Textos de Chuva
Precisamos voltar para casa,
aonde a chuva não tem medo de cair
e as pessoas não tem medo de sorrir.
Precisamos voltar para casa,
no lugar em que o preto
não tinha medo da dor,
apenas por ser a ausência de cor,
mesmo em uma caixa cheia de tons
que possuem os mesmos dons
de traçarem o caminho de um papel.
Precisamos voltar para casa,
para o lugar em que a Alice
acreditavaque o mundo é uma Maravilha,
hoje ela sabe que é burrice.
Precisamos voltar para casa,
aonde eu não tenho medo da minha casa.
Desenhando na Chuva
Estou trancada em meu quarto,.
Queria correr pela floresta,
Não posso ir lá fora,
Se não fico toda encharcada.
Parece que o céu está chorando.
Olhem as lágrimas rolando,
Pelas folhas verdes das árvores.
Acho que vou ficar espiando pela janela,
Esperando a chuva passar.
Talvez eu faça um desenho bem bonito,
Imaginando que sou uma sereia,
Nadando sob as águas da chuva
Se não der mete o pé vai atrás,
Esperar cair do céu jamais vai acontecer,
Do céu somente caí chuva,
Sigo com meus propósitos, erros, lógicas e lutas,
Busco entender, o porquê, mas continuo aqui sem compreender, sem saber, mas quero viver, pra que entender, tem coisas que não vale a pena você perder, seu tempo para compreender, prefiro esfriar a cabeça e viver,
Sem medo de morrer, sem medo de arriscar, pra que vou ficar, me desgastando com gente que não sabe o que falar, melhor é você buscar, aprender, então a vida é melhor viver, do que morrer tentando entender, busca a fé, foco no objetivo, mete o pé, faz acontecer, do céu?! somente vai chover!
Saudades tenho do que ainda está por vir
Do cheiro da grama molhada em dias de chuva
Do sol a beira mar
Da música que faz arrepiar
Do beijo que leva a viajar
Do toque do corpo que faz tremer
Da completude de ser
O sumo foi oferecido intensamente
Não devo nada
Sou o melhor que posso ser
Sem culpa, sem drama, se apego, sem mágoas
Meu legado é o que vou deixar
Pesar
só da cura, do amor e da transformação que sonho pra nós
Nostalgia x Motivação
Expectativa x Realidade
Passado x presente x futuro
Ninguém explica Deus
Saudoso é só o amor
Que vive por aí a sofrer…
Sinto. Sinta. Sentimos todos.
A chuva está caindo e deslizando suavemente no para-brisa do carro...
O som dela é um coadjuvante perfeito para os acordes daquela música inebriante.
A tranquilidade da mente, agora mais limpa e leve, renova o espírito.
Mantenha-se positivo, cultive a paz e a esperança, e seja feliz.
Mas, lembre-se, diminua a velocidade!
Entre relâmpagos e sentimentos
Me relaciono como quem pisa na terra seca,
à espera da chuva. Primeiro,
deixo que a poeira envolva meus pés,
tímida, apenas levantando o véu do chão.
Mas, quando estou pronto para sentir
o toque suave das primeiras gotas,
o céu inteiro se desfaz em trovões:
relâmpagos e sentimentos.
Uma rajada de água desce,
apaga minhas pegadas,
desfaz meus rastros e certezas.
O amor, aparentemente, não é apenas um chuvisco,
mas uma tempestade que encharca cada canto,
sem pedir licença, ocupando todo o espaço
que sempre foi seu.
Alimente Amor
Tudo o que alimentamos cresce,
como sementes de luz em solo fértil,
como a chuva que toca a terra e a desperta,
como o sol que abraça o mundo ao amanhecer.
Alimente o amor com gestos doces,
com sorrisos que brotam como flores,
com palavras que aquecem como o fogo,
e que espalham suas chamas ao vento.
Alimente o amor com o tempo que se doa,
com a paciência que floresce lenta,
com os sonhos que se partilham em silêncio,
com o cuidado que se enraíza e resiste.
Tudo o que alimentamos cresce,
então plante o amor em cada olhar,
e em cada abraço sutil e sincero;
pois onde há amor, há sempre primavera.
SimoneCruvinel
Quando , na chuva me pega em teus braços
Meu coração fica mais perto do céu
Que como um véu acaricia minha alma
O amor chega em pingos de prata
Um a um buscando cada centímetro
Da pele quente que arrepia
O lobo a espera do acalento
Vindo de uma saudade que dói
Por dentro das entranhas mais profundas
Que de mansinho se deixa levar
Pela ternura do abraço apertado
Trazendo nos olhos a leveza do amor
No silencio da chuva,
Homem, mulher e lobos
Se fundem no silencio
Que os transformam
Em UM único ser
Perdi-me nas sombras....
Molhei-me na chuva.
Desci ao inferno....
Senti os seus horrores.....
Sombras perdidas na chuva.
Onde abri feridas e rasguei as dores...
Olho a janela ...
As gotas batem nos vidros....
Sinto-me exposta aos temores...
Perdi os sentidos e todos os amores...
Corrói-me com o ácido no corpo..
Porque ousei e desejei cheirar as flores...
Jardim solto da minha alma...
Desci ao inferno, senti os horrores..
Perdei-me nas sombras, molhei-me na chuva..!!!
MINHA SINA
Mesmo na chuva
Quando ando na rua
De pedras duras
Sigo à sua procura
Mas só enxergo a lua
Nessa noite mais escura
Minha sina continua
Por mais que conclua
Quero que possua
Minha paixão a sua
Sentimento que cura
Toda dor que atura
Não importa a altura
Chegarei com bravura
E conquistar minha futura
Amável doçura
De alma pura
Que me leva a loucura
E meu coração perfura
Ficará comigo juras
Mesmo que você recua
Estive sempre a sua procura
Minha sina continua
Alguém, Lua e Chuva
Na noite que parecia perene
Ouvia-se o chora da chuva
Em forma de cascata
Ofuscando o brilho da lua
Que mal se via o reflexo nas ondas do mar.
Corações a deriva
E emoções a flor a da pele
Com o relampejar dos raios
Na noite em que a chuva
Não deixou a lua brilhar.
Sempre te vejo, mais a timidez
Paralisa os movimentos
E discretamente
Me ariscava a trocar olhares,
Mergulhar na desconhecida viagem
Do pensamento
Entender o silêncio que se faz dentro de cada palavra
Os rabiscos nas pautas
E a melodia que afina que a alma
Harmônicamente o choro da chuva
Quando alguém se perde em amor.
Poema de Sydenilson Santos / MAR 2014.
NAS MADRUGADAS
Eu quero abraços silenciosos
E estrelas iluminando nós dois
Eu quero a chuva de brilhos preciosos
Junto ao beijo que vem depois.
Eu quero as borboletas no estômago voando
E a demagogia de te esperar
Eu quero a lua nos iluminando
Enquanto não me desvia o olhar.
Eu quero ver-te em poças d'água
Com as nossas mãos entrelaçadas
Eu quero sussurrar sem sentir mágoa
Que eu quero tudo nas madrugadas.
Gosto de ser livre
Gosto de sentir os raios de sol
Gosto dos pingos da chuva
Gosto do arco íris e as suas cores
Gosto de andar descalça na terra
Gosto de sentir o eco do meu grito
Gosto de correr pelos campos
Gosto de colher flores selvagens
Gosto de rebolar na erva fresca
Gosto de sentir o vento nos meus cabelos
Gosto de rir à gargalhada
Gosto de ser feliz!
Assim como há nuvens
que se dissipam sem chuva
pensamentos ou boas ideias
que esquecemos antes que termine o dia
boas intenções que nunca
se transformaram em ações
pés descalços, mãos sem luva
frutas que caíram sem ser colhidas
boas canções não cantadas
poesias nunca lidas
vozes cansadas
que guardaram palavras não ditas
também há vidas que passaram
e que não foram vividas
Trechos da vida
Dorme a tarde enferma e calada.
Impiedosa a chuva debocha.
Bate no vidro sem nenhuma graça.
Solitária a alameda deixou ser tomada pelas águas.
Sem o fascínio do sol estampado
Meu semblante enrijece desmedido.
O caminho encharcado me inibe,
Tropeço no lodo criado.
Cair nunca é esperado,
Em pé supera-se a quem está sentado.
Mas as resvaladas que não se acredita
Estatelam no chão uma intenção bonita.
A roupa enlameada até entristece,
Mas não compromete o aclive do ser.
Cada escorregada faz deslizar
A vontade de tudo superar.
Melodias cantadas animam a subida,
Nesta avenida íngreme e sangrenta.
É preciso ser forte para fazer o percurso
Dos trechos enlameados da vida.
Bom-dia pra você todos os dias...
Faça chuva, faça sol, tenha um bom-dia. Que a chuva possa lavar sua alma e lhe trazer calma... que os raios de sol possam aquecer seu coração, levar embora a escuridão... bom-dia!
Bom-dia, flor do dia... que perfuma o meu dia e me traz tanta alegria... bom-dia!
Bom-dia pra você... que todo dia me contagia com sua alegria e me mostra como viver com sabedoria... bom-dia!
Bom-dia pra você que é tão especial e me torna tão especial... por me querer...
Bom-dia pra você que é o meu amanhecer...
Bom-dia, meu bem-querer... bom-dia pra você que é todo o meu viver.
Um pouco de chuva enaltece o calor. O forte brilho da lua clareia um grande amor. O canto dos pássaros, vem e sai. Entre folhas e galhos, ouço sua paz. Músicas calmas, uma xícara de café, me faz falta os teus beijos de ponta de pé. Um livro melancólico, uma cena romântica na televisão, um tanto de álcool dentro do copo, evitando a saudade no coração. Um cigarro aceso, uma luz apagada, vem seu cheiro durante a madrugada. O frio lembra sua pele, seu sorriso parece neve. O sol dá bom dia, clareando metade do meu quarto, em mim vem o vazio, quando não te vejo do meu lado. Até gosto de sentir tua falta, fazendo tudo te lembrar. Quando estou dentro de casa, a saudade caminha a fora, tentando algum dia, poder voltar a te tocar...
''É doce, mesmo sendo sau-dade.''
Eu não sei mais viver sem tua presença
Como a terra precisa da chuva preciso de ti
Os teus olhos são como fogo
Teu olhar me consumiu
Teu amor não me condenou, me conquistou
Eu pertenço a ti, teu sangue me comprou
Com cordas de amor, voce me amarrou
Estou presa ao teu amor
Com cordas de amor você me amarrou
Com cordas de amor você me amarrou
Teu olhar me capturou, teu olhar me capturou
Jesus, Jesus
Eu não vou te deixar
Eu pertenço a ti Jesus
Teu amor me capturou
"Jesus".
Perdi-me em tempestades......temporais....
De vento....chuva.....e neve fria.....
Murmurantes vozes....ouvidas...
No refúgio das minhas noites negras....
Carregadas de esperança....
Onde carrego as dores....de quem quer nascer......
Afago as ondas.... do mar aberto......
Escondido nas profundezas....
Do meu corpo...... da minha carne....
Onde tatuas-te na minha pele....o teu nome...
Encontro-me nas noites frias de cansaço...
Deixo- me seduzir pelos.... meus silêncios anônimos...
Percorro todos os gestos mudos....
E infindáveis abismos laterais....do teu corpo....
Perdi-me em temporais....
De vento....chuva.....fria.....
Onde tatuas-te na minha pele....o teu nome.....de desejo ardente...!!!
Barquinhos de Papel
Na água da chuva ondulante
Meus barquinhos de papel,
Sob o som da acordina.
Transportavam triunfantes
Num castelo de ouropel,
Os meus sonhos de menina.
Velozes e coloridos
Singravam o rio encantado,
Enquanto a chuva caía...
Dentro deles um pedido
Relíquias do meu passado,
Que só a alma entendia.
Onde estarão os barquinhos
Com os pedidos que fiz,
Nesta longínqua andança?
Talvez naveguem sozinhos
Por um caminho infeliz,
Nas correntes da esperança.