Textos de Chuva

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⁠Tarde agradável de domingo, a chuva caindo com suavidade, deixando a sensação de paz tomar conta, nutrindo a mente com muita tranquilidade, desta forma, conforta de bom grado o espírito, uma sobriedade admirável e restauradora como uma prova do amor divino.

Inegavelmente, traz um conforto oportuno, muito bem vindo, que faz enxergar as outras cores de um dia cinza chuvoso, observando uma arte viva, uma natureza que está se renovando, ficando ainda mais linda, portanto, um rico banquete para os olhos que tanto reanima.

E desse modo, por alguns instantes, o tempo frio é ignorado por causa de um sentimento caloroso motivado pelo deslumbramento graças ao desabafo celeste chovendo tranquilamente das nuvens, banhando com simplicidade, avivando ânimos e lugares.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Bendita chuva amável que derrama suas gotas com gentileza nas pétalas delicadas de uma flor graciosa, que assim, renova fortemente o seu florescer e fica enfeitada com toques de amor logo depois de chover, por conseguinte, um evento simples e muito encantador, algo que faz bem perceber.

O efeito muito transformador desta temporária apreciação é incontestável, o lindo céu deságua, chovendo um preciso avivamento sobre a ternura da flora, realçando suas cores belas, suas formas divinamente desenhadas, uma sobriedade grandiosa de uma vida terna e certamente rara.

Tipo de momento muito propício para enfatizar que o nível de importância da temporalidade não se mede por sua duração e nem deve ser diminuído por sua brevidade, tendo em vista que uma breve manhã chuvosa pode ser demasiadamente significante diante de uma naturalidade maravilhosa.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠A sonoridade impactante da chuva impetuosa que está caindo livremente lá fora, parece que quer acompanhar o ritmo veemente da música que ouço agora, criando um ambiente propício para despertar a minha mente com pensamentos poéticos, embevecidos em sentimentos calorosos bastante envolventes como encantos sonoros.

Ao mesmo tempo, aprecio fortemente o fato de estares aqui comigo, também estamos envolvidos por esta veemência sonora graças aos batimentos acelerados dos nossos corações, do som dos nossos corpos abrasados por movimentos contínuos que nem os passos de uma dança intensamente aprazível.

Experiência muito revigorante que é possível pelo intermédio oportuno da arte e pela sensibilidade que permite percebê-la, criando uma ponte entre o lúdico e a realidade, na qual estamos sobre ela, desfrutando brevemente de uma nova identidade resultante deste encontro tão harmônico, consoante à musicalidade intensa de nossos ânimos.

Inserida por jefferson_freitas_1

CHUVA DE GRANITO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Fiquei confuso e assustado ao obter de um amigo informação de que houvera uma forte chuva de granito em sua cidade. Se uma chuva de granizo já é capaz de causar estragos, e a depender da intensidade ou do tamanho das pedras até mesmo tragédias, imagine o que não faria uma chuva de granito, ardósia ou mármore.
Confesso, entretanto, que a informação de meu amigo também me levou a fantasiar. Sou mesmo assim, em razão de meu espírito gravemente poeta... e sem cura. Imaginem vocês, que de muito fantasiar durante o dia, tive um sonho inusitado, à noite. Tudo por culpa da informação fantástica de meu amigo.
No sonho, meu quintal bastante arborizado, até bucólico, foi presenteado por uma chuva fina, inofensiva e bela, não de granizo, granito, ardósia nem mármore, mas de rubi. Rubi em grãos delicados que pousavam suavemente sobre as folhas das árvores e deslisavam ao chão, onde pude colhê-los, feliz da vida.

Inserida por demetriosena

SONHO DE CRISTAL

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Desmoronas em mim feito encosta na chuva,
quando as águas invadem as frestas do barro,
feito carro que perde a direção e voa;
cai no abismo profundo e se perde na treva...
Poderias ter tido a brandura comum
dos que saem sem surto, partem à francesa,
têm a delicadeza de fugir aos poucos
pra que a festa não tenha que acabar pra todos...
Mas querias o show da freada no asfalto,
como quem não quisesse quebraste o silêncio,
buzinaste bem alto pra depois caíres...
Desintegras no breu do sentido profundo
que meu mundo não faz ao deixar de ser teu
no andor do meu sonho de fino cristal...

Inserida por demetriosena

DESEMPENHOS DA CHUVA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

O show da chuva já ida
está nos mini-cristais
que rolam sobre as folhagens...
brilha nas gotas de vida
já salpicadas de sol,
nas minhas doces miragens
do mundo à flor dos meus olhos...
A chuva ida ficou
na limpidez das roseiras
e no frescor desse ar...
Ficou na teia vistosa
que ora serve de auréola,
ora se torna colar
de que o arbusto se adorna...
Ficou da chuva passada
um romantismo silente,
que se compõe feito verso...
Alguma espécie de nada
com que se veste o poente,
pra se tornar universo
e provocar minhas asas...

Inserida por demetriosena

⁠TRILHA SONORA

Demétrio Sena

Quando a chuva tocava no telhado,
eu menino, dançava em pensamento,
num encanto infantil inexplicado
que fazia esquecer qualquer lamento...

Muitas vezes cantava junto ao vento
a canção do silêncio e do segredo;
era quando enxotava o sentimento
de tristeza, solidão ou de medo...

Passarada nos galhos do arvoredo
me deixavam contente pra valer;
gibis velhos rangiam no meu dedo;
nem sabiam que eu nem sabia ler...

E a lenha estalando logo cedo
no fogão embolsado a barro branco,
meu avô de semblante sempre azedo
arrastando na casa o seu tamanco...

Os cachorros latindo do barranco,
pros meninos apostando corrida,
o Gordini que pegava no tranco,
entre gritos iguais aos de torcida...

Cantorias de galos, seresteiros,
o apito do trem ao dar partida
e tambores distantes de terreiros,
são a trilha de sons da minha vida...
... ... ...

Respeite autorias. É lei

Inserida por demetriosena

⁠Se esta chuva não parar
durante esta madrugada,
amanhã não faço nada
e tenho a terra pra cavar.

Se esta chuva não parar
o terreno fica alagado,
e não posso semear
o que não está semeado.
.
Se estou apoquentado
durante esta madrugada,
canto uma letra dum fado
ou um cante à minha enxada.

Esta chuva vem molhada
e promete a boa vida...
Amanhã não faço nada,
nem cuido da minha lida.

Talvez tome uma bebida
enquanto a chuva durar...
Cai a chuva bem caída
e tenho a terra pra cavar.

Inserida por AntonioPrates

⁠Quando chovia e era Natal
meu coração explodia...
Nos dias de chuva
a alegria era incontida.
E eu corria... e como corria.
A felicidade era tanta
que em mim não cabia.
E nas noites de Natal
mesmo quando não chovia,
eu era apenas uma criança
e era eu que chovia... e como chovia.

Inserida por sildacio_matos_filho

Esse tempo cinzento me causou uma estranha reflexão,olhando pela janela em busca de uma elucidação só tenho o revido de ouvir suas gotas caindo sobre meu chão
O sol se embuçou entre entre as núvens , não poderia mais contempla lo , sera que ele foi só? Ou se conduziu com uma parte doce de meu elemento?
Saudades do passado , quando dias cinzentos eram alegres como o sol , quando eu matutava o cinza apenas à uma cor trivial ,quando eu encarava a chuva apenas à um fenomeno habitual , e não era esta garota melancólica vivendo presa insanamente em sua própia alma

Que a sutileza do viver
Se apresente toda vez que o sol nascer.
Sempre que gotículas cristalinas insistirem em cair.
Ou se o mormaço insistir em ficar.
Todas as vezes que um flor desabrochar,
Ou quando eu for a cheirar,
Ou em minha orelha colocar.
E toda as vezes que meus pensamentos voarem...
E sempre, a cada dia...
Na amplitude, no infinito
Na esquina do meu alento,
Na rua do meu sentimento.

"Não existe essa coisa de "mau" ou "bom" tempo.
Lembre-se que a vida é feita de um milagroso paradoxo.
Se a chuva em alguns lugares, derruba casas e desfavorece a ida à praia,
em outros, chuva é tudo o que se quer para fazer crescerem as plantas e,
sol, é tudo o que se tem e não se quer por aquele período, já que tem causado a
castigadora seca..."

No raiar da alvorada no começo do roçado
Quando canta o zabelê tendo o dia começado
Me levantando da rede peço pra o nosso Senhor
Um dia de esperança na luta do sofredor

No sertão de terra seca tudo tem sua beleza
O valente pode ver mesmo não tendo certeza
Botar sentido na vida com o pouco que Deus dá
E lutar por quem precisa até a chuva voltar

Tempestade, Jazz e sentimento.

Como começa? nunca sabemos.
Calmo, às vezes, mas nem sempre.
Às vezes é chuva,
chuva de vento, chuva de muita “chuva” e chuva de pouca “chuva”, só de vento.
às vezes é de trovão, mas só trovão, sem chuva e sem vento. às vezes com chuva, vento e trovão. E às vezes chega com Sol. O importante r(é) sempre d(a)r música n(o)
Final.

#12;
QUANDO CHOVEU
(reflexão sobre uma melodia homônima)

Em uma bruma qualquer da vida
Encontrei algo próximo da plenitude
Sem feridas ou chagas em nenhuma parte do corpo ( ou de mentes)

Chovia...

Era o céu em desmantelo ...
Suave derramar de um cheiro de alegria e fantasia
Transeuntes desatentos e ignóbeis em seus "possantes"
Pareciam vermes rastejantes alheios ao que ali acontecia

Naquele dia choveu...

Corpo que queria e transpirava a outra face
Jazia estatelado em frente à Deusa (chuva) e à outra parte em uma audiência de corações

Ah! Como é doce o poder que todos temos, que é a simples fantasia
Renegada por uma triste maioria
Que preferem o real ao sonho

Chovia fantasia naquele dia

Vem, ó magnânima e pungente chuva!
Vem e roça meu rosto alegre e revigorado por seu cheiro e sabor

O que era tristeza naquele dia
A sacramentada água da chuva
Consigo levou

Ainda que tardia
A alegria e esperança
Virá e verá com sua face enluarada
Tudo o que um dia o amargo levou

Naquele dia chovia união
Naquele dia choveu a mais cândida emoção.

Naquele dia, simplesmente chovia
Uma leve afeição.

Choveu quando encontrei a Deusa despida da angústia e aflição.
Naquela chuva toquei os pingos

Quando choveu as cordas do pinstrumento caíram em pranto.

Choveu.

Dance, dance, dance

Dança é arte, é terapia, é poesia...
Momento em que o corpo e alma se encontram
Dança sem corpo não existe, corpo sem alma não é dança

Não importa o ritmo... valsa, tango...
Dança é magia que transmite o sentimento puro
Dança é mais que paixão que surge no inverno e evapora no verão

Dance, dance na chuva ao som dos trovões sem receio de molhar-se
Dance como se ninguém pudesse vê-lo
Como se o céu fosse na terra e as estrelas holofotes do palco

Dance sem medo de errar o passo Simplesmente dance para expressar o que sente
Dance só ou acompanhado, mas seja inteiro e não pela metade
Embriague-se de dança, não para esquecer a vida, mas para lembrar que ela existe

Dance, dance, dance

Ele anda, anda sozinho
Perdido, ele anda perdido
A cabeça mata-lhe o sono
O corpo pesa cada vez mais
Não é segredo a ninguém
E ninguém vê o segredo
A infelicidade é cheia de vazio
O quente tem sempre metade frio
Ele anda e anda perdido
Chove e ele anda sozinho , perdido.
A chuva bate na sua face
Não chora
Não é verdade, nem realidade
Ninguém chora enquanto anda,
Enquanto leva com chuva
Ninguém o faz.
Ele anda, anda sozinho
Anda perdido
O corpo pesa-lhe
Ninguém sabe o segredo
Está cheio de infelicidade
E o quente tem sempre metade frio
A cabeça mata o sono
Mata o toque do andar
O toque do sorriso
O toque da infelicidade
A cabeça mata-o.

''Serra'' Humano

Campo verde só mato
eu sinto o cheiro do chão
Ô coisa mais linda é
enxergar uma plantação

Descobrir maravilhas
falar com o agricultor
Plantar belas cementes
do fruto do amor

Cuide do que é verde
do que é mato e da vegetação
Ser humano falha
agindo com a desmatação

Coitados dos nossos índios
sofrem de insônia
mas vão dormir como com maquinas revirando a amazônia?

Amazônia? ou a maior ZONA?
dos tais barões lenhadores
florestas de cobiças
hectares de valores?

Mas tudo bem que você
precisa de papeis para escritórios e
moveis para a sua casa
continue degradando o eco sistema e reclamando da chuva ácida.

Pois, saiba que é preciso
podar as folhas podres e
adubar a nossa terra

Infelizmente eu sinto
o que as árvores sentem
em contato com a serra.

"Amor é isto: a dialética entre a alegria do encontro e a dor da separação. E neste espaço o amor só sobrevive graças a algo que se chama fidelidade: a espera do regresso. De alguma forma a gota da chuva aparecerá de novo, o vento permitirá que velejemos de novo, mar afora”.

(Trecho de "Onde mora o Amor", do livro 'Tempus Fugit'. São Paulo: Edições Paulus, 1990. )

Dizem que as meninas estão em busca do príncipe encantado.
Ou que algumas preferem o lobo mau, acho que todos lembram desta forma de pensamento que sempre rodeia o mundo feminino.
Mas, a menina, a menina que senta e vê a chuva caindo, ela não quer o príncipe nem o lobo, ela só quer um amor de verdade, um amor fora dos livros infantis e livros adultos.
Ela quer ter com quem conversar, contar seus lamentos, deixar suas lagrimas rolarem e dar seus melhores e mais belos sorrisos.
E no fim da tarde, deitar no sofá e receber un beijo e um carinho.
Ela não quer ficção, ela quer alguém de verdade.
Com defeitos e acertos, sem juras, sem promessas.
Apenas alguém que aceite-a sabendo como confusa ela é.