Textos de Boca
As palavras estão em meu olhar
Mas minha boca relutante não as deixa sair
As pessoas vêem, mas não entendem
Meu medo em forma de insanidade
De onde eu vim as pessoas sorriem para esconder a dor
O amor é uma lenda, uma crença de tolos
Uns vivem com medo de errar
Outros sofrem por não ter vivido
Beije-me ela com os beijos da sua boca,
Porque as tuas expressões de afeto são melhores do que o vinho.
Eis que és bela, ó companheira minha!
Eis que és bela! Teus olhos são desejáveis como ao mel
Eis que és bela, minha querida, também agradável.
Desejei apaixonadamente o seu corpo, e ali me deitei,
E seu fruto tem sido doce para o meu paladar.
Estou desfalecendo de amor.
Não tenteis despertar nem incitar em mim amor,
Até que este esteja disposto.
Levanta-te, companheira minha, minha bela, e vem.
Mostra-me a tua forma, deixa-me ouvir a tua voz,
Pois a tua voz é agradável e a tua forma é linda.
Minha querida é minha e eu sou dela.
Na minha cama, durante as noites, tenho procurado aquela a quem minha alma tem amado. Procurei-a, mas não a achei.
Teus lábios são como fio escarlate e tua fala é deleitável.
Teu pescoço é como a chuva primaveril, doce como o mel
E desejável como o cheiro intrigante duma rosa.
Tu és inteiramente bela, ó companheira minha, e não há defeito em ti.
Fizeste meu coração palpitar, minha amiga, amada minha,
Fizeste meu coração palpitar com um só dos teus olhos,
Com um só sorriso de seus lábios desejáveis.
Quão belas são as tuas expressões de afeto, minha amiga, amada minha!
Quanto melhores são as tuas expressões de afeto do que o vinho,
E a fragrância do teu corpo do que toda sorte de perfume!
Teus lábios estão gotejando mel de favo, amada minha.
Mel e leite estão debaixo da tua língua,
E a fragrância do teu corpo é como a fragrância do Líbano.
Tua pele é um paraíso com as frutas mais seletas.
Comi os seus lábios de mel junto com o teu mel;
Bebi dos seus lábios os beijos mais doces.
Estou adormecida, mas o meu coração está desperto.
Há o som de minha querida batendo!
Seus olhos são como a lua cheia junto ao céu mais estrelado
Suas face é macia como a pele de pêssegos seletos
Seus lábios são lírios, gotejando mirra líquida.
Suas mãos são lindas e apalpáveis
Seu abdome é lindo e admirável e desejável
Suas pernas são lindas, definidas
Minha amada é deveras uma escultura
Esculpida pelo artista e criador das belezas mais sublimes
É a mais bela entre as mulheres
Tu és bela, formidável
As curvaturas das tuas coxas são como ornamentos, trabalho das mãos dum artesão.
Quão bela és e quão agradável és, ó amada, entre delícias!
Teu paladar, como o melhor vinho que escorre suavemente para meu amor,
Deslizando sobre os lábios dos adormecidos.
Quem me dera que fosses como uma irmã minha,
Eu te beijaria.
As pessoas nem mesmo me desprezariam.
Põe-me como selo sobre o teu coração,
Como selo sobre o teu braço;
Porque o amor é tão forte como a morte,
A insistência em devoção exclusiva é tão inexorável como o Céu.
Mesmo muitas águas não são capazes de extinguir o amor que sinto por ti.
Talvez você esteja certo minha mente esta louca
Essas pílulas descem com gosto amargas pela boca
As memórias negras de um dia frio vem me assolar
Segure-me se me ama porque podem me matar.
Olhe nos meus sem vergonha
Não se desvie! Sinto-me vazia e sozinha.
Por que você falar tudo com tanto cuidado?
Você se trancar eu não sinto o seu ser ao meu lado.
E por mais que eu queira palavras
Não consigo descreve o tamanho dessa dor amarga
Segure minha mão, estou com medo.
Desfalecendo antes de olhar seu rosto se perdendo.
Você me sente neste lugar?
Você consegue me ver sangrar?
Segure-me em suas mãos meu amor
As ultimas badaladas do relógio já soou, e junto ao som a dor.
Vou me perde na nevoa cristal vazia
Com essa alvorada voraz que veio, e levar sozinha.
As últimas gotas de orvalho Secaram ao sol
Não me esqueça, nem a minha morte sobre este lençol.
Queria Eu :
Queria eu ser um pingo de chuva para sentir sua boca rosada.
Queria eu ser uma brisa para sentir seu perfume sempre que quiser.
Queria eu ser seu anjo da guarda para estar sempre ao seu lado e te proteger.
Queria eu ser seu coração mesmo por um segundo para senti-lo bater ao menos uma vez por mim...
Queria eu ser sua amada para ouvir de sua doce voz : Eu te Amo ...
Queria eu ser o escuro da noite para sentir sua pele descansar em mim.
Queria eu ser apenas o alguém que você ama
A carta que nunca entreguei
Quero teus pés colados nos meus, feito minha boca na tua. Quero teus ossinhos marcando meu quadril feito teus olhos marcam minha alma. Quero tuas palavras marcando meu coração feito teu amor faz comigo. Quero mais de você, quero mais de mim. Quero mais de nós dois. Te quero sendo comigo. Me diga, me mostre, me olhe, me ame. Canta outra vez no meu ouvido que quer o nosso bem, que faz tudo pelo nosso amor. Não perca o costume de me desequilibrar, muito menos de me segurar no último instante. Contorna meus lábios com teus dedos e para bem na ponta do meu nariz; me olha bem no fundo de mim e diz com aquele teu olhar o que sempre me disseste.
Dia desses, antes de dormir, percebi uma coisa. Pensei que o amor fosse meu, mas não: é todo teu. Guarda com cuidado, num canto escondido qualquer que seja. Lembra dele, vez ou outra. Olha.
Sente saudade,
como eu faço.
Dor
Quando dizia que te amava
não era brincadeira
nem da boca pra fora
te amei de verdade isso eu sei
em voce me apeguei
pra vc me entreguei
mas você não queria nada comigo
só curtição brincou comigo
e com meu coração
Não sabia oque fazer
Pois sem você não saberia viver
Não tinha vontade de fazer nada
Não tinha vontade de comer
Fiquei muito tempo trancada no quarto
esperando a morte vim me pegar
só que por um instante
parei para pensar
e abri o olho
ainda me doi muito
mais estou feliz sozinha
sem voce na minha história
sem você na minha vida.
O tempo tem uma boca imensa. Com sua boca do tamanho da eternidade
ele vai devorando tudo, sem piedade. O tempo não tem pena. Mastiga rios, árvores, crepúsculos. Tritura os dias, as noites, o sol, a lua, e as estrelas. Ele é o dono de tudo. Pacientemente ele engole todas as coisas, degustando nuvens, chuvas, terras lavouras. Ele consome as histórias e saboreia os amores. Nada fica para depois do tempo. As madrugadas, os sonhos, as decisões, duram pouco na boca do tempo.
Sua garganta traga as estações, os milênios, o ocidente, o oriente, tudo sem
retorno. E nós meu neto, marchamos em direção a boca do tempo.
Gosto do teu sussurro firme ao meu pé do ouvido.
Da tua língua cor de cereja me invadindo a boca.
Do teu respirar difícil e quente sufocando o meu, fébril.
Gosto do teu perfume doce impregnando a minha roupa lentamente.
Do teu sorriso manso cheio de pretensões.
Do teu decote firme e infinito.
Gosto do teu sabor de puro e todas as tuas más intensões.
Ter e ao mesmo tempo não ter
Abro os meus olhos,
Porém, não enxergo.
Abro minha boca,
Mas a voz não sai.
Toco em tudo,
Não consigo sentir nada.
De orelhas em pé,
Não ouço ninguém.
Provo de tudo,
Não sinto gosto de nada.
Às vezes a vida é assim,
Você pode ter tudo
E ao mesmo tempo nada.
É tudo artificial,
Nada é seu,
Tudo lhe pertence.
Afinal de contas,
Estou vivo ou morto?
Será que sou um zumbi?
PRESO
Como eu poderia ter-me em minha boca
Para o beijo e para o verbo,
Se o sabor de tudo isso sentido
Continua a ser detrás,
Daquele tempo que não se parte.
E para atender estes teus olhos
Cor da clara noite, lanternas acesas.
Como posso? Dos meus olhos
Deixei lá atrás nas encostas de orvalho
No vidro límpido que debaixo dele
Viajam peixinhos graçapés
Que por minhas mãos nunca consegui prender.
Um só sequer. Apenas um para tê-lo em casa
Já numa arca de embalagem
Transparente pressenti-lo de perto
Em carícias por ele pelo lado de fora.
A minha boca ficou no desejo da manga rosa
Dos cajus no seu tempo, onde experimento
Qual o mais doce ou qual o mais acre.
Salvo meu beijo, que não o dei,
Na forma de toda a ansiedade
Na menininha irrequieta e tímida
Por minha vontade que não se expressava.
E até o beijo da minha boca
Ficou solidificado, nos lastros das árvores.
Nas mãos dos meus pais, dos meus avós
E de meus padrinhos, na santa devoção
De estar beijando também outro pai.
De onde tirarei de mim para te ofertar
Por este amor sentindo em mim
E que há em mim somado
Ao que deixei do que eu era todo
Retidos no azedume das frutas ruins
De ternuras que foram desta maneira
Tocados pelos meus olhos,
Entretidos nos corpos de seda
Das afeições, caminhos, não resolvidas
Mas que em mim, detidos
Repassam a mim as fragrâncias e o desejo
Que preteri, em vez de fazê-lo.
Pegar minha baladeira e sair
Depois de uma chuva de inverno.
PRESO
Como eu poderia ter-e em minha boca
Para o beijo e para o verbo,
Se o sabor de tudo isso sentido
Continua a ser detrás,
Daquele tempo que não se parte.
E para atender estes teus olhos
Cor da clara noite, lanternas acesas.
Como posso? Dos meus olhos
Deixados lá, nas encostas de orvalho
No vidro límpido que debaixo dele
Viajam peixinhos graçapés.
A minha boca ficou no desejo
Das frutas doces de eterno gosto.
Salvo meu beijo, que não o dei,
Na menininha irrequieta e tímida
Na forma de nuita ansiedade,
Por minha vontade que não se expressava.
E até o beijo da minha boca
Ficou solidificado, nos lastros das árvores.
Nas mãos dos meus pais, dos meus avós
E de meus padrinhos, na santa devoção
De estar beijando também outro pai.
De onde tirarei de mim para te entregar
Por este amor sentindo em mim
E que há em mim somado
Ao que deixei do que eu era todo
Retidos de ternuras
Que foram desta maneiras
Tocados pelos meus olhos,
Entretidos nos corpos de seda
Das afeições, caminhos, não resolvidas
Mas que em mim, detidos
Repassam a mim as fragrâncias e o desejo
Que preteri, em vez de fazê-lo.
Pegar minha baladeira e sair
Depois de uma chuva de inverno.
*** Tenho a Boca Quente ***
de beijos ardentes
de toques leves
que envolve e alimente
que sacia ou que faz enlouquecer
que arrepia e deixa sem entender...
que acaricia a pele...
que percorre lentamente...
parte a parte dos lábios
Sentindo o verdadeiro gosto do desejo, do prazer...
Fazendo a imaginação ir muito mais além do esperado...
Despertando todos os desejos guardados
Quero ir ao encontro dos seus lábios...
Perder-me num beijo e me encontrar nos seus braços...
"Glauber dos lábios de mel e a boca de fel. Do humor exacerbado e de um tédio incalculável. O carinha do sorriso ameno e da alegria alegrável. Que me ama loucamente e me quer intensamente. Glauber, Glaubinho, que tem a boca grande, sendo que a minha é maior. Que tem o braço longo capaz de abraçar o mundo, mas ele só quer abraçar a mim. Ô menino doce que amarga a vida. Ta na hora de ser feliz, de pegar o camaro e sair por aê."
Zuando com Glauber Paiva
A sua bamba anda meio solta, meio sem pé no chão.
Meio de boca aberta pedindo consolação.
Anda conversando bosta por ai
Convencendo os merdas pra si.
Mas no final... Cara, a sua bamba está um lixo.
Seu remexo tá um porre, seu corpo só corticoide.
Não adianta remexer, quanto mais meche mais fede.
Poupe-me o balancer dos seus calcanhares
Pois moça, a sua bamba anda meio solta.
Cara, a sua bamba? Ah, anda um lixo!
"Amanhece o dia,
e esse gosto de céu
no céu da boca,
nos braços a força de uma nova manhã,
nos olhos as cores em gestação,
e no canto da boca uma prece,
suave oração:
'...dai-nos a fé na medida que deve,
protegei-nos dos males também,
mas, livrai-nos da alma pequena.
Amém..."
Não sou precipitada nem falo nada da boca para fora sem pensar antes.
Até mesmo nos momentos de raiva procuro segurar minha língua.
Costumo falar o que sinto no momento que acho certo.
Se eu falar que te gosto, por favor acredite.
Sou muita sincera e respeito os limites dos meus sentimentos.
Amo-te, com todas as palavras, teu sorriso e teus traços, sinais, lingua, boca, corpo, labios o inteiro de interior que existe em você.
Amo-te, mesmo de tão longe, com saudade e todos os sentidos, beberei cada hora que passarmos juntos de vagar e com afagos, amassos, caricias e tranza, com tudo que a paixão nos da direito.
Amo-te, por sinplesmente amar.
Ainda vivo a lembrar daquele dia. Sua boca tocando a minha. Naquele momento, eu só queria você!
Suas mãos macias, contornavam as curvas do meu corpo. Você viajava por toda a minha estrada. Sua voz mansa em meu ouvido, me fazia arrepiar, e então, o desejo estava no ar.
Seu corpo quente enrolado ao meu, me fazia esquecer o frio daquele inverno. A vontade de você, só aumentava. As horas iam passando e ao amanhecer chegando. Eu te olhava nos olhos, e implorava para que não fosse embora. O medo tinha tomado conta de mim. Mas, com um olhar brilhante de felicidade, por estar a ouvir aquelas palavras, você me abraçou forte e disse: Daqui para frente, quero estar ao seu lado, não apenas neste amanhecer, mas em todos da minha vida.
As veste espirituais são tecidas com palavras.
Podemos construir um refúgio com a boca ou usar como uma espada afiada que chega a perfurar o espirito de uma pessoa.Porém podemos pegar esta agulha que fura o coração de forma dolorosa e, ao invés disso ,tecer vestes de AMOR.Somente pessoas sábias conseguem!!!!
E os olhos se arregalam e a boca seca. As palavras entalam na garganta e o sorriso não sai do rosto. Os pensamentos entram em guerra e os sentimentos viram políticos de partidos diferentes lutando por uma mesma causa. As mãos suadas tremem ao frio e o rosto avermelhado ferve em calor.
O corpo paralizado e inerte e as pernas bambas ao vento suave. E assim se vai todos os dez segundos quando a pessoa que você ama passa perto e diz a palavra "Oi".