Textos de Chuva
Chuva
Observando a chuva e pensando em você.
Pensando em te procurar, mas sei que se eu fizer isso irei te magoar.
E novamente enquanto você suspirar.
Estarei tão longe a ponto de você me odiar.
Gostaria de não ser assim... Tão rápido cansar-me de ti.
Olhando a chuva e imaginando o que está sentindo.
Lembrando o quanto se animava com o frescor que o vento nos proporcionava.
Um lindo sorriso por cada gota que tocava nossas peles e tudo se purificava.
Quem sabe um dia eu terei coragem de falar que quando a chuva me beliscar é sempre do teu rosto que irei lembrar.
Gostaria de não ser assim... Tão rápido cansar-me de ti.
CHUVA DE OUTONO
A bater na minha janela
Gosto de sentir os pingos da chuva
Ao olhar para a rua eu vi-me
Naquelas folhas secas....
Sem vida, que são varridas pelo chão.....
No silêncio, eu não ouço os meus gritos.....
A solidão, é como a chuva que admiramos
De vez em quando há necessidade de chorar......
E quando a lua, as estrelas e o sol brilham..
São a luz que sentimos, na alma e no coração......
O importante é não olhar para as estrelas como cruzes....
É sentir a cruz que carregamos....
Como os pingos da chuva da nossa própria solidão.
"Essa chuva faz-me te almejar cada vez mais.
É uma coisa boa...
Bom mesmo, e ter alguém do nosso lado nesse momento.
A chuva ela trás isso, sentimentos legais...
Faz você querer está com uma pessoa, mesmo ela estando quilômetros de distância longe de você...
Cada gota de chuva que cai, meus olhos enchem de esperança e esse sentimento cresce e a saudade aumenta.
Meu anjo.
O frio, a chuva e a solidão...
Já me fazem companhia
bastante tempo...
Tá na hora de você voltar."
Quero ser como a chuva que cai
Molhando teu corpo.
O assovio do vento na madrugada.
A lágrima tímida a beijar teus lábios.
A mais suave canção de amor
A embalar teu sono.
O teu sorriso mais espontâneo.
Teus segredos mais ocultos.
Teus “Ais” na arte de amar
O tremor do teu corpo a tocar minha pele
Tua partida, tua chegada.
Ser única, ser tua... Simplesmente
O teu amor.
Gotas de orvalho
Pingos de chuva molham meu corpo
Como lagrimas de uma suave manha
Orvalho sereno a beijar as folhas
Primavera boreal, o desabrochar de flores
Transparente e cristalino como o suavizar dos teus beijos
A sensibilidade ao tocar tua alma
Doces cristais da natureza viva.
Lagrimas ao cair dos teus olhos
Onde me vejo mergulhar
No mais profundo dos oceanos
Teu Olhar.
Plantei pimentas, mirtilos, ameixas e ipês
uma chuva deslumbrante caia sobre a cabeça, adocicando a terra
explodindo em mil aromas de terra vermelha.
plantei o amor de orquídeas, num Flamboyant e nas minúsculas amoras
perdoei-me, ajoelhando brevemente, num canto único ao pé da pitangueira.
ficou, ao final...
aquele gosto sublime de um batom carmim/piataya
que um dia a terra levou para suas doces entranhas.
A chuva cai la fora e eu fico aqui pensando em você, imaginando como será o nosso reencontro e quando será que nossos olhos se cruzarão pela primeira vez.
Já vejo você sorrindo para mim e correndo em disparada em minha direção para o nosso tão esperado beijo.
Tenho certeza que será um encontra de almas destinadas a se amarem, ficarem juntas e finalmente poderem se entregar ao amor e a felicidade eterna!
Sergio Fornasari
E bem que viu o bem-te-vi
A sabiá sabia já
A lua só olhou pro sol
A chuva abençoou
O vento diz "ele é feliz"
A águia quis saber
Por quê, por que, por qual será
O sapo entregou
Ele tomou um banho d'água fresca
No lindo lago do amor
Maravilhosamente clara água
No lindo lago do amor
Chuva
Cada gota, uma sonata.
No telhado, serenata.
Umedece, nosso ar.
Mais fácil pra respirar.
A chuva e uma boa companhia.
Perfeição, harmonia.
Seja noite, seja dia.
Lembra lágrimas derramadas.
Por pessoas estimadas.
Vai bem com um bom vinho.
Na enxurrada leva, de papel, o barquinho.
Feito pelas crianças do passado.
As de de agora, nem banho de chuva, tem tomado.
"Chove chuva. chove sem parar..."
Mas nos meus olhos, só lágrimas de emocionar.
Chuva que me traz alegria!
Chuva que me traz a paz.
Chuva que lava a calçada...
Lava a alma, lava a mente...
Chuva que faz florescer semente!
Mesmo na mente, ela irriga o turbilhão.
Turbilhão pensamente, viajante, como nas águas que correm no paralelepípedo da esquina.
Essa chuva, que chuva! Com seu barulho me acalma.
Pra quê lavar a calçada? Se a chuva lava a da alma?
Vem ver, vem ouvir, vem sentir, a brisa do seu sopro que vem dos céus.
Céus negros que emitem luz, com o branco que reluz toda a cidade, toda esquina...
Salva essa menina, que passa pela esquina, onde o turbilhão vem passando, onde raios vem iluminando, a calçada.
Que calçada...
Desacreditada
A chuva rega meu jardim morto,
Tenta reviver aquilo que deixei jazer,
O sentimento que um dia eu tive por alguém.
Ali já não nascem mais sorrisos,
Já não nascem mais carinhos!
Eu vi morrer e desbotar vagarosamente,
Eu permiti que desfalecesse.
Sei que ainda restava uma semente lá,
Mas não reguei!
Apesar de o destino nos levar a um rumo,
Você escolheu um outro por nós
E depois se arrependeu,
Tentou voltar todo o caminho que escolheu.
Mas eu já estava desacreditada e segui o meu.
Ouvi-te gritar meu nome,
Mas ignorei o ignorável
E até hoje seu caminho insiste em cruzar o meu!
Talvez fosse pra dar certo...
Mas temo ter me esquecido,
Temo ter sido só uma aventura,
Ter sido só a segunda opção!
carrego meu coração num caixão...
deixei vida outro lugar...
tentei chorar igual a chuva cai...
mais que isso alem do desespero...
deixei minhas ferida enrolada por ataduras...
então caminho entres pedras que corta a carne...
nas ferias mais profundas...
tudo já senti forma uma poça de sangue,
quero chegar no tumulo de meus pensamentos...
nada pode ser real para aqueles olhares de tristeza...
olho para minhas mãos elas estão sangrando...
o mundo deixa magoas profundas sem sentido...
apenas um sofrimento sem fim.
na corredeira apenas meros sonhos...
de destino se fim o termino...
tento refletir a dor é unicamente um vazio...
sem esperança tentar sorrir é desesperador,
rasgo minha roupas para que haja paz no interior...
mais tudo arde com um profunda dor.
igualmente a uma onda repentina valorizo...
o tempo que esmaga seus sonhos,
entre o fogo que consome qualquer esperança,
desligo meus pensamentos olhando para minhas mãos...
que estão sangrando por ser mais um dia na imensidão,
deixo meus pensamentos numa cachoeira funda,
tento sorrir diante a frustração...
minha mente sente a dor de viver entre aquele já viveram
mas nunca seria mesma coisa olhar para o céu
sem gritar de tanta dor...
ninguém pode deixa de sentir algo numa solidão
quando mesma dor no alimenta de forma que não entenderia.
por celso roberto nadilo
Em Noites De Chuva!
As
pessoas
costumam
sumir em noites
de chuva...
Se escondem
debaixo dos cobertores
e rezam com medo dos trovões.
Trancam os olhos
para não verem a
claridade os relâmpagos.
Mas noites de chuva,
nem sempre
é assim tão assombroso.
Noites de chuva
tem seus momentos
de poesias.
De cores.
De sonhos.
De magia.
E quem ousa sair pra rua,
brinca nos pingos
que tão alegremente
molham seus pés.
Trazem frescor.
Sensação de leveza.
Ar fresco...
Quanta beleza
se vê em noites assim.
Dormir com pingos
batendo na janela,
e ou no telhado...
É uma sinfonia que acalma.
E mais acalma...
Se numa noite de chuva.
O amor esteja acontecendo!
Quando a gente era criança
e a mãe deixava sair
Depois da chuva
a gente podia então
dividir a rua
e fazer guerra de barro
Eu puxava o galho baixinho
E chovia de novo em você
Que escrevia meu nome
com folhas
Faz tempo que o vento
carregou meu nome
O tempo passa, tudo some
Vão-se com as escolhas
Fica a saudade
Que a chuva carrega
pra terra da recordação
Em vez de barro
Hoje a chuva
Faz tristeza
Hoje a Mãe deixou sair
Mas eu queria
ficar no quarto
e tentar ficar contente
ao lembrar que um dia
Eu podia puxar a folha
E então via chover
Novamente
Sobre você
Que ria.
Tenho Fé!
E
quando a
chuva chegou...
Deixei-me molhar.
Refresquei a pele seca.
Tinha sede.
Sede desse mar
que vem do céu.
Agradeci a Deus.
E vi quão forte
é o amor D'ele por nós!
Terra molhada.
Brotos das árvores.
Rios cheios.
Corpo fresco.
Ar umedecido...
Agora é só esperança,
pulsando no coração!
Tempos bons virão.
Tenho fé!
Caminho sobre as águas da chuva
me deprimo com pensamentos perdidos
antropologia será fato morto
com histórias passadas...
nas entranhas do destino...
sinto frio mais obscuro...
mentira apenas é brinquedo
de varias faces em todos momentos,
a estranha analogia em uma metamorfose
desenfreada pelo caos nos zumbidos...
o teor pensamento tão longe da tenebrosa
angustia de estar na solidão no entretanto
caminha com pensamentos gelados nas tangentes
o frio apenas um detalhe oblíquo
sendo trevoso momentaneamente...
ate tudo seja uma escuridão sem laudos
ou marcas nunca terão cura pois
sempre terá alguém para lembrar que
existe um sentido profundo de amor...
o que mais tem para ser somente
vejo palavras tristes descubro
tudo realmente é na verdade
como manto de coisas deixas...
para aqueles desejos de figurantes
numa parede profunda da solitude
um sorriso um obrigado na verdade
é um grande engodo por mais
queira acreditar que pense tudo
pode ser real é um jogo de trevas
que todas peças são marcadas...
mas mesmo assim não deixo o jogo
de maneiras erradas não compreendo
mas o jogo é uma abundância...
sem fim nos elementais fonemas,
tento olhar mais á um abismo...
entre as coisas antiquadas,
o prazer é fronteira sem fim
para alguns momentos um tempo
levianas, ate no discurso...
tudo comprado ou remontado
porquê aceito isso?
mais deixo seguir seu rumo
como nada tem muita importa ou se perde,
tudo tem ter um sentido mas nada tem valor...
depois sempre é aquilo tudo bom para você,
quem sabe que bom!
olho desdenho o sentimento de vazio
toma uma forma singular no que foi ou será.
para que ter se já se diz não terá jamais...
tudo tomar formas desejos
posso julgar, mas tudo pode mudar...
mas, será mudará neste ador de dilemas...
como vou ser para simplesmente ter que nunca terei...
é uma coisa estranha entre minhas entranhas
muito complicado par compreender,
está cumplicidade da rotulação.
nada pode ser interrupto...
Marillion
The Web
A Teia
As audições de chuva em minha janela, sua sinfonia ecoa em meu útero,
Minha contemplação varre as paredes deste apartamento
Para corrigir a fronteira de minha tumba
Eu sou o Cyclops da residência, eu sou a alma sem a razão,
Gritando no meio das minhas plantas de borracha, ignorando portas que se movimentam,
Recortes de jornais antigos mentem espalhados pelo chão,
Manchados pelo vinho de um copo estilhaçado,
Palavras sem sentido, amareladas pelo tempo, fotos desbotadas expondo dor,
Parasitas celulóides sangrando minha mente,
Você acaba fazendo o jogo da forca, você arremessa o dado fatal,
Avise, avise, avise-me
Esta mortalha não bastará
E assim começa a teia
Tentando descartar estas memórias aderentes,
Eu só sinto prazer em nosso passado,
Eu construo a fiação com minhas desculpas e
Suas tranças, eu tenho esperança e rezarei no fim,
Oh, por favor, pela última vez
A armadilha precisa dos insetos, a trepadeira acaricia o muro,
Para os drogados agulhas fazem amor, as sereias seduzem com seus chamados,
A confidência me deixou sozinho, junto com você me abandonou,
Confuso e rejeitado, desprezado e solitário,
Eu beijo o isolamento em sua fronte febril
Confiança me agarrando, obscuridade me ameaçando,
Suas razões eram tão óbvias,
Como meu amigo qualificou, eu só tratei com desprezo suas lágrimas,
Mas mesmo os palhaços choram
Eu entendo, mantenho a chave da liberdade,
Não posso deixar minha vida ser dominada pelos fios,
É hora de tomar decisões,
As mudanças têm de ser feitas,
Eu entendo, mantenho a chave da liberdade,
Não posso deixar minha vida ser dominada pelos fios,
É hora de tomar decisões,
As mudanças têm de ser feitas,
Agora, te deixo, o passado prova o que é dito,
Você é tudo, porém esqueceu uma partícula em meu coração,
Decisões foram tomadas Decisões foram tomadas
Eu venci meus medos, a quente mortalha,
Assim termina a teia.
"Link:http://www.vagalume.com.br/marillion/
the-web-traducao.html#ixzz3MwWmNkpT"
Eu sou como a chuva fina de verão.
Como as lagrimas incontidas de um amor.
A esperança no olhar de uma criança.
As doces lembranças de infância.
Como a melodia suave...Tom sobre tom.
Eu sou como o revoar das aves no inverno.
Como o frio em noites de solidão.
O ressoar de palavras.
A inquietude de pensamentos.
A gota de orvalho das manhas...
Eu sou,apenas sou,simplesmente sou.
A chuva está se tornando interminável, a minha mente está confusa, a compreensão que tanto eu me gabava agora não existe, o tormento em minha alma está grande o bastante para me derrubar. A ideologia já não faz sentindo e não faz mais sentido ter ideologia, se por um minuto ela pode se corromper e comprometer toda a minha estrutura mental. Certa vez, me disseram que a tristeza seria boa, serviria pra fortalecer, me fortaleceu! Mas sinceramente não foi nada bom, não me sinto melhor, ao contrário sinto-me como se tivessem me congelando por dentro me deixando do jeito que eu sempre detestei. A tristeza, a desilusão tivesse marcado com ferro quente o meu coração. O sofrimento vem rasgando meu coração bem devagar só pra eu sentir a dor, não imaginava que seria tão difícil de cessar. Agora me sinto de uma forma estranha, irreconhecível. Se eu pudesse destruiria tudo em meu caminho, a raiva está tomando conta de mim, está sempre próxima, a cada pessoa que conheço percebo que vivia em um casulo ilusório criado pela minha mente, eu criara um lugar onde eu era um personagem em busca de um amor recíproco e que com certeza eu tinha encontrado. Infelizmente não foi assim que aconteceu, o recíproco não existiu, só eu amei e o pior foi que mesmo assim eu me entreguei, me joguei nos braços de alguém que não ia me segurar, não enxerguei as conseqüências, me negava a aceitar que eu poderia sofrer, não fui forte o bastante pra me esquivar e evitar tal coisa que era eminente.
Eu não consigo vejo que sou um fraco. Estou mergulhado em pensamentos corrosivos que vai me moldando na forma cruel de viver, mas que droga, eu não consigo me livrar deles, por mais que eu tente disfarçar com sorrisos e alegria, na calada da noite tudo vem à tona, o irracional que fui, deixe-me ser levado pelo coração, somente pelo coração. Se eu usa-se o mínimo do que eu achava que sabia não tinha passado por isso.
Não me arrependo de ter vivido, aprendi da pior forma, mas aprendi.
Analisando a minha situação observei que não se trata apenas de um só episódio, mas sim de uma vida inteira. Venho apanhando e sendo esmagado por pessoas que não compreendem o que fazem. Tive uma adolescência difícil, marcado por desprezos e humilhações. As marcas das minhas lágrimas ainda estão presentes e não sei se vou conseguir apagá-las, pois por onde elas passaram deixaram cicatrizes profundas e nem o tempo me ajudou.
Venho rezando, pedindo que tudo melhore, não sei, mas no fundo ainda tenho esperança que algo possa acontecer e mudar minha vida. Espero que a felicidade ainda exista pra mim e retire essa raiva que tanto me acreditar que me sinto assim, me recordo que me vangloriava pela minha audácia de me livrar destes sentimentos, sentia-me tão forte, absoluto, agora faz mal.
É nessa hora que o homem chora, a dor é forte demais pra mim.
Eu vejo a chuva pela janela, minha respiração embaça o vidro e começa ofuscar minha visão, um relâmpago clareia minha sala e congela minha alma;
tento enxergar o mais longe que posso e quando me dou conta, em meio a pensamentos a chuva já passou, e eu percebo que quando deixamos algo bloquear nossa visão, quando tentamos enxergar mais longe que podemos e enquanto estamos presos em nossos pensamentos, as coisas mais belas passam pela nossa vida e não podemos contemplar...