ao menor toque. E, no entanto, é curioso como as coisas mais sólidas da vida vêm de lugares aparentemente simples. Para mim, há uma verdade que não posso ignorar: o conselho da minha mãe. Em um mundo tão barulhento, onde opiniões são lançadas como flechas, há uma sabedoria silenciosa e firme naquilo que ela diz. É como se suas palavras carregassem um peso que o tempo não consegue apagar. É o tipo de verdade que não precisa gritar para ser ouvida.

E falando em verdades que se cravam em nós, uma frase me assombra desde que a li: "Aceite os sinais confusos como um não, porque o sim é inconfundível." Tantas vezes na vida ficamos presos em uma teimosia cega, tentando decifrar indecisões que, na verdade, já carregam sua resposta. Aprendi que insistir onde não há reciprocidade é como tentar encher um balde furado: desgastante e inútil. Então, passei a colocar as pessoas no mesmo lugar que elas me colocam. Não por orgulho, mas por equilíbrio. É preciso dar o que se recebe, e nada mais.

Quando me entrego, entrego tudo. Não sou de metades. Sou do tipo que se atira no que acredita, mas, se recuo, não volto. Há uma linha invisível que, uma vez cruzada, não permite retorno. Isso não é fraqueza; é respeito por mim mesmo. E respeito é algo que se constrói com coragem. A coragem de entrar na arena e fazer o que precisa ser feito, enquanto tantos se acomodam na arquibancada, apontando o dedo. Quem está na arena entende que a vitória não vem do conforto, mas da ação. E, para agir, nem sempre é preciso estar motivado. Descobri que a motivação não é um ponto de partida, mas uma consequência do movimento. Você começa, e a motivação chega. É simples assim.

Já vivi momentos em que um oceano inteiro me esperava, mas eu insisti em nadar em uma poça d’água. Por medo? Por comodismo? Talvez. Mas, com o tempo, entendi que todo grande resultado nasce de pequenas ações diárias. Cada página lida, cada detalhe resolvido, conta. O progresso não se constrói em saltos, mas em passos. E, ainda assim, só quem está em silêncio entende o barulho que a própria mente pode fazer. Quem se cala, muitas vezes pensa mais do que deveria.

Por isso, empenho-me em construir minhas próprias alegrias. Delegar essa responsabilidade a outros é um erro colossal. Felicidade não é algo que se terceiriza. E, se há algo que aprendi, é que ninguém inveja o medíocre. Ninguém odeia o irrelevante. Ser verdadeiro, ser sólido, ser “de verdade” assusta muita gente. E gostar de mim é perigoso, porque não finjo. O mundo está cheio de máscaras, e quem não usa uma sempre será uma ameaça.

A maturidade ensina lições curiosas. Às vezes, é preciso silenciar, mesmo quando há muito a dizer. Não porque não se tenha razão, mas porque o silêncio, em certas situações, é mais eloquente do que qualquer palavra. Também aprendi que sou substituível no que faço — qualquer um pode desempenhar minhas funções. Mas quem eu sou, na essência, é insubstituível para aqueles que me amam de verdade. A vida é curta demais para ser o “talvez” de alguém. Curta demais para insistir onde não há espaço para mim.

E, talvez, o maior aprendizado seja este: o que é meu me encontra. Mas não espero esperando. Espero vivendo. Não se trata de passividade, mas de confiança. O caminho certo é sempre aquele que me aproxima do que me faz sentir vivo. Todo o resto é perda de tempo. E, por mais que o ego possa nos levar longe, ele nos deixa sozinhos. A gentileza, por outro lado, constrói pontes. Está todo mundo se curando de alguma coisa que não conta para ninguém. Ser gentil é um ato de coragem em um mundo endurecido.

E assim sigo, com a certeza de que ninguém passa pela minha vida sem deixar uma lição. Algumas pessoas partem, outras ficam, mas todas ensinam. E, ultimamente, tenho imaginado que o que está por vir é maior do que qualquer plano que eu possa traçar. Há um propósito que supera minha compreensão. Por isso, sou bom, mesmo quando o mundo é cruel. Ser bom não é fraqueza; é força.

E, quando percebo que algo não faz diferença, eu paro de insistir. Afinal, a vida é curta, e eu sou a versão mais jovem do resto da minha existência. O que quer que eu esteja pensando em fazer, faço agora. Porque o tempo, esse mestre implacável, não espera por ninguém.

Inserida por mauriciojr

Meu eu

Em cada espaço da minha história a pedaços de encantamento de uma vida dinâmica e cheia de auto conhecimento e de descobertas. São inúmeros os momentos da minha jornada que se escondem quando o Sol deita e dorme sem pressa para levantar, dando vida a Lua que ilumina suavemente as minhas lembranças transformando os meus dias dourados em uma locomotiva de emoções que passam por estações antes desativadas pelo meu verdadeiro eu.

Inserida por Ricardossouza

Ecoa

Conforme, ganhamos experiências, automaticamente adquirimos conhecimentos, Encontramos meios de nos adaptar as novas realidades propostas,
Sufocar os sonhos é uma forma de deixar o ar rarefeito é uma forma de matá-los lentamente, muitas vezes é neles que estão as fontes dos nossos encantamentos de uma vida,
Recuar, repensar e julgar pode ser útil, desde que não montemos acampamentos em cima dos medos,
Aprendemos muito em silêncio, só não podemos viver escondidos embaixo de uma sombra fresca,
O nosso conhecimento flui das nossas descobertas, vem como uma nascente da aguá derretida das geleiras de uma montanha,
Ecoa em versos palavras sobre o ante-regresso, ser auto suficiente dando uma rasteira no tempo, podendo na velocidade da luz, flertar com a eternidade.

Inserida por Ricardossouza

⁠Crônicas de Diane Leite

Bem-vindo à Jornada de Reflexão e Transformação

Olá, querido leitor!

Com gratidão e entusiasmo, dou as boas-vindas ao "Crônicas de Diane Leite". Este livro é mais do que uma coletânea de histórias é um convite para refletir sobre os recomeços que moldam nossas vidas. Cada página foi criada para inspirar e conectar você às suas próprias vivências, reconhecendo que cada passo rumo ao desconhecido é uma oportunidade única de crescimento e autodescoberta.

Vivemos em um mundo onde a mudança é a única constante. Ao longo da vida, somos desafiados por novos começos: mudar a maneira como enxergamos o mundo, abandonar crenças que já não nos servem, iniciar um relacionamento que nos ensina sobre amor e vulnerabilidade, ou descobrir uma paixão que reacende nossa chama interior. Esses momentos são sementes de transformação que, mesmo em meio aos desafios, nos impulsionam a crescer.

Esta jornada começa com o reconhecimento de que cada início é único, mas também universal. Ao longo dos capítulos, você encontrará histórias que simbolizam os diferentes aspectos dos recomeços. Meu desejo é que elas ressoem com você e o inspirem a enxergar os seus próprios caminhos com novos olhos. Afinal, o que significa realmente começar? É um chamado para abandonar a zona de conforto e abraçar a aventura de se redescobrir.

Espero que este livro o guie em sua própria jornada de autoconhecimento e que, ao virar cada página, você se sinta inspirado a explorar o poder transformador dos recomeços.

Com carinho,

Diane Leite.

Inserida por dianeleite

⁠Esboço de epistemologia _ 1


Os sentimentos são entes, pois não se faz ser em em si, ou dado pela natureza; ele é produto da interpretação que damos às nossas sensações, sendo assim, são produto da percepção de algo externo a nós que nos "abala", um choque de informações derivadas do orgânico e suas funções, pertence, portanto, ao reino mental, uma contiguidade entre sensação e causa é o que gera ideias, ideia da sensação, que é sentimento; a tal contiguidade entre sensação e causa é produto quase que efeito colateral de um encéfalo demasiadamente grande (em proporção com o corpo) e denso (em n de neurônios), produto, também, da evolução, daí a semelhança entre a relação cérebro × mente e hardware × software. O que chamamos de percepção já está implícito na semântica o mental, o cérebro como função interpretar (mundo externo) o que está em contato com nosso corpo (diretamente ou indiretamente); faz-se a imagem do objeto que nos abala com o eu envolto nele, ou seja, no reino mental. Assim sendo, quando falamos que sentimos algo, falamos que intuímos um objeto dado pela percepção através da sensação ou intuímos um objeto como coisa-em-si que nos abala através da imagem dele nos entregue pela percepção, que deriva-se da sensação (do ser senciente). A impressão do objeto não é ordenado à compreensão de nosso aparato cognitivo, o ordenamento é definido por determinadas regiões do encéfalo. O ser percipiente de dar através da faculdade da receptibilidade, que provêm da 'consciência no impresso'. O invólucro entre eu e objeto é doxamente sabido ao pensarmos no objeto, quanto mais intenso for o pensar nos parece que mais distante fica de nossa compreensão; podemos inferir indiretamente pela interpretação dos ditos populares, como discursos, "O importante é viver a vida", "Não pensa de mais se não você fica doido", que o pensar nos é inútil e isto nos dar uma plausibilidade para supormos que a explicação é que 'quanto mais vou mais vai', ou seja, a busca do conhecimento inversamente proporcional ao conhecido do objeto, porém, isto se dar como fenômeno e não fato em si, vejamos, o eu não pode ser o discurso, o subproduto da linguagem, pois o eu não é acabado em sua compreensão, como bem descreveu através do conceito de identificação o psicanalista francês J.Lacan, sendo assim, o eu é antecessor ao discurso ou se estrutura nele, ou é a ele verossímil em natureza (no sentido aristotélico de essência no objeto). Primeiramente devemos pensar se a linguagem, que é a antecessora, é uma substância, se está contida em algo além do que nela está contido. Ao iniciarmos esta análise, em não muito tempo, veremos que estamos pensando sobre a natureza do próprio pensar, digo, como ato e isto é um meta-pensar que irrevogavelmente nos leva a filosofia de Descartes, ao cogito, onde a contiguidade é entre ideia e objeto, que se dar pelo método analógico, eis a crítica de Reid; para Descartes a percepção do objeto se dar através da imagem que se faz consciente no pensamento (ideia do objeto), porém, para Reid as sensações nos dão o objeto em si, não precisamos pensar na sensação de dureza da mesa ao pôr a mão sobre ela, a informação transmitida vai direto a consciência através do sentido primário; é por intermédio das funções dos sentidos na epistemologia reidiana que formamos para nós as concepções de extensão, solidez, espaço, ou seja, das qualidades primárias e secundárias também. Em síntese, os sentidos nos dá a sensação com o objeto já dado em nossa mente através da percepção dele pelo aparato cognitivo naturalmente capaz disto, então, concebemos o objeto. A problemática está justamente nas próprias correntes filosóficas defendidas, onde para ele (Descartes) o objeto é a ideia na mente, onde o próprio objeto percebido é a percepção daquele objeto e que inevitavelmente recai no ceticismo, eis a crítica de Reid a teoria das ideias; o Reid adota o realismo direto, haja visto, a adoção do senso comum, onde as crenças têm um papel fundamental na percepção e concepção, daí o fato de o chamarem de falibilista. Poderíamos traduzir estes extremos da seguinte forma, não é o encéfalo, mas a mente que interpreta os objetos (Descartes), o objeto já nos é dado (Reid), porém, não só não há evidência positiva (na neurociência) a favor ou contra a ideia de Descartes, como não há evidências fortes e o suficiente para a afirmação extraordinária que sua filosofia nos leva, é questão de proporção, peso e contrapeso, e no caso de Reid há sistemas de sobra contra a simplicidade da sua epistemologia. Ambos recaem na relação eu-objeto e adotam inconscientemente tais premissas, respectivamente, eu>objeto, objeto>eu; faremos uma breve investigação lógica a respeito disto. Sou se o mundo existe, não sou se o mundo não existe, porém, o mundo continua a ser se não existo, então, a relação não é bicondicional. Tentemos portanto o princípio da contraposição logo no universal, somos se o mundo existe (S), se o mundo não existe, então, não somos (T) ou para todo sou ( ∀S→T ⇔ ∀¬T→¬S); o mundo existe por pensarmos nele (U), porém, ficaria a par da semântica, então, a sentença é problemática em si, mas podemos utilizar o silogismo hipotético S→T, T→U ⊢ S→U, podemos interpretar, respectivamente, que sou (como universal homem) se existo é equivalente a não existo se não sou e sou (como universal homem) implica a existência do mundo, a existência do mundo implica o pensar sobre ele, então, o sou implica o pensar de acordo com a propriedade da transitividade da implicação.
O sou é sinônimo de existo, por isso quando exclamo, Sou! Automaticamente estou dizendo, Sou no mundo! Da mesma forma a força da expressão indica um reconhecimento de si em pensar através da linguagem e como existente. O sou é ato de linguagem, por sua vez, do pensar; assim como o pensar é ato sempre, também penso no pensar estando nele, ou seja, pensando. Por isso a ação intelectiva é ininterrupta, sempre está apontando para várias 'direções qualitativas', memória e imaginação. Como demonstrado no meu artigo psicanálise e lógica matemática a linguagem tem uma relação de interdependência com a razão, logo, com o pensar. Sendo o pensar no ato da razão (significante), o significado pensar está submetido ao significado do significante, ou seja, seu sentido, sendo ele desprovido de substância o pensar o seria de sentido e todo o ato filosófico seria inútil. O próprio reconhecimento de estarmos pensando pressupõe um observador, mas é aí onde mora o erro fatal de Descartes, esse salto lógico se dar a partir da analogia (método analógico) entre o ato como causal ou produto de um Eu, a causa (que deveria causar uma variação do movimento natural no eu); perceba que Descartes ao afirmar que só não posso duvidar que 'estou pensando', ele já pressupõe um eu pensante no ato de pensar como causa disto e não se direciona a este eu (cogito) e o questiona (como objeto do pensar), pois sabia ele que entraria em um ciclo infindo de dúvida, por isso o ceticismo de Descartes não o é de fato, ao certo é um método cético. Em Reid a concepção naturalmente dá uma visão da imagem real, é uma imagem metafórica, pois na mente só há pensamentos. Para Reid a imagem não é o objeto do mundo externo na concepção, entretanto, o próprio ato de conceber pressupõe isto, digo, em termos conceber é representar e por mais verossímil que fosse, nunca seria o objeto em si, daí a aproximação com as metáforas úteis de Nietzsche e com o incognoscível da coisa-em-si de Kant. O ser percipiente que se dá através da faculdade da receptibilidade, que por sua vez provém da consciência no sentido, é em outros termos o eu de Reid, o eu que concebe, enquanto que o eu de Descartes é o eu que concebe-se no ato de conceber ou identifica-se com o ato de pensar constante, o pensando ininterrupto que remete ao Ser Pensante (cogito), que deve ser uma substância no sentido dado pelo Agostinho de Hipona, T. de Aquino, ou B.Spinoza. Se fosse a essência deste ser que estivéssemos identificando, dever-se-ia haver nele categorias para além do axioma que inferimos, ou seja, haveria nele categorias além do que nos é necessário, em outros termos, haveria em nós como ser necessário a nós um ser autônomo e desconhecido para além do seu predicado essencial, ou seria todo ele o predicado em si, como o significante universal em todos, Razão e a nós desconhecido por questão de quantidade e limpidez; a sua concepção se dar apenas no ato do pensar, a autoconsciência é o pensar sobre o ato de o estar ou sobre o ato do pensando, este é pois o eu de Descartes, a substância contida em nós do todo, o campo que estamos inseridos.
Rematando, o problema de ambos também recai nas associações equivocadas, dado a causalidade como premissa implícita e não como objeto de estudo e teorização, além de ambos assumirem que o cérebro e a mente são coisas completamente distintas, onde a relação mais próxima entre elas é de bicondicionalidade. A contiguidade entre sensação e causa se dá através do ser percipiente, por conseguinte, da substância pensante (determinante na significação do ser senciente como função) e o princípio que regula está relação é a mesma que faz a lei de causa-efeito existir; semelhante ao princípio de uniformidade da natureza, e aos primeiros princípios constitutivos do ser humano, que por sua vez é semelhante ao a priori de Kant e a res extensa de Descartes. Tal princípio primevo nos diz que a existência de corpos extensos está submetida a sua forma primária, ou seja, áreas infinitesimais em progressão em série, isto é, a primeira unidade de área que trás inclusive a existência da reta e com ela qualquer área, este é pois o postulado soberano, absoluto da geometria euclidiana, o ponto, que por sua vez está associado ao número 1, também irredutível e soberano na aritmética. Os números naturais são fechados sob a função unária do sucessor, o um, depois o sucessor do 1, depois o sucessor do sucessor do um e assim sucessivamente, acontece de forma análoga com a linearidade dos acontecimentos, o erro do paradoxo de Zenão está em supor divisões infinitas, e mesmo assim é possível somar o infinito, mas em termos geométricos, como posto, forma, o um é o único que não é sucessor de algum outro, assim como o ponto.

Inserida por Oaj_Oluap

O nossos passos são construídos de acordo com as influências que são impostas sobre nós, antes e durante a caminhada. Esses passos podem tomar caminhos certos ou errados. O mediador é a sua capacidade de escolher para onde quer ir e, assim, focar e realizar as renuncias necessárias para estar cada vez mais próximo dos objetivos.

Inserida por Elijah_Burger

Todos nós, temos o que chamamos de homobios, um ser predador, onde tende sempre a destruir tudo em sua volta, por sobrevivência, quando submetido a situações de descontrole emocional. Ser maduro, ou emocionalmente inteligente, é saber que existe esse ser em você, identificá-lo e, principalmente, doma-lo.

Inserida por Elijah_Burger

A cultura amplia todo tipo de conhecimento, incentiva o desenvolvimento social, expande horizontes, impulsiona discernimentos políticos, agrega cidadania e agita a paz interior antes sedimentada. A cultura abre os olhos para a verdade, encara os fatos e enfrenta a decepção diante da cruel realidade, porém torna o indivíduo idôneo e fortalecido.

Que de tudo tiremos lições e conhecimento, em especial o conhecimento de nós mesmos. Porque se nos conhecemos, mesmo que seja devagar nos vamos percebendo, aprendendo que para ser Feliz, para sermos realizados, temos que aprender a gostar em primeiro lugar de nós mesmos, aprendemos a cuidar de nós mesmos, e a nos respeitar, e a nos afastar de quem seja lá por qual motivo não nos respeitam, não gostam de nós. E aprenderemos em especial a gostar de quem gosta de nós, a estar perto de quem sente nossa falta, de quem gosta da nossa companhia. Se nos amamos e nos cuidamos paramos de ser o que o Outro quer, porque enquanto agirmos e formos como os Outros querem, nós não seremos ninguem, nada seremos. Porque os Outros podem ate querer nos ver bem, mas nunca melhor que eles.

Fazer minhas caminhadas diariamente, continuar minha busca diária pelo conhecimento, continuar fazendo diariamamente minhas orações, continuar me alimentando somente com o necessário e nunca desistir de viver, estes são alguns vícios que eu aprendi a valorizar, e por isso deles eu nunca vou querer parar, isto é claro, até o meu derradeiro final, se um dia eu nele chegar, pois acredite se quiser, até disso eu não tenho certeza.

Se pudéssemos ter conhecimento exato e completo de todas as causas naturais de cada evento, constataríamos que cada acontecimento passado, presente e futuro ocorreu de forma necessária. O livre-arbítrio, o acaso, e o próprio passar do tempo são quimeras cabíveis a nossa interpretação limitada.

O terapeuta se forma ao passo que ele percebe que por detrás de todo conhecimento há almas precisando de ajuda, e em especial as nossas almas também estão em desenvolvimento constante. Somos todos em um mesmo barco. O barco pode estar remando para lugares diferentes, mas o Mar é o mesmo: Ora calmo, ora de ressaca.

Neste solo pátrio, canso de ver escritores, intelectuais de diversas áreas do conhecimento apresentarem suas opiniões sobre violências para chamar atenção das autoridades constituídas. Tudo em vão. Ainda não há vondade, determinação e iniciativa arrojada para erradicar o exceso da violência em nosso grandioso país. Mas, é só querer.

O reverso da disposição de lutar contra a maré montante do amor-próprio na busca do conhecimento é a capitulação da mente que se entrega e se deixa levar pela doce vazante do auto-engano. Quando as águas profundas se agitam e desgovernam, a lógica naufraga e o intelecto, por mais formidável que seja, vira joguete na correnteza do acreditar.

O Direito tem como Premissa maior à busca incessante do conhecimento e da verdade, utilizando-se da hermenêutica para encontrar na Lei e nos costumes da sociedade, as soluções para os conflitos da humanidade, proporcionando aos homens sabedoria e paz social. Vincula-se, a título de justificativa a essa busca frenética pelo conhecimento, uma aplicação mais justa e equilibrada da Lei e do Direito.

Uma menina de apenas 16 anos, mas com um conhecimento que nem aqueles que há 30, julgo que ainda não adquiriu. Um menina que adora questionar, filosofar a respeito de todas estas loucuras ao redor do seu universo, entretanto diante de tantos questionamentos não há respostas para nenhum. Leu certa fez a respeito de Sócrates, importante filosofo conhecido por sua famosa frase na qual diz "Só sei que nada sei.", e ficou bastante tempo ao deparar com esta frase, pensando. Logo depois, mais uma vez nenhuma resposta, contudo depois de filosofar uma frase tão famosa, resolveu não mais "entrar" neste abismo sem saída, mal poderia responder a respeito do seu eu, quem diria então responder os outros tantos questionamentos?! Foi-se então, continuar a cumprir todas aquelas atividades rotineiras. Diante de uma se deparou mais uma vez com uma pergunta no seu interior.Repito, não houve respostas racionalmente, então pensou a respeito da razão, algo que não responde, não é capaz de responder todos estes questionamentos internos. Foi-se então ao encontro do recôndito seu coração, onde só a linguagem da alma é capaz de alcançar. Ao chegar, notou que tudo que procurava, tudo que tanto perguntava, tudo que o seu corpo clamava estava lá, só não entendeu por que antes não havia procurado este caminho, sendo que é o único que há saída.

Nunca seremos os mesmo para sempre , Por isso é tão importante o auto conhecimento sem preconceitos, preste atenção ao que acontece em volta, refletir antes de julgar saber ouvir mesmo que tem momentos que o melhor é despejar o que você está sentindo o que te faz mal claro, mesmo nessas horas tentamos ravaliar nossos conceitos mas as palavras falam por si o que vem de dentro não tem como voltar... então melhor vomitar do engolir...tem caminhos em que devemos nós mesmo traça-los mesmo que muitos acham que você seja menor, por ter menos o que mostrar, e dai você é humano...o importante é o valor que você aprende na escola da vida esse sim é o melhor e o maior estágio ou faculdade a te ensinar mesmo que você passe a tristeza de ser reprovada porque nunca seremos os mesmos para sempre...mas devemos sempre nós dar uma nova chance.

O conhecimento deve conduzir à santidade. Já consideramos alguns meios pelos quais nossa conduta se transformaria se tão somente soubéssemos com maior clareza o que deveríamos ser e o que somos. Mas agora temos que ver como cada vez mais se torna maior a nossa responsabilidade de pôr nosso conhecimento em prática, à medida que ele se amplia. Poderia citar muitos exemplos bíblicos. O Salmo 119 está repleto de aspirações por conhecer a lei de Deus. Por que? Para obedecê-lo melhor: “Dá- me entendimento e guardarei a tua lei; de todo o coração a cumprirei”. Disse Jesus, o Senhor, aos doze: “Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes”. Paulo escreveu: “O que também aprendeste, e recebestes , e ouvistes em mim, isso praticai”. E Tiago dava ênfase ao mesmo princípio ao rogar a seus leitores que fossem “praticantes da palavra, e não somente ouvintes” advertindo-os de que a fé sem obras é uma ortodoxia morta, que até os demônios aceitam.

John Stott
Crer é também pensar