Textos de Boca

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LOUCURA

A nossa paixão é doce
Acorda nossas almas
Arrebata nossos sentidos
Poe-nos na boca um gosto agridoce
É tormento
É agonia
Desejo
Posse
Calmaria, se tempestade não fosse
É contradição que não afugenta
Arrepio que acaricia
Fome que sacia
Dor que inebria
Unhas que arranham, mas não machucam a pele macia.
Tantos segredos murmurados
Gemidos, dialecto peculiar mas compreendido
Corpos escandescentes que se enlaçam
Se enlouquecem e se satisfazem em paixão consumidos!

Elisa Salles
(Direitos autorais reservados)

E se hoje eu resolvesse abrir a boca e falar o que tanto sei???
E se hoje eu resolvesse contar todos os segredos que já ouvir???
E se hoje eu resolvesse mostrar para as "Pessoas"
quem são essa pessoas "Q dizem ser de vdd" ???
Bom,não seria legal.
Tem gente Q quer da lição de Vida e tals... Mas esquece que Q.. eu sei o que Eles(a) falam mal das pessoas pelas costas, humilham ,se acham melhor,acham que o céu é só deles,acham Q a vidinha deles é melhor Q a dos outros, Q os filhos são os mais educados,Q eles(a) sim são os mais corretos...
Legal Q achem tudo isso,é só um "achar"pq se eu falar o que sei, eu acabo com o "Achar de qualquer um" Rss
Pessoas hipócritas Sejam de vdd antes msm de falar Q são de vdd!!

É o fim.

Os olhos brilhantes me roubam o ar
A boca sexy embaralha minha mente
A barba por fazer é linda
A inteligência é latente

Suas palavras me comovem
Sua voz me alucina
Adoro quando me chama de meu bem
Quero ser sua menina

Diante dos seus poemas
Faço outro pra você
Diante dos nossos dilemas
Ignoro tudo por você

Os sonhos não me satisfazem
A imaginação já não é suficiente
Preciso sentir suas mãos deslizarem
Seu corpo no meu é um presente

O seu aniversário está chegando
O que você vai querer?
A excitação pulsando
Você pode me escolher

Gosto da sua voz
Canta pra mim?
Essa paixão é tão feroz
Por favor, me diz que sim

Gosto do seu sorriso
Adoro o seu olhar
Seu palpite é preciso
Eu comecei a te amar

Tentei negar os sentimentos
Mas não fui bem sucedida
Quero, com você, tantos momentos
Você sabe me amar na medida

Roça sua barba no meu pescoço
Me agarra forte
Causa em mim um alvoroço
Ah, que sorte!

Relaxada
Deliciada
Extasiada
Enamorada

Sorridente
Cansado
Resistente
Suado

Seu corpo é a melhor arte
Às vezes acho que veio de marte
Canta pra mim?
Diz que não é o fim

Pra ser esquecida
Tem que ser antes sentida
Porque a imaginação
É inimiga do coração

Aquele foi o último beijo
Tão ardente quanto o primeiro
Você quer ir? Eu deixo
Ari vederti, delicioso companheiro.

PORTUGAL

Seca-me a boca por ti, ó pátria decapitada,
porque hoje em ti o lugar está
deserto de alma ferida e abandonada...

Seca os olhos porque os que por ti
entraram eram como mensageiros,
profetas e poetas semi-adormecidos
pela preguiça causa por tão poucos.

E vós, ó aves de rapina, que devorais
ate a própria manhã clara,
porem a pátria amada, submissa e cansada
teus filhos fugiram de ti antes de qualquer dor e mágoa.

Tu que eras a invicta, a mãe minha e pátria semi-acabada,
tu que tinhas sobre ti as caravelas e os heróis escrito nas estrelas,
sim, tu que vinhas por esses mares escuros
e tu que desafiastes o Adamastor,
hoje em ti não resta mais nada de nada...
porque todos os teus filhos choram
por ti, ó pátria minha e amada.

Peregrinos e mensageiros teus filhos se tornaram,
desterrados e abandonados por todos aqueles
que nada sabem e nada fazem.

Bastardos e corrompidos pela loucura de uma Europa
sem luz... loucos e guias de cegos,
amantes de si mesmos que venderam a própria mãe
como escrava às nações e reinos distantes.

Porém um dia teus filhos hão de voltar,
mais fortes porque o amor por ti é infinito
ó pátria minha senhora e amada.

Teu império ainda não está cumprido
e tua chama ainda não está apagada,
pois voltaremos do desterro
antes que chegue a madrugada.

E tu, ó pátria minha e abandonada,
julgarás nesse dia,
um por um de todos aqueles
que te venderam a preço de nada
e serás reedificada.

Queria entender como arrancas a dor de mim? Qual arma tens?
Que quando beija a minha boca, costura a minha mente
E me perco, me derramo, me entrego...
Nesta boca que me beija, que me morde...

O teu corpo que banquete dos deuses é para mim...
És a própria Afrodite, és divina, és lua, és um próprio céu...
Que me levas neste corpo, nesta pele macia, nesta respiração rouca
à horizontes de desejo, que o mundo lá fora, se tão barulhento
Se cala, ante à tanto prazer...

Este labirinto que arranca meus receios, e traz um desejo
Só meu, só nosso, todo louco, desarrumado...
Tão intenso quanto irreal, tão ousados
Que nem os homens sonhariam...tanto!
Que pecado, que céu...

Já não sou dono de mim, sou teu...
Escravo destes lábios de carne, dessa boca...
Deste corpo, alvo, claro, tão meu ,ali..Tão puro...
Tão ousado quanto os gemidos doces desta voz rouca...

Que gosto tu tens que me incita, a querer te mais e sempre
Seria um vício, um ópio, ou qualquer droga,
Que realmente leva ao paraíso, contido no seu corpo
Que me traz um arrepio que vem de dentro e some de repente...

Passaria a vida a me embriagar neste seu corpo:
Um vinho, tão suave, tão forte...
Quem poderia me julgar... se escolhesse deste lugar
Entre seus seios (lugar onde encontrei uma vida!),
O túmulo pra minha morte?

Sentimento reprimido
Meu coração parece a boca de um vulcão prestes a entrar em erupção,
Um fogo que não se apaga nem com a distância e nem com a ausência.
Eu oro para esquecer, mas não consigo
é uma mistura de sensações,
uma certeza desconhecida,
um doce sabor do que nunca foi provado,
Deus, por que estou sentindo isso?

Doces palavras em boca de fel
Viperino perfume na boca do céu
Veneno diluído em falsas bondades
Desejo reprimido em tortas verdades

Lancei ao vento a flecha flamejante
Mirei ao léu um tolo viajante
Mas, em brancos sentimentos devolveu:
Toma de volta o presente que me deu

Tão perfeito o estranho parecia
Pedra lapidada noite e dia
Modos arquitetados e respostas ensaiadas
Sorrisos fingidos e retóricas mascaradas

O perfeito errante de altos valores
Era meu revés, o maior dos meus temores
Conseguia revelar meus parcos talentos
Caçoava de meus tormentos

Resolvi eliminar o problema
Armei um pérfido esquema
De anular a vida que havia
No ser que a vida me repudia

Esperei na estrada o momento perfeito
Enclausurei-me e esperei o efeito
Porém, efeito não chegava
Por onde o viajante andava?

Passaram-se tempos aos montes
A vida me escorria como uma fonte
Mas, a inveja ali me segurava
Matá-lo era ao que me dedicava

Mas, o infeliz nem por ali passou
Quando olhava era dia
Em outra olhada o dia acabou
Da macieira eu comia
Pro corpo que ainda restou

O desejo de vingança me atormentava
Persistia enquanto o corpo não enterrava
Resolvi descer da árvore e vi tudo diferente
As casas, a vida, a cara daquela gente

Na certeza de não mais ver o viajante
Quase morro com uma visão errante
Ali na minha frente o infeliz jazia
O que aquele corpo de pedra ali fazia?
Perguntei a um moço ali perto
“Ele é a fonte do nosso deserto”
Na cidade tudo em torno dele girava
O motivo pelo qual na estrada não passava

Aquele covarde me deixou esperando
A hora do encontro eu sempre marcando
E enquanto na árvore eu esperava
Mais o infeliz prosperava

E quanto mais sucesso ele fazia
Mais minha vida se esvaía
Por que eliminá-lo tentei
E melhorar não procurei?

Nada agora faz sentido
O futuro está distorcido
A minha vingança me cegou
No poço que minha inveja me afundou

Eu sequei, a árvore secou
O homem não passou
E eu ali fiquei...
O tempo também passou
E eu não aproveitei

“Foi-se gastando a esperança,
Fui entendendo os enganos
Do mal ficaram meus danos
E do bem só a lembrança”

Morrer de amor..

Ela ainda vive com as asas que lhe foram dadas, o coração na boca liberto e cansado de tantas outras quedas, um pé no chão como atalho pra qualquer fuga.
Não recebe nada em troca, ainda tem o seu amor como garantia e esse, talvez só dure em liberdade.

Pincela em rostos estranhos o que tanto sonhara ou ao menos, imagina em outros quadros os olhos que deseja admirar sem desvios. Os muros do seu coração caem por terra a cada amanhecer em que seus desejos não são dissipados.

Mesmo à beira da loucura e inconstante, ela segue. Que ninguém tente lhe arrancar desse devaneio, a vida pra ela é só mais um, talvez o mais doce e perturbador.

Entorpecida, pressiona a razão pra que ela escorra entre os dedos. Não sabe amar pela metade. Vive pra morrer de amor.

Levantei chateado já pensando em problemas que tinha para resolver, um gosto amargo na boca, dores pelo corpo e uma angústia esquisita me invadia a alma ...
(( quantas vezes a gente não se sente assim??))
Parecia uma barata tonta, não tinha idéia de "por onde começar"...
Quando sai encontrei um dia maravilhoso, um sol "gostoso" iluminava um céu azul quase sem nuvens, e eu tive a impressão de que Deus queria falar comigo.
Continuei caminhando e nas árvores da praça dezenas de passarinhos cantavam e disputavam alimentos com uma barulheira festiva, e senti que Deus queria falar comigo.
Mais a frente, vi um menino de no máximo 3 anos, com os bracinhos esticados e nas pontas dos pés pulando para alcançar uma maçã no alto de uma árvore.
Mesmo com todo o seu esforço percebi que ele nunca iria conseguir alcançar aquela maçã.
Nesse momento percebi também...
Que nós somos iguais aquela criança, também colocamos nossa felicidade, nossos melhores sonhos, em lugares tão altos como aquela maçã.
Perseguimos frutos que não estão ao nosso alcance, e desprezamos o belo, as coisas boas que a vida nos oferece.
Percebi então, quanto tempo estava perdendo amando quem não me amava...
Trabalhando onde não me sentia feliz...
Fazendo coisas somente para agradar quem nunca mereceu...
Desejando coisas que eu nem sabia se me fariam felizes...
Só então compreendi que a felicidade está onde nós estamos.
A felicidade está onde está o nosso coração...
E nesse dia eu realmente ouvi Deus falar comigo!!!

Verbalize

Enfrentarei todo o mal, só pra te ver
Junto da boca do mar, quero viver
A musa do meu astral, mentalize
Para acalmar geral, verbalize

Todas as luzes e todos os sons
E nem a claridade de um sonho bom vai
Abrir os meus olhos e a minha cabeça
Se pra toda a idéia eu tiver uma barreira
Faço o que faço, sou o que sou
E de nada importa o que se falou
Dos versos do povo dessa tradição
Eu quero é cantar pro resto dessa vida!

Enfrentarei todo o mal, só pra te ver
Junto da boca do mar, quero viver
A musa do meu astral, mentalize
Para acalmar geral, verbalize

O culpado de tudo
primeiro foi olhar,
onde tudo começou,
depois a boca que pediu
coisas impossíveis,
depois o corpo, que começou
pedindo carícias abraços e afagos...
Fiquei, então, perdida...
num imensida de mar de sentimentos.
Tudo se foi,mas os sentimentos
ficaram por aqui
para sempre
como uma montanha
sem sair do lugar

A Alma Buscada

Quando peso os prós e os contras
das coisas que meu amor encontra
uma boca curva, um punho de fogo
um cenho interrogativo, um belo jogo
de palavras tão batido quanto o pecado
uma orelha pontuda, um queixo rachado
membros longos, agudos e olhos oblíquos
nem frios, nem meigos, nem escurecidos
Quando então pondero usando a razão
nas superficialidades que satisfazem meu coração
sou surpreendida com tal banalidade
me maravilho com a minha normalidade.

SAUDADES TUAS

Anseio a sua boca, não só seus beijos...mas a alma que ali habita
Busco seus braços, não só seus abraços...mas a o sentimento de estar contigo envolvido
Procuro nos teus olhos, não só o desejo...mas o brilho refletindo meu amor que lhe visita
A tua voz, teimo em ouvir, não só as palavras ditas....mas as inauditas em meu ouvido
...Saudades

És o olhar magnífico...
o manto noturno...
a boca que desejo...

és mulher...
e muito mais que isso...
és amor...

não sou apenas sentido...
sou contrário...
loucura, verdade, ilusão...

somos um...
solitários...
temos tanto e não temos nada...
e assim se faz o nosso amor...
pois se fosse diferente não teria mágica...

sim... bençãos... rituais... magia!!!

não há chuva que não me traga lembranças de ti... tua boca... molhada... molhada boca...

e mais uma vez benção, ritual... magia!!!


estamos em todos os lugares...
estamos onde quisermos imaginar...
estamos juntos...
mesmo a não estar...

conhecemos um amor...
que transcende o tempo...
que é verdadeiro...
mas não pode ser vivido...
pois há amores...

não importa o que aconteça...
não sabemos o amanhã...
nem sabemos se o teremos...
mas não fica na dúvida...
te amo minha menina...

Minha boca fala negro
Meu nariz não é cor da pele
Meu cabelo é descendente
de homens e mulheres
Meus pés tem a mesma forma
mesmos pés
há milhões de alqueires
Meu sangue é tingido de terra, terra
e terras..
De ferro fui corrente,
de tinta, a tatuagem,
Do pandeiro,
Neto de Fiel à malandragem.
Do circo, sou estrábico
Do rítmo pedi passagem
Porque de homem das facas..
nasci com mais
cri--atividade

CARDÁPIO

Quando você me toca
me causa arrepios
e me bota na boca
o desejo
de
um
beijo....

Eu não
me queixo...

Perco a conduta
a noção
o eixo...

Mas o que eu
queria mesmo
era que você
me provasse

...eu deixo!

feito quando
você
se delicia
num sanduíche
de
queijo!

Eu me importo se tem guardanapo na mesa para meu amigo limpar a boca. Eu me importo se me esqueço o aniversário de alguém importante para mim. Eu me importo se alguém querido sai de casa e não leva uma blusa mais quentinha, e eu me importo em acompanhá-lo até a porta, e em lhe dar um beijo, e em desejar bom dia. Eu me importo se é o casamento de alguém especial e eu não posso honrar o convite. Eu me importo em ser eficiente, mesmo que eu seja uma só. Eu me importo em dar flores, e em escolher uma embalagem bonita e um laço que combine. Eu me importo se uma pessoa manda uma mensagem e eu não consigo responder. Eu me importo se a atenção que eu gostaria de dar não é recebida por quem eu amo. Eu me importo se não faço do dia de quem está comigo mais especial. Eu me importo com palavras duras, embora as diga, já que, como a flecha, não há como retornar com elas, mas ainda existem as desculpas, e eu me importo quando não as peço. Eu me importo com a roupa que vou usar hoje, e se ela está passada, e se meu perfume está na medida e não vai invadir o espaço alheio. Eu me importo com o que vou escrever para um amigo que é comprometido, pois quem está com ele pode interpretar equivocadamente, e eu posso envolvê-lo em um transtorno desnecessário. Eu me importo se tem alguém doente e eu não sei dar assistência. Eu me importo em presentear, e me importo se o presente, por mais simples que seja, vai agradar, e me importo se ele virá acompanhado de um cartão. Eu me importo se o amor não é correspondido, porque pode não haver uma segunda chance, e uma terceira, e uma décima. Eu me importo com momentos não vividos, eles não voltam mais. Eu me importo com escolhas irresponsáveis, porque a outra opção poderia ser muito, muito melhor.
Eu simplesmente me importo.

Me diz! Quem é você?
Que eu quero todo dia!
Quando eu beijo tua boca
Parece magia
Uma sensação loca
Uma extrema alegria.
E quando te vejo
Reparo em teu sorriso
Que louco desejo
Encontrei meu paraíso.
Sentimento perfeito
Eu sinto e nem reclamo
Já não vejo seus defeitos
É por isso que Te Amo.

Vem calar a minha boca

Confesso que a primeira vez que você ficou entre teatro ou aquele restaurante novo japonês, achei bonitinha sua indecisão, ponderando com o indicador no lábio mais superior que o outro. E eu só me controlava pra não perguntar naquela esquininha escura por que não as duas coisas. Ou uma hoje, a outra amanhã ou no máximo terça, que é o tempo que dá pra sobreviver na cidade sem sua melhor orelha de todos os tempos.

A coisa foi ficando chata na locadora de filme. Sou capaz de suportar todos seus defeitos, até o pior deles que é não saber de vez se me quer ou não. Mas nunca preferir um sobre motoristas tunados e endiabrados sabendo que há horas eu tava atrás do último do González Iñárritu. Tudo bem, por que não levamos os dois? Eu pensei. Porque não, pra nós não existe o tempo de dois filmes. Você pensaria, se toda vez eu não sufocasse minhas vontades, todas elas contradizentes com nossas sextas depois das nove. Mas não, não é como se fôssemos um par - concordantes em gênero de filme e grau de envolvimento - e não só mais um par de botas batidas desfilando juntos por aí sem realmente estar juntos por aí.

Começou errado, eu querendo alguém pra me ajudar a decidir entre cor-de-rosa e marfim e você procurando uma distração para sextas-feiras geladas, onde quem acabava a noite com dor na garganta era eu, sempre me despedindo em esquininhas escuras sem pódio de chegada, mas com o eterno retorno do seu bom e velho monólogo - "tenho um plano: vamos parar de planejar as coisas um pouco, por agora". Fala favorita do seu personagem em seu papel principal nessa história escrita à lápis, porque amanhã você sabe, passo uma borracha em tudo.

Custa quanto sair um pouco dessa fase "tudo-pelo-social" com o emprego novo na revista? Não ando muito a fim de calçar sapato, ouvir da capa da Playboy, da taxa selic, da taxa de colesterol, das piadas escrotas de seus amigos escrotos sobre o braço gordo da nova estagiária do xerox. Minha grande esperança é ver você cuspindo "não quero sair de turma, prefiro nós dois" e aí vestir aquele seu chapelão molenga e francês, na sua casa, me falando sobre cada apelido dos seus utensílios de cozinha, e me fazer rir, não porque tudo é engraçado, mas porque tudo fica engraçado quando você aprende novos truques na cozinha, no corredor ou no chão da sala.

Mas eu não posso reclamar. É, não posso reclamar. Mas eu queria reclamar, conversar, entender, decidir. Ou então gritar, berrar, rugir, enlouquecer até você verbalizar uma improbabilidade tal como "garota, cala essa boca lotada de marimbondos e pequenas palavras mal escolhidas e vê se escuta isso: eu amo você demais". Como fazem nas histórias da locadora que não temos paciência de assistir, porque no fim a gente fica sabendo que assim como amar, ser amado também é uma coisa que se aprende. E hoje, isso de amor é muito blá.

Cansei de caçar seus verbos soltos, escudos de quem acha que tem o gênio indomável sabendo que não passa de um daqueles que enguiçam a raça humana. Se quiser vir, que seja sem esse egoísmo tão "século-vinte-um" de trilhar caminhos pela metade, escapar pelos canteiros e me deixar falando pelos cantos. Se for pra calar minha boca, vem. Se for pra reescrever minha vida, vem. Mas que seja à caneta.

Aprenda a dizer "muito obrigado!" com a boca e com o coração
Faz de conta que hoje é o Dia da Gratidão, tá?

Então, por maiores que sejam os desafios e problemas, com toda certeza você vai encontrar algum aspecto pelo qual deva agradecer, certo?

Vamos! É melhor admitir que a sua fase de vida, com as dificuldades e problemas são desafios que estimulam a crescer e a transformar o seu viver. Agradeça até pelos desencontros!

Quem não ama não é grato! Por isso, pratique a gratidão como quem diz sim à vida. Porque esse sentimento traz outros igualmente nobres: amor, ternura, amizade, fidelidade...

A gratidão, por não ter nenhuma contra-indicação, sintoniza você com a vida e com as pessoas. E por ser gratuita, é a mais agradável das virtudes e o mais virtuoso dos prazeres! É um estado de espírito e deve ser um estado permanente nas pessoas. Feliz daquele que carrega consigo o gosto pelo agradecimento e pelo reconhecimento!

Aprenda a dizer "muito obrigado!" com a boca e com o coração! Pode se dar conta do quanto você tem para usufruir em sua vida, viu? A gratidão é um mistério não tanto pelo prazer que você pode experimentar com ela mas pelo obstáculo que com ela você vence!

Examine a sua vida e veja o quanto tem para agradecer! Agradeça as inúmeras bênçãos que você vem recebendo em sua vida! Agradeça por estar vivo e por fazer parte do milagre da vida! Uma a uma, passe em revista todas as sua bênçãos, graças e favorecimentos. Depois que fizer um balanço de todas essas riquezas, sinta o coração leve por saber como tem sido afortunado.

Você é bem sucedido em tudo e sua vida está transbordando de coisas boas. Perceba como é dotado de saúde, riqueza, amor e criatividade e de alegria! Dê graças ao Universo que tem te favorecido tudo em abundância, tá?

Bom Dia! Bom Divertimento! Fique com Deus!

"A gratidão é um dom que pode ser adquirido e desenvolvido!
É partilha! É a alegria, é causa, é coragem, é amor"