Textos de Chuva
Gotas de chuva caem suavemente
Sobre o sítio onde o amor se sente
A natureza canta em harmonia
E o coração se enche de paz e serenidade
A chuva lavra a terra renovando
A vida e a esperança em cada canto
O ar está carregado de um cheiro doce
E o sítio se transforma em um paraíso.
Árvores verdes, flores coloridas
E o som da chuva, que nunca se esgota
O sítio é um refúgio um lar
Onde o amor e a paz nunca param.
A chuva traz vida traz renovação
E o sítio se enche de uma beleza rara
É um lugar mágico, onde o coração
Se sente livre e sem preocupação
Eu Busquei
Busquei teu amor em cada estação,
Nos dias de sol, na chuva no chão.
Te procurei nos detalhes, nos traços do dia,
E encontrei esperança em cada poesia.
Busquei teu carinho no brilho do luar,
Com medo e receio, quase quis te afastar.
Te busquei no silêncio, na dança do vento,
Com olhos atentos, em cada momento.
Em sonhos profundos, não quis despertar,
Pois era contigo que eu queria sonhar.
Te procurei nas estrelas, na onda do mar,
Esperando o dia de te encontrar.
Busquei nos pássaros que cortam o céu,
Na poesia escrita com o mais puro mel.
Te busquei nos caminhos, nas ruas da vida,
Em cada suspiro, na jornada sentida.
A verdade, amor, é que já te busquei,
Em todos os lugares por onde andei.
E ao caminhar, perdida em meu olhar,
Pensava em você, sem saber onde estar.
Agora entendo: é tempo de esperar,
Pois Deus dá asas para o amor voar.
E enquanto caminho, meu coração está,
Pronto pra amar e pra verdade encontrar.
E assim, com ternura, entrego a verdade:
Meu amor! Sou um encanto a sonhar,
E o que desejo é o amor encontrar.
Um amor verdadeiro, que compartilhe comigo o mais puro amor.
Eu saí naquela noite sem guarda-chuva,
sentindo as gotas da chuva deslizar sobre o rosto,
uma dança fria e sincera que me tocava mais
do que as palavras vazias que insistem em rondar.
Naquela noite, antes de dormir, chorei.
Chorei por mentiras que se fantasiam de verdades,
por promessas que nunca tiveram alicerce,
e por mim, que quis acreditar no impossível.
A verdade? Ah, ela é crua e profunda.
Eu não sei viver no raso, não sei me poupar.
Eu me entrego, mergulho, quero sentir o momento,
enquanto tantos apenas buscam o efêmero prazer.
Por isso, não me mande mensagens sem a intenção de ficar.
Não me procure se o seu coração for passageiro.
Deixe-me viver meus momentos de alegria,
mesmo que sozinha, pois prefiro a plenitude do real
ao vazio de uma presença que nunca quis ficar.
Te amo...
Te amo,
Como amo a lua.
Te amo,
Como amo a chuva.
Te amo,
E Como amo,
Amo mais que minha sobremesa favorita..
Amo mais do que qualquer coisa na minha vida.
Te amo...
Te Amo,
mais do que observar as estrelas...
Ou o por do sol todos os dias.
Te amo,
Como michelangelo, amou a arte.
Davinci, amou suas invenções.
Como Van Gogh, amou os céus.
Como Einstein, amou o espaço.
E como newton, amou a física.
Te amo, e como amo.
🌈
"O arco-íris nasce de um
encontro entre a luz do sol e
as gotas de chuva.
💧
É por isso que ele só aparece
se tiver chuva caindo e sol
brilhando ao mesmo tempo.
🌞
A luz do sol, que é branca, é
feita de todas as cores.
Mas, para que as cores sejam
separadas,
é preciso que a luz encontre uma
gota de água."
💧
Assim acontece com o amor ♡
❤
Escolha ser alguém leve e que
colore ainda mais a vida de
quem é importante.
🎨
Alguem que bebe café na caneca
favorita que você deu a ela.
🌹
Alguém que ouviu uma música
que lembrou você.
🌹
Alguém que leu o livro que você
recomendou e mergulhou de
cabeça nele.
🌹
Alguém que sorriu após um
árduo dia de trabalho porque
se lembrou daquela história
que você contou.
🌹
Alguém que se ama um pouco
mais porque você a elogiou.
🌹
Nunca pense que você não tem
nenhuma influência.
A marca que você deixa nas
pessoas não pode ser apagada.
🌹
Seja um arco íris na nuvem
escura de alguém...
🌈
Pra hoje
Uma chuva de bênçãos
E oportunidades
De sermos gratos
Pela bênção da chuva
Cada pingo de amor
Que Deus derrama sobre nós
A fim de fazer tudo renascer e rebrotar
De umedecer a sequidao
do nosso corpo e coração
De nos banhar com Seu carinho e ternura
E que apesar de não merecermos
Pela nossa própria (auto)destruição
E principalmente da natureza
Ele nos perdoa e nos aceita
Nos concede Sua misericórdia
Nos dá infinitas chances
de ao menos sermos gratos por tudo
E de sermos melhores a cada dia
E ainda nos manda pássaros
Para compor a melodia de Sua doce sinfonia
Tocando em nossos ouvidos
E pra compor a paisagem nos enfeita de flores
Desde o nascimento até o nosso último suspiro
Nao tenho mais palavras pra terminar o poema
Porque a vida por si só
é um poema escrito por Deus
E nós somos os co-escritores
da nossa vida particular
Entao somos todos poemas desta sociedade falida
Que necessita da caridade do outro
e não admite
Assim como todos necessitamos
do nosso Senhor
e não nos damos conta disso
Cada um busca a dor ou a bênção
que quer para si
Só não esqueça de agradecer
pela escolha e que saiba no final
lidar com ela!!!
neste exato momento
a chuva cai
faz brotar as sementes
do meu coracao
explodindo sementes
de ternura
de bondade
de alegria
de felicidade
de carinho
de afeto
de amor
de caridade
agora estão desabrochando
o ambiente vão perfumando
a beleza das pétalas
vão o dia colorindo,
e com o espetáculo
vamos agradecendo
vamos sorrindo
tá tudo lindo!!!
e neste exato momento
cai uma chuva de bençãos
lágrimas de felicidade
molha o canteiro
o terreiro
o quintal
e a alma
está chovendo no molhado
o tempo estava seco e molhado
nosso corpo está molhado de suor
e muitas vezes de sangue
e a chuva desce
despenca lá de cima
do céu cinzento
sobre nossa dura cabeça
ela nos molha e lava
deixa a gente de molho em casa
lava nossos pés cansados
banha as flores murchas
do nosso seco coracao
alaga nossa mente
inunda nosso ser
afoga nossas mágoas
tira onda com a nossa cara
e viramos um poço de alegria
porque o barulho da chuva contagia
a secura que nos invade
e esta sequidão racha nossos pés
e outra vez colocamos os pés de molho
e dessa vez brotamos
e rebrotamos o nosso melhor
as virtudes que conseguimos ter
e tudo aflora e melhora
e o ar umedece
e a gente adormece
como a lua no céu a sorrir!!!
Tão digna quanto a luz que ilumina
Já vem de outros carnavais,
Outras fantasias
Ela é chuva, tempestade e ventania
Se reinventa e acrescenta
Escreve em páginas de metal
Ela não usa folhas finas
À noite ela fecha os olhos
Pertencendo ao mundo
Leva consigo as palavras,
Sabe que para ser feliz
Tem que ir além e desejar profundo.
Deseje não querer se proteger tanto.
Observe que no lugar onde não chega a chuva, nele também não chega o sol.
Então, não pense tanto.
Tente não se guardar tanto.
A cada pessoa que você se conecta, e cada encontro, é um presente!
Se permita dar a você uma chance de crescer.
Se existe um truque, é de você não entregar suas dores ao tempo.
Mude o truque, e sim, entregue o seu coração para a vida!
A caminhada da sua vida, a cada passo dado, você viverá etapas.
E cada uma dessas etapas da sua vida, exigirá uma nova versão de você.
Perdi -me na sua chuva de confusões
Tentando achar o caminho certo para concertar oque havia sido quebrado
Mesmo eu machucado
Eu curo oque havia rachado
Pois mesmo com minhas feridas abertas
Eu tentava curar as suas
Dispensado
Eu me esqueço de tudo
Apenas linhas vermelhas me rodeavam
Curando o resto da minha sanidade
Que um dia todos a procuravam
Num fim desta tarde, muitas nuvens estavam reunidas para anunciarem a forte chuva que já estava próxima para apresentar o seu espetáculo, então, com este propósito, em pouco tempo, deixaram o céu todo anuviado.
Conforme anunciada, ela chegou e foi logo se apresentando com suas gotas muito bem ensaiadas, chovendo, aumentando o ritmo, gradativamente, uma seguida da outra,
juntas num destaque celeste.
Foi uma apresentação grandiosa com tamanha expressividade, nenhuma gota ficou de fora, todas tiveram a oportunidade, desta maneira, a chuva estava maravilhosa, esbanjando a sua força e vitalidade.
Belas horas.
Água de chuva
Parede, pintura nova
Uma ida à janela
Um olhar à rua
As mágoas da vida
Quão belas
eram aquelas manhãs de outros dias
O mundo existia
Aqui, dentro da gente
A julgar pelo olhar a rua
Nada ficou diferente
Por mais que a beleza iluda
Nada ilude eternamente
O que muda é uma coisa que existe
O badalar mais triste
de um ponteiro que acelera
Belas eram aquelas
Horas que passavam todas inteiras
iguais
A parede, a pintura
Alguma coisa pura que existia
e que era mais
Traduzia aquilo que a visão
da água da chuva que caia
Enquanto passava o avião
Um gosto, um sorriso
O linho da mesa posta
A comida do almoço
A vida
Belas eram aquelas
Risadas que compartilhamos
Das horas que não passam mais
Sem que haja um badalar que insiste
em dizer alguma coisa que eu não compreendo
Sim, isso acontece
A chuva às vezes cai ainda
e continua linda
Mas me traz uma mensagem diferente
Quando ela desce
E as imagens que vão surgindo
Não são mais tão belas
Não quanto foram aquelas
Uma ida à janela, outro olhar à rua
E cerrar as cortinas
Outro dia termina pra mim.
Edson Ricardo Paiva
SINFONIA DA CHUVA
Ploc...Ploc...Ploc...
A chuva canta assim
Molha a borboleta
Pousada no jardim.
O gotejo da chuva
Dança na vidraça
Brincam sorrindo
Fogem para a praça.
E a chuva Ploc...Ploc...
Vira correnteza
Molha o nosso chão
Desperta a natureza.
É assim o canto da chuva
Ploc...Ploc sem parar
Voltam para o céu
É hora de descansar.
Irá Rodrigues.
Chuva cai la fora,
E a saudade pinga no meu peito,
Tento me manter firme,
Mas sempre me pego pensando em você,
Tenho sonhos direto,
Vi uma foto nossa juntinhos,
Que lindos, é verdade, isso era certo,
Não tem como esconder,
Falando nisso, ja sei que encontrou um novo amor, desejo que seja feliz,
Vai ser difícil? Sei que vai,
Mas vou tentar te esquecer…
.
05/24
Pobre Rio Grande
Pobre Rio Grande...
Despercebido, vem a chuva
Desacordado, chega a tristeza
Desvinculado, vem a nobreza
Pobre Rio Grande...
Chega a noite, e vem o dia
Virado em uma ventania
Ninguém anda, ninguém vai
Pois o mar que antes não havia
Chegou, mas não para a alegria
Na manhã de trabalho
Que era, para alguns
Ao redor, o pessoal, ilhado
Não, pois havia os pães
Que de ontem, não foram entregados
Mas achar que governo ajuda?
Claro, lugar afetado capital não foi
Pois civil ajuda civil, sim
E achar que ajuda, do céu veio
Mas não, matéria para jornal falta
Apesar de ser tosco
Pessoas morrendo salvando outras
Diante daquele dia, nunca mais
Resgate é uma ova!
Dia que se importaram em resgatar
Homem não foi, animal sim!
A nação que antes via como gloriosa
Não passa de uma piada
Motivo de chacota, peixe-palhaço
Tanto, que multam doações
Pobre Rio Grande...
Lutar, foi parar em vão
Afogar, é óbito com razão
Pagar, mão de obra é "lesão"
Pobre Rio Grande...
"Ontem, foi quando a sua ausência mais doeu.
Certeza, que foi por conta daquela chuva, que levou tudo, mas não levou você d'eu.
Ver você passando ao longe, fingindo que não me conheceu.
Como posso ignorar um corpo, que conheço até mais que o meu?
O coração acelerou, queria ter arrancado-o do meu peito, estrangular meu próprio eu.
No momento em que olhei pela janela daquele ônibus e vi as lágrimas do céu, minha chuva escorreu.
A tarde que estava clara, as nuvens carregadas, me lembraram a sua ausência, quando tudo escureceu.
Vislumbrei por milésimos, meu próprio reflexo, e vi um homem moribundo, com a vida estraçalhada, mas que ainda é seu.
Amanhã, o hoje será igual ontem, eu já pedi perdão a Deus.
Roguei a Cristo, para que na próxima chuva, leve tudo, leve minh'alma, e principalmente, leve você d'eu.
Parece-me, que agora todo dia é como o ontem, quando sua ausência, mais doeu..." - EDSON, Wikney
"Hoje, a chuva molha meu corpo e já não me importo mais.
Já não sinto frio mais.
Hoje é só indiferença, onde já fora amor por demais.
Já não te amo mais.
Sentir sua falta? Nunca mais.
É triste demais.
Já não choro mais.
Inté, nunca mais.
O que um dia fomos, em solo frio jaz.
Hoje, a chuva dos meus olhos, não inundou meu rosto, bom sinal, já não me importo mais..." - EDSON, Wikney
"Os dias gris, são quando eu mais a lembro.
A lembro em cada gota de chuva, em cada folha levada ao vento.
Lembro-a em cada lágrima, que inunda meu rosto, lembro de cada momento.
Lembro do sofrimento.
Da indiferença, do beijo, do meu eu em pedaços, do desalento.
Mas eu lembro.
Lembro-me, quando ao me ver, ao meu abraço, vinha correndo.
Não deveria, eu sei, mas eu a lembro.
Lembro da guerra serena dos nossos corpos e o suor escorrendo.
Lembro que em nossas lutas, éramos nós contra o tempo.
Ele, inexorável, insistia em correr, e nós, congelava-nos, naquele momento.
Lembro-me de quando se foi, deixando minha vivenda despedaçada e minh'alma, ao relento.
Olho pro céu, os olhos inundam, vi o tempo escurecendo.
Cada trovão, que assusta qualquer existência, não te afasta do meu pensamento.
Os relâmpagos, que iluminam a mais escura das noites, não é sequer uma centelha, pra escuridão que deixara aqui dentro.
Cada raio, que parte os céus, rasga minha pele, mata meu eu e mesmo em morte, eu te lembro.
Acordo durante a madrugada, vejo um feixe de luz, será o Sol nascendo?
Olho pro céu, não existe azul, só um manto branco, que enevoa meus pensamentos.
Hoje, sei que sofrerei de novo, pois os dias gris, são quando eu mais a lembro..." - EDSON, Wikney
"Eu quase não reconheci o homem, que não se abrigava, daquela chuva ferrenha de Inverno.
Era o fim de tarde, de uma quarta feira, e só pude reconhecê-lo, por conta do terno.
Fitava, estarrecido, um pedaço de papel, que se desfazia em suas mãos, pela força da chuva, já era ilegível, é certo.
Mas aquele papel, parecia o contrato o qual, vendera a alma para o próprio diabo, parecia aprisioná-lo, entre os purgatórios do próprio inferno.
Consegui executar alguns lanços, para me abrigar da chuva, hoje me pego sempre lembrando.
Consegui ver bem, mesmo na forte chuva, era ele, o velho do casebre, estava chorando.
Chorava, chorava, chorava, a forte chuva, parecia uma única gota, perto do seu pranto.
Era apenas um copo; naquela face, eu vira, transbordava um oceano.
Passou-se alguns anos, mas descobri o que dizia a carta, o porquê, o mais frio dos homens, eu vira chorando.
A carta era da algoz, que o abandonará naquele mesmo dia, naquele mesmo canto.
Naquela mesma esquina, onde o ipê, que florescera junto com o amor dos dois, se desfazia, a cada rajada de vento, a cada relâmpago.
Ele fora um solitário apaixonado por 10 anos, estavam juntos, a outros tantos.
Aquele dia, era dia de algo, era um dia especial, para ambos.
Quando ele guardou, o charco de carta que lera, deixara a enxurrada levar o buquê de rosas e girassóis, o que me causou espanto.
Antes de atravessar a rua, olhara para o céu, pela última vez, pelo o que eu soube; abaixara a cabeça, me olhou rápido, meio de canto.
Tentei alcançá-lo, mas o ódio dá certa pressa a nós homens e repudia qualquer ser que respira, que tenta ir ao seu socorro, amenizar-lhe o pranto.
O meu amigo morrera naquela esquina, fuzilado por palavras em um pedaço de papel, sozinho, encharcado, agonizando.
O homem que me olhara, ao atravessar aquela rua, naquele fim de tarde chuvoso, não era meu amigo, era um estranho.
De terno, engravatado, de luto, os olhos transbordando.
Eu não reconheci, quem naquela chuva, não se abrigaria, não o reconheci; mas reconheci o olhar, acabara de nascer ali, um insano..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador - O Estranho na Chuva