Textos de Chuva

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Que a sutileza do viver
Se apresente toda vez que o sol nascer.
Sempre que gotículas cristalinas insistirem em cair.
Ou se o mormaço insistir em ficar.
Todas as vezes que um flor desabrochar,
Ou quando eu for a cheirar,
Ou em minha orelha colocar.
E toda as vezes que meus pensamentos voarem...
E sempre, a cada dia...
Na amplitude, no infinito
Na esquina do meu alento,
Na rua do meu sentimento.

No raiar da alvorada no começo do roçado
Quando canta o zabelê tendo o dia começado
Me levantando da rede peço pra o nosso Senhor
Um dia de esperança na luta do sofredor

No sertão de terra seca tudo tem sua beleza
O valente pode ver mesmo não tendo certeza
Botar sentido na vida com o pouco que Deus dá
E lutar por quem precisa até a chuva voltar

Tempestade, Jazz e sentimento.

Como começa? nunca sabemos.
Calmo, às vezes, mas nem sempre.
Às vezes é chuva,
chuva de vento, chuva de muita “chuva” e chuva de pouca “chuva”, só de vento.
às vezes é de trovão, mas só trovão, sem chuva e sem vento. às vezes com chuva, vento e trovão. E às vezes chega com Sol. O importante r(é) sempre d(a)r música n(o)
Final.

#12;
QUANDO CHOVEU
(reflexão sobre uma melodia homônima)

Em uma bruma qualquer da vida
Encontrei algo próximo da plenitude
Sem feridas ou chagas em nenhuma parte do corpo ( ou de mentes)

Chovia...

Era o céu em desmantelo ...
Suave derramar de um cheiro de alegria e fantasia
Transeuntes desatentos e ignóbeis em seus "possantes"
Pareciam vermes rastejantes alheios ao que ali acontecia

Naquele dia choveu...

Corpo que queria e transpirava a outra face
Jazia estatelado em frente à Deusa (chuva) e à outra parte em uma audiência de corações

Ah! Como é doce o poder que todos temos, que é a simples fantasia
Renegada por uma triste maioria
Que preferem o real ao sonho

Chovia fantasia naquele dia

Vem, ó magnânima e pungente chuva!
Vem e roça meu rosto alegre e revigorado por seu cheiro e sabor

O que era tristeza naquele dia
A sacramentada água da chuva
Consigo levou

Ainda que tardia
A alegria e esperança
Virá e verá com sua face enluarada
Tudo o que um dia o amargo levou

Naquele dia chovia união
Naquele dia choveu a mais cândida emoção.

Naquele dia, simplesmente chovia
Uma leve afeição.

Choveu quando encontrei a Deusa despida da angústia e aflição.
Naquela chuva toquei os pingos

Quando choveu as cordas do pinstrumento caíram em pranto.

Choveu.

Esse tempo cinzento me causou uma estranha reflexão,olhando pela janela em busca de uma elucidação só tenho o revido de ouvir suas gotas caindo sobre meu chão
O sol se embuçou entre entre as núvens , não poderia mais contempla lo , sera que ele foi só? Ou se conduziu com uma parte doce de meu elemento?
Saudades do passado , quando dias cinzentos eram alegres como o sol , quando eu matutava o cinza apenas à uma cor trivial ,quando eu encarava a chuva apenas à um fenomeno habitual , e não era esta garota melancólica vivendo presa insanamente em sua própia alma

Rio de Janeiro

Rio, de Janeiro a dezembro
Insegura em seu mar de arrastão
Violencia que o mundo está vendo.

Na terra do Cristo
Comandada por um bispo
Que na forte chuva a rua... vira Rio
O prefeito, ninguém viu.

Rio de Janeiro,
lá fora vira Brasil
Se gasta tanto dinheiro
Na cidade do carnaval
Que o prefeito não viu.

Rio de Janeiro, a terra do Cristo
Comandada por um bispo
Que na segurança falhou
Sabe que nao planejou
E que o povo confiou.

Rio, de Janeiro a dezembro
A terra do Cristo,
Estaremos torcendo
Pra queda do bispo

Rio de Janeiro
A terra do Cristo
Niguém viu o bispo
Do morro ao mar
A cidade só quer amar.

Dance, dance, dance

Dança é arte, é terapia, é poesia...
Momento em que o corpo e alma se encontram
Dança sem corpo não existe, corpo sem alma não é dança

Não importa o ritmo... valsa, tango...
Dança é magia que transmite o sentimento puro
Dança é mais que paixão que surge no inverno e evapora no verão

Dance, dance na chuva ao som dos trovões sem receio de molhar-se
Dance como se ninguém pudesse vê-lo
Como se o céu fosse na terra e as estrelas holofotes do palco

Dance sem medo de errar o passo Simplesmente dance para expressar o que sente
Dance só ou acompanhado, mas seja inteiro e não pela metade
Embriague-se de dança, não para esquecer a vida, mas para lembrar que ela existe

Dance, dance, dance

Ele anda, anda sozinho
Perdido, ele anda perdido
A cabeça mata-lhe o sono
O corpo pesa cada vez mais
Não é segredo a ninguém
E ninguém vê o segredo
A infelicidade é cheia de vazio
O quente tem sempre metade frio
Ele anda e anda perdido
Chove e ele anda sozinho , perdido.
A chuva bate na sua face
Não chora
Não é verdade, nem realidade
Ninguém chora enquanto anda,
Enquanto leva com chuva
Ninguém o faz.
Ele anda, anda sozinho
Anda perdido
O corpo pesa-lhe
Ninguém sabe o segredo
Está cheio de infelicidade
E o quente tem sempre metade frio
A cabeça mata o sono
Mata o toque do andar
O toque do sorriso
O toque da infelicidade
A cabeça mata-o.

ILIMITÁVEL
Queria sair de si e ganhar o mundo,
conhecer lugares, pessoas, prazeres,
sentir o vento no rosto,
sentir a chuva no corpo,
sentir algo ao qual nunca havia vivido antes.

Impossível...
Então mergulhava nos livros:
aventura, ficção, romance, poesia
queria voar, correr, viajar sem sair do lugar
sem fermentados, sem ilícitos, nem destilados,
sem alucinação ou devaneios,
apenas a imaginação como passaporte
pra ir até onde sua mente o permitia chegar.

E conseguia facilmente ir a qualquer lugar
a qualquer hora
mesmo preso naquela cadeira de rodas
que o fazia ganhar o mundo
sem sair do lugar.

A vida é doce e suave feito mel.
Igual ao que sentimos quando
estamos amando.
Temos é que aproveitar cada
segundo desses doces momentos
e vive-los com a suavidade
do tempo que passa sem percebermos.
Temos que nos divertir com a chuva.
Vibrar como sol e brilhar como a lua,
cheia de esperanças sobre esse amor sentido.

Ó, doce dia de verão,
Porque choras sobre mim?
Por acaso refletes minh'alma
Ou choras para levar minha tristeza?

Ó, doce dia de verão,
Alegra-te, pois feliz agora estou!
Suas águas pureza trouxeram,
A minh'alma agora renovada.

Ó, doce dia de verão,
Feliz estou por te encontrar,
E ansioso a te mostrar...
Meu sorriso para agradar.

''Serra'' Humano

Campo verde só mato
eu sinto o cheiro do chão
Ô coisa mais linda é
enxergar uma plantação

Descobrir maravilhas
falar com o agricultor
Plantar belas cementes
do fruto do amor

Cuide do que é verde
do que é mato e da vegetação
Ser humano falha
agindo com a desmatação

Coitados dos nossos índios
sofrem de insônia
mas vão dormir como com maquinas revirando a amazônia?

Amazônia? ou a maior ZONA?
dos tais barões lenhadores
florestas de cobiças
hectares de valores?

Mas tudo bem que você
precisa de papeis para escritórios e
moveis para a sua casa
continue degradando o eco sistema e reclamando da chuva ácida.

Pois, saiba que é preciso
podar as folhas podres e
adubar a nossa terra

Infelizmente eu sinto
o que as árvores sentem
em contato com a serra.

"Amor é isto: a dialética entre a alegria do encontro e a dor da separação. E neste espaço o amor só sobrevive graças a algo que se chama fidelidade: a espera do regresso. De alguma forma a gota da chuva aparecerá de novo, o vento permitirá que velejemos de novo, mar afora”.

(Trecho de "Onde mora o Amor", do livro 'Tempus Fugit'. São Paulo: Edições Paulus, 1990. )

Ele ainda vai aturar todas as minhas tolices,rir das minhas mancadas, me chamar de boba,ingênua.
Vai virar todas as noites para mim e dizer que me ama, vai me abraçar apertado e me fazer sonhar.
Vai puxar o lençol toda a madrugada, ficar roçando seus pés com os meus.
Ele ainda vai me pedir para fazer o lanche sempre que estiver com fome, todas as horas,até de madrugada.
Ele ainda vai me chamar pra festa, me dar um beijo na testa. Vai me chamar de chata,vai aturar meu mal humor e me chamar a atenção sempre que precisar.
Ele ainda vai brigar comigo,achar que sempre tem razão e nunca vai querer perder uma discussão.
Vai dizer que eu sou uma tola por chorar por uma briga a toa,eu ainda vou vestir suas blusas,vamos continuar a dormir agarrados sob o barulho da chuva,ele
vai estar aqui para fazermos planos,para caminhar na praia,vai me proteger e será meu apoio e vai continuar me amando como nunca ninguém me amou.
Ele ainda vai me aceitar do jeito que eu sou e conhecer meus problemas,meus defeitos e me fazer bem.
Ele ainda vai amar meu jeito menina de gostar de usar franjinha,fazer trancinha e chorar por coisa boba.
Ele ainda vai amar a mulher que eu sou,mãe,amiga,guerreira,simples,humilde.
Ele ainda vai acordar comigo bagunçando a cama, rindo alto e dizendo que eu já dormi demais,vai me olhar nos olhos, e descobrir todos os meus segredos. Eu vou sentir frio, mas ele ainda vai estar aqui pra me esquentar,me abraçar, e nunca mais soltar.

Uma atração fatal surgiu
diante de um olhar
diante de um toque
Poderas vivê-la sem medo?
Apaixonada encontro-me
ouvindo sua voz
sentindo seu cheiro
Tendo sua presença
Extasiada quero entrelaçar-te
No cair da chuva ,no queimar do sol,no silêncio da noite e na claridade da escuridão
Desejo fala mais alto
Seduçao vem no sobrenome
Acordo e vejo que tudo foi ilusão

O que seria uma dia chuvoso em nossas vidas?
Talvez uma possibilidade de recomeço?
Ou até mesmo, uma possibilidade de alegrias vindouras….

Apenas não sei.
Mas que sentir a chuva bater em meu rosto, e sentir como se ela tivesse levando tudo de ruim e mal embora, é a melhor sensação que existe.
E mesmo, que corremos o risco de ficarmos resfriados, não importa.
A Limpeza de minha alma já foi feita.

Saudade

Saudade é a ausência que não se cala,
Da presença que não fica.
Saudade são os dias que se demoram
E a hora que não se finda.
Saudade é a garrafa vazia,
Que enche de vinho o copo; tormentos.
Saudade é a madrugada que vira sol,
De um dia sem brilho, lamentos.

Saudade é a canção que entristece o olhar
E mexe na ferida aberta sem estancar.
Saudade é o braço que abraça a solidão,
É o momento que envolve emoção.
Saudade é quando madrugo lembranças
E estampo sorrisos fingidos pela dor.
Saudade é sentimento em alerta
Toque de recolher interno; revelador.

Saudade é não falar da falta que sente
E o que sente se manifesta sem consentir.
Saudade é chuva que não molha,
Verão que evapora, outono que nunca tem fim.
Saudade é turbilhão que aflora o gostar,
É terra que faz água do rio secar.
Saudade é vestir-me de ti em cores,
Abrir o mundo, arrancar dores...
É ter-te aqui, ali, fora e dentro de mim.

C H E I R O S

Cheiro de fumaça de café quente,
Cheiro de pão fresquinho,
Cheiros que estão na alma da gente.

Cheiros...
Do leite tirado na hora.
Cheiro do gado no curral.

Cheiro de infância...
Cheiro da chuva molhando a terra.
Eu-menina sorrindo na enxurrada.

- Às vezes o dia tem cheiros de ontem!

BOM DIA – 22/08/2017 – MUDANDO O CENÁRIO DO DIA
Bom dia! Das ventanias retiremos os sopros suaves de brisa leve, dos temporais aparemos as gotas de chuva miudinha... hoje vamos colorir pensamentos cinzentos com matizes de arco-íris imaginários... vamos vestir nossas palavras de poesia, e num passe de mágica, trocar falas, mudar os cenários.... Transformar este dia em um belo dia para se viver!

Refém do destino?

Entrou na minha vida por um acaso, pra mim viraria mais uma grande amizade. Um instante bastou pra trocarmos um olhar que virou beijo, naquele momento não sabia o que fazer, como uma chuva de verão que você não imagina que vai acontecer mas de repente o tempo fecha, você já é refém.