Textos de Chuva
Sou chuva na primavera, flores no sertão...da seresta sou a viola nas mãos do violeiro que rima versos e prosas, que fala em canção. No amor sou as cordas que faz vibrar o coração...sou lua nova em noite escura, sol no entardecer, frio da madrugada...lembrança de você.
Da festa sou a dança que rodopia no salão...do copo sou o vinho que embriaga a paixão. Sou do riso a gargalhada, do olhar num sei não !
Da rosa, sou o cheiro que perfuma a imensidão.
Da música sou o toque...toque, toque de desejo e sedução.
Vou roubar a lua e te entregar num beijo
Vou te puxar pelo braço e dançar na chuva
Vou te mandar flores em versos e poesias
Vou te cantar na rua, na beira mar
Vou te levar sonhos, fantasias...
Vou te abraçar em pensamentos
Vou te ganhar em sentimentos
Vou te ter na minha cama
Vou te adormecer no meu abraço.
Vou te me dar de presente
Vou te fazer o que quiser
Sou e vou.
Sou mulher
Sou paixão
Sou amor
Sou desejo
Sou vontade
Vou sonhar
Vou viver
Vou sentir
Vou chorar
Vou sorrir
Vou te ter.
Metamorfose
Ah que bela época
Chuva no telhado
Flores na janela
Café bem quentinho
Ouvindo pássaros no ninho
Quão sorte temos
Por tantas maravilhas
As orquídeas coloridas
são ótimas companhias
Pôr do sol já anuncia
Que chegou o fim do dia
Noite caí o vinho aquece
Enquanto as flores adormecem
Madrugada se aproxima
Faz mulher virar menina
Pensamentos que afloram
E a noite que se finda
É a vida linda menina
A poesia invertida
Metamorfose de tempos
em tempos
É o que a gente necessita
Poema de autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 07/11/2019 às 18:40 horas
Manter créditos da autoria #Andrea_Domingues
"um brinde a nossa amizade"
Você se lembra ,
Lembras dos dias de chuva
E das brincadeiras na rua
Lembra das nossas conversas
E das comidas que partilhamos
Das nossas brincadeiras
E pais bravos que sempre
Nos repriendia
Das dificuldades quando crianças
Mas dá nossa alegria
De termos momentos justos
Dos problemas que parecia menores
Só porque tínhamos uns aos outros
De quando crescemos
E cada um seguiu sua vida
Do choro cada vez que a gente se despedia
Hoje vivemos vidas diferentes
Fizemos escolhas que nós levaram pra longe
Ainda assim sabemos
Somos amigas
Seremos amigas para sempre.
Procuramos sol, quando está a chover....
Mas procuramos a chuva, quando se tem um sol brilhante.
A gente quer frio, quando está muito calor, mas quando está frio demais, queremos calor para aquecer.
Procuramos sombra, quando o sol arde na pele, mas quando a sombra é gélida, aí vamos à procura do sol...
Procuramos uma fogueira, quando sentimos o frio que nos congela e nos arrepia a pele.... Mas queremos banhar nas águas, quando o calor aperta....
Ou seja, nunca estamos satisfeitos com o que temos...
Se temos uma coisa, queremos outra...
Se não temos nada, queremos tudo...
A ânsia de querer sempre mais, acaba por nada se ter...
Buscamos ainda mais, quando já temos que chegue...
Por vezes já tínhamos o que queríamos e nem se deu conta...
Dá-se o valor, quando se deixa de ter...
Somos uns eternos insatisfeitos em busca dum elixir que nos satisfaça...
chuva
chuva que cai sobre a minha sombra
dando vida e traços ao inanimado
revele as goteiras do meu coração
com todas suas dores e vantagens
chuva que cai em todas as avenidas
estimulando o apresso a companhia
transforme aquela grande caixa vazia
com todos seus defeitos em brasília
chuva que cai sobre as nossas vidas
entre raios luminosos e eternos trovões
traga de volta aquele jardim de flores
com a complexidade da tempestade
chuva que cai sobre as minhas mãos
trazendo a sensação de eterna solidão
me mantenha vivo até o próximo verso
com a sua paixão pelo incompreendido.
Chuva quente...
Lá fora
a chuva cai torrencial
o barulho do vento nas folhas
abafam teus gemidos
minha boca
percorre teu corpo
quente e sedutor
meus dedos
tocam de leve o teu corpo
seios maduros
quadris avantajados
seguro nas tuas coxas grossas
e tuas mãos delicadas
acariciam os meus cabelos
segurando minha cabeça
entre as tuas pernas.
Me embebedo
na tua fruta quente
carnuda...
fresca...
e levemente doce
lâmbidas tênues
leves mordiscadas
teu corpo inteiro treme
sinto jorrar
teu mel doce e quente
na minha boca
Exaustos...
cansados...
mas felizes
nos entregamos ao momento
e nos beijamos deliciosamente.
(Fouquet, maio 2010)
Nas noites de chuva, eu sinto sua falta
Nas noites frias, sinto seu corpo me esquentar.
Nas noites de calor, te imagino na banheira
Nas noites de insônia, lembro-me de Você fazendo-me companhia
Nas tantas noites; que éramos Você e Eu...
Na cozinha preparando o jantar degustando um vinho
No jogo de pôquer, dominó e xadrez.
Na cama, lendo o mesmo livro e na livraria, lendo o mesmo livro.
Nas caminhadas no Ibirapuera
Nas idas semanais ao cinema
Nas praias que estivemos juntos
Nas Exposições legais, e nas caretas
Nas festas, encontros sociais e reuniões
Nas datas que se tornaram nossas
Nas noites de embalos e baladas
Nas noites de Amor
Eu sinto...
Não conseguir apagar nossa historia
Não conseguir seguir
Não consegui te perdoar
Eu espero...
Que seja Feliz Você
Que seja Feliz Eu
Que seja eternizado em nossas memórias as coisas boas
Que seja eliminado os momentos ruins
Que tudo termine bem
Que nenhum de nós se machuque ainda mais
Que exista um futuro para cada um de nós
Que exista um novo amor para cada um de nós
Em uma noite fria em que a chuva não deixou a lua brilhar. Me arrisquei a mergulhar na desconhecida viagem
do pensamento, A melodia da alma o choro da chuva me conduziram a quela noite que com tanto carinho você me fez prometer que eu não mudaria e que pra sempre iria te amar, eu notei o seu esforço eu senti o seu desejo, foi o que fiz por toda minha vida não mudei, caminhei pelo quarto abri a janela a brisa de chuva tocou meu rosto deitei pra dormir, mais o sono sumiu. Meu coração a deriva, emoções a flor da pele meu coração sangra ao lembrar-me daquela Tarde, naquele dia eu soube que seria o fim ; não pude te abraçar não pude te impedir, você partiu eu fiquei só. Boa noite
Chuva em Paranaguá
Cai a chuva sobre os telhados antigos,
molhando histórias que o tempo guardou.
Paranaguá veste seu cinza mais belo,
como quem chora, mas não se apagou.
O cais repousa em silêncios molhados,
barcos dançam ao som do trovão.
Nas calçadas, passos apressados,
corações lentos em contemplação.
As ruas refletem faróis e saudades,
espelhos d’água de um tempo que foi.
O cheiro da terra se mistura à brisa,
e cada gota parece dizer: “depois”.
Depois da pressa, vem a lembrança.
Depois do adeus, a vontade de ficar.
Na chuva mansa de Paranaguá,
há uma paz que sabe esperar.
Temporal
Se esta chuva não parar,
durante esta madrugada,
amanhã não faço nada,
e tenho o feno pra ceifar.
Se esta chuva não parar,
o terreno fica alagado;
fica o gado sem pastar,
na pastagem do meu gado.
Se estou apoquentado,
durante esta madrugada,
canto uma letra dum fado,
ou um cante à namorada.
Toda a chuva vem molhada,
prometendo a boa vida...
Amanhã não faço nada,
nem cuido da minha lida.
Talvez tome uma bebida,
enquanto a chuva durar;
cai a chuva bem caída,
e tenho o feno pra ceifar.
Vamos querida sorria!
porque se preocupar?
depois da chuva vem o Sol
Depois da dor vem
o sorriso. Então me diga
porque se incomodar desta forma?
Vamos contemplar com harmonia
cada minuto do nosso dia. Pois
a vida é muito curta meu bem, por
isso tentaremos vive-la com mais
intensidade e harmonia, cada minutos
e segundos com toda razão e com está fervorosa paixão....
Um olhar
Quem sai na chuva pra se molhar
Um comprimento
Um sentimento
Um abraço
Um traço
Um sorriso
Um palco de risos
No teu abraço sinto seu coração bater,
manter promessas e palvaras
Quando você sorrir fica com esses seus olhinhos fechados, com expressão para descer e ver esse seu sorriso.
Lágrimas em chuvas
Quando lágrimas caírem dos meus olhos,
deixe que elas caiam em forma de chuva
sobre lindos guarda- chuvas todos belos,
se for lágrimas de dor escura e tão turva,
não sei se teria por elas os mesmos zelos.
Mas, sei que um coração às vezes chora
porque se está triste, talvez amargurado,
outras vezes as lembranças de outrora
é aquela ponta de saudade do passado
ou porque se está tão feliz com seu agora.
Talvez seja mesmo um engano a felicidade
porque dizem que quem está feliz, sorri...
Nem sempre é assim, porque na verdade
a felicidade é justamente estar no aqui...
este é o momento exato, este é o presente.
Então, toca - me aquela leal sensibilidade,
de que o amanhã virá e hoje será o ontem
e por mais feliz que esteja há uma saudade
porque há forças que levam e nos fogem,
outras que não compreendemos na verdade.
Ontem os pais, hoje pais, depois não mais...
e sem defesa a vida se continua sempre
mas, também, às vezes, nos puxa pra traz,
são nesta horas que chuva lágrima escorre...
depois vem o sol, límpido trazendo a paz!
Renascer
No olhar a única verdade, foi lindo, abriu a porta, sorriu pra vida, dançou na chuva, colheu flores pelos caminhos, voou nos sonhos, acordou, seus braços se perderam no nada, acabou.
No peito, um profundo vazio, a noite trouxe o silêncio dos abismos, as lágrimas chegaram sem avisar, regaram sua dor, mostraram a outra face do amor, nem um adeus, se recolheu, o inverno chegou.
Buscou respostas, esperou, esperou, a vida, outros caminhos lhe mostrou, seguir era tudo que restou, insistiu, olhou pra trás, nada viu, elas voltaram, entre soluços, sua alma ferida lavou.
No renascer tão esperado, seu coração marcado, marcado pelas lembranças do passado, guarda as cicatrizes do desamor, quer apenas uma estrela lá do céu, o sorriso do sol e, um verdadeiro amor.
Voltará a dançar na chuva, colher flores pelos caminhos, voar nos sonhos e, a cada amanhecer renascer, ainda olhará pra trás, de mãos dadas, com as lembranças seguirá, o tempo nos ensina amar.
O seu querer, espera um coração aberto, um ninho pra lhe abrigar, caminhos com flores, chuva e aquela canção pra se dançar, no seu olhar, uma única verdade, o amor chegou pra lhe roubar.
Autor
Ademir De O. Lima
ESCREVO
Escrevo para que a lua cresça no meu peito
Escrevo para a chuva nasça dentro de mim
Escrevo para o amor floresça na minha alma
Escrevo que as palavras são virgens vindas de ti
Escrevo para ouvir as palavras que nunca ouvi
Escrevo que as letras formam a palavra amo-te
Escrevo com dor, com alegria em doce poesia
Escrevo que te amo com a felicidade no coração
Escrevo com alma de salgadas lágrimas num olhar
Das saudades que sinto de ti
FOME DE TI
Não era a lua
E nem a chuva
Que deslumbrava-me
o corpo nu.
Eras tu, oh meu amor
Que caminhavas
Por sobre a dor
Da pobre alma
Que te pedia
Um pedaço de pão
Naquele dia.
E aquela fome
Ainda me consome.
Você partiu!
E eu ainda sinto fome
Fome do afago das tuas mãos
Me puseste em teu balaio de silêncio,
Me prendera onde não se escuta nem o vento lá fora ou a chuva que cai
Nesse silêncio no porão não sei quando está trovoando, quando virá a tempestade ou quando está sol
Nesse silêncio os meus gritos estão afogados, abafados, escolhi calar pra não gastar o resto de oxigênio do balaio e pra não morrer logo
Estive ansiosa quando ouvi passos na escada, mas logo depois veio um temor daquele ser o meu fim, mas não era nada, talvez meus ouvidos me traíram e ouviram mais do que era real
Não sei ao certo como vim parar aqui,
Não sei ao certo quanto tempo ficarei
Não sei ao certo se um dia sairei daqui com vida
A única coisa que esse silêncio me traz é um encontro, o encontro comigo mesma e a pergunta de Clarice Lispector "Se eu fosse eu" o que faria.
Nem sempre gosto das minhas próprias respostas
Talvez se eu fosse eu, nem teria vindo parar aqui, nem de longe
O meu eu me diz que é tempo de silêncio, mas que em breve, muito breve eu verei o nascer do sol, o orvalho da noite e no céu enluarado com aquela lua bem cheia e o céu completamente azulado, os ventos cortando meu corpo e sentirei aquela paz de criança na alma.
Por hora espero, aguardo, sobrevivo no balaio, balaio de sentimentos, emoções, balaio de nada.
Teu gosto
Já provei da chuva, do mel, do féu
Provei lágrimas salgadas até o armago da vida. Só não sabia que a minha alma tinha sabor. Sabor de tristeza e decepções.
Sentir o cheiro de decepções por onde passei e o gosto de cada uma. Como é amargo.
Sentir o gosto da alegria instantânea e provei muitas tristezas. E hoje estou Faminta por felicidade, eu busco novamente o sabor da vida. Feito formiga pelo açúcar.
Tenho saudades do meu sorriso, de sentir que após o riso eu era realmente era feliz.
Eu gostava dessa vida, saborosa de se viver.
E hoje, bom hoje, eu só quero que tudo passe logo. E eu sinta o sabor da vida e o gostinho da felicidade.
tem dias que o clarão da aurora não brilha.
dias que a chuva não molha,
que o sol não ilumina,
tampouco a lua.
tem dias que o milho não estoura,
que a padaria não abre,
que o porteiro não sorri.
dias que o ponteiro do relógio não sobe,
nem mesmo desce.
que os carros não engatam,
ou não param.
que os galos não cantam
e a as galinhas não dormem.
dias que as portas não abrem,
dias que o coração não bate.
tem dias que nem são só dia
ou,
são só dias que nem dia tem.