Textos de Chuva
Olhei pela janela, vi a chuva que caia. O frio do lado de dentro arrepiava minha pele. Meu desejo era estar com você, era ter você, lhe prender nos meus braços e não soltar mais, porém, tudo que eu tinha era a solidão e a sinfonia da chuva que para mim era como uma canção. Preparei o chá e ali sentado no sofá, bebíamos, eu e a solidão.
Por favor, me ame sóbrio. Me ame de manhã, de tarde, de noite e de madrugada. Me ame com chuva, neve, sol e tempestade. Me ame nos meus dias bons e nos meus dias chatos. Me ame chata. Me ame na TPM. Me ame com sinceridade. Não me enrole. Me ama somente quando tem problemas ou precisa de ajuda? Me ame sem problemas e, se eles surgirem, te ajudo, te empurro, te levo no colo, te empresto lenço de papel para enxugar as lágrimas e te deixo deitar na minha barriga. Te faço um cafuné. Mas me ame. De verdade. Não apenas fale, mas mostre.
É muito bom ficar em casa nos dias de chuva, muita água cai, um friozinho de chamar a gente pra de baixo das cobertas, comer delicias e dormir tranquilinha com o barulho da chuva. Mas logo perco toda essa paz, de ter a consciência que existem muitas pessoas em meio a chuva, em casas que não suportam essa parte da natureza por serem tão frágeis, tão improvisadas, desabam com a esperança dessas pessoas de terem um mundo mais justo, mais igual, mais humano, mais de Deus.
Amanheceu, tempo nublado, cheiro de chuva, gotas caem ao chão, a terra umedeci, ao mesmo tempo que a semente germina, ao brotar depois árvores em corações, crescentes, lindas e frondosas, espalham galhos em todas as direções, vê-se sombras, trazendo com elas o conforto da doce calmaria e brisa, de um aconchego constante regado a magia do pensar, se deslumbrar um instante, nas lembranças da alegria de companhias que ficam latentes na memória, que mostram fluxos de histórias que um dia de chuva deixou, há doce chuva, traz consigo a lembrança dos tempos de infância, onde tudo parecia perfeito mais que o tempo levou.
Hoje ao vir para casa, sentindo a chuva cair sobre meus olhos, consegui ler uma placa que dizia ”O que te faz feliz?” então, parei e perguntei para mim mesma: ”O que me faz feliz?” Eu ri com a pergunta tola que eu acabava de me fazer, pois eu sabia muito bem oque me fazia feliz, oque me deixava bem acima de tudo. Era ele. Como sempre, ele. E minha mente já estava cansada de saber isso, ele passava por minha cabeça milhares de vezes no dia. Ele que sempre estava me fazendo rir com as coisas mais tolas e bobas de todas. Ele que me prendia a realidade, e ao mesmo tempo conseguia me tirar dela. Era ele quem eu procurava quando eu estava triste, era ele por quem eu chorava quase todas as noites… Pois eu era boba. Sensível. Tinha um medo enorme de perde-lo, pois eu sabia que não resistira sem ele. Pois sem ele eu era fraca, sem ele uma parte grandiosa de mim estaria sumindo, se partindo, desabando. E como qualquer outra garota boba e apaixonada, eu dava meu mundo por ele, se importava mais com ele do que comigo mesma. Até que chegou um dia que ele se foi. E sempre irá chegar essa parte de nossas vidas, que os nossos amores se vão. E ficam só na lembrança, no passado. Temos que aprender que nada é pra sempre, ao não ser as lembranças, a saudade. Continuei caminhando pela rua fria, e sentindo a chuva cair sobre mim, então consegui ler outra placa que agora, havia uma frase do filme Titanic, dita por Rose: “Ele me salvou de todas as formas que uma mulher pode ser salva, e eu nem tenho uma fotografia dele”. Dessa vez as palavras desapareceram dos meus lábios, e senti lágrimas brotarem em meus olhos. Percebi de vez, que ele tinha partido, e que não havia ninguém mais nesse mundo que me desse motivos para sorrir. Então me perguntei de novo: ”O que me faz feliz?
E como se não bastasse essa chuva de verão hoje eu me encontro mais perdido do que nunca. Acho que parte de mim se encontra nas gotículas que escorrem no vidro de minha janela. E como de costume eu sairei depois da chuva pegarei o que sobrou e voltarei no lugar. Não porque é importante, mais sim porque é parte de mim, é parte do que eu sou, é tudo aquilo que eu desprezo mais não abro mão.
As melhores coisas da vida são as menos complicadas, acredite. Um banho de chuva, uma ligação apenas pra ouvir a voz do outro, um olhar sincero, uma conversa boa, um filme com alguém que você gosta, uma tarde sem fazer nada, chorar de tanto rir, um conselho na hora certa, um abraço de conforto... ou um de saudade, um beijo de despedida, uma reunião de amigos, ter algo em comum com alguém e ao mesmo não ser nada parecido, uma mensagem no celular quando você menos espera, cócegas, cumplicidade, fidelidade, lealdade, dançar sem musica, gritar quando se sentir sufocado, contar até 10 antes de dizer algo ruim pro outro, cantar quando te dá vontade... e não precisa ser cantor profissional, e nem saber a letra, basta cantar... Chorar quando está triste... nunca guardar o que sente, dizer o que precisa ao outro sabendo que a verdade, pode muitas vezes machucar, saber ouvir, saber respeitar, é estar junto, mesmo estando longe. é ser amado, é amar.
Até mesmo uma madrugada deserta com um significante chuva tem a sua beleza. Desse modo podemos ver que sempre vai existir o tal momento de reflexão, de parar e pensar onde está o erro e como cheguei até aqui? Por outro lado essa mesma beleza vai despertar para a vida aqueles que se julgavam desacreditados. Existe beleza nas coisas simples, nas coisas tristes e nas coisas boas. O som da chuva vem ao fundo ensinando o verdadeiro significado da vida, a verdade plena. Estamos vivos... e vivendo.
Quando o céu escureceu e muitos disseram que eu me esconderia da chuva, eu me deixei molhar. Saí, impetuosa, e sofri cada gota de água que insistia em me causar frio. Não foi assim tão gostoso quando algumas metáforas tentam pintar. Doeu. Mas foi necessário. Hoje colho o que antes da chuva plantei, e o que por lágrimas de dedicação foi regado.
Quero uma brisa no rosto, um cheiro de chuva, uma respiração ofegante, um sopro de vida, um sonho realizado. Quero um sorriso na cara, uma felicidade esperada, um minuto de sabedoria. Quero a longevidade, a superação dos obstáculos e sobretudo, ter certeza de que viver vale a pena, seja ao lado de outras pessoas ou não
Tarde sombria, após a chuva, lá está aquele menino na janela, olhando pro nada, pensando em tudo. Pensando porque os planos dele não deram certo, porque a menina que ele gosta não ficou com ele, porque os pais dele não estão ali dando um abraço. E os amigos, cadê? Fugiram todos; Triste, sem dinheiro pra pagar suas contas. Com uma fazenda enorme sem nada pra criar. Mente cheia, coração vazio, cansado de tanto amar. Então porque esse vazio? E ele começa a querer descobrir, anda de um lado pro outro mas não encontra nada. Liga e liga mas ninguém atende. Alguns chegam e perguntam: "Porque tão sozinho? Porque tão triste menino? E ele abaixa a cabeça sem ter o que falar. Sofre. Sofre calado, sofre chorando, sofre gritando, e ninguém vem cuidar. Pobre menino não teve direito a viver e amar..
Toda Garota já : Mentiu para sua mãe para seu professor , tomou um banho de chuva , riu quando não pode , chorou por aquele garoto até dormir , ja deve ter molhado a casa enteira porque esqueceu da toalha e não tinha ninguem em casa para levar pra ela , riu de piadas nada haver , se apaixonou por um completo idiota , ja sofreu em silencio mas ao mesmo tempo uma hora ela disabafou , perdeu uma amizade muito emportante para ver aquele trocha feliz , sentiu ciumes de algo que não era seu mais queria que foce teve muitas colicas , ouviu varias vezes a mesma musica para piorar sua situação , tem como melhor consolo o chocolate mas ao mesmo tempo os amigos ... Garotas sempre iguais mais ao mesmo tempos todas NOS LINDAS ...
Caminho, olho, penso e reflicto. Num dia de chuva, como o de hoje, o sentimento de nostalgia é constante. Não sei bem porque é que a chuva me transmite tal sensação, mas sempre que chove fico ainda mais pensativa do que o costume. Talvez por me trazer à memória recordações de infância, de quando as preocupações eram escassas ou mesmo nulas.
“O silêncio predomina no meu ambiente permitindo ouvir somente o som da minha respiração e da chuva que lá fora cai. Sinto que o frio é minha companhia e que os pingos de chuva que passeiam pela vidraça se tornam minha paisagem, onde vejo com olhar diferente a imagem de gotas compondo figuras ilustrativas ao fazerem seu percurso na janela. Diálogos são criados em minha mente e cenas são imaginadas como se fosse um projeto que realizará num futuro próximo. Necessidades de mudanças martelam na minha cabeça e a disposição de alterar o resultado predominante parece ser poucas. Quero-me aquecer inteiramente. Deixar ser invadido por um calor de ânimo, de gosto em viver. Motivos para alegrar-me não me faltam, mas o coração está carente e procura sua companhia no mundo a sua volta. Onde está você que não encontro? Será que sou tão desinteressante assim para não vir a minha procura? Chego a fazer tais perguntas sempre antes de dormir. Meu desejo é acordar com uma visão diferente diante a mim e saber que aquele momento é apenas mais um início de um grande dia, onde eu saiba saborear a alegria que se vêm pela frente e do prazer de ter comigo uma verdadeira companhia.”
A chuva caiu, molhou a terra tão sedenta, trouxe o verde novamente ao sertão, alegrou a vida do retirante, renovou esperanças até no amor, revestiu nossa alma do mais puro frescor. Sinônimo bençãos hoje em dia e também antigamente, fez a relva em brota nova renascer. Bela chuva, doce chuva, traga-nos mais sonhos, novos e antigos, renove nossa esperança, devolva-nos a doce lembrança. Ah chuva, doce chuva, vem... Nos queira bem em qualquer instante, lave nossa alma da secura de amor,refrigere o calor nos pesadelos sem paixão... Devolva-nos todos os sonhos que já vivemos, leva-nos no seu canto, na sua melodia, que um dia, o amor totalmente embalou. Traga-nos o abraço acalorado da paixão ao nosso sonho, que hoje em dia tanto insiste em não mais voltar... Ah chuva! Doce chuva, onde você foi? Ah sonho, belo sonho! Quando vai voltar? Enquanto apenas em lágrimas brotar, na terra, tenaz secura ainda haverá. Cada dia sem amor, no silêncio da madrugada, sempre alguém irá chorar...
Mesmo com a chuva cantando a calma sobre o telhado e o frio acolhendo minha superfície, a minha alma se derrete pelo calor da ansiedade. Os olhos abrem e fecham, tudo um sonho, tudo real. O asfalto me acompanha na minha plena insegurança de todos os dias com a estrada do amanha paralela ao meu caminho agora é o fim.
Porque eu gosto de caminhar na chuva, não tenho guarda-chuva. E penso que este artefato é um tanto mentiroso. Ele me guarda da chuva, mas não guarda-chuva. Não tem reservatório, não tem calha, enfim não tem vocação nenhuma para usar este nome. Sugiro mudar o nome para repelente de pingos de chuva.
“Tem dias que tudo é estranho mesmo, começando pela chuva que transborda pelos quintais da vizinhança, que molha as idéias das velinhas viúvas, dos mendigos tristes e dos pássaros sem asa. Tem dias que o sol não aparece, por mais que esteja no céu, por mais que esquente a nuca dos vagabundos.”
Então eu me lembro da chuva que molha os meus pés, que desarruma meus cabelos, é a mesma que me provê a água que bebo, os banhos que tomo, e o meu coração muda, não porque a chuva não me deixa os pés ensopados, mas porque dentro de mim considerei aquilo que era mais importante. Simples Assim
Aquele cheiro de terra molhada a brisa fresca da chuva, um olhar solitário olhando a rua, vejo tantas coisas importantes mas, sem importância no momento, a chuva sempre trás o vento, o vento sempre trás o frio, bom o frio já sabe e eu aqui sozinho já viu, pensamentos embaçam minha mente como a chuva nas vidraças, o vento sussurra um nome, suave como as águas que escorre pelas calçadas...