Textos de Chuva
Vê se você enxerga meus pés alvos nas poças das ruas em dias de chuva gelada...
Parece que não quer saber de nada, só mesmo do seu nariz.
Agora eu já aprendi a lidar com você, fico na minha,
Por sua vez, você fica na sua...
Então eu sigo dando os passos mais largos que consigo, indo além...
Se caso eu não ver o buraco e cair, não se preocupe comigo, meu bem, eu me viro do avesso, mais não me rendo.
Render? Eu nem sei o que é isso!
O sol não se vá, chuvá porfavor não cái , linda lua sinto medo do escuro que invade todo céu há noite só pra você brilhar ...
Todo o planeta de noite será que é escuro assim ?
Me dizem que na China e no Japão já amanheceu faz um tempão .
Eles mentem para mim e acham que eu não sei , odeio que me escondam a verdade , mas eu sou bem esperta , resolvi todas as questões .
Os babys que vão nascer vocês devem ser tão lindos , tão demorando tanto porque ? 9 meses é demais pra mim .
Fico pensando tirando foto do céu do sol ... imaginando poder vôar
Perto dele posso chegar , perto do sol te encontrar , meu amor estrelas guias vi duas vezes , dizem que dá sorte achar moedas no chão .
Não sei que sorte mais eu acreditio na felicidade que pode se encontrar se o mundo se salvar ... E se acabar toda essa violência que toma conta desse país .
Escrevo poesias todos os dias inspirando-me em você pessoa que eu nem ao menos conheço direito, mas te amo tanto do tamanho do sistema solar que gira em volta do planeta terra .
Meu amor por você é como a contidade de água que existe nos mapas geográficos .
Quero uma chuva de verão,
Água que lava o corpo, renova a alma ....
Escorrendo na nuca idéias, fatos e direções
Eu me perco no turbilhão.
E quando os trovões soam no céu confuso
Eu olho, sorrio e não me assusto.
Minha paz está fincada no coração das minhas idéias,
E não há som, uivo ou dilúvio
Que me faça desistir do mundo.
Sentido de gratidão pelo meu universo em evolução.
Cheiro da Chuva
Delicioso, com cheiro de lembrança,
com sentimentos evasivos,
com aquela louca vontade de sair correndo lá fora e
me molhar inteira, sorrindo, cantarolando,
e fingindo que não existe ninguém além de mim lá.
Sentindo minha voz querer gritar,
e o coração falar,
com aquele cheirinho de terra molhada,
que faz com que tudo se resuma ao meu sorriso.
QUERO CHUVA
Chuva de garoa.
Chuva de trovão.
Chuva de granizo
Chuva de verão.
Chuva de curar ferida
Chuva de encharcar a vida
Chuva em ritmo de canção.
Chuva de lavar a alma.
Chuva de trazer calma.
Chuva de fazer feliz.
Quero me molhar na chuva,
na chuva afogar meus prantos,
para de meus prantos fazer chover
Minha alegria.
Minha fantasia.
Minha pirologia*
Minha poesia.
E neste misto movimento febrento
De alento.
De sentimento
De esfacelamento.
De rompimento.
acalentar o sono perfeito do esquecimento.
COBIÇO O SOL NESSA MINHA CARA DE CHUVA
Ponto de partida.
Eu e os meus contrapontos, nas suas complexas conexões.
Entre o branco e o preto, ilógica e incoerente minha alma navega em estado apocalíptico nos debates íntimos do paraíso perdido.
Sentimentos escondem-se em narrativas cifradas por suas rochas subterrâneas.
Uma forma crua de acesso aos sons desafinados dos desejos e anseios estanques revelados no universo onírico de minha alma alarmada diante de mim mesma.
Na ordem desordenada do abalo sísmico do abismo que me guarda e me amedronta, me debruço e invoco a calma.
Quero uma calma mediática, harmônica e voraz.
Quero pensamentos mágicos roubando-me desse isolamento que me prende, com uma âncora, às esquinas de meus medos e às zonas de turbulências.
Minha urgência reflete-se no visível, no grito da alma, nos sentimentos bailarinos de minhas veias, no cansaço da tristeza, nos sonhos caídos por terra, nas distâncias insanas, nas sintonias dessintonizadas.
Coração está asilado. Sufocado. Sentimentos no avesso.
Cobiço o sol nessa minha cara de chuva, porque a vida não peguei emprestada.
E a chuva passou.
O que vejo é lama. Onde esta o que estava aqui?
Não há mais nada. Apenas a espera de alguém para ajudar.
Onde esta minhas coisas que sumiram?
Que água é essa? Onde estamos?
Alagoas alagou. As pessoas, onde estão?
Sem comunicação, sem comida, sem casa, sem abrigo,
sem pessoas, sem vida, sem fé.
Onde estão as coisas? Que água é essa?
Um dilúvio que chegou, passou, levou tudo e alguns,
nos deixando sem nada.
O desespero do medo, o alivio de estar aqui e a revolta de nascer aqui.
A cidade. Que cidade?
Aqui era minha casa, ali meu colégio, lá era um mercado ao lado o posto de saúde e agora não existe mais, desceu tudo, enchente, desceu tudo, tristeza.
Aqui ficava uma coisa, aqui ficava outra e no meu coração ficou o vazio levado pelo rio.
É água, Barreiros Pernambuco, barro.
Interditado. Não entra nada, uma cidade triste,
de dor, de medo.
Onde era aqui?
A água não quis saber de nada, de famílias, de posses,
de construções.
A água não quis saber de nada, apenas levou, lixo, fome, sede, lições de vida e esperança.
Casa do operário, do prefeito, do lavrador,
casa de quem for.
Estamos retirando da lama uma vida que sobrou.
E minha vida foi para dentro do rio.
O destino é recomeçar.
Perdi casa, perdi família, perdi amigos,
perdi as lagrimas.
A comida é do chão? É a que tem!
Subi no teto para viver, emoção, fiquei vivo, sou forte sou nordestino, sofro por seca por enchente,
sofro por tudo, por todos.
Estou só, sem comer, sem beber, muita água do rio, enchente, desaba e leva. Casa, carro. Gente.
Tudo se foi na enxurrada, e o dicionário nos ensina que enxurrada é: ‘’Grande quantidade de água que corre com violência, resultante de chuvas abundantes; águas selvagens, aguaça, enxurro, fluxo, jorro de águas sujas ou de imundícies. ’’
A vida ensina que o rio leva o que temos, onde perder tudo significa que estamos vivos para contar a história, contar que vamos ter que recomeçar.
E não sobrou nada, não sobrou choro, não sobrou desespero, nos resta limpar as ruas, o tempo,
o pensamento, limpar, a dor das perdas,
desaparecidos e mortos e água.
Estamos limpando o coração. Agradecendo a ajuda, do Brasil, do mundo, de todos, de nós mesmos.
As famílias que se perderam, se juntaram com as famílias que se formaram nos abrigos improvisados, onde todos moram e choram e oram e imaginam como será a volta, a fé, no acerto, a fé no concerto, na vida que segue, no tempo que passará e no sangue e suor do nordestino, do Alagoano do Pernambucano, que mais uma vez esta no centro de todo sofrimento.
Um Brasil a margem do Brasil que esta sofrendo enquanto nos preocupamos com futilidades.
Um Brasil de verdade. Um Brasil, que luta contra tudo, que se reconstrói. Um Brasil que precisa de ajuda.
(Enchente em Alagoas e Pernambuco 2010.)
Por você eu sairia quantas vezes fosse preciso na chuva, só para te olhar mais uma vez. Por você, eu daria tudo o que eu tenho e o que não tenho. Por você, cada passo terá valido a pena. Por você, eu faria de tudo para nunca te ver chorar. Por você eu faria absolutamente tudo.
(De um garoto p uma garota)
Paixão no Ar da Chuva
Ao longo do lago, antes do céu azul,
Eu sempre me perguntei como seria voar,
Como essas coisas que não podem saltar o mais alto
A única coisa que sái do chão é um suspiro...
Eu também quero voar, eu acho
como eu vejo no vôo do pássaro
Que vôa além da minha visão
Em frente do pôr da estrela mais brilhante.
Eu sou bonita, não sou?
Dançando na chuva, sem ouvir música alguma
como eu vejo ao meu redor, os outros que se encontram
hav nenhuma alegria para a chuva com a vida feia e seca?
Largue de ser louco! Exclamei.
Louco quando compõe sons com a boca,
Para mim, para meus ouvido e meus olhos se divertirem...
Dance, dance amor, dance enquanto chove!
Uma paixão inteira não cabe em um diário...
Lembrete
“Busque alegria nos sonhos meninos,
Nas tardes de chuva que escurecem o dia,
São nas horas de silêncio e vazio
Que mergulhamos n’alguma fantasia.
Busque a alegria no olhar perdido
Que busca o céu sem se mover,
Naquele momento de riso escondido
Que o corpo não sente, mas anima o viver.” (Ely)
Nada mais que palavras
Nem um sorriso a me prender,nem uma chuva a me molhar. Como o sol está lindo,ele se faz a me alegrar,pelo simples fato de brilhar ....Como que se fosse a única coisa a pensar agora,pena que não me faz esqueçer tudo o que houve comigo... mas que bom que assim tudo fica mais claro em minha menti,e me faz imaginar que ... Mais um olhar triste em meio a multidão. Mais um rosto na escuridão. Palavras do passado refletidas no presente,pinta o céu e muda minha menti. Como queria ser um pássaro e voar para longe,onde não haja mentira nem o medo constante. Como mudar o que foi dito? como fingir que nada existiu...
A dor de ouvir um não,ou a mentira de um sim! Nada é tão confuso como não saber o que dizer,quando o que mais tem são palavras vazias,olhares que não dizem nada,mais que ao mesmo tempo refletem nosso ego interior. A busca frequente por aquilo que não é nosso,tampouco em sonho... muito menos real . O desejo louco em dizer que á uma esperança em algo que se tornou fugas . Medo de errar ou medo de não errar? sem tentar nada teremos,nada faremos,nada conseguiremos ! ouvir um não é comum quando se arrísca em algo,sempre depois de um não,vem um Sim . Ou nada conseguirá até vencer o medo de tentar . Nem tudo é banal como se imagina,nem a chuva é tão cruel,nem o sol é tão forte... que não se possa sonhar um pouco,e deixar a vida se engarregar de nos mostrar o caminho a seguir . Foi com palavras assim que me ergue a meio de um furação que passará em minha vida,e hoje vi que não há cruz maior do que aquela que nos mesmos criamos em nosso pensamento,e que tudo pode,e vai da certo até que voce encare o problema de frente e não perca a fé por dias melhores .
Nada é por acaso!
O que seria do sol se não existice o céu? o que seria da chuva se não existice o mar? tudo tem uma razão para existir,e acontecer... basta a gente entender o porquê !
Nada acontece por acaso,ou o acaso seria nada mais do que um instante de naturalidade promovida da incrível e encantadora razão do simples fato de existir ou coexistir na linha do tempo . O que une um caminho de duas pessoas desconhecidas? á mágica e perfeita sinfonia do estar no lugar certo,na hora certa e tendo a vista a pessoa certa? bem... pode ser...
mas se estar no lugar certo é necessário estar com a pessoa certa? como saber que a pessoa que estamos vendo é "a pessoa" que tanto procuramos ? como saber se todos que vimos não andam com uma plaquinha,"olha sou eu! o amor da sua vida" seria mais facíl se fosse assim .
Um andar vazio e profundo,cheio de ilusões,e tendo como único guia meus pensamentos e nada mais. Olhar para o lado e não ver nada,olhar para frente e temer o que estas a vir,assim resume meu dia,e minha noite . Não que seja ruim estar acompanhada de seus sonhos,desejos e ate mesmo seus medos,mas a falta de algo que tampouco se sabe o que seja,me deixa sem chão . Queria poder entender o que esta acontecendo comigo,nem mesmo compreendo o que estou a dizer,falo de quê? do quê? sobre o quê? ah... ja sei falo do acaso,o acaso que nem mesmo fui pega ainda,nem ao menos vi,tampouco me viu . Olho para trás e nada vejo,será que se esconde de mim,ou será que ainda não chegou minha vez? talvéz seja isso .
Sem nada para fazer,ou com quem falar vou deixando palavras em um pápel fugas,que concerteza alguém irá ler,e compartilhar,so não sei se com alguém estará ou só comtemplará . Mas tenho a certeza de que meu dia esta a chegar,não sei se irá demorar tampouco posso acelerar,mas sei que quando chegar meu tão sonhado acaso,eu ei de brindar e desfrutar,seja com quem me acompanhar . Pois nada é por acaso,portanto viverei cada momento da forma que for,sendo como for,do jeito que for . Mas não esquecendo de olhar a fundo tudo e todos,a minha volta para que não passa pelos meus olhos a única e perfeita chance de ser Feliz por um instante,por um tempo... ou que seja infinito enquanto durar .
Vendo a chuva que passa lá fora
Vejo as pessoas molhadas a correrem dela
Olhando em meu reflexo nos vidros da janela
Vejo em que me transformei agora
A chuva molha nossos corpos por inteiro
Mas uma brisa nos enxuga e conforta
Mas no meu íntimo, um amor verdadeiro
Embala sentimentos que ninguém se importa
E comparo a chuva a mim
Ela molha o corpo e escorre
Eu vivo esperando um sim
De um amor que não morre
E o arco íris triunfa finalmente
Irradiando suas básicas cores
E aqui sem pesar ou amores
Fecho a janela do presente..
E o desespero cresce e se agiganta
Enquanto o tempo continua a correr
Tudo quero dar e nada posso fazer
Se o amor me aquece e encanta
Mesmo sufocado em meu ser.
Cledpe – 23.06.1999
Gosto de Viver
Que tempo é este
que tanto me faz pensar
gosto de chuva no paladar
dia claro ficou nublado
que agora veio para refrescar
daquele mormaço ardente
até mesmo na sombra era quente
de um momento para outro
o prenuncio nos dizia
seria com raios e trovões
a chuva que logo chegaria
para molhar meu corpo suado
lavando até meus pensamentos
querendo proveito poder tirar
deste tempo que se faz
sem dele ficar a reclamar
pelo gosto que está no ar.
Celso Ant. Dembiski
Postado por Beleza Rara
Em tempos bons e ruins,
em momentos de felicidade e de tristeza.
Em dias de sol e de chuva,
no verão e no inverno.
Quando todo mundo dá a mão e quando todos dão as costas,
quando o mundo nos encoraja e quando metade dele nos decepciona.
Em todos os momentos e em todas as circunstâncias.
O que for de verdade sempre vai ser maior.
Chuva na tarde
Tarde mormacenta, nuvens escuras,
a terra docemente implora a chuva fina,
a tarde quer chorar seu silêncio.
Chuva para lavar as ruas vazias,
tirar a poeira dos olhos como o pranto
que vai molhando os sonhos da alma.
Os pingos dançam nas folhas, fazendo piruetas,
ondulando, salpicando brilhos de nostalgia,
balançam as folhas numa envergonhada alegria.
Trêmulas as folhas se agitam e voam,
ressoam os pingos como música nas calçadas,
sossega-me a alma o perfume da terra molhada.
Chuva que penetra mansamente o cio da terra,
espraiando-se em um compasso sincopado,
cantarolando sozinha um poema inesperado.
A luz do seu dia de chuva, na escuridão de uma noite sem estrelas.
Dentro daquela noite suja você me tentou
Vestiu-me de suas promessas misturadas ao vinho barato, você me beijou
Tire as mãos dos meus cabelos, ninguém vive de sonhos bons. Ali terminou
Já não sabia se era a coisa certa a fazer, poupar meus sorrisos por medo de sofrer
De qualquer forma, já era tarde. Tarde demais...
Já não havia espaço pra sinceridade nos passos que eu pisava.
Estava quase certa que a sensação estranha que me tomava vinha com o vento.
Frio perigoso que me dava abrigo, e ao mesmo tempo de tornava castigo para o meu coração.
Aceitar meu destino era a única alternativa, mesmo que sua luz não estivesse na mesma direção.
Já amanheceu e você ainda dissolvendo toda sua sedução me falando de vida.
Me solte das suas asas, não tenho tempo nem vocação.
Preciso acarinhar minha solidão que vive dentro do espelho, num horizonte borrado, versado, machado de vermelho.
Lá dentro fico livre do seu ultraje à minha paz.
Liberdade fugaz.
Se eu fosse capaz de apagar as pegadas, as notas do seu violão, sempre latentes.
Te esquecer abrandando meu corpo, seu corpo gementes.
Você me acendeu com seu dia chuvoso, ainda assim, luzente.
Fatal, sem final, exceção demente.
Canção torpe, pura que nunca se estima a duração.
Luz do seu dia de chuva, cantou minha escuridão.
...QUERO..
Quero ser a brisa que te toca,
O sol que bate em tua pele,
A chuva que te beija e a sombra que te segue,
Quero ser o ar que tu respiras,
Quero ser a felicidade que te faz sorrir,
E a expectativa que te faz esperar,
Quero ser as fotos que tu olhas,
O amor que tu sentes,
Quero ser tuas lembranças,tuas risadas,
Tuas desculpas esfarrapadas,
A liberdade que te conduz,
Quero ser o brilho que tu reluz,
Quero seu teu céu.teu inferno,tua razão,
Ou quem sabe teu coração
Quero ser o marcador do teu livro,
Teu último suspiro,
Quero que me recordes com meu brilho
Para apenas Todo o Sempre.
A CAMINHADA
Caminho no vento, na brisa, na chuva.
Na minha vida sou caminhar.
Caminho na rua, tropeço na guia.
Minha caminhada ninguem vai parar.
Caminho em busca de um vale encantado.
Com flores e frutos pra me saciar.
Caminho na rima, por cima do muro.
Gritando e cantando, vou a caminhar. ,
Em passos curtinhos, e passos gigantes,
tu tens que ter folego pra me acompanhar.
Caminho no canto da rua de noite,
caminho de dia quando o sol raiar.
Caminho na praia, ponho os pés na areia
caminho num barco em alto mar.
Caminho sózinho, caminho contigo,
caminho, caminho, caminho, caminho...
Eu não sei porque estou aqui
Há um chuva de incerteza sobre mim
Eu não sei se dou meu coração
Se me entrego de uma vez a essa paixão...
Eu te vejo mas não sinto seu toque
não me beija por mais que eu te provoque!
Eu não sei porque estou aqui
basta ver no seu olhar pra desistir
Eu não sei porque insisto assim
Tá na cara, você não nasceu pra mim
Eu te amo sem ter nada de volta
Sou um anjo guardando a sua porta...