Textos de Chuva
A chuva na janela traz pingos de saudade, uma paisagem pode render lágrimas em nossos olhos, saudade é vontade de reencontro, minúcias convidam a recordar que a felicidade é justamente o que na vida não pode faltar, isso me faz imaginar porque será que demoramos tanto, para valorizar as pessoas ao nosso lado, me parece burrice reservar o amanha quando podemos ser feliz hoje, é tolice achar que a felicidade vai esperar a conclusão das frustrações de uma vida inteira, é incompreensível a interrupção do certo pelo duvidoso, é inaceitável conformar-se com coisas piores a ponto de não enxergar coisas melhores, chega a ser desumano desperdiçar o tempo, não aproveitar os dias, esperar que as coisas boas aterrissem do céu, infelizmente a surpresa virá em pingos variantes de chuva, o tempo aos poucos dirá que o importante é se importar com a presença dos que estão ao nosso lado, e não dos que gostaríamos que estivessem.
Das mínimas coisas que aprendemos sobre a vida, ser feliz é primário, por mais que custemos a entende que amar é secundário.
sou um vazio completo de sonhos e dores de um mundo morto
toscamente sob um sol de chuva de fuligem e poeira radio-terápica
por ruas inundadas de rostos uniformes, passos que se afastam da vida
o corpo é tedioso, fatiado cirurgicamente para se esconder das luzes públicas
mentes, por fim...
acolho meus verbos instintivamente num copo raso de rum e um cigarro vagabundo.
a vida somente nos permite pequenos momentos de lucidez.
MINTO
Minto quando digo que prefiro o sol à chuva...
Minto pra chuva quando digo que prefiro o sol.
Minto quando afirmo preferir o verde,a montanha e o sábado.
Prefiro o sol na praia e durante o dia na caminhada e ao amanhecer me desejando bom dia!!!
Prefiro a chuva para dormir,pra lavar a ''alma'' num dia qualquer a tarde....gosto do verde,do branco,do preto,do azul claro,azul celeste,gosto da montanha em dias de sol,num sábado,numa segunda,num dia qualquer...
Gosto de quase tudo...só não suporto a mesmice .
A vida é como o vento que balança as árvores
É como a chuva caindo sobre a terra seca.
A vida é um segundo antes que ele se acabe
É a luz do dia, o brilho de um cometa.
A vida é um sorriso que às vezes chora
É alegria e tristeza ao mesmo tempo
A vida é assim como a água que evapora
É o balanço suave do pequeno catavento.
A vida é como um vasto e desconhecido oceano
Com suas marés, tempestades e calmarias
A vida é o medo de amar, mesmo amando
É o direito de experimentar a alegria.
A vida é como o por do sol deslumbrante
É como as nuvens que passam sem direção
A vida é um sonho sincero e apaixonante
É o refrão de uma linda canção.
A vida é um ato de amor
Uma poesia, um beijo
A vida é o tempo que ainda não passou
É um grande segredo.
Não creio em minorias…
Nos campos de cima da serra, quando a chuva cai, as dezenas de riachos, córregos e nascentes vão se unindo até que em instantes os pequenos rios se transformam, por alguns momentos, em fortes mananciais de água que vão derrubando e levando o que encontram pela frente. Nunca acreditei em minorias, acredito sim em grupos desunidos e conformados. Não acredito em armas, mas duvido que exista alguma mais forte do que a voz, a caneta e a informação. Não creio que a revolta dê bons resultados, e não acredito que as articulações sejam desinteressadas. Ainda desconheço a resposta, mas não quero me acostumar com o problema. O homem nasce puro e a medida que cresce a vida vai temperando o seu caráter, mas creio que um bom banho de discernimento, leve embora todos estes temperos que tiraram o gosto pelo correto, pelo desejado, e faça com que retorne à pureza de sentimentos, ações e a descoberta das respostas certas.
Estava a andar por esta rua vazia,
onde as gotas de chuva caíam,
mostrando que o céu estava chorando.
Rua onde alguns dias atrás,
as crianças brincavam...
hoje ela estava sem vida.
Cada vez mais lágrimas caíam.
Apenas presenciei pessoas implícitas,
que por baixo de roupas grossas
escondiam suas almas.
Sentia apenas meu corpo,
que cada vez mais lutava contra o frio.
Com grande astúcia eu encontrava o
caminho de casa.
A chuva vai cair.
As flores, irão florescer;
Os pássaros cantarão;
Então, amarei você.
A noite chegará;
E a lua, com mágico explendor!
As estrelas, altivas no céu;
Iluminando nosso amor.
Mesmo sob pingos de chuva;
Ou no negrume da escuridão,
A luz de seus olhos será meu guia!
E meu destino, seu coração.
Ainda que não haja flores.
Nem pássaros a cantar;
Mesmo sob chuva ou sol,
Permaneço a ti amar.
..........................A chuva.....................................
Houve um tempo em minha vida que parecia
Que a chuva não iria mais embora.
Então fiquei ali a contemplar aquelas gotas de desanimo e tristeza.
Porém,havia algo em mim que dizia que ela ia passar.
Passou um dia,outro e outro,passaram-se vários dias até que, quando eu havia me acostumado Com aquela chuva,ela cessou de repente.
E veio um vento lá do céu e me colocou outra vez a contemplar a luz do sol e revigorar minhas forças para a caminhada seguinte.
Então me levantei e dia após dia estou seguindo enquanto a chuva não vem e ainda que ela venha, outra vez,hei de seguir porque ela,como tantas outras coisas,também passará.
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” Ec 3.1
《Cande larion》
(O olhar fixo é feliz)
1-do cotidiano,do espelho diario do sol e da chuva diaria,2-não veja frente ao ver.Assim são os únicos ou sozinhos,ficam loucos,eles troteiam sozinhos,3-nós somos pocionados,eles trotam sozinhos,eles criticam-se,deixam-selá.Sao o homem4-estamos bem!,eles trocam nos sozinho,eles critican-se lá.Este é o Homem
►Um Príncipe Para Uma Princesa
Ela está fazendo a chuva chorar
Ela está proibindo o Sol de brilhar
Ela está distante, não quer conversar,
Como se nada fosse capaz de animá-la
Farei então uma simples carta.
"Menina, por que choras?
O coração de quem amas te mandou embora?
Fechou-se apenas uma, abra uma nova porta
Aproveite, viva o agora
Vá viver, veja a aurora
Sua juventude está apenas começando
Prometo-te que logo estará se apaixonando
Descanse, amanhã o Sol estará te chamando
Teu celular estará tocando, um novo amor estará te esperando
Não desista da vida por conta de uma ilusão
Ela é tão bela, apenas siga uma nova direção
Se ainda assim não se sentir bem, puxarei sua mão
Eu te levarei ao pé da montanha para veres a imensidão
Esperando que a ilusão não tenha preenchido seu coração
Não chore, garanto que encontrará uma nova paixão
Não se preocupe, não ficaras sozinha, lhe farei companhia
Eu não te quero na solidão, siga a sua vida
Não desista, insista, apenas reflita
Pudera eu ser capaz de ajudá-la por completo,
Mas temo que não tenho esse privilégio
Porém, eu estou aqui para fazê-la sorrir, isso talvez eu vá a conseguir
Sei o quanto está sendo difícil para você o esquecer
Sei o quanto era apaixonada, e o quanto ainda queria dizer
Mas, como a uva e a tempestade, tudo passa
A próxima etapa lhe aguarda".
"Imagine um parque onde exista um laguinho
Imagine que nele há belos cisnes
Imagine um banco de madeira,
E ao lado dele há uma goiabeira
Pois então, segure minha mão, vamos para este parque de diversão
Só nós dois, o céu azul, as águas refletindo a luz
Estarei apenas te acompanhando, apreciando cada detalhe
Olhe para as águas, pule, nade
Expulse a tristeza e deixe que a tranquilidade se espalhe
Não se preocupe, o Sol ainda não irá dormir, ficará até de tarde
Aproveite, role na grama, volte ao seu tempo de criança
Não há ninguém para proibi-la, ninguém para reprimi-la
Apenas eu, um espírito que almeja apenas sua alegria
Olhe para cima, veja os pássaros, sinta a brisa do dia
Não tenha medo de viver, nada que verás é mentira
Não se limite em viver uma vida de monotonia
O parque lhe fará sentir nostalgia dos seus tempos de harmonia
Nas folhas de eucalipto você desejará se deitar
E quando a noite chegar, as estrelas para ti irão brilhar
Mas eu já não estarei contigo, a Lua terá algo para lhe mostrar".
"Dos arbustos de doces, ele surgirá
Lembra-se daquele príncipe de quem tanto sonhará?
Pois então, ele estará lá para te abraçar
E eu estarei sobre as nuvens, esperando que sorria
E assim, eu irei sumir, e só restará vocês, e as estrelas
Façam o que quiserem, e que rosadas fiquem suas bochechas
Por quê um príncipe veio até o parque?
Mas não é evidente? Ele está a tua procura, a princesa
Que és diferente das demais realezas,
Aquelas que se importam apenas com a beleza
Você possuí o coração de uma deusa
Aproveite o parque, e se cuide, desejo que jamais se perca."
O tempo mudou de repente e uma forte chuva passou por aqui, mas as chuvas são boas para lavar a alma e purificar o coração. As chuvas são bem diferentes das tempestades; as tempestades causam destruição à chuva libertação. Acabou a luz em nossa região.
Meus pensamentos. Resende, dia 27 de setembro de 2017.
*Barulhos silenciosos*
Noite calada
Dia chuvoso
Um barulho branco de chuva que percorre a madrugada silenciosa
O silêncio é o apaziguar do ser e o gritar da alma
A melodia dançante da chuva é o lamento dos que amam
O pulsar dos relâmpagos que iluminam as nuvens negras são como lâmpadas ineptas
O vento frio rasgando a madrugada como sonância de flauta, cantante, trazendo memórias esquálidas que me torturam
Noite calada
Estardalhaço mental
Entre eu e o mar, teus olhos.
Entre o sol e eu, teus olhos.
Entre a chuva, o vento...
E eu,
Teus olhos.
Entre a música
O som, melodias...teus olhos.
Entre eu e a tarde, teu olhos.
Entre o verde, a poesia...teus olhos.
Entre a festa, a fossa...teus olhos.
Na taça, nos versos...vinho, teus olhos.
Entre o canto, a sereia...as ondas, teus olhos.
Nas flores, eu...teus olhos.
Nas madrugadas, sem sono...teus olhos.
Vejo,sinto...entre eu, teus olhos !
01/10/2017
Chuva fina
A cara cinzenta do dia
Deseja a todos
Mais uma semana
de qualquer coisa que seja
Alegre ou triste
O dia começa igual a tarde
Parecendo que acaba e escurece
Sem nascer nem por de Sol
Apenas passa
Tão sem graça quanto a vida
Só isso
Chuva cinza
Como tem sido
Cinza e vazia
A cara de cada dia
Que tem nascido
Parece uma canção
Cuja melodia remete
A um tempo que há de nascer
Um tempo que promete
Ser tão cinza e tão frio
Tão vazio
Quanto tem sido
A própria vida
Dividida
Entre cinza e vazia
Embora também
Tenha sido bem fria
Mas isso ninguém viu
Pois já faz tempo demais
Que amanheceu
Chovendo assim
Edson Ricardo Paiva.
Muitas mulheres fizeram morada em mim.
Não sou nem serei sempre a mesma.
A chuva e o vento moldam as rochas assim como a vida vem me moldando.
Sinto saudade da doçura perdida e tão necessária em alguns momentos mas nenhuma saudade da ingenuidade que me trouxe tanta dor.
Maturidade pra entender que algumas coisas não são pra mim apesar do imenso querer...e que outras me são tão merecidas.
Inquietação quando aquele sentimento renasce se fazendo visível no brilho do olhar mas que sabe se aninhar novamente e se por pra dormir.
Coração gigante as vezes e pequenino quando a saudade não tem cabimento.
Alice no seu País cheio de maravilhas mas que precisa voltar pra Terra Do Nunca.
E lá onde o vento faz a curva e eu sinto seu beijo a brincar na minha boca.
E assim acordo.
Eu fiz um samba tão triste
que quando saiu minha escola
desabou um temporal
chuva, vento e trovoada
e a minha batucada
parecia um berimbau
a letra do samba enredo
citava mistérios e segredos
de um sobrenatural
sob o frio tive medo
tremi voz, pernas e dedos
suei frio e passei mal
Meados do tempo
Lagrimas de chuva
Corriqueiro vento
Noturno o medo
Como espelho tem falas
Meia Noite ventania
Sobre algoz terror...
Passado o momento
Trêmulo as dores garganta seca...
Sono que se encontra dormindo...
Parece ser último no ar da madrugada.
Ambiguidade de tais formas surgem
Essas almas que argumenta atroz flagelo.
Em gritos se dissolve com amanhecer.
São bem mais o que aparece ser.
Entretanto o bocejo parece mais um dia longo.
Fazer você sentir meu amor
Quando a chuva
Está soprando no seu rosto
E todo o mundo
esta em sua mala
Eu poderia oferecer a você
Um abraço caloroso
Para fazer você sentir o meu amor
Quando as sombras da noite
E as estrelas aparecem
E não houver ninguém lá
Para secar suas lágrimas
Eu poderia segurar você
Por um milhão de anos
Para fazer você sentir o meu amor
Eu sei que você
Não se
Decidiu ainda
Mas eu nunca
Erraria com você
Eu já soube
Desde o momento
Que nos conhecemos
Não há dúvida na minha mente
De onde você pertence
Eu passaria fome
Eu me machucaria
Eu iria me arrastando
Avenida abaixo
Não, não há nada
Que eu não faria
Para fazer você sentir o meu amor
As tempestades são violentas
Sobre o mar revolto
E no caminho do arrependimento
Embora ventos de mudança
Estejam trazendo entusiasmo e liberdade
Você ainda não vê nada
Como eu
Eu poderia fazer você feliz
Fazer os seus sonhos se tornarem realidade
Corrigir
Não há nada que eu não faria
Iria até o fim
Da Terra por você
Para fazer você sentir o meu amor
A chuva vai lá fora.
Aqui dentro as lágrimas escorrem em meu rosto…
Não é de mágoa ou desgosto.
Mas sim falta do seu rosto.
Olhando eu acordar, sem nada falar.
Parado a observar e sempre a perguntar.
Tem algo melhor do que ficar ao seu lado ?
Pois ao seu lado não dá para ficar parado, é beijos pra todo lado!
Agora a chuva cai, não tem sol…
Apenas cama fria e um lençol amassado.
Mas você não está ao lado.
Não resta mais nada a não ser lembranças.
Seu perfume está no ar!
Sua voz escuto chamar, olha, você não está lá…
Só me resta sonhar.
As rosas que me deu se despedaçam, como meu coração…
Não vou ligar, pois sei que não irá atender.
Mas saiba que estou a sua espera!
Venha aquecer meu viver.
Venha trazer o sol e rasgar meu lençol.
Venha me amar, pois aqui é seu lugar.
Venha…
Venha!
A seca
Uma solitária cigarra, desesperada, chama chuva no Planalto Central. A secura invade os poros dos seres, fazendo de tudo o que tem vida, sem vida. Folhas secas despencam das árvores moribundas, caindo na terra ressequida, já sem nenhum verde, nenhum inseto. Os pássaros voaram para longe em busca do frescor que aqui não tem. O João de Barro que anuncia a chuva, foi para longe. O sol a pino despenca raios matadouros, que há muito deixaram de ser benfazejos. Saudade da chuva caindo e molhando o chão. Saudade das rosas em seu frescor matinal. Saudade de água caindo do céu, mansa, suave, fresquinha.
Ah! Meu chão! Meu torpor!