Textos de Chuva
A lama...
Ao sentir e perceber a chuva cair solitária e silenciosa sobre o chão inerte e firme, me coloquei a pensar o que seria a lama a se formar a partir da maravilhosa e harmoniosa união de três elementos: a terra, o ar e a água. Percebi que a
Terra é passividade, é acolhimento feminino, ternura e encanto, é a fertilidade e a reprodução da vida, de experiências, subjetividades, amores e emoções. É o calor materno que nos aquece, e que quando distantes de nós, nos faz verter lágrimas por toda a face imortal humana, por nos sentirmos desamparados, desprotegidos na imensidão do mundo, obscuro, mundo este, ainda por nós não totalmente desvendado e conhecido. É também a sepultura de nossas vivências, mas também permanência e lembrança eterna.
Ar é sopro, vento que leva o vivido e já experimentado, mas também, traz as reminiscências amargas do passado, e as doçuras presentes apenas em vagas e alegres marcas na profundidade da imaginação, o lugar invisível aos olhos carnais, que visita o tempo ido e não mais vivido, a fim de buscar inspiração para prosseguir em direção ao futuro.
Água é fragilidade a percorrer a vida humana, intensidade a nos envolver em sua limpidez. Água, onde nada em sua superfície se esconde, entretanto, sua profundidade guarda os mais insondáveis mistérios. Seu leve e constante movimento, a nos mostrar a efemeridade da vida, dos sentimentos, das ideias, dos amores, dos encantos, percorridos por todo o sempre do nada a se construir no agora, somando-se no presente e constituindo-se no tudo. Sua brancura e brilho a lavar as manchas humanas e suas imperfeições, renovam os espíritos presos em matérias mortalmente adiadas.
A lama é a união desses amantes, preciosa, e muitas vezes não observada, despercebida, mas presente, fruto da relação e do amor da terra, do ar e da água, que se unem por um instante, e que ao se separarem desejam logo em breve se encontrar e se envolverem na magia da natureza.
O amor sofre,
A lagrima machuca
O sorriso mente
Ate a chuva mais pura
um dia pecou....
Mas enquanto houver uma estrela no céu
E um pingo de água no mar
O ser humano vai errar
Mas com esses erros ele vai aprender
Que agente vive pra sofrer,
Sofremos mas amamos
Sorrimos mas choramos
Vivemos mas perdemos
E perdendo aprendemos
A nos levantar e lutar !
somos aquilo que fazemos,
somos o que amamos,
somos o vento e a chuva,
somos do mundo e de Deus,
somos a nossa própria solidão,
somos amor e paixão,
somos aquilo que respeitamos,
somos a nossa própria escuridão,
somos medo,angustia,desilusão,
temos as portas fechadas sem tempo,
para ouvir,falar,compreender,perdoar,
sentir,viver e ter esperança.!
A chuva está se tornando interminável, a minha mente está confusa, a compreensão que tanto eu me gabava agora não existe, o tormento em minha alma está grande o bastante para me derrubar. A ideologia já não faz sentindo e não faz mais sentido ter ideologia, se por um minuto ela pode se corromper e comprometer toda a minha estrutura mental. Certa vez, me disseram que a tristeza seria boa, serviria pra fortalecer, me fortaleceu! Mas sinceramente não foi nada bom, não me sinto melhor, ao contrário sinto-me como se tivessem me congelando por dentro me deixando do jeito que eu sempre detestei. A tristeza, a desilusão tivesse marcado com ferro quente o meu coração. O sofrimento vem rasgando meu coração bem devagar só pra eu sentir a dor, não imaginava que seria tão difícil de cessar. Agora me sinto de uma forma estranha, irreconhecível. Se eu pudesse destruiria tudo em meu caminho, a raiva está tomando conta de mim, está sempre próxima, a cada pessoa que conheço percebo que vivia em um casulo ilusório criado pela minha mente, eu criara um lugar onde eu era um personagem em busca de um amor recíproco e que com certeza eu tinha encontrado. Infelizmente não foi assim que aconteceu, o recíproco não existiu, só eu amei e o pior foi que mesmo assim eu me entreguei, me joguei nos braços de alguém que não ia me segurar, não enxerguei as conseqüências, me negava a aceitar que eu poderia sofrer, não fui forte o bastante pra me esquivar e evitar tal coisa que era eminente.
Eu não consigo vejo que sou um fraco. Estou mergulhado em pensamentos corrosivos que vai me moldando na forma cruel de viver, mas que droga, eu não consigo me livrar deles, por mais que eu tente disfarçar com sorrisos e alegria, na calada da noite tudo vem à tona, o irracional que fui, deixe-me ser levado pelo coração, somente pelo coração. Se eu usa-se o mínimo do que eu achava que sabia não tinha passado por isso.
Não me arrependo de ter vivido, aprendi da pior forma, mas aprendi.
Analisando a minha situação observei que não se trata apenas de um só episódio, mas sim de uma vida inteira. Venho apanhando e sendo esmagado por pessoas que não compreendem o que fazem. Tive uma adolescência difícil, marcado por desprezos e humilhações. As marcas das minhas lágrimas ainda estão presentes e não sei se vou conseguir apagá-las, pois por onde elas passaram deixaram cicatrizes profundas e nem o tempo me ajudou.
Venho rezando, pedindo que tudo melhore, não sei, mas no fundo ainda tenho esperança que algo possa acontecer e mudar minha vida. Espero que a felicidade ainda exista pra mim e retire essa raiva que tanto me acreditar que me sinto assim, me recordo que me vangloriava pela minha audácia de me livrar destes sentimentos, sentia-me tão forte, absoluto, agora faz mal.
É nessa hora que o homem chora, a dor é forte demais pra mim.
Eu vejo a chuva pela janela, minha respiração embaça o vidro e começa ofuscar minha visão, um relâmpago clareia minha sala e congela minha alma;
tento enxergar o mais longe que posso e quando me dou conta, em meio a pensamentos a chuva já passou, e eu percebo que quando deixamos algo bloquear nossa visão, quando tentamos enxergar mais longe que podemos e enquanto estamos presos em nossos pensamentos, as coisas mais belas passam pela nossa vida e não podemos contemplar...
Chuva...
o que simboliza a simples gota de água que cai do céu?
lembro da minha infância,
dos banhos na goteira da casa,
das quedas que proporcionava risos depois do tombo,
chuva...
como era doce a infância molhada,
melada pelo barro do campinho,
do couro quente depois de uma surra por ter sujado a roupa.
chuva...
inocente pingo que faz alegrar os dias quentes de verão,
abundando de graça, esverdeando os campos rachados do serão,
chuva...
lagrimas divina, riqueza, símbolo da vida e da força,
chuva... chuva... chuva...
que venha a chuva e as lembranças da minha infância.
A chuva bate vagarosamente na janela do meu quarto, lá fora o tempo está cinzento, enquanto aqui dentro tudo parece igual
O vidro embaçado parece refletir a confusão que esta aqui dentro de mim.
Caminho sentindo o vento que sopra contra mim, deixo que a chuva molhe o meu rosto escondendo as lágrimas que vem da lembrança de um dia.
E no final desse dia vem seu rosto me fazendo lembrar que te deixei escapar.
Olho para trás, mas já não existe como voltar e na minha frente a duvida de não saber como continuar
Vejo um pássaro se escondendo da chuva e de repente vejo meu medo refletido, o medo de não conseguir voar novamente.
Sambando na chuva da noite
Sou como sou!
e você é como é!
Então somos como somos!
Não exijo nada de você e nem você de mim!
Então vamos nos jogar na chuva!
Molhar nossas cabeças!
Esquecer das nossas diferenças!
Que competimos pelos mesmos ideais!
Nossos dissabores! Nossas desavenças!
Vamos nos jogar na chuva!
E molhar nossa consciência!
Rebatizar nossas ideias!
Esquecer nossas bobeiras!
Somos dois palhaços querendo nos divertir!
Sambando o samba do amor!
Nessa noite quente! Juntos! Até amanhecer!
Vamos nos jogar!
¬Explodindo em extase¬
Cada gota de chuva
que caem do céu ...
são como lágrimas queimando na minha mente ....
sobre meus sentidos
se apoiao na minha cara ...
no seu corpo ...
Gostaria ...
De ter você aqui comigo ....
deixar se levar pelo calor ...
explodindo em extase ...
onde sua respiração ...
se derrete ...
em um sussurro ...
onde o seu e meus sonhos ...
tornar-se realidade ...
—By Coelhinha
Tome um sorvete, deite na grama. Beije apaixonadamente. Ande descalço. Tome um banho de chuva. Fique na piscina até a noite. Durma de cabelo molhado. Descanse com a televisão ligada. Abrace os filhos. Faça um telefonema para os pais e ouça tudo o que sua mãe tem a dizer.
Qualquer que seja a sua decisão, te apoio.
-Breve lição
Banho de chuva que lava a alma
correnteza que vai seguindo seu rumo,
em frente, sai da frente... que eu to passando – Ela me diz.
A sábia natureza ensina os homens duros de coração,
a se adaptarem as situações...
A vida não para, vai seguindo – às vezes na contramão.
de mãos dadas com o tempo.
E quem é sensível de coração,
para entender o que vos falo?
Então escolha seu rumo, não fique em cima do muro.
raios que viram flashes de recordações.
Meus caros amigos,
reparem o tom que o verde tem
depois que a chuva vem...
Meu melhor amigo não sabe falar,
Mas diz muito em um só olhar
Por ironia da vida o chamam de animal.
Olhar sincero de quem muito sofreu,
Ao contrário deles, nunca causou nenhum mal.
Nos versos dessa poesia tento passar uma breve lição:
Aprendam com a natureza.
criada por Deus tem muito a oferecer
Equilibrem-se entre o sim e o não.
Vida, ó vida que todos aprendam essa lição.
Dia desses
Outro dia talvez,
Quem sabe amanhã,
Quando a chuva passar
E o ar, limpo e claro
Se impregnar do colorido
Que os raio do sol bordar
No horizonte, enfeitando o mar,
Eu traga o meu sorriso
Na hora do Ângelus
E faça uma prece
Em comunhão com o mar.
Outro dia talvez,
Quem sabe amanhã,
Eu caminhe sem rumo
Pela areia macia
Em busca de inspiração
Para uma nova poesia.
Outro dia talvez,
Quem sabe amanhã,
Eu me faça poeta
E junto palavras
Com o dom de te encantar.
Mas terá que ser
Num outro dia, talvez...
A verdade é que a gente não sabe o que quer.
Se está sol, falta chuva. Se está chuva, queremos o sol. Se está calor, preferimos o frio. Se faz frio, mudamos de opinião. A verdade, é que ninguém tem uma certeza definitiva.
Sempre quando criança me perguntavam sobre as minhas preferências e a inocência deixava-me responder todas as perguntas. Mas quando a vida vai passando, o vento vai soprando contra a correnteza e limpando todos os traços da surrealidade, você aprende, por bem ou mal, que ninguém tem uma opinião formada sobre tudo e nada é mais certo como um picolé aos seis anos de idade em um dia de calor.
Ninguém que tem como comida favorita a sopa, vai querer toma-lá em um dia de calor na praia. Alguém que prefira a cor azul, não vai usa-la todos os dias. Ninguém quer uma tarde de chuva para passar o dia no clube, nem que a chuva seja sua inspiração.
Queremos o calor para ir para a praia e tomar um sorvete, queremos o frio para ver um filme sobre as cobertas, a chuva para sentir a presença de alguém.
Deu pra entender o sentido? Nós não somos lei, não somos imposição. Somos um sapato que dança no ritmo da música. Um carro numa pista de mão dupla. Uma folha. Uma folha que voa conforme o sussurro das árvores.
A chuva continua caindo! Não sei se nesses momentos é o céu que despenca ou a terra que se eleva para receber as lágrimas do paraíso. Não são lágrimas de dor, mas lágrimas de um sorriso que não se contém ao venerar seus filhos que hoje são naturais, mas que em outros planos já estiveram no além.
Bebo dessa água celeste, lavo-me nas suas lânguidas passadas, e sou pisoteado por pequenas gotas que mais parecem cristais derretidos brindando meu corpo são.
Estou dividida entre o fogo e o calor
entre entre o frio e a neve
entre a chuva e a tempestade
Entre o desejo e razão
Entre as palavras e a letra de uma musica
entre versos e estrofes
entre capítulos e paginas
Entre o segredo e a confissão
Entre a paixão e o perdão
Entre minha alma e meu espirito
Entre flores e espinhos
Entre meu querer e meu dever ! dividida entre esse louco sentimento chamado amor.Amor que preciso, que respiro e vivo. assim sigo meu destino sem saber ,se vivo ! ou existo.
A Tempestade
Olho para a janela vejo a chuva,
Olho para o chão vejo água.
Meu Deus que grande tempestade!,
Vejo pessoas saírem,
Fugirem da água.
Pois ela é muito forte,
Rega o Sul e o Norte.
A Ponte cai,
Você nela está,
O povo se preocupa,
Seu filho se põe a chorar.
Chuva maldita,
Levou mais uma vida.
Quando você vai parar?
Chuva, café e um clima frio nos primeiros dias do mês. O pensamento vai longe. Conto os pingos que caem e se amontoam na janela do quarto. Nenhum desses pingos é igual, penso eu com os meus botões. Ser igual para que mesmo?
As grades da janela transmitem a estranha sensação de aprisionamento. Mas nem as grades, nem a sensação estranha e nem a tarde chuvosa e fria conseguem conter os pensamentos que, livres por natureza, correm de encontro ao que me faz bem.
Os dias têm sido intermináveis e rotineiros. Os afazeres e os compromissos me consomem. Os problemas diários também. Não tem para onde correr. Tem que ficar e resolver. Mas ai de mim ou de nós, meros mortais, se não existissem as lembranças e a capacidade de nos transportar aos momentos que nos preenchem e que, em dias chuvosos e frios como os de hoje, nos fazem carinhos na alma.
A sensação de bem estar vem com um dia de sol. Uma simples espera por um café na padaria. Mas não é qualquer café. Tem o café, os carros passando, e a moça que passa com o filho logo cedo, e aquele senhor que não tem dias cheios, mas que, mesmo assim, passa apressadamente para algo ou para alguém. Peço um suco, e fico admirando as pessoas que vem e vão. E de repente, meu café da manhã se transforma em risos e sorrisos. E o vazio preenchido.
Eu gosto de tomar o tal café na padaria. E gosto de andar pela rua como se ela fosse somente nossa. Gosto de almoçar no mesmo lugar e dizer que eu não sei cozinhar aquela comida. Gosto de ouvir você falando e fazendo planos. E eu me dou conta de que eu quero ouvir você falando e fazendo planos, em todos os almoços em que eu puder te ver comendo e falando ao telefone ao mesmo tempo.
Eu quero o café. O almoço. E a tarde de sol na praia. Eu quero mãos dadas. Eu quero te olhar e pensar que você é uma criança grande e descobrir que, apesar de tanta escuridão e confusão que teimam em nublar os meus dias, você ainda é aquele dia de sol que me acompanha e aquece a alma.
O som que me torna criança!
Chuva...
Terra molhada, barulho no telhado, cama quentinha, abraço demorado!
Tudo me faz relembrar a casa da vovó
Cheiro de bolo, de café quentinho e a voz dela chamando por mim
Eu correndo pela casa com sorriso exagerado de simplicidade...
Que saudade!
Da inocência, do sorriso verdadeiro, da alegria desmedida
Saudades de momentos que não voltam mais!
Foram anos inesquecíveis...
De dias maravilhosos
De horas únicas
De segundos deliciosos
De minutos adoráveis!
Hoje eu aqui com 27 anos, quando vejo, ouço e sinto a água cair do céu, fecho os olhos e mato todas às saudades, revivendo toda aquela felicidade que tive no interior na casa da vovó
Aqueles sim, foram olhares, sorrisos, abraços, e carinhos verdadeiros
O olhar que me cuidava
O sorriso que me alegrava
O abraço que me protegia
O carinho que tudo me dizia...
Aquela mão de pele branca com unhas rosadas de temperatura adorável
Que acalentava o meu rosto quando o meu sorriso respondia o dela.
Vovó... Te agradeço todos os meus dias de chuva
Pois hoje a cada gota sentida e ouvida volto a ser aquela criança que sempre foi muito bem assistida.
Hoje é um dia de chuva,
Um dia lindo, porém incomum,
Um friozinho solitário...
Mas é tão bom que a cama chama.
Na verdade era pra ser todos os dias assim,
O mundo entre dois tempos.
Quando olho para a chuva,
Apenas vejo beleza e pureza,
Das árvores felizes, chuva harmonizadas com a temperatura fria...
É tudo perfeito.
Não sou uma grande pessoa em descrever, mas não há como guardar apenas para mim,
As palavras descritas de amor à chuva.
Os pássaros correm... Cantam,
Um verdadeiro paraíso.
Esquecemos dos problemas em um segundo...
Não... Não irei e nem vou chorar de tristeza,
Apenas de alegria.
E para combinar com o doce e delicado tempo,
o sol ilumina todo o universo.
Hoje eu acordei assim no meio da chuva no meio do frio no meio
Do vento
Deixei minha cama vazia para encarar São Paulo
Passei minha manha sem escuta um canto de um pássaro
Não vir o brilho do sol não senti o aroma da mata
Não vi o desabrochar das flores
Não ouvir o lati dos cachorros
Não ouvir as crianças a brincar
Anoiteceu a lua desceu, mas ela não apareceu por quê?
No meio da chuva são Paulo não deixa a lua dançar
O sol cantar os pássaros assobiar
Os cachorros passear
As crianças brincar
Isso é vida sem luar?
Na minha terra do lado de lá
Os pássaros cantam
O sol se levanta
A lua convida os amigos na praça a senta-se a ela admirar
Os casais a namorar
A serenata tocar
Vou dormi
Quem sabe amanha vou sorrir?
Quem sabe amanha o sol vai brilhar?
Quem sabe os pássaros vão cantar?
Quem sabe as flores vão se abrir?
Quem sabe pela noite a lua me convida
Com ela a senta-me?
Com ela conversar?
Quem sabe?