Textos de Chuva
nas sombras a chuva que caie
rebento que chora em tuas vaidades,
escolhas mortas por vontades,
desejos que se esvaíra por querer
ainda assim quero mero destino.
entre tantos caminhos o seu prazer...
dizendo entre linhas e curvas
terminam em tuas cavas
como sonhos que desaguam em sombras
que te fazem gemer
entre abito de línguas e linguajares
o sopro que delimita o desejo,
sendo intenso mais e mais seu querer
mais fundo faz mais
tudo que se embriaga nos dito amor.
Noite fria com céu nublado,
À espera da chuva cair.
Sinto a brisa do meu lado.
Sinto por aqui o clima bom ir.
Estou ao seu lado aguardando o temporal,
As nuvens sobrecarregadas de água.
O portão coberto pela ferrugem,
Com calma aprecio o café matinal.
As folhas das árvores voam com o tempo.
Sou apreciado pelos seus sentimentos.
E, a chuva está caindo do lado de fora.
O cheiro da grama se espalha pelo local.
Pode ser que não há mais temporal.
O tempo ruim foi embora e o sol está lá fora.
E Esse meu olhar triste me fez saber a preciosidade aonde já não mais se ver,
o alarde da chuva antes da tempestade,
a alvorada, que anuncia o sol que corta a madrugada.
as vitorias que trazem consigo o orgulho
as derrotas que traz pensamentos profundos,
seguido de um suspiro e um projeto de restauração é o primeiro passo apos receber o perdão.
no canto observando o olhar inconformado
do irmão mais novo que se sente menos amado
a silenciosa magoa que corroí alma a inesperada morte que traz junta a ela o trauma,
a essência desobediente
o erro que ensina apos o velório o olhar tenso da família,
o orgulho que cerca mas também prende
a alegoria do poeta com a tristeza que sente.
Tracos extintos. -Leonardo Kerigma
Via detalhadamente as gotas de chuva caindo e entrando em contato com o vidro rígido da janela. O som continuava a se repetir, atingindo o telhado. De repente, de uma maneira peculiar, sentia as lágrimas de solidão descendo pelo meu rosto; como se tivesse feito túmulo das mesma dentro de mim há tempos. Ela veio como monstro repleto de cicatrizes, parecia que estava pedindo desculpas por escorrer como a a chuva daquele fim de tarde. Viver fora desse mundo parecia melhor escolha. Talvez fosse estupidez pensar daquela forma - dizia eu. No entanto, quando me perdia nos livros, lembrava-me que escrever sempre me esclareceu está completa;e é exatamente o que sinto quando faço o mesmo. Embora, para mim, não significava está salva ao escrever. Mas verdadeiramente me fazia me sentir inteira.
Escrever simplesmente me eterniza!
E isso que traz de volta o ar que mundo me roubou. Isso me torna cada vez mais clara naquilo que me deixa livre. Meu refúgio ou até mesmo um pedido de socorro.
E ao repousar a cabeça no travesseiro, e ao fechar os olhos ela ouvia a chuva, os trovões, o sopro do vento e a montanha desabar, ouvia pedra por pedra descer e cair ao seu lado, sem que a atingisse...
Respirava ofegante, pairava, abria os olhos e dizia: é só um sonho! Antes fosse, mas os barulhos voltam, os sons não param, as pedras caem cada vez mais perto... Antes fosse um sonho, mas esse dejavu ja não tem fim
Na vidraça embaçada, em dia de chuva.
Dia de chuva intensa. Acordei cedo, como sempre, preparei o café. O pessoal aqui saiu cedo para o trabalho, meu expediente é a tarde. Aproveito para um momento de oração. Em tudo demos graças! Que delícia ficar a olhar pela janela de vidro quando chove. A chuva embaça a vidraça, mas clareia as ideias. Vem as lembranças, nos faz refletir, nos trazem nostalgia, saudades. Em casa seguro, enquanto a chuva cai, Deus vai lavando nosso coração, e despertando o espírito fraterno, bondoso, que nos faz lembrar dos que não tem casa, moradores de rua, e os que até as tinham, mas o temporal desabrigou. Meu Deus, quanta gente perdeu tudo o que tinha com esse temporal.
Na solidão e no silencio da manhã cinzenta, não escuto pássaros, nem os vejo entrar pela janela como sempre fazem aqui. Os cães não ladram, nem ousam sair para virar latas e cheirar os postes. Nem vizinha nem galo quer cantar, ninguém telefona. Não ouço a vibração, nem o choro das crianças, pela vidraça embaçada, não as vejo na rua. Ligo a TV, percorro os canais e vejo os lamentos: “Choveu nesses dias o que seria para o mês. Os noticiários dão ênfase e parecem competir entre si quem reporta melhor as tragédias. Ruas alagadas, carros com defeitos, muros e casas desabaram. Na TV e na Internet, assunto de chuva só não supera o transbordar de denúncias de corrupção e o jorrar contínuo de desvio de dinheiro público, que se repetem todos os dias.
Minha paciência também transbordou. Volto para minha janela embaçada. Destarte as tragédias e perdas, vejo como consolo e proveito os benefícios da chuva: ela lubrifica a engrenagem da produção da natureza, rega a terra seca para receber a semente, que doravante nos será por mantimento. Reabastece os reservatórios esgotados pelo consumo e desperdício nos dias secos, recupera os lençóis freáticos, renova os rios e nascentes.
Deixo a vidraça embaçada para sair. Bem agasalhado saio me abrigando até o meu destino, para voltar a noite debaixo de chuva. Logo nesse dia, o carro também foi se abrigar numa oficina mecânica.
Parece um trocadilho, mas nos dias de chuvas prefiro as noites. Bom para ouvir a melodia dos telhados, da agua escorrendo e dormir profundamente. Noite de chuvas é especial para um jantar. Me surpreende o meu apetite, mesmo tendo visitado sucessivamente e compulsivamente a geladeira de hora em hora. A mulher fez um saboroso jantar. Fim do dia de chuva, puxo a cortina vedando a vidraça embaçada. Agora são os olhos e a mente que começam a embaçar. Início do sono reparador. Não podemos reclamar e nem culpar ninguém pelas calamidades. Resta-nos pedir a Deus pelos que sofreram perdas, como também agradecer pela vida e pelos benefícios da chuva.
Joel N. Freire
CASA ABANDONADA
Corre a chuva intensa lá fora,
Mas o telhado já cedeu,
Não há janela, nem porta,
É uma casa morta. Dentro dela tudo pereceu!
Quem diria que nessa casa,
Um dia a felicidade morou,
Hoje não resta quase nada,
É uma casa abandonada. Por ali tudo mudou!
Ninguém sabe, mas essa casa...
Já guardou um grande amor,
Os azulejos quebrados e as paredes mal pintadas,
Guardam segredos que o tempo não apagou!
Nessa casa havia tanta cumplicidade,
Companheirismo que o vento nao levou,
Ali também morava a felicidade,
Impulsionada pelo mais puro e belo amor!
Hoje vejo pedaços de madeira,
Soltos pela grama que ainda teima crescer,
Vidraças quebradas e tomadas pela poeira,
Pilares que se arrastam querendo ceder.
Como queria esquecer essa terra,
Não lembrar dessa casa e jamais voltar a este lugar,
No parapeito da janela, vejo você à minha espera,
Saudade de um tempo que jamais voltará!
Rodivaldo Brito Em 08.10.1982
Pássaro formoso que cai do céu a rodopiar,
Suas Penas tocam as gotas de chuva com leveza,
Gotas cristalinas que refletem seu passado,
Misturadas em gotas carmesins que refletem seu futuro trágico,
E o fazem pensar em seu atual estado,
Que mesmo sendo uma formosura no mundo,
Ainda foi alvejado ao invés de ser preservado.
É tarde de mês de novembro
É tarde de ventania
É dia de chuva
A chuva é de vento
Não existe Mar à vista
Nenhum continente pra conquistar
Não há Mar pra eu andar sobre as águas
Não é tarde de conquista
Ela é só mais uma tarde de novembro
Eu nem me lembro quantas vezes vivi
Ou quantos meses eu vi este ano
Nesta tarde planejo
Molhar-me na chuva
Troveja
E eu vejo pela janela
O vento carregando aquela nuvem
Pra distante
E antes que chova
Novamente o Sol arde no Céu
Como há muito esse Céu não ardia
Malogrando meus planos
Num dia de tarde de mês de novembro
Era chuva de vento
E lentamente o meu banho de chuva
Outra vez se distancia
Numa tarde de Sol
de outro mês de novembro.
Edson Ricardo Paiva.
Nem toda chuva é uma tempestade
Nem toda chuva tem raios
Assim como nem toda tempestade causa estrago.
Não importa quando vai chover
Não importa quanto vai chover
O que verdadeiramente importa
É saber que depois de tudo, o sol renasce
O importante é saber que tudo vai passar
E se estiver alguém a quem se agarrar
Valorize essa âncora, porque ele será
Quem irá te ajudar a superar toda e qualquer
Chuva ou tempestade
Independente de como ela vier e quais estragos ela for causar.
Você nunca estará sozinha
Basta fechar os olhos e ver
Quem está em sua mente e no seu coração
Dessa forma saberá onde estará sua âncora.
Não tem pára-brisas com sensor de chuva,
nem tão pouco volante com regulagem de altura.
Os faróis não ascende automático
e o retrovisor, tem que esticar o braço.
Não tem chave inteligente
e também não tem ar quente.
Não tem sensor de ré
e GPS ... nem sabe o que é.
Não tem central multimídia
e o som é um radinho de pilha.
Mas tem nela um grande coração
e leva consigo alegria e satisfação!
[...] te confundi hoje com outra pessoa na rua, com uma sombrinha discreta, no meio da chuva. Não era nem um pouco parecida contigo quando cheguei perto, mas de longe, bem que lembrava você. Não tinha como ser você eu sabia, mas foi bom sentir meu coração pular por alguns segundos, imaginando que fosse.
Ricardo F.
E se?
Eu olho para fora e vejo a chuva cair trazendo aquele frio que te abraça e faz você relembrar das probabilidades e possibilidades, mas só que eu só posso pensar no que poderia ser.
E se eu tivesse tentando?
E se eu tivesse falado?
E se eu tivesse saído correndo aos seus braços?
E se ao invés de segurar meu orgulho eu tivesse pedido desculpas?
E se eu tivesse saído para jantar com ele e não ter ficado em casa com raiva?
E se ao invés de buscar lágrimas, eu tivesse contado o que estava acontecendo?
E se eu não tivesse me isolado ao invés de me abrir?
E se eu tivesse dito "fica aqui" ao invés de "vá embora"?
Eu sei que eu te amo e que eu nunca vou superar ter ti perdido, mas só que eu vou aprender a conviver com toda essa dor, vou suporta lá e tentarei me alegrar quando eu souber que você está feliz com outra pessoa.
Pela família que vão formar, pelas viagens juntos e por toda felicidade que eu não soube lhe dar.
Então eu retorno para minha realidade e descubro que o "E se..." Vai sempre ficar só em minha cabeça.
Então eu queria gritar, mas não posso! Tem algo que impede e me faz se engasgar com as palavras.
Porém eu digo ao vazio dentro de mim e aos pensamentos que apesar de tudo, do tempo, das circunstâncias, da dor e do medo. Eu vou inteiramente, sem dúvidas alguma e se dificuldade de falar que eu te amo...
Ahhh chuva fina, como gotas de um choro contido que cai silenciosamente.
Seja bem-vinda, neste mundo de algazarras e gritos e barulhos
que se tornam puro tormento!
Chuva fina, magia da natureza!
Com seu aroma e frescor de outono se perpetue em todos os momentos
Nesta combinação perfeita com o silêncio...
A VIDA, UMA PLANTA, UMA FLOR!
Ao contemplar essa chuva rolando sobre a terra, deixo a inspiração fluir.
É verdade que o mundo não é fácil pra ninguém, mais também é verdade que muitas coisas passam perto de serem fácil, depende muito de nós.
Já reparou como a planta para se tornar tão maravilhosa deve se submeter a uma tão grande exposição ao sol?
Pois é! Difícil para planta não se pode afirmar o contrário, todavia esconde-la dessa luz irá priva-lá de uma de suas propriedades essenciais que é a fotossíntese, não deixando ela exarar o perfume como de uma Rosa a exuberância de um lírio e a delicadeza de uma Margarida.
Pense nisso! Está difícil?
Mais é a partir disso que você provará para mundo o plano de Deus para sua vida.
Não tente mudar a natureza das coisas, afinal se não existisse esse sol que queima, nunca teríamos um jardim de flores e a vida seria cinza, sem sabor.
É por isso que os planos de Deus são perfeitos!
Agradeça pela natureza das coisas, é por ela que ainda estás vivos e é por Deus que resultará algo.
Boa noite.
Infeliz despedida.
A chuva castiga, o frio maltata. Mas a solidão me aterriza, me faz manter os pés no chão, independentemente do que vier agora, é disso que preciso.
Meu celular está quase sem bateria, agora não saber teu número decorado bastaria, mas não basta, porque aprendi, assim como a aceitar tudo que vinha de você, aprendi a prever suas palavras, atitudes, seus passos. Aprendi que você pisca rápido os olhos quando está nervoso, que dá um riso escandaloso quando está sendo sarcástico, que mexe no celular quando quer evitar contato visual, que a tua calma sempre esconde algo, que não deixa ninguém te ver por inteiro, que estraga qualquer iminente preocupação dos outros ao teu respeito e que morre engasgado com tudo que não diz, porque pra você, é sempre melhor mostrar que não se importa.
Mais cômodo, talvez, mas não melhor. Não pra mim, nem pra você. Toda essa comodidade juntou-se a um contexto amplamente caótico de minha vida, que juntou com tua ausência, com nossas perspectivas abertamente opostas e com tudo que você projetava em mim. Nós fomos dois covardes por aceitar sem lutar, logo a gente que sempre foi tão de luta...
Meu relógio marca 3:00 da manhã. Dizem que é a hora dos demônios, talvez seja, mas não dos meus. Regularmente eles passeiam fora de hora por esses tantos caminhos tortuosos. Daria meu rim por um cigarro agora, ou por qualquer droga que me anestesiasse e me mantivesse bem longe de tudo isso que eu não sei sentir.
Acho que quero beber. Acho não, eu quero! Se bem que eu nunca consegui... paciência! Horas de desespero... (complete a frase). Vou até a conveniência da esquina ver se encontro alguma coisa forte.
Voltei com o whisky mais vagabundo que encontrei. Menos mal, o efeito vem mais rápido. A atendente da loja me olhou com pena e eu até entendi. Não consigo nem dizer qual das duas reações mais me impressionou. Estou de jeans rasgados, manga longa, Havaianas e na chuva... estranho seria se ela me achasse normal. Acho que sou realmente muito exposta.
Tenho um cigarro entre os lábios, conduzindo-o com meus dedos em V. Que representativo, né? O símbolo da paz, a paz que só tenho encontrado nessas circunstâncias. Enfim, servi a primeira dose, tô analisando o copo a uns 15 minutos e meu estômago já tá se revirando. Eu odeio beber, sempre odiei, mas é preciso. Engoli tudo, e desceu queimando além do esperado. Sinto minha garganta arder pela exposição, mas o efeito foi bom, até consegui te esquecer por uns minutos. Acho que vou repetir, na verdade, acho que tenho por obrigação repetir isso. Tomei mais alguns copos, sempre os batendo na mesa, e a cada novo golpe, ele se desgasta, mais e mais. Acabou rachando, me veio à mente uma analogia bem interessante, algum palpite? Uma dica, é bem clichê. Acertou quem disse que é meu coração. Mas a culpa é minha. Bati o copo na mesa e insisti nessa droga de relação. É compreensível estar nessa situação agora, a culpa é minha por não perceber o óbvio, mas quer saber? Que se foda essa compostura infundada.
Um bom jazz está tocando em meu notebook, mas o som agora parece tão distante. Já nem sei diferenciar o real do imaginário, a linha ficou tênue demais, parece uma corda bamba sobre a qual venho me equilibrando a um certo tempo, e agora eu caí. A melhor parte foi quem estava lá pra me segurar, isso mesmo, ninguém.
Sinto tua falta, mas sinto falta das viagens de moto com meu pai, sinto falta do meu ex (presidente), sinto falta de muita coisa que nunca mais será minha, senti falta de escrever, e cá estou, bem como senti falta de fumar a um tempo (felizmente isso estava ao meu alcance). Pra resumir e deixar desse mimimi, é, isso eu também vou superar, a gente vai. Faço muito drama né? Eu sei. Mas não escrevi nada disso com a intenção de te mandar, então se acontecer, é porque já estou bem bêbada (e qual é, você me conhece. Sabe que sou fraca com bebida). De qualquer forma, se acontecer, saiba o quanto você é importante. Minha mente tá um caos, tô virando uma bomba relógio a ponto de explodir, sua obrigação moral é se afastar. No mais, és um babaca.
Thaylla Ferreira Cavalcante
O BEIJO NA CHUVA
Beija-me querido
Não te atentes para a chuva que cai
Deixe que o céu lave nossas almas
de todo desamor,
de toda apatia...
Vamos nos encharcar de toda ternura
que pudermos conter!
E enquanto a chuva cai, fina sobre nós,
tornemos esse momento nosso
Intocável, memorável...
Celebremos nossa mocidade
Nossa vivacidade
Essa liberdade que temos para nos tocar,
nos deixar sentir em plenitude...
Vivamos o amor, enquanto a chuva
molha nossos rostos...
Solenizemos o hoje!
O amanhã talvez não venha
Ou talvez, esse momento se transforme
em uma lembrança tênue de um dia chuvoso,
embalado por alguns beijos despreocupados.
Água...
A chuva cai ,o cheiro de terra molhada se sente no ar...
As plantas agradece a água que as refresca...
A VIDA DA TERRA QUE COMEÇA A GERMINAR COM A ÁGUA.
...Tudo na terra com a água se vigora...
A vegetação flore-se mais verde ...
A natureza e esplendorosa...
A água da vida,que lava a alma
Que corre nos rios , que vai de encontro ao mar...
Água cristalina que fortalece a vida...
Água que leva a vida , que flutuam os barcos...
QUE NAUFRAGAM OS NAVIOS...
Água da natureza, Água do céu,água do mar e rios.
... Água das fontes nascentes...
Água que tem cheiro, são as águas de Março...
As aguas de inverno que cai como ...
As águas do verão que vem como tormentas e tempestades
A água refrescante vem purifica o ar, leva a poluição...
SEM ELA NÃO VIVEMOS , "ÉS A FONTE DA VIDA".
Licia madeira
Sabe, ainda lembro-me da cena
Eu usava branco
Olhando a chuva cair serena
Segurávamos as mãos e ríamos de nada
Enquanto a Lua fugia toda animada...
As luzes se apagaram.
E os anjos lhe chamaram.
Eu escolhi a areia e você o mar.
Você decidiu partir e eu decidi ficar.
Não há tempo de voltar, refazer e reviver.
Fiquei aqui, e agora?
Eu ja estive na praia ao amanhecer.
Já vi o sol se pôr e também nascer.
Já vi os dias de chuva, mas não por que peguei ela no caminho para casa, mas sim por que realmente estive nela!!
As gotas caindo sobre o chão, e no momento percebi o quão é lindo o brilho das gotas vindo ao meu encontro.
Em seguida o cheiro de terra molhada...mas não por que era apenas o efeito da chuva sobre ela, mas sim uma forma da terra agradecer a chuva por ter vindo.
A terra exala seu perfume para comemorar esse belo momento e novamente eu tive sorte, eu estava ali!!